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# Ciências da saúde# Salute pubblica e globale

Entendendo a Saúde Mental no Quênia

Examinando os desafios e as desigualdades na saúde mental no Quênia.

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Crise de Saúde Mental noCrise de Saúde Mental noQuêniade saúde mental e uso de substâncias.O Quênia enfrenta desafios crescentes
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A Saúde Mental é um assunto sério. Não é só sobre se sentir feliz ou triste; é essencial pra nossa saúde geral e afeta várias áreas da vida, como trabalho, paz e justiça. Se nossas cabeças não estão bem, nossos corpos e comunidades também sofrem. No Quênia, esse tema tá ganhando mais atenção conforme as pessoas começam a entender a importância da saúde mental. Infelizmente, muita gente ainda enfrenta dificuldades pra conseguir a ajuda que precisa. Este artigo mergulha na situação da saúde mental e dos problemas de Uso de Substâncias no Quênia, destacando como isso afeta homens e mulheres de forma diferente.

A Importância da Saúde Mental

Imagina sua mente como um jardim. Se estiver cheio de ervas daninhas (ou problemas de saúde mental), as flores (ou pensamentos bons) não conseguem crescer. Uma saúde mental ruim impede as pessoas de viverem suas melhores vidas e torna as tarefas do dia a dia mais complicadas. Por isso, a saúde mental é vital pra todo mundo, incluindo lugares como o Quênia, onde muita gente lida com problemas de saúde mental junto com outros desafios, tipo dificuldades econômicas.

A Situação Atual no Quênia

No Quênia, a saúde mental nem sempre foi prioridade. Mas, nas últimas décadas, mais pessoas começaram a falar sobre isso. Essa maior conscientização é fundamental porque ajuda quem precisa de ajuda a se manifestar e buscar apoio. Infelizmente, mesmo com mais atenção, ainda existem muitas lacunas. Estima-se que um número incrível de pessoas no Quênia não tem acesso aos serviços de saúde mental, ficando como uma criança presa numa loja de doces sem dinheiro - sabendo do que precisa, mas sem conseguir.

O Peso dos Problemas de Saúde Mental

Os problemas de saúde mental são como convidados indesejados que não vão embora. Transtornos como Depressão e Ansiedade se tornaram grandes contribuintes para doenças em todo o mundo, especialmente em países de baixa e média renda. Dados recentes sugerem que esses problemas são comuns no Quênia, com muita gente enfrentando sintomas de depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

Um Olhar Mais de Perto no Quênia

O Quênia tá atualmente passando de um foco em doenças infecciosas pra lidar com doenças não transmissíveis, como os transtornos mentais. Isso significa que mais pessoas estão vivendo mais tempo, mas muitas também estão lutando com problemas de saúde mental que não eram tão evidentes antes. Com uma população jovem crescendo, o país enfrenta um desafio único pra atender essas necessidades.

Quem é Afetado?

Os dados mostram que cerca de 25% dos pacientes ambulatoriais e 40% dos internados nas unidades de saúde no Quênia sofrem de problemas de saúde mental. É como ter um time esportivo onde quase metade dos jogadores tá no banco por causa de lesões. Os problemas mais comuns incluem depressão e ansiedade, sendo que os jovens são especialmente vulneráveis. Isso é um alerta pra todo mundo!

Esforços do Governo

O governo queniano tem se esforçado com novas políticas e planos voltados pra melhorar os serviços de saúde mental. Isso inclui uma série de estratégias pra enfrentar esses problemas, como a Política de Saúde Mental do Quênia e diversos planos de ação. Embora esses esforços sejam admiráveis, a execução deixa muito a desejar. Cerca de 75% dos quenianos ainda têm dificuldades pra acessar cuidados de saúde mental.

Coleta e Análise de Dados

Pra entender melhor a situação da saúde mental, os pesquisadores se dedicaram a coletar dados de várias regiões do Quênia. Eles conversaram com mais de 1500 adultos em cidades e áreas rurais. Esses dados ajudam a revelar quem tá mais à deriva e quais fatores contribuem pra esses problemas.

A Amostra

Os participantes do estudo incluíram homens e mulheres, com 18 anos ou mais. Eles foram recrutados de diferentes condados, como Nairóbi, Mombaça e Kwale. Todo mundo respondeu a perguntas sobre saúde mental, estilo de vida e histórico pra dar uma ideia mais clara do bem-estar geral.

Problemas de Saúde Mental no Quênia

Depressão e Ansiedade

Um estudo recente descobriu que cerca de 26% dos participantes relataram sintomas de depressão. Isso é bem mais alto que muitas médias globais. A ansiedade também é um problema significativo, afetando cerca de 11% da população. Curiosamente, as mulheres relataram sentir esses problemas com mais intensidade que os homens.

Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)

O TEPT muitas vezes é negligenciado, mas é também uma questão importante no Quênia. Cerca de 21% dos participantes relataram sintomas compatíveis com TEPT. Isso indica uma tendência preocupante onde muita gente tá lidando com traumas - talvez de violência, abuso ou outras experiências angustiantes.

Problemas de Uso de Substâncias

O uso de substâncias, incluindo álcool e drogas, traz desafios adicionais. Embora as taxas de uso de substâncias sejam menores em comparação com os problemas de saúde mental, ainda assim são questões sérias. Cerca de 13% dos participantes relataram uso atual de álcool, enquanto apenas cerca de 5% relataram usar drogas.

Diferenças de Gênero

Os homens têm mais chances de usar substâncias do que as mulheres, mostrando uma diferença significativa. Essa discrepância pode ser devido a normas culturais, pressões sociais ou estratégias de enfrentamento variadas.

Fatores que Contribuem para os Problemas de Saúde Mental

Vários fatores influenciam a saúde mental no Quênia. Alguns são únicos às mulheres, enquanto outros afetam ambos os gêneros.

Fatores de Risco Compartilhados

Viver em áreas urbanas, insegurança alimentar e passar por eventos estressantes da vida foram fatores comuns que levaram a problemas de saúde mental tanto em homens quanto em mulheres. Isso sugere que, seja lidando com a vida na cidade ou problemas inesperados, esses estressores podem impactar a saúde mental.

Fatores Específicos das Mulheres

Para as mulheres, desafios adicionais como dívidas familiares e desemprego desempenham um papel crucial na saúde mental. Esses problemas podem aumentar os sentimentos de estresse e desesperança, dificultando a superação.

Fatores Específicos dos Homens

Os homens enfrentam pressões diferentes, como o impacto de abuso verbal e sexual. Surpreendentemente, os homens relataram incidências mais altas desses problemas do que as mulheres, algo que muitas vezes não é discutido.

Fatores Protetores

Enquanto muitos fatores podem afetar negativamente a saúde mental, alguns ajudam a protegê-la. Níveis mais altos de apoio familiar e de amigos, boa saúde e participar de atividades físicas podem melhorar o bem-estar mental.

A Importância do Apoio Comunitário

Fazer parte de uma comunidade ou ter laços familiares fortes pode criar uma rede de segurança, ajudando as pessoas a se sentirem menos isoladas e mais apoiadas em tempos difíceis.

Conclusão

O cenário da saúde mental e do uso de substâncias no Quênia é complexo e precisa de atenção imediata. Com taxas mais altas de depressão, ansiedade e outros problemas de saúde mental, muita gente tá lutando pra encontrar a ajuda que precisa. Através de um diálogo contínuo, maior acesso ao cuidado e políticas governamentais direcionadas, há esperança de melhorias.

O Caminho à Frente

Seguindo em frente, o Quênia precisa de uma abordagem abrangente que enfrente as causas raiz dos problemas de saúde mental e do uso de substâncias. Ao abordar os desafios únicos enfrentados por homens e mulheres, as comunidades podem trabalhar pra criar um ambiente que promova o bem-estar mental de todos.

A saúde mental é importante, e tomar atitudes pode ajudar os indivíduos a retomar suas vidas e as comunidades a prosperar!

Fonte original

Título: Prevalence and associated factors of mental and substance use problems among adults in Kenya: a community-based cross-sectional study

Resumo: BackgroundData on the burden and determinants of mental and substance use problems among women in urban and rural informal settlements in Kenya is sparse, thus limiting preventive and treatment efforts in these areas. To bridge the gap, we (a) determined the prevalence of depressive, anxiety and post-traumatic stress disorder (PTSD) symptoms and alcohol and drug use problems among women compared to their spouses and (b) examined the risk and protective indicators associated with these outcomes. MethodsData collection for this cross-sectional survey was conducted in 2022 in Mombasa, Kwale and Nairobi counties in Kenya. A total of 1528 adults (1048 women) took part. The 9-Item Patient Health Questionnaire, 7-Item Generalized Anxiety Disorder Scale, Primary Care PTSD Screen for DSM-5, Alcohol Use Disorders Identification Test, and Drug Use Disorders Identification Test were administered alongside other measures. Logistic regression was used to examine the correlates of mental and substance use problems. ResultsOverall, the prevalence of mental and substance use problems was 28% vs 22% (depressive symptoms), 12% vs 8% (general anxiety symptoms), 22% vs 21% (PTSD symptoms), 4% vs 15% (alcohol use problems), and 2% vs 12% (drug use problems) among women and their spouses respectively. The prevalence of depressive and anxiety symptoms was significantly higher among women compared to their male counterparts. On the other hand, both current and past-year alcohol and drug use were significantly higher in men than women. Among women, stressful life events, urban residence, food insecurity, family debt, unemployment, poor self-rated health, poor eyesight, and higher educational level were the risk indicators for elevated depressive, anxiety and PTSD symptoms. Conversely, sexual abuse, living in rented houses, urban residence, verbal abuse, stressful life events, and somatic complaints were the risk indicators for depressive, anxiety and PTSD symptoms in men. Protective indicators against mental health problems included social support, higher subjective wellbeing, older age (>50 years), increased vigorous exercise and higher household income (in both sexes). Risk indicators for current alcohol use in women included stressful life events, urban residence, being sexually active, and living in a single family. Among men, higher household income was associated with current alcohol use. Protective indicators against current alcohol use included being married, living in a larger household (>5), being a Muslim and having multimorbidity (in both sexes). Risk indicators for current drug use included unemployment and sexual abuse. Female sex was associated with reduced odds of current drug use. ConclusionThe burden of mental and substance use problems in women and their spouses is elevated for most of the conditions assessed. However, needs vary by gender and study location, highlighting the importance of targeted approaches in mental health services. Our results also highlight the need for multicomponent preventive and treatment strategies to mitigate the risks of mental and substance use problems in this population.

Autores: Patrick N. Mwangala, Anita Kerubo, Millicent Makandi, Rachael Odhiambo, Amina Abubakar

Última atualização: 2024-12-17 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.16.24319125

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.16.24319125.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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