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# Informática # Robótica

Criando Imagens Sintéticas para Robôs Mais Inteligentes

Um novo sistema para produzir imagens sintéticas melhora a eficiência do treinamento de robôs.

Peter Gavriel, Adam Norton, Kenneth Kimble, Megan Zimmerman

― 6 min ler


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Os robôs estão ficando mais inteligentes, e uma parte chave disso é como eles veem e entendem o mundo. A habilidade deles de detectar objetos, entender onde estão e reconhecer diferentes cenários ajuda a fazer tarefas como pegar coisas, montar peças e se mover. Mas aqui vem a pegadinha: pra fazer isso direito, os robôs precisam ser treinados com imagens de alta qualidade.

Criar um programa de treinamento pra esses robôs geralmente envolve coletar um monte de imagens rotuladas, o que não só é chato; pode gastar muito tempo e dinheiro. Pior ainda, as pessoas costumam cometer erros ao rotular. Além disso, encontrar variedade suficiente nessas imagens pra garantir que o robô consiga lidar com tudo que a vida apresenta é super complicado.

É aí que entram as Imagens Sintéticas. Em vez de usar fotos do mundo real, podemos criar dados de imagem usando simulações. Esse método tem ótimos benefícios: podemos produzir imagens rapidamente, os rótulos estão sempre corretos e podemos incluir uma ampla gama de fatores como diferentes iluminações, ruídos e ângulos de câmera sem dificuldade.

Mas tem um pequeno probleminha. Às vezes, modelos treinados com essas imagens sintéticas não se saem bem quando enfrentam fotos reais. Mas relaxa! Graças a ferramentas e técnicas melhores, como mudar elementos aleatórios nas simulações, a diferença entre como os robôs se saem com imagens sintéticas e reais está diminuindo. De fato, alguns estudos mostraram que os robôs podem se sair tão bem usando imagens sintéticas em certas tarefas.

Com isso em mente, estamos propondo um novo sistema que mostra como criar imagens sintéticas para robôs de forma eficiente. Nossa estrutura usa imagens do mundo real dos objetos que queremos que os robôs aprendam, transforma essas imagens em modelos 3D e então gera imagens rotuladas prontas para o treinamento. É como montar uma pizza: cada ingrediente pode ser trocado por algo melhor conforme novas ferramentas aparecem.

Coletando Dados do mundo real

Antes de podermos fazer imagens sintéticas, precisamos de bons dados do mundo real. Isso significa que queremos capturar imagens de objetos com posições precisas. Alguns algoritmos inteligentes conseguem descobrir as posições da câmera a partir de imagens que não são rotuladas, mas acertar isso pode ser complicado e demorado.

Pra ajudar, montamos uma configuração especial que usa uma mesa giratória motorizada com cinco câmeras em diferentes ângulos. Assim que começamos esse processo automatizado, leva cerca de cinco minutos pra fazer uma varredura de 360 graus de um objeto. Você consegue não só imagens normais, mas também imagens de profundidade e nuvens de pontos, tudo com os dados de posição que precisamos.

Atualmente, estamos usando essa configuração pra capturar dados pra testar habilidades de robôs com peças pequenas. As imagens que saem desse processo são essenciais pra garantir que consigamos criar bons modelos 3D de objetos.

Reconstrução Digital de Objetos

Uma vez que temos nossos dados do mundo real, é hora de transformar essas imagens em modelos 3D digitais. Essa parte pode ser um pouco complicada, especialmente com objetos que não têm muita textura ou têm formatos simétricos. Se as cores forem muito brilhantes ou transparentes, isso pode complicar ainda mais as coisas.

Existem algumas maneiras de criar modelos 3D a partir de imagens. Um dos métodos mais comuns se chama fotogrametria, que usa várias imagens pra descobrir onde tudo está. Outra opção é usar scanners 3D portáteis, embora esses possam ter dificuldades com objetos brilhantes ou transparentes.

Um novo método chamado Campos de Radiação Neural (NeRFs) apareceu na cena. Ele ajuda a criar novas visões de cenas complexas a partir de apenas algumas imagens. Os NeRFs são mais fáceis de trabalhar do que métodos tradicionais e conseguem capturar detalhes e texturas bem. Outra técnica emocionante chamada Splatting Gaussiano 3D (3D GS) funciona de forma semelhante, mas é ainda mais rápida e permite melhor edição de cenas.

Depois de criar o Modelo 3D, precisamos garantir que tudo esteja salvo corretamente. Queremos ter certeza de que todas as partes do objeto estão incluídas e que nenhum espaço foi preenchido com partes imaginárias. Se um modelo não representar com precisão o objeto, isso pode causar problemas quando o robô tentar aprender com ele.

Gerando Conjuntos de Dados Sintéticos

Agora que temos nossos modelos 3D, precisamos criar os conjuntos de dados sintéticos. Existem muitas ferramentas por aí que ajudam a gerar essas imagens, e elas estão melhorando a cada dia. As ferramentas mais avançadas hoje podem simular ambientes realistas e misturar física nas imagens de forma precisa. Os pesquisadores dividiram essas ferramentas em quatro categorias com base em como elas criam imagens. As melhores geralmente são aquelas que criam modelos 3D ou usam motores de jogo.

Algumas das principais ferramentas incluem BlenderProc e Unity Perception. Elas nos permitem personalizar vários aspectos das imagens, como fundos, iluminação e posições de objetos. Introduzir aleatoriedade nesses elementos é essencial pra ajudar os robôs a se adaptarem melhor quando finalmente virem objetos do mundo real.

Curiosamente, algumas pesquisas mostraram que os NeRFs também podem ser usados diretamente pra criar dados de treinamento. Eles têm um desempenho tão bom quanto algumas outras ferramentas de conjuntos de dados sintéticos. Quando falamos sobre como estamos gerando os dados, precisamos ser claros sobre quais mudanças estamos fazendo durante o processo e como elas podem impactar o resultado final. Também queremos compartilhar detalhes sobre coisas como qualidade da imagem e como os rótulos dessas imagens são formatados.

Juntando Tudo

Resumindo, nosso objetivo é estabelecer uma maneira simplificada de criar dados de imagem sintéticos de alta qualidade pra treinar robôs. Aproveitando a coleta de dados do mundo real, técnicas inteligentes de reconstrução digital e ferramentas avançadas de geração de imagens sintéticas, queremos ajudar os robôs a verem o mundo melhor e a performarem de forma mais eficaz em ambientes tanto previsíveis quanto complicados.

Enquanto avançamos, é vital continuar testando e ajustando nossos métodos. O objetivo é dar aos robôs as melhores ferramentas possíveis, permitindo que interajam com o mundo de forma confiante e eficiente. Assim como um filhote bem-treinado pode aprender um novo truque com facilidade, esperamos que nossos robôs possam enfrentar qualquer desafio com um pouco de ajuda sintética!

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