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# Informática # Robótica

Aprimorando a Segurança dos Robôs em Ambientes Humanos

A pesquisa foca em melhorar a eficiência e a segurança dos robôs junto com os humanos.

Lukas Rustler, Matej Misar, Matej Hoffmann

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Os robôs estão se tornando cada vez mais comuns no nosso dia a dia, especialmente em lugares onde trabalham junto com humanos. À medida que eles começam a compartilhar espaços com as pessoas, é importante garantir que esses robôs possam interagir de forma segura. Uma das maiores preocupações nessas situações é como garantir que quando os robôs se movem, eles não machuquem acidentalmente alguém. Este artigo analisa como os robôs podem ser feitos mais seguros enquanto também se tornam mais eficientes ao trabalhar com humanos.

Padrões de Segurança para Robôs

Existem padrões de segurança específicos que orientam como os robôs devem se comportar perto das pessoas. Um aspecto chave é um sistema chamado Limitação de Potência e Força (PFL). Isso significa que os robôs podem se mover e tocar nas pessoas, mas a quantidade de força que podem usar é limitada. Se um robô está prestes a empurrar ou bater em alguém, ele precisa saber quanto de força está aplicando para evitar danos.

Os métodos atuais muitas vezes aplicam as mesmas regras de segurança na superfície inteira do robô, o que significa que ele pode parar mesmo quando uma colisão não causaria ferimentos. Isso pode levar a atrasos desnecessários no trabalho e diminuir a produtividade.

Sensibilidade Individual para Partes do Robô

Para melhorar a segurança e a produtividade, um novo método foi testado que permite que diferentes partes do robô tenham seus próprios Níveis de Sensibilidade. Em vez de usar os mesmos limites de força para o robô todo, cada seção pode ter suas próprias regras baseadas em seu peso e velocidade. Isso significa que partes do robô que têm menos chance de causar danos podem interagir de forma mais livre sem interromper o trabalho.

Um experimento real foi realizado usando um braço robótico que tinha uma pele sensível cobrindo sua superfície. Essa pele podia medir pressão e detectar Colisões. Ajustando as configurações de sensibilidade dinamicamente durante a operação com base no movimento do robô e no peso de suas partes, os pesquisadores conseguiram reduzir o número de paradas desnecessárias enquanto mantinham as pessoas seguras.

Testando o Novo Método

O ambiente de testes foi montado para simular uma situação da vida real onde um robô estaria trabalhando ao lado de uma pessoa. O robô tinha a tarefa de pegar e colocar itens enquanto navegava por obstáculos. Esses obstáculos foram projetados para simular o que poderia acontecer se o robô batesse no braço de alguém.

O robô foi programado para parar se detectasse uma colisão e ficou parado por um curto período. A ideia era ver como o robô se saiu usando tanto configurações de sensibilidade uniforme (onde todas as partes tinham as mesmas regras) quanto as novas configurações dinâmicas (onde as regras mudavam de acordo com a situação do robô).

Resultados dos Experimentos

Durante os testes, foi observado que o robô com as configurações de segurança rígidas levou muito mais tempo para completar as tarefas. O robô era sensível demais, parando por várias colisões menores que não representariam risco para uma pessoa. Em contraste, o robô que usou as configurações de sensibilidade dinâmica conseguiu trabalhar de forma mais eficiente. Ele detectou menos colisões e completou as tarefas mais rápido.

Os pesquisadores descobriram que o método dinâmico reduziu significativamente o tempo médio de conclusão das tarefas. Eles usaram vários níveis diferentes de sensibilidade durante os experimentos, o que permitiu ver como a mudança das configurações afetou o desempenho.

Medição de Segurança e Força

Outro aspecto importante da pesquisa foi como os robôs mediam as forças que aplicavam durante as colisões. Era crucial garantir que, mesmo com mais liberdade de movimento, as forças exercidas pelo robô pudessem ser mantidas dentro de limites seguros.

Os sensores embutidos na pele do robô forneceram dados valiosos. Eles podiam detectar quão forte o robô estava pressionando os obstáculos durante os testes. Isso ajudou a avaliar se as ações do robô eram seguras. A medição de força mostrou que quanto mais sensíveis eram as configurações usadas, menores eram as forças aplicadas aos obstáculos. Isso indica que com os ajustes adequados, o robô poderia minimizar o risco enquanto trabalha ao lado de humanos.

Conclusão

Essa pesquisa destaca a importância de adaptar as Medidas de Segurança para robôs que trabalham com humanos. Permitindo que partes do robô tenham níveis de sensibilidade individuais, é possível melhorar a eficiência sem comprometer a segurança. As descobertas dos experimentos sugerem que implementar tais configurações de sensibilidade dinâmica pode levar a uma melhor cooperação entre humanos e robôs.

A partir de agora, há muitas oportunidades para aprimorar esses métodos. Pesquisas futuras podem explorar diferentes formas de reações que os robôs podem ter após detectar uma colisão. Em vez de apenas parar, os robôs poderiam aprender a se afastar ou ajustar seu caminho com base no contato que experimentam.

Criar robôs mais seguros e eficientes é fundamental à medida que eles se tornam mais integrados em nossas vidas. É essencial continuar testando e ajustando a tecnologia para garantir que os robôs possam trabalhar ao nosso lado sem causar danos, permitindo interações mais suaves em vários ambientes.

Fonte original

Título: Boosting Safe Human-Robot Collaboration Through Adaptive Collision Sensitivity

Resumo: What is considered safe for a robot operator during physical human-robot collaboration (HRC) is specified in corresponding HRC standards (e.g., the European ISO/TS 15066). The regime that allows collisions between the moving robot and the operator, called Power and Force Limiting (PFL), restricts the permissible contact forces. Using the same fixed contact thresholds on the entire robot surface results in significant and unnecessary productivity losses, as the robot needs to stop even when impact forces are within limits. Here we present a framework for setting the protective skin thresholds individually for different parts of the robot body and dynamically on the fly, based on the effective mass of each robot link and the link velocity. We perform experiments on a 6-axis collaborative robot arm (UR10e) completely covered with a sensitive skin (AIRSKIN) consisting of eleven individual pads. On a mock pick-and-place scenario with both transient and quasi-static collisions, we demonstrate how skin sensitivity influences the task performance and exerted force. We show an increase in productivity of almost 50% from the most conservative setting of collision thresholds to the most adaptive setting, while ensuring safety for human operators. The method is applicable to any robot for which the effective mass can be calculated.

Autores: Lukas Rustler, Matej Misar, Matej Hoffmann

Última atualização: 2024-09-30 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.20184

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.20184

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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