Crise de Saúde Mental na Colômbia durante a COVID-19
A pandemia aumentou os problemas de saúde mental na Colômbia, mostrando lacunas urgentes nos serviços.
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Índice
- Efeitos da Quarentena
- Desafios no Acesso à Saúde
- Impacto nos Serviços de Saúde Mental
- Prevalência de Transtornos Mentais
- Aumento de Casos de Depressão e Ansiedade
- Estudos na Colômbia
- Importância de Abordar a Saúde Mental
- Fontes de Dados e Metodologia
- Descobertas sobre a Prevalência de Saúde Mental
- Simulação da Prevalência Esperada
- Conclusão
- Fonte original
A pandemia de COVID-19 afetou a saúde e o bem-estar de muita gente ao redor do mundo. Na Colômbia, a situação foi bem complicada. A galera enfrentou lockdowns severos, que limitaram as interações sociais e forçaram muitos a ficarem em casa. Isso trouxe um sentimento de isolamento e estresse, aumentando o risco de problemas de saúde mental para muita gente.
Efeitos da Quarentena
Durante a pandemia, vários países, incluindo a Colômbia, usaram medidas de quarentena rigorosas pra controlar a propagação do vírus. Essas medidas incluíram reduzir atividades sociais e restringir a movimentação. Muitas pessoas passaram por eventos traumáticos, como a perda de familiares ou amigos devido ao vírus. A exposição constante a notícias, sejam informações úteis ou desinformação, também contribuiu pra Ansiedade e Depressão.
Desafios no Acesso à Saúde
A pandemia gerou uma demanda enorme por serviços de saúde pra casos de COVID-19. Com hospitais e unidades de saúde focados em tratar doenças relacionadas ao vírus, o acesso a cuidados pra outras questões de saúde, especialmente saúde mental, ficou bem limitado. Isso foi especialmente evidente em países de baixa e média renda como a Colômbia. Muitos pacientes tiveram dificuldade em conseguir o apoio que precisavam pra problemas de saúde mental, resultando em uma queda nos serviços para doenças não transmissíveis.
Impacto nos Serviços de Saúde Mental
Uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde mostrou que os serviços de saúde mental foram interrompidos em muitos países. Na Colômbia, um número significativo de pessoas não conseguiu acessar aconselhamento psicológico ou medicamentos para transtornos mentais durante a pandemia. Essa situação intensificou as dificuldades de quem já lidava com problemas de saúde mental e deixou muitos sem o suporte adequado.
Prevalência de Transtornos Mentais
Antes da pandemia, estimava-se que cerca de uma em cada 100 pessoas na Colômbia tinha um transtorno mental. A situação piorou durante a pandemia, com muitos estudos indicando um aumento no número de pessoas sofrendo de ansiedade e depressão. No entanto, grande parte desses dados não foi baseada em amostras representativas, dificultando saber a verdadeira extensão do problema.
Aumento de Casos de Depressão e Ansiedade
Pesquisas realizadas durante e após a pandemia sugeriram que milhões de pessoas a mais podem ter desenvolvido transtornos mentais. Por exemplo, estima-se que milhões de casos adicionais de depressão maior e ansiedade ocorreram em todo o mundo por causa da pandemia, com mulheres e crianças sendo mais afetadas.
A Colômbia enfrentou desafios significativos, já que foi um dos países mais afetados pela pandemia na América Latina. Como resultado, mais pessoas vivenciaram problemas de saúde mental devido ao estresse da pandemia, como isolamento, mudanças na rotina e medos relacionados ao vírus.
Estudos na Colômbia
Pra entender o impacto da pandemia na saúde mental na Colômbia, vários estudos foram realizados. As análises mostraram que uma proporção considerável da população relatou ter enfrentado problemas de saúde mental durante a pandemia. Jovens, especialmente mulheres, estavam entre os grupos mais afetados.
As pesquisas indicaram que uma porcentagem notável de entrevistados relatou piora na saúde mental, com altos níveis de ansiedade e depressão. O Departamento Nacional de Planejamento na Colômbia notou que muitas famílias relataram um declínio na saúde mental.
Importância de Abordar a Saúde Mental
Entender o panorama da saúde mental na Colômbia é crucial, especialmente considerando a longa história de violência e conflito do país. A pandemia só aumentou as preocupações já existentes em relação à saúde mental. Apesar dos esforços anteriores pra melhorar os serviços de saúde mental, a pandemia destacou lacunas significativas no acesso e na disponibilidade de cuidados.
A maioria das iniciativas de saúde mental na Colômbia surgiram após 2018, mas o impacto real e a eficácia desses programas ainda são incertos. Há uma necessidade urgente de focar mais na saúde mental, tanto nas políticas quanto na prática, principalmente à luz dos desafios trazidos pela COVID-19.
Fontes de Dados e Metodologia
Pra medir a mudança na prevalência de transtornos mentais, os pesquisadores usaram dados de registros de serviços de saúde e da Pesquisa Nacional de Saúde Mental realizada antes da pandemia. Embora a Pesquisa de Saúde Mental tenha fornecido dados essenciais de base, suas limitações foram reconhecidas, já que foi realizada em 2015.
Usando registros de saúde, os pesquisadores analisaram dados ao longo de vários anos, visando observar tendências nos casos de ansiedade e depressão. Isso envolveu olhar tanto para consultas ambulatoriais quanto para internações por problemas de saúde mental.
Descobertas sobre a Prevalência de Saúde Mental
Da análise dos dados dos serviços de saúde, as tendências indicaram um aumento na prevalência de problemas de saúde mental de 2015 a 2021. Meninas adolescentes e mulheres adultas mostraram os maiores aumentos. Apesar de uma certa queda no número de casos durante o início do lockdown, o período pós-lockdown viu um aumento dramático nas consultas de saúde mental.
Por exemplo, enquanto o número de casos de depressão diminuiu no início do lockdown, ele subiu novamente depois que o lockdown terminou. Isso refletiu diretamente a pressão que a saúde mental das pessoas estava enfrentando durante a pandemia.
Simulação da Prevalência Esperada
Os pesquisadores também simularam vários cenários pra prever como a COVID-19 poderia ter mudado as taxas de transtornos mentais. Essas simulações foram significativas pra entender a potencial crise de saúde mental resultante da pandemia.
Os resultados mostraram que, sem intervenção, a prevalência de ansiedade e depressão tinha potencial pra aumentar bastante, especialmente entre jovens do sexo feminino. As simulações forneceram insights valiosos sobre como as condições de saúde mental poderiam ser ainda mais afetadas pelos desafios contínuos da pandemia.
Conclusão
A pandemia de COVID-19 expôs e agravou problemas subjacentes de saúde mental na Colômbia. O aumento dos casos de ansiedade e depressão entre vários grupos destaca a necessidade urgente de melhores políticas e serviços de saúde mental. É crítico lidar com essa crise de saúde mental crescente com recursos e sistemas de apoio apropriados.
Seguindo em frente, a saúde mental precisa ser uma prioridade não só na resposta a crises, mas também no planejamento de saúde a longo prazo. As lições aprendidas durante a pandemia devem guiar estratégias futuras pra garantir que os serviços de saúde mental sejam acessíveis e eficazes pra todas as pessoas na Colômbia.
Título: PREVALENCE OF DEPRESSION AND ANXIETY IN COLOMBIA: WHAT HAPPENED DURING COVID-19 PANDEMIC?
Resumo: The COVID-19 pandemic has impacted the well-being of millions of people around the globe. During the COVID-19 pandemic, the mental health of the population was affected, which means that governments would need to implement different actions to mitigate and treat mental health disorders result of the pandemic. This study aims to estimate the prevalence of anxiety and depression for female and male adolescents and adults in Colombia before the COVID-19 pandemic. It also aimed to estimate the potential increase of the prevalence in each group as a result of the COVID-19 pandemic in 2020. We used the Individual Registry of Health Services Delivery data from 2015 - 2021 to estimate the observed prevalence of anxiety and depression. Using the National Mental Health Survey 2015, we simulated the expected prevalence of anxiety and depression for adolescents (12 to 17 years) and adults (18 or older) from 2016 to 2020. We used an arithmetic static Monte Carlo simulation process to estimate the expected prevalence. The results of the analysis using revealed an important increase in the observed prevalence of these disorders for adults and adolescents and men and women between 2015 and February 2020. When we simulated different scenarios using the National Mental Health Survey and estimated the prevalence of both depression and anxiety for adults and adolescents, we found that the prevalence of depression and anxiety has had an important increase in the last five years for all groups and had an important increase during the 2020. This increase has been greater for women than for men, and for adolescents than adults. Our results show the number of people who need potential attention from the health system in Colombia and highlight the importance to think about how to avoid and detect potential cases of anxiety and depression especially in female adolescents.
Autores: Catalina González-Uribe, S. Martinez-Cabezas, M. Pinilla-Roncancio, G. Carrasquilla, G. Casas, C. Gonzalez-Uribe
Última atualização: 2023-02-23 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.02.23.23286343
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.02.23.23286343.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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