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# Física # Física de Altas Energias - Experiência # Aprendizagem de máquinas # Análise de Dados, Estatística e Probabilidade

Novos Algoritmos no LHC Melhora Análise de Colisões de Partículas

A colaboração do CMS usa aprendizado de máquina pra encontrar eventos raros de partículas.

Abhijith Gandrakota

― 7 min ler


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No Grande Colisor de Hádrons (LHC), as coisas rolam rápido—tipo, 40 milhões de vezes por segundo rápido! É a frequência com que os prótons colidem, e a missão do experimento Compact Muon Solenoid (CMS) é estudar essas Colisões. Por quê? Pra procurar coisas novas e emocionantes no universo que a gente ainda não entende muito bem. Se isso parece uma caça ao tesouro, você tá certo! Mas é uma caça bem complicada, cheia de Dados.

O Desafio de Dados Demais

Com quase 100 milhões de canais de dados sendo despejados dos detectores do CMS durante cada colisão, é como tentar achar uma agulha em um palheiro de dados. Pra dar sentido a tudo isso, só uma pequena parte desses dados—cerca de 1.000 eventos por segundo—pode ser armazenada pra análise mais profunda depois. Pra isso, os cientistas usam um sistema de gatilho em duas camadas.

A primeira camada, chamada de gatilho de Nível-1 (L1), é feita de processadores de hardware especiais. Esses gadgets espertos escolhem os eventos mais interessantes da dança caótica dos prótons e filtram as coisas chatas. A segunda camada, conhecida como gatilho de alto nível (HLT), pega os dados selecionados e processa ainda mais, tentando economizar ainda mais até armazenar eventos pra estudo futuro.

Mas tem um problema! O gatilho L1 não é perfeito. É como um segurança de balada que só deixa entrar quem tá com uma roupa específica. Às vezes, ele pode deixar passar alguém que tá vestido diferente, mas que poderia ser uma estrela. No mundo da física, isso quer dizer que sinais inesperados de novas partículas podem ser deixados de lado se não se encaixarem nos padrões normais.

Um Novo Truque na Manga

Pra lidar com esse problema, a colaboração do CMS tá tentando algo novo—aprendizado de máquina! Pense no aprendizado de máquina como um assistente super inteligente que ajuda os cientistas a identificar eventos incomuns sem depender de regras antigas. Eles desenvolveram dois algoritmos diferentes pra identificar essas Anomalias: AXOL1TL e CICADA. Eles soam sofisticados, mas basicamente visam pegar eventos que se destacam da multidão.

O Que é AXOL1TL?

AXOL1TL significa Algoritmo de Gatilho de Nível-1 para Extração de Anomalias Online. Ele usa uns truques legais de um tipo de rede neural chamada autoencoder. Um autoencoder é como um mágico que aprende a comprimir dados e, depois, recriá-los. Ele é treinado pra saber como são as colisões normais. Quando vê algo esquisito, como uma potencial nova partícula, ele tem dificuldade em recriar aquele input com precisão, levantando uma bandeira vermelha.

E CICADA?

CICADA, por sua vez, usa autoencoders convolucionais. É tipo o AXOL1TL, mas com um toque a mais—imagine ter um olho mágico que analisa imagens. CICADA analisa imagens de depósitos de energia pra detectar eventos incomuns. É uma perspectiva nova que permite detectar coisas enquanto estão acontecendo.

Os dois métodos trabalham juntos, ajudando os cientistas a monitorar dados ao vivo das colisões sem interromper os processos principais. Então, se AXOL1TL e CICADA fossem super-heróis, eles seriam a dupla dinâmica capturando a ação no LHC.

Como Eles Trabalham Juntos

Os dois algoritmos foram treinados usando um conjunto de dados especial de colisões de prótons, especificamente dados de zero-bias coletados no LHC durante 2023. Metade desses dados foi usada pra ensinar os algoritmos a reconhecer o que é normal, e a outra metade foi guardada pra testar as habilidades deles.

Nos testes, o AXOL1TL mostrou um aumento de 46% na eficiência comparado aos métodos tradicionais ao procurar padrões de decaimento exóticos do bóson de Higgs. É como encontrar um bilhete dourado em uma caixa de chocolates!

Entradas Usadas pra Detecção de Anomalias

Agora, vamos falar sobre o que esses algoritmos procuram. O AXOL1TL usa dados sobre jatos (pense neles como explosões de energia), elétrons, múons e uma medida chamada energia transversa faltante (MET). Esses inputs vêm do gatilho L1 e ajudam o AXOL1TL a entender o que tá rolando.

Já o CICADA processa depósitos de energia de um jeito que se parece com a análise de imagens. Ao tratar os dados de energia como uma foto, ele consegue detectar padrões incomuns nos dados, levando a um tipo diferente de anomalia que o AXOL1TL pode deixar passar.

O Lado Técnico – Mas Não Muito Técnico!

O AXOL1TL usa um tipo especial de autoencoder chamado Autoencoder Variacional. Imagine ajustar as configurações do autoencoder pra deixá-lo ainda melhor em pegar anomalias. Ele aprende a entender melhor os dados enquanto garante que continua seguindo um padrão normal, evitando surpresas malucas.

Da mesma forma, o CICADA usa camadas convolucionais em seu autoencoder pra trabalhar com os inputs parecidos com imagens das colisões. Ele diz pros algoritmos ficarem atentos a qualquer coisa estranha que possa indicar algo fora do comum.

Ambos os algoritmos são treinados pra serem eficientes e são codificados em hardware. Por quê? Porque a velocidade é crucial! Quando você tá lidando com dados a uma taxa de 40 milhões de colisões por segundo, precisa de sistemas que consigam acompanhar. Eles são implementados em chips especiais chamados FPGAs, que ajudam a fazer cálculos rapidinho!

Desempenho em Ação

O AXOL1TL foi totalmente testado em tempo real com o sistema CMS. Durante os testes, ele operou em diferentes níveis de sensibilidade pra pegar anomalias, desde bem rigoroso até bem relaxado. Essa abordagem flexível permite que ele colete dados que podem revelar novas descobertas.

Curiosamente, os dados sinalizados pelo AXOL1TL muitas vezes mostravam padrões diferentes dos eventos regulares do gatilho L1. Isso é importante porque ajuda os cientistas a coletar eventos novos que podem dar pistas sobre uma nova física além do que a gente conhece atualmente.

Quando olham pros tipos de eventos que ele captura, o AXOL1TL é particularmente bom em identificar eventos com múltiplos jatos—algo que os métodos tradicionais podem perder. Isso dá a ele uma vantagem na busca por novas partículas ou fenômenos que os métodos antigos podem deixar passar.

O Que Vem a Seguir nas Novas Descobertas

À medida que os cientistas continuam a analisar os dados sinalizados pelo AXOL1TL, eles vão examinar diferentes propriedades pra ver se há dicas escondidas por aí. Eles vão estudar padrões nas distribuições de massa de várias partículas, como jatos e fótons, pra garantir que não haja preconceitos vindos do próprio processo de seleção.

No fim, o que temos aqui são dois algoritmos inovadores, AXOL1TL e CICADA, trazendo técnicas novas pra ajudar na busca por nova física no LHC. Eles visam encontrar o incomum e o inesperado, facilitando um pouco a vida dos físicos na busca por desvendar os segredos do universo. Quem sabe o que eles vão descobrir a seguir? Talvez uma partícula que jogue todos os livros de texto pela janela!

Fonte original

Título: Real-time Anomaly Detection at the L1 Trigger of CMS Experiment

Resumo: We present the preparation, deployment, and testing of an autoencoder trained for unbiased detection of new physics signatures in the CMS experiment Global Trigger (GT) test crate FPGAs during LHC Run 3. The GT makes the final decision whether to readout or discard the data from each LHC collision, which occur at a rate of 40 MHz, within a 50 ns latency. The Neural Network makes a prediction for each event within these constraints, which can be used to select anomalous events for further analysis. The GT test crate is a copy of the main GT system, receiving the same input data, but whose output is not used to trigger the readout of CMS, providing a platform for thorough testing of new trigger algorithms on live data, but without interrupting data taking. We describe the methodology to achieve ultra low latency anomaly detection, and present the integration of the DNN into the GT test crate, as well as the monitoring, testing, and validation of the algorithm during proton collisions.

Autores: Abhijith Gandrakota

Última atualização: 2024-11-29 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.19506

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.19506

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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