Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Informática # Computação e linguagem

Modelos de Linguagem conseguem pensar como humanos?

Uma olhada nos modelos de linguagem e na capacidade deles de entender o pensamento humano.

Sonia K. Murthy, Tomer Ullman, Jennifer Hu

― 6 min ler


Modelos de Linguagem vs. Modelos de Linguagem vs. Pensamento Humano de pensamento entre humanos e modelos. Analisando as diferenças nos processos
Índice

Nos últimos tempos, a galera começou a falar sobre usar modelos de linguagem grandes (LLMs), tipo chatbots e assistentes virtuais, em vez de pessoas de verdade para algumas tarefas de pesquisa. Sabe, como enquetes, estudos com usuários e coisas que precisam entender o comportamento humano. Mas aí vem a pergunta: será que esses modelos conseguem realmente pensar como a gente, ou só tão fingindo nadar nas águas profundas do pensamento humano?

Qual é a do Diversidade Conceitual?

Uma das grandes questões que tá deixando todo mundo agitado é se esses LLMs conseguem realmente captar as maneiras únicas de pensar de cada um. Os humanos têm uma mistura incrível de ideias e percepções sobre o mundo, que chamamos de diversidade conceitual. Imagina uma tigela enorme de salada de frutas, onde cada fruta representa uma forma diferente de pensar. Mas será que os modelos de linguagem conseguem fazer uma salada de frutas que tenha um gosto tão diversificado quanto a que os humanos preparam?

O Dilema do Alinhamento

Então, qual é a da questão de alinhar esses modelos? Algumas pessoas espertas tentaram várias maneiras de ajustar esses modelos pra que sigam certas diretrizes, meio que ensinando um cachorrinho a sentar. Isso se chama alinhamento, e embora tenha a intenção de deixar os modelos mais "humanos", pode ser que eles estejam perdendo um pouco da sua criatividade. É como pedir pra um cachorro latir de um jeito específico-pode acabar se tornando um animal de estimação bem sem graça.

Uma Nova Maneira de Medir o Pensamento

Em vez de simplesmente aceitar o que os modelos dizem, os pesquisadores criaram novas formas de medir quanta Variabilidade existe no pensamento desses modelos. Eles estão analisando quanto os modelos individuais em um grupo podem diferir entre si, como checando quantos sabores diferentes de sorvete uma sorveteria oferece. Se todos os modelos tão escolhendo os mesmos poucos sabores, é um sinal de que talvez não sejam tão diversos em seu pensamento quanto a gente esperava.

Testando os Modelos

Pra ver como esses modelos se comparam ao pensamento humano, os pesquisadores montaram alguns testes. Um foi sobre associações de palavra e cor-como perguntar às pessoas qual cor elas pensam quando ouvem a palavra "banana". O outro teste envolvia descobrir quão semelhantes diferentes conceitos são entre si, tipo decidir se um papagaio é mais parecido com um tigre ou um pinguim. Spoiler: os modelos não chegaram nem perto.

O Que os Resultados Mostraram

No teste de palavra e cor, os resultados mostraram que enquanto os humanos tinham um arco-íris de cores nas respostas, os modelos escolheram muitas cores parecidas. É como perguntar pra todo mundo numa sala como se sentem sobre pizza, e os modelos só responderem "queijo" em vez de todos os outros acompanhamentos que a galera pode curtir. Tamo falando de uma falta de sabor nas respostas deles.

No teste de similaridade conceitual, os modelos mostraram uma preferência por associações mais simples, e não capturaram a variedade de significados que os humanos conseguem. Quando pediram pra comparar dois animais, os modelos podem ter ido pela escolha óbvia, enquanto os humanos considerariam um montão de pensamentos e sentimentos sobre cada animal. Falar sobre perder a floresta de vista por causa das árvores!

O Impacto do Alinhamento na Diversidade

Essa abordagem de alinhamento parece ser uma espada de dois gumes. Por um lado, os modelos tão se saindo melhor em seguir regras, mas por outro, tão se tornando menos interessantes. É um pouco como treinar seu cachorro pra trazer a bola perfeitamente, mas depois perceber que ele nunca mais brinca com o graveto.

Lições do Pensamento Humano

O que a gente pode aprender com tudo isso? Bem, os humanos têm um montão de maneiras peculiares de pensar. A gente não apenas solta o que aprendeu em um livro; misturamos com nossas emoções, cultura e experiências individuais. Infelizmente, os modelos parecem ser mais sobre dados e padrões, deixando de lado aquele brilho especial do pensamento humano.

O Papel da Diversidade na Pesquisa

Se a gente vai usar LLMs em pesquisas de comportamento, precisamos pensar no que podemos perder em termos de diversidade. É como pedir pra um chef fazer um prato gourmet com apenas três ingredientes, em vez de toda a prateleira de especiarias. Sim, vai ser mais fácil, mas será que é isso mesmo que a gente quer servir na mesa?

Um Aviso de Cautela

Tudo isso mostra a necessidade de os pesquisadores serem cautelosos. Embora usar modelos de linguagem possa ser tentador, a gente realmente deve se perguntar: estamos perdendo algo valioso ao fazer isso? Mergulhar no mundo da IA deve ser feito com cuidado, assim como nadar no oceano-é bom estar ciente das ondas!

Seguindo em Frente

Enquanto olhamos pro futuro, precisamos continuar testando esses modelos. Será que há maneiras de permitir que eles capturem mais da diversidade que vemos no pensamento humano? Quem sabe, só quem sabe, a gente pode ajudar eles a crescer um pouco mais de personalidade, pra que eles possam trazer algo novo pra mesa sem perder de vista o que faz os humanos tão maravilhosamente únicos.

Conclusão

Resumindo, enquanto os LLMs oferecem possibilidades empolgantes, devemos lembrar que eles não são humanos. Eles podem ser bons em processar informações, mas quando se trata de captar a rica tapeçaria do pensamento e sentimento humano, ainda têm um longo caminho pela frente. Como um peixe fora d'água, eles podem parecer no lugar, mas no fundo, ainda tão aprendendo a nadar.

Então, da próxima vez que você bater um papo com seu assistente favorito, lembre que enquanto eles podem ser espertos em algumas coisas, eles ainda vão estar trabalhando na sua própria "salada de frutas" por muito tempo. E quanto a nós humanos, vamos continuar adicionando aqueles sabores únicos à vida que a tornam tão interessante!

Fonte original

Título: One fish, two fish, but not the whole sea: Alignment reduces language models' conceptual diversity

Resumo: Researchers in social science and psychology have recently proposed using large language models (LLMs) as replacements for humans in behavioral research. In addition to arguments about whether LLMs accurately capture population-level patterns, this has raised questions about whether LLMs capture human-like conceptual diversity. Separately, it is debated whether post-training alignment (RLHF or RLAIF) affects models' internal diversity. Inspired by human studies, we use a new way of measuring the conceptual diversity of synthetically-generated LLM "populations" by relating the internal variability of simulated individuals to the population-level variability. We use this approach to evaluate non-aligned and aligned LLMs on two domains with rich human behavioral data. While no model reaches human-like diversity, aligned models generally display less diversity than their instruction fine-tuned counterparts. Our findings highlight potential trade-offs between increasing models' value alignment and decreasing the diversity of their conceptual representations.

Autores: Sonia K. Murthy, Tomer Ullman, Jennifer Hu

Última atualização: 2024-11-12 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.04427

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.04427

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Mais de autores

Artigos semelhantes