Expectativa de Vida nos EUA: Tendências e Mudanças Recentes
A expectativa de vida caiu e as recuperações nos EUA de 2019 a 2022.
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Índice
De 2019 a 2021, a galera nos Estados Unidos viu uma queda na Expectativa de Vida. Para as mulheres, a redução foi de cerca de 2,1 anos, enquanto os homens tiveram uma queda de 2,8 anos. A situação fez com que as expectativas de vida em 2021 fossem as mais baixas desde 1996.
Fontes e Análise de Dados
Pra entender essas mudanças, os dados sobre Mortes foram coletados do banco de dados CDC WONDER, que é atualizado todo mês. Até fevereiro de 2023, novos dados foram combinados com estimativas populacionais do Censo pra criar tabelas de vida pra 2021 e 2022. Tabelas comparáveis de 2019 e 2020 também foram feitas pra referência.
As informações sobre mortes de 2019 a 2022 foram coletadas, anotando o ano, gênero e idade das pessoas. Como os dados de morte de 2022 estavam incompletos, as mudanças mensais de mortes de julho de 2022 a janeiro de 2023 foram modeladas pra estimar os fatores dos meses anteriores. Foi usada uma abordagem matemática pra mostrar como as mudanças mensais contaram direitinho. Embora a informação nos atestados de óbito possa variar por idade e sexo, foi aplicado um único fator mensal já que dados detalhados não estavam disponíveis pra esse estudo.
Os números populacionais de 1º de julho de cada ano de 2019 a 2022 foram tirados das estimativas do Censo. Métodos padrão foram usados pra criar tabelas de vida completas pra esses anos. Dados sobre o primeiro ano de vida e o grupo etário mais velho (100 anos ou mais) usaram tabelas de vida publicadas de 2019 e 2020. As informações dos primeiros e últimos grupos de idade de 2020 foram incluídas nas tabelas de vida de 2021 e 2022 criadas pra esse trabalho.
Mudanças na Expectativa de Vida
O banco de dados CDC WONDER registrou mais de 3,25 milhões de mortes em 2022. A previsão para o ano é de cerca de 3,31 milhões de mortes, resultando em um aumento geral nos números de mortes.
Uma comparação entre as expectativas de vida publicadas e aquelas calculadas com os novos dados mostra que as diferenças entre esses valores diminuíram de 2019 a 2021. Em 2021, essa diferença foi de cerca de -0,05 anos. Em outras palavras, os valores recém-calculados foram ligeiramente inferiores aos publicados. Entre 2019 e 2021, cerca de 40% dos anos perdidos na expectativa de vida foram recuperados em 2022. O ganho na expectativa de vida para 2022 em comparação a 2021 foi maior para os homens, cerca de 51%, do que para as mulheres.
É importante notar também que entre 2019 e 2021, os homens tiveram uma queda maior na expectativa de vida em comparação às mulheres, com a redução para os homens sendo 35% mais severa. O erro padrão da expectativa de vida ao nascer em 2022 foi bem pequeno, de 0,0085 anos.
Pra expectativa de vida aos 65 anos, as diferenças entre os valores publicados e os recém-calculados também diminuíram depois de 2019, com uma diferença média de -0,08 anos em 2021. Novamente, ao olhar pra recuperação de 2021 a 2022, os homens recuperaram mais anos de expectativa de vida aos 65 anos em comparação às mulheres, com 38,2% dos anos perdidos sendo recuperados pelos homens e 28,2% pelas mulheres. A queda pra quem tinha 65 anos foi só um pouco pior pros homens do que pras mulheres entre 2019 e 2021.
Resumo das Descobertas
Depois de uma queda de dois anos, a expectativa de vida nos EUA chegou ao seu ponto mais baixo em 2021 antes de começar a melhorar em 2022. Mas, menos da metade das reduções vistas entre 2019 e 2021 foram recuperadas. Até metade de fevereiro de 2023, as mortes diárias por COVID-19 ainda estavam acima de 400, sugerindo que as quedas na expectativa de vida vistas desde 2019 podem não ter se recuperado totalmente em 2023.
Limitações da Análise
As descobertas vêm com algumas notas importantes. Primeiro, os dados de morte de 2022 são provisórios. Ajustes foram feitos pra levar em conta as tendências percebidas nas reportagens anteriores, mas a precisão dessas estimativas não pode ser totalmente confirmada nesse estágio. Se a contagem real de mortes em 2022 for 1% maior do que o esperado, então a expectativa de vida pra aquele ano diminuiria um pouco. Além disso, os números populacionais usados são estimativas. Os números de 1º de julho de 2022 indicam uma População ligeiramente maior do que a estimada, e isso impacta os cálculos das taxas de morte e expectativa de vida.
Enquanto os métodos usados nessa análise oferecem insights úteis, existem formas mais complexas de estimar a expectativa de vida entre diferentes grupos na população, especialmente aqueles mais afetados por eventos recentes como a pandemia de COVID-19. Futuras análises podem incluir dados mais específicos sobre esses grupos.
Mudanças Recentes na Expectativa de Vida
A expectativa de vida ao nascer nos EUA caiu 2,45 anos de 2019 a 2021. Mas, teve uma recuperação em 2022, com um aumento de cerca de 1,07 anos no total. Para as mulheres, a queda foi de 2,09 anos com um aumento de 0,84 anos em 2022. Os homens tiveram uma queda de 2,81 anos com um aumento de 1,27 anos no mesmo período.
Esses números servem como estimativas preliminares da expectativa de vida e refletem como os desafios sociais podem alterar significativamente a longevidade esperada. No geral, enquanto há espaço pra um otimismo cauteloso na recuperação da expectativa de vida, o caminho pela frente continua sendo complexo, e a recuperação total pode levar um tempo.
Título: US Life Expectancy Rebounds in 2022
Resumo: From 2019 to 2021 life expectancy at birth in the United States (US) declined by approximately 2.45 years to values not seen since 1996. Complete life tables for 2019 to 2022 were constructed for the total US population, females, and males using mortality data from the CDC WONDER Multiple Cause of Death database and Census Bureau Vintage population estimates. Life expectancy at birth increased by 1.07 years between 2021 and 2022. Nearly 40% of lost life expectancy years at birth were regained in 2022.
Autores: Harry P Wetzler
Última atualização: 2023-03-01 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.02.26.23286363
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.02.26.23286363.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
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