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Perspectivas sobre a Adoção da Saúde Móvel na Europa

Pesquisa revela atitudes em relação a apps de saúde e compartilhamento de dados entre as gerações.

Roberta Pastorino, F. A. Causio, F. Beccia, D. M. Tona, A. Verduchi, A. Cristiano, G. E. Calabro, C. Van El, S. Boccia

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Saúde móvel, ou MHealth, é usar dispositivos móveis como smartphones e relógios inteligentes pra apoiar a saúde. Essa abordagem tá bombando, com aplicativos ajudando os pacientes a gerenciar a saúde, lembrar de tomar remédios e conectar com profissionais de saúde por telemedicina. O aumento desses aplicativos tá melhorando a forma como as pessoas lidam com doenças e promovendo bem-estar geral.

Registros Eletrônicos de Saúde

Junto com mHealth, os Registros Eletrônicos de Saúde (EHRs) tão se tornando mais comuns na área da saúde. EHRs são documentos digitais que contêm as informações de saúde dos pacientes e permitem uma troca mais fácil entre diferentes unidades de saúde. Essa troca é importante porque dá pros profissionais de saúde uma visão completa do histórico médico do paciente. Os pacientes também podem acessar suas informações de saúde por portais online seguros, o que facilita a marcação de consultas e a comunicação com os médicos.

Tanto mHealth quanto EHRs requerem a permissão do paciente antes de compartilhar qualquer dado de saúde. Esse consentimento é essencial porque ajuda a proteger a privacidade dos pacientes e constrói confiança entre eles e os profissionais da saúde. Pesquisas mostram que os pacientes estão mais dispostos a compartilhar suas informações se souberem como serão usadas e quem terá acesso.

A Importância dos Dados de Saúde

Dados de saúde, incluindo informações genéticas, são vitais pra pesquisas que visam desenvolver novos tratamentos e entender saúde e doença. Quando indivíduos participam de estudos de pesquisa e compartilham seus dados, isso pode levar a resultados melhores de saúde pra todo mundo.

Estudos anteriores investigaram o que motiva as pessoas a adotarem aplicativos de saúde e compartilharem seus dados, mas muitos foram limitados a pequenos grupos ou países específicos. Uma pesquisa recente com mais de 6.500 participantes de oito países europeus explorou como diferentes gerações percebem os aplicativos de saúde e o compartilhamento de dados.

Design da Pesquisa

Pra coletar informações, foi criado um questionário com 37 perguntas dividido em quatro seções: conhecimento e atitudes sobre medicina personalizada, compartilhamento de dados de saúde, governança e necessidades do usuário. A pesquisa foi realizada por uma empresa de pesquisas respeitável e teve como objetivo refletir a composição da população com base em gênero, idade e educação. Aprovação de comitês de ética foi obtida pra garantir que o estudo seguisse diretrizes necessárias.

Pra este estudo em específico, o foco estava em seis perguntas que perguntavam especificamente sobre aplicativos de saúde.

Construindo Indicadores de Medição

Os pesquisadores criaram quatro indicadores pra medir diferentes aspectos do uso e atitudes em relação aos aplicativos de saúde:

  1. Uso Atual de Aplicativos de Saúde: Esse indicador analisou os respondentes que atualmente usam aplicativos de saúde em comparação com os que não usam.

  2. Atitudes Positivas em Relação a Aplicativos de Saúde e Compartilhamento de Dados: Essa medição avaliou quão positivamente os respondentes viam o uso de aplicativos de saúde e o compartilhamento de dados de saúde.

  3. Maiores Solicitações de Informação: Esse indicador avaliou quanta informação os respondentes queriam antes de usar aplicativos de saúde.

  4. Atitude Desconfiada em Relação a Aplicativos de Saúde: Essa medição mediu o quanto os respondentes se preocupavam com riscos potenciais ao usar aplicativos de saúde.

Perguntas específicas foram pontuadas e categorizadas nesses indicadores pra facilitar a análise.

Analisando os Dados

Os dados coletados da pesquisa foram analisados usando software estatístico. Estatísticas descritivas foram usadas pra resumir as respostas, enquanto modelos de regressão logística examinaram como demografia como gênero, faixa etária, localização geográfica e nível de educação se relacionavam a cada indicador.

A pesquisa teve um total de 6.581 respondentes, com uma distribuição equilibrada entre mulheres e homens. A faixa etária dos participantes era ampla, com a maior representação vindo da Geração X, seguida de perto pelos Baby Boomers e Millennials.

Interesse em Aplicativos de Saúde

A pesquisa revelou que cerca de 22% dos respondentes atualmente usam aplicativos de saúde, enquanto mais de 42% expressaram interesse em usá-los no futuro. No entanto, quase 24% não demonstraram interesse em aplicativos de monitoramento de saúde, e 12% estavam inseguros. O uso variou entre os países; por exemplo, a Espanha tinha a maior proporção de usuários atuais de aplicativos de saúde, enquanto a França tinha a menor.

Quando perguntados sobre o compartilhamento de dados de aplicativos de saúde, mais da metade dos respondentes estavam dispostos a compartilhar suas informações com seus profissionais de saúde. No entanto, quase um quarto não estava disposto a compartilhar, e cerca de um quarto permaneceu incerto. A disposição de compartilhar variou por país, com a Romênia liderando e a França tendo um número significativo de respondentes não dispostos a compartilhar.

Informações Solicitadas Antes de Usar Aplicativos de Saúde

A pesquisa também perguntou que informações os participantes queriam antes de usar aplicativos de saúde. A maioria dos respondentes queria saber como seus dados seriam usados e quem teria acesso a eles. Outros detalhes importantes incluíam o propósito do aplicativo, o direito de deletar seus dados e políticas de privacidade.

Preocupações sobre Aplicativos de Saúde

Privacidade e segurança dos dados eram grandes preocupações. Muitos respondentes temiam que seus dados pudessem ser mal usados, hackeados ou usados pra fins não autorizados. Eles também expressaram preocupações sobre dados sendo vinculados a discriminação ou roubo de identidade. Essas preocupações destacam a necessidade de comunicação clara dos desenvolvedores de aplicativos sobre como protegem os dados e a privacidade dos usuários.

Diferenças Geracionais

O estudo descobriu que as gerações mais jovens, especialmente a Geração Z, estão mais dispostas a adotar aplicativos de saúde comparadas a gerações mais velhas como os Baby Boomers e a Geração Silenciosa. No entanto, curiosamente, membros da Geração Silenciosa expressaram uma maior disposição para usar aplicativos de saúde à medida que se tornaram mais cientes das necessidades de saúde ao longo do tempo.

A educação também teve um papel significativo. Aqueles com níveis de educação mais altos eram mais propensos a usar aplicativos de saúde e compartilhar seus dados. Essa tendência sugere que uma melhor educação leva a uma maior compreensão dos benefícios e funções dos aplicativos de saúde.

Variações Regionais

As diferenças geográficas nas atitudes foram evidentes. Indivíduos da Europa Oriental e do Sul tinham visões mais positivas sobre aplicativos de saúde em comparação com aqueles da Europa Central. Essas diferenças podem estar relacionadas a níveis variados de acesso a tecnologias de saúde digital e diferentes atitudes culturais em relação à gestão da saúde.

Futuro da Saúde Móvel

A transformação digital contínua na saúde é significativa, especialmente após a pandemia de COVID-19. Soluções de mHealth permitem uma comunicação melhor entre pacientes e seus profissionais de saúde, possibilitando cuidados além das visitas tradicionais.

Enquanto as vantagens do mHealth são claras, também existem riscos potenciais, incluindo exclusão digital ou desinformação. É essencial que os sistemas de saúde avaliem continuamente essas tecnologias pra garantir que elas levem a melhores resultados de saúde sem comprometer a privacidade.

Incentivando o Envolvimento do Paciente

Engajar os pacientes é crucial pro sucesso dos aplicativos de saúde. Aqueles que interagem com esses aplicativos tendem a ter melhores resultados de saúde, especialmente na gestão de condições crônicas. Oferecer feedback e permitir que os usuários definam metas e recebam recompensas pode aumentar o engajamento dos usuários e promover o uso eficaz dos aplicativos de saúde.

Limitações do Estudo

Enquanto essa pesquisa traz insights valiosos, ela tem limitações. Realizada online, alguns participantes podem não ter se engajado totalmente com as perguntas, e a participação voluntária pode ter introduzido viés. Os resultados podem não representar as opiniões de todos, e embora tenham sido feitos esforços pra garantir uma amostra diversificada, variações entre diferentes grupos demográficos podem afetar as descobertas.

Conclusão

Esse estudo ilumina como as pessoas na Europa veem o uso de aplicativos de saúde e o compartilhamento de dados. Destaca as experiências e níveis de engajamento diversos entre diferentes regiões e gerações. Há uma clara disposição entre o público pra explorar tecnologias de saúde móvel, especialmente entre aqueles com níveis de educação mais altos. No entanto, preocupações sobre Privacidade de Dados continuam sendo primordiais e requerem atenção.

Pra maximizar o potencial do mHealth, é essencial que desenvolvedores e profissionais de saúde priorizem a privacidade dos usuários e fomentem a confiança. Ao abordar essas questões críticas, o mHealth pode transformar a saúde em um sistema mais personalizado e eficiente.

Fonte original

Título: Public Perceptions and Engagement in mHealth: A European Survey on Attitudes towards Health Apps Use and Data Sharing

Resumo: This study explores public perceptions and engagement in mobile health (mHealth) across eight European countries: Italy, the Netherlands, France, Germany, Spain, Poland, Romania, and Hungary. The focus is on the publics attitudes toward health app usage and data sharing examined through a cross-sectional survey involving 6,581 participants. The survey revealed that 21.87% of respondents currently use health apps, with 42.71% expressing interest in future use. Regarding data sharing, 52.82% are willing to share health data with healthcare providers, and 25.48% would share data with public and private research institutions. However, concerns about data privacy and security are prevalent, with 63.68% fearing hacking of their data and 72.34% afraid that their data might be used for inappropriate purposes. However, prevalent concerns about data privacy and security emerged, with 72.34% expressing worry about data misuse and 63.68% fearing data hacking. The study highlights significant generational and geographical differences in mHealth engagement, with older generations displaying a lower adoption level of health apps. Education level emerged as a crucial factor influencing attitudes toward mHealth, with those having tertiary education more likely to use health apps and demand transparency. These findings underscore the need for targeted strategies to enhance digital literacy, ensure data privacy, and promote equitable access to mHealth technologies across Europe.

Autores: Roberta Pastorino, F. A. Causio, F. Beccia, D. M. Tona, A. Verduchi, A. Cristiano, G. E. Calabro, C. Van El, S. Boccia

Última atualização: 2024-10-10 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.10.10.24315231

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.10.10.24315231.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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