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# Informática# Computação e linguagem

Melhorando Modelos de Linguagem com MORCELA

MORCELA ajusta as pontuações do modelo de linguagem pra refletir melhor o julgamento humano da linguagem.

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Você já parou pra pensar por que algumas frases soam certinhas enquanto outras te fazem pensar "Hã?" Bom, é isso que estamos falando aqui. Modelos de linguagem (MLs), esses algoritmos sofisticados que ajudam os computadores a entender e gerar texto, às vezes têm dificuldade em avaliar frases da mesma forma que nós, humanos. Acontece que o comprimento de uma frase e a frequência com que certas palavras aparecem podem atrapalhar muito as suas notas.

O Desafio de Conquistar os Humanos

Quando comparamos o desempenho dos MLs com nossos instintos humanos sobre a linguagem, notamos algumas peculiaridades. Pra começar, se uma frase é mais longa, os MLs costumam dar uma nota mais baixa. Da mesma forma, se inclui palavras que não aparecem muito nas conversas, a nota cai de novo. Nós, humanos, por outro lado, geralmente ignoramos esses fatores.

Então, num mundo onde os MLs precisam se alinhar com nossos julgamentos de aceitação, é crucial entender como ajustar suas saídas pra combinar com nossa sensibilidade humana.

Chegou a MORCELA

Pra resolver os problemas que os MLs enfrentam ao tentar avaliar frases, uma nova teoria chamada MORCELA entrou em ação. Pense nisso como uma receita que ajusta a forma como olhamos as notas dos MLs em relação aos nossos julgamentos de aceitação. Ela leva em consideração o comprimento da frase e a Frequência de Palavras específicas, mas de um jeito que é feito sob medida pra cada frase.

Em vez de aplicar as mesmas regras pra tudo, a MORCELA aprende com dados reais pra descobrir os melhores ajustes necessários pra cada frase. Nos nossos testes, a MORCELA mostrou ser melhor em prever quão aceitável uma frase é em comparação com um método mais antigo.

Tamanho Importa

Ah, e aqui vai a parte legal: modelos maiores (os que têm mais parâmetros) costumam ser melhores em adivinhar os julgamentos humanos. É como se, quanto maior o seu dicionário, melhor você consegue opinar sobre quais palavras combinam bem. No entanto, eles ainda precisam de alguns ajustes pra frequência de palavras e comprimento da frase. A boa notícia é que esses modelos maiores não precisam de tantos ajustes quanto os menores.

A Função dos Julgamentos de Aceitação

Julgamentos de aceitação são basicamente o que as pessoas pensam sobre a correção das frases. Pedimos pra galera avaliar frases de "completamente inaceitável" a "absolutamente ok". Essas avaliações ajudam a construir teorias na linguística, guiando como entendemos os padrões da linguagem.

Quando olhamos como os MLs dão notas, precisamos de um jeito de conectar essas notas aos julgamentos humanos. Como é um pouco complicado, os pesquisadores inventaram formas de fazer a ponte entre o que os MLs geram e como os humanos reagem.

O Método Antigo: SLOR

Muita pesquisa anterior usou um método chamado razão de log-odds sintática (SLOR) pra entender as notas dos MLs. A ideia era simples: pontuar uma frase com base nas probabilidades médias e ajustar para comprimento e frequência de palavras.

Mas aqui vem a surpresa: esse método não funcionava necessariamente pra todo modelo ou toda frase. As suposições por trás do SLOR, como tratar comprimento e frequência como iguais, não funcionam pra todos.

Previsões Melhores com MORCELA

É aí que a MORCELA brilha. Ao dar aos modelos a flexibilidade de ter regras diferentes pra frases diferentes, percebemos que ela se correlaciona melhor com os julgamentos humanos. O que isso significa é que esse novo método permite que os MLs se adaptem com base no tamanho e na complexidade do modelo.

Analisamos como cada modelo se saiu ao prever a aceitabilidade e descobrimos que adicionar os parâmetros da MORCELA fez uma diferença real. Em alguns casos, isso até melhorou a correlação dramaticamente.

Testando as Águas

Pra testar como essas funções de ligação funcionam, usamos várias frases pra ver como os MLs as pontuam. Medimos quanto essas notas bateram com as avaliações humanas. Brincamos com alguns modelos que variavam de pequenos a realmente, realmente grandes.

Os resultados foram esclarecedores. Modelos maiores foram muito melhores em prever o que os humanos achavam sobre as frases. À medida que o tamanho do modelo aumentava, as chances de ele adivinhar corretamente os julgamentos humanos também aumentavam.

Ajustes Importam

Curiosamente, também descobrimos que os ajustes pra comprimento e frequência que o SLOR definiu não estavam muito certos. Os valores que ele usou eram baseados em suposições que não se aplicavam de forma uniforme a todos os modelos.

Usando a MORCELA, descobrimos que à medida que os modelos melhoravam, a importância do comprimento e da frequência se tornava menos pronunciada. Modelos maiores não precisavam se ajustar tanto pra palavras infrequentes, o que mostra que eles têm uma melhor compreensão do contexto.

O Segredo pra Prever o Raro

Agora, vamos ao porquê isso importa. Quanto melhor um modelo é em prever palavras raras em contexto, menos ele precisa analisar a frequência das palavras. Por exemplo, se um modelo sabe como lidar com termos científicos em um artigo de pesquisa, ele não se preocupa com a raridade dessas palavras porque o contexto dá sentido a elas.

A Batalha dos Julgamentos

Pense assim: se te pedirem pra avaliar frases, você pode acabar se baseando mais em como elas soam e se sentem do que no comprimento ou na frequência de certas palavras. Os humanos têm um talento pra “deixar fluir”. Então, quando os MLs conseguem refletir essa abordagem, eles tendem a se sair melhor.

É exatamente por isso que a abordagem da MORCELA pra ajustar parâmetros é revolucionária. Ela permite uma melhor compreensão de como os MLs podem se alinhar com os julgamentos humanos, resultando em saídas que soam mais naturais.

Virando o Jogo nas Suposições

Nos nossos experimentos, descobrimos que o método SLOR tinha algumas suposições bem fora do ponto. Ele tratava comprimento e frequência como se tivessem o mesmo peso em todos os casos. Mas isso não era verdade.

A MORCELA quebra esse molde, permitindo que os modelos aprendam quanto peso dar a esses fatores com base no que realmente funciona.

A Busca por Correspondências Mais Próximas

O objetivo final é fazer com que os MLs correspondam aos julgamentos humanos mais de perto. Mas enquanto a MORCELA oferece uma abordagem refinada, ainda há uma lacuna perceptível entre o que os modelos preveem e o que os anotadores humanos realmente dizem.

Pesquisas futuras poderiam explorar mais a fundo o que mais pode aproximar os modelos de uma compreensão mais parecida com a humana. A busca continua!

Limitações e Direções Futuras

Claro, há alguns limites pra esse estudo. Nossas avaliações focaram em modelos de inglês com dados de frases em inglês. Não podemos dizer quão bem essas descobertas se traduzem em outras línguas ou contextos ainda.

Mas os insights que ganhamos podem ajudar a moldar futuros modelos, tornando-os mais intuitivos e alinhados com a forma como as pessoas realmente usam a linguagem.

Em Conclusão

Então, qual é a moral da história? Os modelos de linguagem já avançaram bastante, mas ainda têm trabalho a fazer pra entender como julgamos a aceitabilidade. Ao refinar seus métodos com técnicas como a MORCELA, podemos ajudá-los a fechar a lacuna entre números e nuances.

Pensar nas frases como mais do que apenas cadeias de texto, mas como parte de uma dança comunicativa maior, pode nos ajudar a construir modelos mais inteligentes que se aproximem da forma como os humanos pensam e falam.

Fonte original

Título: What Goes Into a LM Acceptability Judgment? Rethinking the Impact of Frequency and Length

Resumo: When comparing the linguistic capabilities of language models (LMs) with humans using LM probabilities, factors such as the length of the sequence and the unigram frequency of lexical items have a significant effect on LM probabilities in ways that humans are largely robust to. Prior works in comparing LM and human acceptability judgments treat these effects uniformly across models, making a strong assumption that models require the same degree of adjustment to control for length and unigram frequency effects. We propose MORCELA, a new linking theory between LM scores and acceptability judgments where the optimal level of adjustment for these effects is estimated from data via learned parameters for length and unigram frequency. We first show that MORCELA outperforms a commonly used linking theory for acceptability--SLOR (Pauls and Klein, 2012; Lau et al. 2017)--across two families of transformer LMs (Pythia and OPT). Furthermore, we demonstrate that the assumed degrees of adjustment in SLOR for length and unigram frequency overcorrect for these confounds, and that larger models require a lower relative degree of adjustment for unigram frequency, though a significant amount of adjustment is still necessary for all models. Finally, our subsequent analysis shows that larger LMs' lower susceptibility to frequency effects can be explained by an ability to better predict rarer words in context.

Autores: Lindia Tjuatja, Graham Neubig, Tal Linzen, Sophie Hao

Última atualização: 2024-11-04 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.02528

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.02528

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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