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# Informática # Computação e linguagem

Conectando Culturas: Uma Nova Abordagem para Modelos de Linguagem

Abordando preconceitos culturais na avaliação multilíngue pra melhorar o desempenho de modelos de linguagem.

Shivalika Singh, Angelika Romanou, Clémentine Fourrier, David I. Adelani, Jian Gang Ngui, Daniel Vila-Suero, Peerat Limkonchotiwat, Kelly Marchisio, Wei Qi Leong, Yosephine Susanto, Raymond Ng, Shayne Longpre, Wei-Yin Ko, Madeline Smith, Antoine Bosselut, Alice Oh, Andre F. T. Martins, Leshem Choshen, Daphne Ippolito, Enzo Ferrante, Marzieh Fadaee, Beyza Ermis, Sara Hooker

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Viés Cultural em Modelos Viés Cultural em Modelos de Linguagem culturais e aumentar a precisão. Revisando modelos pra superar desafios
Índice

No nosso mundo cheio de idiomas e culturas, entender como os modelos de linguagem se saem em diferentes línguas é super importante. Pense nisso como tentar ensinar um cachorro a latir em vários idiomas—difícil, né? Os modelos de linguagem são como esses cachorros, e eles precisam aprender a lidar com as particularidades de cada língua e também estar ligados nas referências culturais. Esse relatório vai fundo nas questões de Viés Cultural e linguístico na avaliação multilíngue, focando em um dataset bem conhecido chamado MMLU.

A Questão

Muitos datasets usados pra testar modelos de linguagem têm um problema enorme: viés cultural. Isso significa que as perguntas muitas vezes são baseadas em uma cultura, principalmente a ocidental. É como ter um quiz onde a maior parte das perguntas é sobre pizza, e você vive numa comunidade que ama sushi. Você pode manjar muito de sushi, mas se ferra no quiz de pizza!

Esse viés não tá só ligado à língua, mas também ao contexto cultural que é necessário pra entender as perguntas direitinho. Traduzir perguntas de um idioma pra outro muitas vezes causa confusão por causa dessas diferenças culturais. Quando novas línguas entram na conversa, muitas perguntas ainda ficam focadas em referências ocidentais, o que pode acabar enganando os modelos de linguagem.

Nossa Solução

Pra resolver essas questões, a gente criou uma versão melhorada do dataset MMLU. Esse novo dataset tem perguntas que levam em conta o conhecimento cultural, proporcionando uma avaliação mais equilibrada entre diferentes idiomas. O objetivo é garantir que os modelos de linguagem possam se sair bem e de forma justa, independentemente da língua ou cultura que estão sendo testados.

O Que Fizemos

Começamos com uma avaliação gigante que analisou vários modelos de linguagem de ponta pra ver como eles se saíam no dataset MMLU existente. Depois, reavaliamos esses modelos usando nosso dataset revisado. A gente fez questão de incluir várias línguas, especificamente 42 delas, pra que mais pessoas ao redor do mundo possam aproveitar uma tecnologia de linguagem melhor.

O Impacto dos Viés Culturais

Nossa pesquisa destacou o quanto os viés culturais afetam o desempenho dos modelos. Descobrimos que 28% das perguntas no dataset MMLU dependem de um conhecimento específico ocidental. E o pior, para perguntas que precisavam de conhecimento geográfico, incríveis 84,9% focavam na América do Norte ou Europa! Isso mostra que se um Modelo de Linguagem é treinado principalmente em perguntas que dependem de conceitos ocidentais, ele pode não se sair bem com perguntas de outras culturas.

Melhorando a Qualidade das Traduções

A gente sabe que só traduzir perguntas não resolve o problema. Por isso, melhoramos a qualidade das traduções contratando profissionais e envolvendo membros da comunidade pra conferir as traduções. A verificação humana é fundamental, especialmente pra línguas com menos recursos disponíveis. Isso garante que as traduções capturem a essência das perguntas e evitem mal-entendidos.

O Processo de Coleta de Dados

Pra criar nosso dataset melhorado, precisávamos coletar muita informação. Trabalhamos com anotadores profissionais e voluntários da comunidade pra revisar e rotular perguntas do dataset original MMLU. Cada pergunta foi analisada por vários anotadores, garantindo uma compreensão rica e diversa do contexto cultural.

Sensibilidade Cultural nas Perguntas

Classificamos cuidadosamente as perguntas como "Culturalmente Sensíveis" ou "Culturalmente Agnósticas". Uma pergunta Culturalmente Sensível pode perguntar sobre um costume ou evento específico de uma certa cultura. Em contraste, uma pergunta Culturalmente Agnóstica poderia ser entendida por qualquer um, independentemente de sua origem. Essa classificação ajuda a analisar como os modelos de linguagem funcionam com perguntas que requerem uma compreensão cultural mais profunda.

Entendendo os Viés nas Línguas

Quando olhamos mais de perto as referências culturais no dataset, notamos uma tendência clara: a maioria das perguntas culturalmente sensíveis tinha ligações com culturas ocidentais, especialmente dos Estados Unidos. Isso levanta a questão—e o resto do mundo? Nossas descobertas mostraram que muitas culturas, como as da África ou América Latina, mal foram mencionadas, indicando a necessidade de uma representação mais ampla.

O Papel da Língua na Identidade

A língua não é só uma forma de comunicação; é também um marcador de identidade. Esse fato adiciona mais uma camada de complexidade. Quando a gente usa uma língua que não é a nossa, pode parecer que tá usando o sapato de outra pessoa. O objetivo aqui é fazer com que esses sapatos sirvam melhor pra todo mundo, tornando os modelos de linguagem mais inclusivos.

Nosso Chamado à Ação

Recomendamos seguir em frente com avaliações que relatem sobre subconjuntos culturalmente sensíveis e agnósticos. Separando essas avaliações, a gente pode ter uma compreensão mais clara de como os modelos interagem com culturas diversas. É como ter um jantar com vários pratos em vez de só um prato sem graça!

Conclusão

A busca pra fazer os modelos de linguagem se saírem bem em diferentes culturas e idiomas tá só começando. A gente precisa monitorar e avaliar continuamente como esses modelos aprendem e se adaptam. Ao abordar os viés culturais e melhorar a qualidade das traduções, podemos garantir que a tecnologia sirva a todos de forma justa. O objetivo final é criar um mundo onde os modelos de linguagem possam conectar divisas culturais, tornando a comunicação global um pouco mais fácil e muito mais divertida!

Fonte original

Título: Global MMLU: Understanding and Addressing Cultural and Linguistic Biases in Multilingual Evaluation

Resumo: Cultural biases in multilingual datasets pose significant challenges for their effectiveness as global benchmarks. These biases stem not only from language but also from the cultural knowledge required to interpret questions, reducing the practical utility of translated datasets like MMLU. Furthermore, translation often introduces artifacts that can distort the meaning or clarity of questions in the target language. A common practice in multilingual evaluation is to rely on machine-translated evaluation sets, but simply translating a dataset is insufficient to address these challenges. In this work, we trace the impact of both of these issues on multilingual evaluations and ensuing model performances. Our large-scale evaluation of state-of-the-art open and proprietary models illustrates that progress on MMLU depends heavily on learning Western-centric concepts, with 28% of all questions requiring culturally sensitive knowledge. Moreover, for questions requiring geographic knowledge, an astounding 84.9% focus on either North American or European regions. Rankings of model evaluations change depending on whether they are evaluated on the full portion or the subset of questions annotated as culturally sensitive, showing the distortion to model rankings when blindly relying on translated MMLU. We release Global-MMLU, an improved MMLU with evaluation coverage across 42 languages -- with improved overall quality by engaging with compensated professional and community annotators to verify translation quality while also rigorously evaluating cultural biases present in the original dataset. This comprehensive Global-MMLU set also includes designated subsets labeled as culturally sensitive and culturally agnostic to allow for more holistic, complete evaluation.

Autores: Shivalika Singh, Angelika Romanou, Clémentine Fourrier, David I. Adelani, Jian Gang Ngui, Daniel Vila-Suero, Peerat Limkonchotiwat, Kelly Marchisio, Wei Qi Leong, Yosephine Susanto, Raymond Ng, Shayne Longpre, Wei-Yin Ko, Madeline Smith, Antoine Bosselut, Alice Oh, Andre F. T. Martins, Leshem Choshen, Daphne Ippolito, Enzo Ferrante, Marzieh Fadaee, Beyza Ermis, Sara Hooker

Última atualização: 2024-12-04 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2412.03304

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2412.03304

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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