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# Biologia# Bioengenharia

Torneio de Engenharia de Proteínas: Uma Nova Fronteira

Cientistas competem pra criar e testar proteínas inovadoras através de colaboração.

Chase Armer, Hassan Kane, Dana L. Cortade, Henning Redestig, David A. Estell, Adil Yusuf, Nathan Rollins, Hansen Spinner, Debora Marks, TJ Brunette, Peter J. Kelly, Erika DeBenedictis

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O mundo das proteínas pode ser bem complicado, mas os cientistas tão tentando dar um sentido a tudo isso. Eles tão se esforçando pra entender como as proteínas funcionam e como criar novas. Pense nas proteínas como máquinas minúsculas no nosso corpo que ajudam as coisas a acontecerem-tipo digerir comida ou combater germes. Mas descobrir como fazer essas máquinas funcionarem melhor é como tentar fazer um bolo sem receita.

O Desafio de Prever o Comportamento das Proteínas

Os cientistas usam algo chamado modelagem pra prever como as proteínas vão se comportar com base no código genético delas. É como adivinhar que tipo de bolo você vai fazer com base nos ingredientes que você joga na tigela. Infelizmente, pra muitas proteínas, os dados necessários pra fazer essas previsões faltam. Os Conjuntos de dados disponíveis, como os do ProtaBank, costumam ser muito simples. Eles só observam mudanças básicas nas proteínas, o que dificulta a vida dos cientistas na hora de adivinhar como essas proteínas vão funcionar na prática.

Imagina tentar adivinhar como um bolo vai ficar se tudo que você souber é que ele tem farinha e açúcar, mas sem ideia sobre os ovos ou o tempo de forno. Essa é a situação atual com os conjuntos de dados de proteínas. Sem dados diversos e complicados, entender proteínas se torna um desafio e tanto.

Modelagem Generativa: Criando Novas Proteínas

Por outro lado, tem uma abordagem chamada modelagem generativa. Aqui, os cientistas querem desenhar novas proteínas com características específicas. Eles tão tentando criar proteínas que possam ter um desempenho melhor do que as que já temos, tipo sugerir uma nova receita de bolo que poderia ser ainda mais gostosa.

Mas tem um porém. Os cientistas geralmente têm dificuldade em testar suas ideias na vida real. Eles não têm como verificar se os novos designs de proteínas realmente funcionam como planejado. É como fazer uma receita de bolo, mas não ter um forno pra assar. Sem testes adequados, é difícil saber quais receitas (ou designs de proteínas) valem a pena seguir.

Uma Nova Competição: O Torneio de Engenharia de Proteínas

Pra resolver essas questões, nasceu uma competição divertida chamada Torneio de Engenharia de Proteínas. O plano é simples: reunir os cientistas pra prever e criar proteínas incríveis. Ao oferecer novos conjuntos de dados e oportunidades pra experiência prática, o torneio espera unir teoria e prática.

Pense nesse torneio como uma competição de bolos onde os cientistas podem mostrar suas melhores receitas de proteínas enquanto competem com os colegas. É uma rivalidade amigável onde os pesquisadores podem testar suas habilidades e compartilhar conhecimento. O que não amar?

Estrutura do Torneio: Como Funciona

O torneio consiste em duas rodadas principais: uma rodada in silico e uma rodada In vitro.

A Rodada In Silico

Na primeira rodada, as equipes podem usar modelos computacionais pra prever como várias sequências de proteínas vão se comportar. Elas recebem um conjunto de sequências de proteínas e são pedidas pra adivinhar características como estabilidade e atividade. É parecido com adivinhar como um bolo vai sair baseado só nos ingredientes.

Nessa rodada, tem duas trilhas: zero-shot e supervisionada. Na trilha zero-shot, os participantes têm que fazer previsões sem nenhum dado prévio. É como tentar fazer um bolo pela primeira vez sem nenhuma instrução. As equipes nessa trilha tiveram apenas algumas semanas pra fazer suas melhores suposições.

A trilha supervisionada dá às equipes alguns dados de treinamento pra trabalhar, o que é como dar a elas uma receita básica pra seguir. Elas podem então treinar seus modelos e ver como as previsões se saem com dados que nunca viram antes.

A Rodada In Vitro

A segunda rodada é onde a diversão realmente começa. Aqui, os participantes usam seus modelos computacionais pra criar novas proteínas que apresentam características desejáveis. É onde a ação acontece-as equipes propõem designs de proteínas emocionantes baseados em suas previsões e testam eles em laboratórios.

O objetivo é criar proteínas com atividade melhorada enquanto mantém a estabilidade em cheque. Não é só sobre fazer o bolo mais bonito; é sobre garantir que ele ainda vai ser gostoso depois de sair do forno.

As Equipes Participam

Quando o torneio começou, mais de 90 participantes formaram 28 equipes, incluindo pessoal de universidades, empresas e pesquisadores independentes. Todo mundo tava animado pra ver qual abordagem ia levar às proteínas mais saborosas-eh, quer dizer, os melhores modelos de proteínas.

Na rodada in silico, as equipes enviaram suas previsões, e as que se saíram bem foram convidadas a passar para a rodada in vitro. Essas equipes tiveram a chance de brincar com o que realmente importa: dar vida aos seus designs e ver se funcionavam tão bem quanto esperavam.

Conjuntos de Dados e Eventos: Os Ingredientes

O torneio foi possível graças à generosidade de parceiros acadêmicos e industriais, que forneceram vários conjuntos de dados pros times trabalharem. No total, tiveram seis conjuntos de dados únicos, incluindo um que foi usado várias vezes.

Esses conjuntos de dados foram como os ingredientes secretos de uma receita de bolo, oferecendo às equipes a chance de tentar diferentes abordagens. Com esses recursos, os participantes puderam experimentar e encontrar as melhores soluções pros desafios apresentados durante a competição.

Resultados do Torneio: Os Resultados da Competição

Depois de muita expectativa, os resultados da rodada in silico chegaram. As equipes foram classificadas com base na precisão das previsões das propriedades das proteínas. O Marks Lab ficou em primeiro lugar na trilha zero-shot, enquanto Exazyme e Nimbus dividiram a glória na trilha supervisionada. O campeão geral dessa rodada foi o Nimbus, que provou suas habilidades de modelagem!

Resultados da Rodada In Vitro

A rodada in vitro foi onde as coisas ficaram realmente emocionantes. As equipes tiveram que apresentar seus novos designs de proteínas, e então esses designs foram testados no laboratório. Imagina a tensão: assistindo seu bolo sendo colocado no forno, esperando pra ver como ele vai crescer.

Durante essa rodada, o TUM Rostlab brilhou com sua variante de enzima que fez mais pontos, enquanto MediumBio e Marks Lab também mostraram designs impressionantes. A maioria das equipes conseguiu criar proteínas que se saíram melhor do que as originais, com algumas até superando expectativas.

Aprendendo e Adaptando: O Que Vem a Seguir

O torneio foi um grande sucesso, demonstrando que colaboração e competição podem levar a avanços significativos na engenharia de proteínas. Ele destacou a importância de compartilhar conhecimento, juntar recursos e fomentar a criatividade.

Olhando pra frente, torneios futuros vão construir sobre essa base, enfrentando funções de proteínas mais complexas e incorporando as lições aprendidas com o evento piloto. O objetivo final é continuar empurrando os limites do que é possível no design de proteínas.

O Torneio de Engenharia de Proteínas é mais do que uma competição-é uma plataforma movida pela comunidade, projetada pra acelerar o campo da engenharia de proteínas. Ao criar oportunidades pra cientistas testarem suas ideias e compartilharem suas descobertas, essa iniciativa abre caminho pra próxima geração de pesquisa em proteínas.

Quer ver o que saiu dessa competição científica? Todos os dados, resultados e as submissões das equipes estão disponíveis pra quem quiser entrar nesse mundo maravilhoso da engenharia de proteínas. É como convidar todo mundo pra festa do bolo, onde cada um pode tentar fazer algo novo!

Conclusão: O Futuro da Engenharia de Proteínas

Com a animação crescendo na comunidade de engenharia de proteínas, o Torneio de Engenharia de Proteínas preparou o palco pra inovações futuras. Ao fomentar a colaboração e a competição, os cientistas podem continuar aprendendo uns com os outros e empurrando os limites do que é possível com as proteínas.

Quem sabe quais descobertas deliciosamente criativas estão por vir? Enquanto os cientistas criam novas ideias e se desafiam, podemos esperar um futuro cheio de avanços emocionantes no design e função das proteínas. Prepare-se pra mergulhar na próxima rodada de diversão científica!

Fonte original

Título: Results of the Protein Engineering Tournament: An Open Science Benchmark for Protein Modeling and Design

Resumo: The grand challenge of protein engineering is the development of computational models to characterize and generate protein sequences for arbitrary functions. Progress is limited by lack of 1) benchmarking opportunities, 2) large protein function datasets, and 3) access to experimental protein characterization. We introduce the Protein Engineering Tournament--a fully-remote competition designed to foster the development and evaluation of computational approaches in protein engineering. The tournament consists of an in silico round, predicting biophysical properties from protein sequences, followed by an in vitro round where novel protein sequences are designed, expressed and characterized using automated methods. Upon completion, all datasets, experimental protocols, and methods are made publicly available. We detail the structure and outcomes of a pilot Tournament involving seven protein design teams, powered by six multi-objective datasets, with experimental characterization by our partner, International Flavors and Fragrances. Forthcoming Protein Engineering Tournaments aim to mobilize the scientific community towards transparent evaluation of progress in the field. Graphical Abstract O_FIG O_LINKSMALLFIG WIDTH=200 HEIGHT=113 SRC="FIGDIR/small/606135v2_ufig1.gif" ALT="Figure 1"> View larger version (30K): [email protected]@11da734org.highwire.dtl.DTLVardef@1cc51c0org.highwire.dtl.DTLVardef@10b3c27_HPS_FORMAT_FIGEXP M_FIG C_FIG

Autores: Chase Armer, Hassan Kane, Dana L. Cortade, Henning Redestig, David A. Estell, Adil Yusuf, Nathan Rollins, Hansen Spinner, Debora Marks, TJ Brunette, Peter J. Kelly, Erika DeBenedictis

Última atualização: 2024-11-19 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.08.12.606135

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.08.12.606135.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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