Abordando o viés em modelos de linguagem filipinos
Pesquisadores enfrentam os preconceitos em modelos de linguagem para filipino, melhorando a relevância cultural.
Lance Calvin Lim Gamboa, Mark Lee
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Índice
- O que são preconceitos em modelos de linguagem?
- A língua filipina e suas características únicas
- Desenvolvendo benchmarks de preconceito em filipino
- Desafios na tradução
- Construindo os benchmarks filipinos
- Testando os benchmarks
- Descobertas
- Por que isso importa?
- Avançando: Considerações éticas
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Modelos de linguagem são como aqueles amigos poliglotas que todo mundo queria ter. Eles ajudam a traduzir, escrever e até bater um papo em várias línguas. Mas, às vezes, esses modelos acabam pegando e refletindo Preconceitos que existem na sociedade, como visões sexistas e homofóbicas. Esse relatório explora como os pesquisadores têm trabalhado pra medir esses preconceitos em modelos de linguagem, focando especialmente no filipino, uma língua falada por milhões de pessoas nas Filipinas.
O que são preconceitos em modelos de linguagem?
Assim como os humanos, modelos de linguagem também podem ser tendenciosos. Preconceito é uma atitude injusta ou preconceituosa em relação a uma pessoa ou grupo. Quando esses modelos geram texto, podem acabar reforçando Estereótipos sobre gênero ou orientação sexual, o que é problemático. Por exemplo, um modelo pode achar que só homens são bons em ciências ou que pessoas queer são menos confiáveis. O objetivo é identificar esses preconceitos e entender como eles aparecem.
A língua filipina e suas características únicas
O filipino é uma língua fascinante. Comparado ao inglês, tem características únicas, especialmente na forma como o gênero é expresso. Em inglês, temos "she" e "he", mas no filipino, existe um pronome neutro, "siya". Isso pode criar alguns desafios quando se tenta adaptar avaliações de preconceito que foram criadas inicialmente para o inglês.
Desenvolvendo benchmarks de preconceito em filipino
Os pesquisadores se propuseram a criar ferramentas para rastrear preconceitos especificamente em modelos de linguagem que lidam com o filipino. Eles olharam ferramentas existentes que medem preconceitos em inglês, como CrowS-Pairs e WinoQueer, e modificaram para se adequar ao contexto filipino. Isso envolveu realinhar o conteúdo pra refletir melhor a cultura e a língua filipinas.
Desafios na tradução
Traduzir avaliações de preconceito não é tão simples quanto trocar palavras. Os pesquisadores enfrentaram vários desafios:
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Diferenças de gênero: No filipino, o gênero é frequentemente implícito em vez de declarado explicitamente. Isso significa que usar uma ferramenta construída em inglês pode levar a traduções confusas. Os pesquisadores tiveram que bolar jeitos inteligentes pra garantir que o preconceito ainda fosse reconhecível no contexto filipino.
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Variações culturais: Alguns estereótipos que podem ser comuns na cultura americana não se aplicam necessariamente nas Filipinas. Por exemplo, ideias sobre certos feriados ou normas sociais precisam ser adaptadas pra fazer sentido na vida filipina.
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Conceitos de não-heterossexualidade: Alguns termos relacionados a identidades LGBTQ+ não têm traduções diretas em filipino. Portanto, os pesquisadores tiveram que usar termos culturalmente relevantes com os quais as pessoas nas Filipinas realmente se identificam.
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Estereótipos que não se traduzem: Alguns estereótipos simplesmente não fazem sentido no contexto filipino. Em vez de tentar traduzir de forma awkward, os pesquisadores decidiram deixar esses de fora das ferramentas filipinas.
Construindo os benchmarks filipinos
Ao enfrentar esses desafios, a equipe criou o CrowS-Pairs filipino e o WinoQueer filipino. Essas ferramentas estão agora prontas pra avaliar preconceitos em modelos de linguagem que entendem filipino, o que é uma grande conquista.
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CrowS-Pairs: Essa ferramenta mede preconceitos relacionados a vários estereótipos, como aqueles baseados em gênero e etnia. Os pesquisadores focaram especificamente em preconceitos sexistas na versão filipina.
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WinoQueer: Essa é uma ferramenta mais nova que observa especificamente preconceitos contra identidades LGBTQ+. A adaptação filipina ajuda a examinar como os modelos de linguagem percebem identidades queer no contexto filipino.
Testando os benchmarks
Com os benchmarks desenvolvidos, os pesquisadores começaram a testar vários modelos de linguagem populares pra ver quanto preconceito eles ainda tinham. Eles analisaram modelos multilíngues gerais e modelos especificamente do Sudeste Asiático.
Descobertas
Em média, os modelos testados mostraram uma tendência a respostas tendenciosas. Eles eram mais propensos a escolher frases que eram sexistas ou homofóbicas em vez de alternativas menos tendenciosas. Por exemplo, ao se referir a mulheres, os modelos tendiam a associá-las a emoções, enquanto os homens eram ligados a crimes ou enganações.
Notavelmente, modelos treinados com mais dados filipinos mostraram ainda mais preconceito, indicando que a exposição ao conteúdo cultural pode influenciar como os preconceitos são aprendidos.
Por que isso importa?
Entender preconceito em modelos de linguagem é crucial por várias razões:
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Responsabilidade social: Modelos de linguagem são frequentemente usados em aplicações que impactam a vida das pessoas. Se esses modelos carregam preconceitos, podem perpetuar estereótipos nocivos e reforçar desigualdades sociais.
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Sensibilidade cultural: Ao desenvolver ferramentas para línguas específicas como o filipino, os pesquisadores podem garantir que os modelos de linguagem sejam mais respeitosos e entendam as nuances culturais.
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Futuras melhorias: Esses benchmarks preparam o terreno para esforços futuros pra reduzir preconceito em modelos multilíngues, levando a tecnologias de IA mais justas e equitativas.
Avançando: Considerações éticas
À medida que os pesquisadores continuam a desenvolver ferramentas de avaliação de preconceito, considerações éticas devem estar em primeiro plano. É essencial usar esses benchmarks de maneira responsável e não exagerar os níveis de preconceito ou afirmar que modelos estão totalmente livres de qualquer preconceito com base em baixas pontuações de preconceito.
O desafio contínuo será criar modelos que não apenas reconheçam preconceitos, mas também trabalhem ativamente pra minimizá-los, garantindo que sirvam todos os usuários sem discriminação.
Conclusão
A jornada de adaptar ferramentas de medição de preconceito para modelos de linguagem filipina destaca a complexidade de lidar com preconceitos sociais na tecnologia. Embora tenha havido avanços significativos, o caminho à frente inclui um controle contínuo e melhorias. Com mais ferramentas culturalmente relevantes, podemos fomentar modelos de linguagem que respeitem e reflitam a diversidade da experiência humana sem serem desviados por estereótipos ultrapassados. Então, da próxima vez que você usar um modelo de linguagem, lembre-se: ele pode ter algumas peculiaridades que refletem o mundo em que vivemos!
Título: Filipino Benchmarks for Measuring Sexist and Homophobic Bias in Multilingual Language Models from Southeast Asia
Resumo: Bias studies on multilingual models confirm the presence of gender-related stereotypes in masked models processing languages with high NLP resources. We expand on this line of research by introducing Filipino CrowS-Pairs and Filipino WinoQueer: benchmarks that assess both sexist and anti-queer biases in pretrained language models (PLMs) handling texts in Filipino, a low-resource language from the Philippines. The benchmarks consist of 7,074 new challenge pairs resulting from our cultural adaptation of English bias evaluation datasets, a process that we document in detail to guide similar forthcoming efforts. We apply the Filipino benchmarks on masked and causal multilingual models, including those pretrained on Southeast Asian data, and find that they contain considerable amounts of bias. We also find that for multilingual models, the extent of bias learned for a particular language is influenced by how much pretraining data in that language a model was exposed to. Our benchmarks and insights can serve as a foundation for future work analyzing and mitigating bias in multilingual models.
Autores: Lance Calvin Lim Gamboa, Mark Lee
Última atualização: 2024-12-11 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2412.07303
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2412.07303
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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