Esquemas de Gráfico: Uma Nova Abordagem para o Aprendizado de IA
Usando esquemas de grafo, a IA consegue se adaptar a novos ambientes mais rápido aproveitando experiências passadas.
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Índice
- O Que São Esquemas de Grafo?
- Aprendendo Com a Experiência: O Mecanismo por Trás da Aprendizagem por Transferência
- A Preparação: Um Agente em um Ambiente Modelado por Grafo
- Como os Esquemas de Grafo Ajudam na Aprendizagem
- Aprendendo Novos Ambientes com Esquemas de Grafo
- O Papel da Ciência Cognitiva no Desenvolvimento de Esquemas
- Aplicação dos Esquemas de Grafo em Planejamento e Inferência
- Limitações das Abordagens Atuais
- Direções Futuras e Melhorias
- Conclusão
- Fonte original
Na nossa vida cotidiana, a gente geralmente se depara com ambientes ou problemas novos que nunca vimos antes. Mas, na maioria das vezes, conseguimos lidar com essas situações numa boa, usando o que já sabemos das nossas experiências passadas. Essa habilidade de se ajustar rápido é algo que muitos animais, incluindo os humanos, desenvolveram ao longo do tempo.
Uma ideia promissora para fazer a inteligência artificial (IA) ser mais esperta é usar algo chamado "Esquemas de Grafo". Esses esquemas são uma forma de organizar informações sobre conexões e relacionamentos entre diferentes elementos. Ao aplicar esse método, podemos ajudar a IA a aprender com experiências passadas para lidar com novas tarefas de forma mais eficaz.
O Que São Esquemas de Grafo?
Esquemas de grafo são, basicamente, mapas flexíveis que representam o conhecimento de um jeito que se adapta facilmente a diferentes situações. Imagine um projeto ou um modelo que quebra observações complexas em conceitos mais simples. Os esquemas de grafo mantêm a estrutura principal do que foi aprendido, permitindo novas conexões à medida que novos dados chegam.
Quando encontramos um lugar ou problema novo, nosso cérebro usa esses esquemas para rapidamente ligar informações conhecidas a novas experiências. Quanto melhor conseguirmos conectar novas experiências ao conhecimento passado, mais rápido nos adaptamos.
Aprendendo Com a Experiência: O Mecanismo por Trás da Aprendizagem por Transferência
Uma das grandes forças dos humanos e dos animais é a habilidade de aplicar o que aprenderam em uma situação a outra. Esse processo é frequentemente chamado de aprendizagem por transferência. Por exemplo, se você aprendeu a andar de bicicleta, pode achar mais fácil aprender a andar de motocicleta depois.
Essa aprendizagem por transferência pode ser particularmente difícil para sistemas de IA. A maioria dos modelos de IA atuais exige um treinamento extenso para se adaptar a novas tarefas, e eles nem sempre generalizam bem quando se deparam com ambientes novos. É aí que os esquemas de grafo podem ajudar.
Sob a perspectiva da Ciência Cognitiva, pesquisadores observaram que os animais costumam aprender novos ambientes mais rápido quando podem relacioná-los a experiências passadas. Por exemplo, ratos conseguem navegar em labirintos de forma mais eficaz se puderem usar padrões aprendidos de labirintos anteriores.
A Preparação: Um Agente em um Ambiente Modelado por Grafo
Para entender melhor como os esquemas de grafo funcionam, pense em um agente de IA navegando por um espaço representado como um grafo direcionado. Nesse grafo, cada ponto representa um nó, e cada ação que o agente faz leva a um novo nó seguindo as arestas que os conectam.
Enquanto o agente se move, ele coleta observações, que podem ser vistas como dados sensoriais. No entanto, o desafio é que múltiplos nós podem dar a mesma observação, dificultando para o agente saber exatamente onde está no grafo. Isso cria um cenário de navegação complexo.
O objetivo é que o agente aprenda rapidamente a estrutura subjacente do grafo, usando o que aprendeu de ambientes anteriores. Ao reutilizar as estruturas que já entende, o agente pode mapear novas áreas de maneira mais eficaz.
Como os Esquemas de Grafo Ajudam na Aprendizagem
Os esquemas de grafo permitem que o agente crie um modelo flexível. Esse modelo pode representar diferentes conceitos e situações, ligando-os a experiências anteriores. Como resultado, quando o agente encontra um novo ambiente, ele pode se ajustar rapidamente ligando essas novas observações à estrutura conhecida do esquema de grafo.
Essa abordagem torna possível que a IA aprenda novos ambientes em uma fração do tempo comparado aos métodos tradicionais, que geralmente envolvem aprender do zero toda vez.
Avaliando Esquemas de Grafo
Pesquisadores testaram esquemas de grafo em dois cenários desafiadores: o Jogo de Planejamento de Memória (MPG) e o One-Shot StreetLearn. Nessas provas, os Agentes precisavam se adaptar rapidamente e resolver tarefas em ambientes recém-desenhados.
No MPG, por exemplo, o agente navegou por uma grade e coletou recompensas baseadas em símbolos únicos que representavam sua localização. O mapeamento símbolo-localização mudava a cada novo episódio, testando a habilidade do agente de ligar observações rapidamente ao seu esquema pré-aprendido.
Os resultados mostraram que os agentes que usavam esquemas de grafo conseguiam aprender e se adaptar muito mais rápido do que aqueles que dependiam de métodos tradicionais. Eles conseguiram recuperar sua estrutura de grafo em muito menos episódios e fazer planos eficazes em ambientes desconhecidos.
Aprendendo Novos Ambientes com Esquemas de Grafo
Uma vantagem notável dos esquemas de grafo é a sua capacidade de lidar com diferentes variações em ambientes. Por exemplo, quando o agente enfrentou cômodos com layouts ou cores diferentes, ele ainda conseguia identificar o esquema mais relevante.
Durante os testes, os agentes mostraram sua habilidade de se adaptar rapidamente enquanto navegavam por ambientes diversos, como cômodos de tamanhos e layouts variados. O uso de esquemas permitiu que eles identificassem e explorassem relacionamentos conhecidos mesmo em contextos desconhecidos.
O Papel da Ciência Cognitiva no Desenvolvimento de Esquemas
O design dos esquemas de grafo se inspira na ciência cognitiva. Estudos sobre como os animais, particularmente ratos e outros roedores, aprendem sobre ambientes sugerem que os esquemas desempenham um papel crucial na memória e no aprendizado rápido.
Circuitos neurais no cérebro têm sido ligados a esse tipo de aprendizado, indicando que tanto o hipocampo quanto o córtex pré-frontal estão envolvidos em reconhecer padrões, atualizar memórias e manter esquemas. Essas descobertas ressaltam o potencial de utilizar esquemas de grafo na IA para imitar como os animais aprendem em situações reais.
Aplicação dos Esquemas de Grafo em Planejamento e Inferência
Um benefício chave dos esquemas de grafo é sua utilidade não apenas na aprendizagem, mas também no planejamento e na tomada de decisões. Uma vez que um agente aprendeu um esquema, ele pode navegar em um novo ambiente de forma eficaz, referenciando seus modelos aprendidos.
Por exemplo, se um agente encontrar obstáculos ou novos caminhos enquanto navega, ele pode rapidamente reavaliar seu plano referenciando o esquema e ajustando sua estratégia. Essa capacidade permite um planejamento e execução mais robustos, já que o agente pode se basear em seu conhecimento prévio para tomar decisões informadas.
Limitações das Abordagens Atuais
Embora o uso de esquemas de grafo apresente um potencial empolgante, ainda existem limitações. Os sistemas de IA atuais muitas vezes lutam com aliasing, onde diferentes observações parecem semelhantes para o agente. Essa complexidade adicional torna difícil para o agente distinguir sua localização.
Além disso, muitos modelos atuais não adaptam dinamicamente seus esquemas com base em novas experiências. Em vez disso, eles tendem a depender de padrões fixos. Como resultado, podem perder oportunidades de adaptação mais rápida quando enfrentam novas tarefas ou ambientes.
Direções Futuras e Melhorias
Daqui pra frente, há várias áreas onde a pesquisa pode expandir a fundação criada pelos esquemas de grafo. Uma área potencial é a aprendizagem ativa de esquemas a partir de experiências contínuas, em vez de tratá-los como entidades isoladas.
Além disso, encontrar maneiras de integrar memória e esquemas de forma mais harmoniosa poderia aumentar a capacidade do agente de se adaptar. Isso poderia incluir reter informações úteis de ambientes passados para acelerar a adaptação a novos.
A exploração ativa é outro caminho para melhorias. Em vez de depender de padrões de exploração aleatórios, os agentes poderiam ser programados para buscar ações que ajudem a diferenciar diferentes esquemas ou aprender ativamente mais sobre o ambiente.
Conclusão
Em resumo, os esquemas de grafo representam uma abordagem empolgante para melhorar como a IA aprende e se adapta a novos ambientes. Ao imitar os processos cognitivos observados em humanos e animais, podemos ajudar os sistemas de IA a se tornarem mais eficientes e flexíveis em seus processos de aprendizagem.
A capacidade de estruturar conhecimento de uma forma que facilmente se traduz em diferentes contextos abre caminhos para resolver problemas mais rápido e melhorar a tomada de decisões. Conforme a pesquisa sobre esses sistemas avança, podemos ver aplicações ainda mais sofisticadas dos esquemas de grafo no futuro, criando IAs que podem navegar as complexidades do mundo real com mais facilidade e precisão.
Título: Graph schemas as abstractions for transfer learning, inference, and planning
Resumo: Transferring latent structure from one environment or problem to another is a mechanism by which humans and animals generalize with very little data. Inspired by cognitive and neurobiological insights, we propose graph schemas as a mechanism of abstraction for transfer learning. Graph schemas start with latent graph learning where perceptually aliased observations are disambiguated in the latent space using contextual information. Latent graph learning is also emerging as a new computational model of the hippocampus to explain map learning and transitive inference. Our insight is that a latent graph can be treated as a flexible template -- a schema -- that models concepts and behaviors, with slots that bind groups of latent nodes to the specific observations or groundings. By treating learned latent graphs (schemas) as prior knowledge, new environments can be quickly learned as compositions of schemas and their newly learned bindings. We evaluate graph schemas on two previously published challenging tasks: the memory & planning game and one-shot StreetLearn, which are designed to test rapid task solving in novel environments. Graph schemas can be learned in far fewer episodes than previous baselines, and can model and plan in a few steps in novel variations of these tasks. We also demonstrate learning, matching, and reusing graph schemas in more challenging 2D and 3D environments with extensive perceptual aliasing and size variations, and show how different schemas can be composed to model larger and more complex environments. To summarize, our main contribution is a unified system, inspired and grounded in cognitive science, that facilitates rapid transfer learning of new environments using schemas via map-induction and composition that handles perceptual aliasing.
Autores: J. Swaroop Guntupalli, Rajkumar Vasudeva Raju, Shrinu Kushagra, Carter Wendelken, Danny Sawyer, Ishan Deshpande, Guangyao Zhou, Miguel Lázaro-Gredilla, Dileep George
Última atualização: 2023-12-12 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2302.07350
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2302.07350
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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