Aproveitando a IA para Avaliação de Psoríase
Novo modelo de deep learning melhora a precisão na avaliação da gravidade da psoríase.
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Índice
A psoríase é uma condição de pele que dura bastante tempo e causa inflamação, podendo afetar outras partes do corpo. Muitas pessoas no mundo todo, cerca de 2-4%, vivem com psoríase. Essa condição é influenciada por uma mistura de genética, sistema imunológico e escolhas de estilo de vida. Embora existam tratamentos eficazes, muitos pacientes não estão totalmente satisfeitos com as terapias.
Pra ajudar os médicos a avaliar quão grave é a psoríase, eles usam um sistema chamado Índice de Severidade da Área da Psoríase (PASI). A pontuação do PASI é baseada em quanto da pele está afetada e quão graves são os sintomas, como vermelhidão, espessura e descamação. A pontuação final pode variar de 0 a 72, com pontuações mais baixas indicando uma doença menos severa. Esse sistema de pontuação é importante pra determinar como os tratamentos estão funcionando durante os testes clínicos.
O Papel da Tecnologia na Avaliação da Psoríase
Novas tecnologias estão sendo usadas pra facilitar e deixar a avaliação da psoríase mais precisa. Pesquisadores começaram a usar Aprendizado de Máquina, que é um tipo de inteligência artificial, pra analisar imagens da pele dos pacientes. Esses modelos têm como alvo fornecer uma pontuação PASI sem precisar que um médico avalie as imagens manualmente.
Estudos anteriores já deram uma olhada em usar aprendizado de máquina pra avaliar o PASI, mas geralmente não usaram dados coletados de estudos de longo prazo. Isso significa que as descobertas deles podem não refletir com precisão as mudanças na condição de um paciente ao longo do tempo. Pra resolver isso, pesquisas recentes desenvolveram um novo fluxo de trabalho que combina várias imagens da pele em um único sistema. Esse sistema pode detectar várias áreas, identificar as lesões e classificar a gravidade tudo de uma vez.
Design do Estudo e Coleta de Dados
Pra esse estudo, os pesquisadores treinaram um modelo de Aprendizado Profundo usando 2700 fotos tiradas durante um ensaio clínico chamado UltIMMa-2. Esse ensaio focava em um tratamento específico pra psoríase ao longo de um período de 16 semanas. Muitos pacientes perceberam melhorias significativas durante o estudo.
Os dados de imagem foram coletados com cuidado, com fotos tiradas em várias visitas de 60 pacientes. As fotos cobriram três áreas principais do corpo: braços superiores, tronco e pernas inferiores. Cada parte do corpo teve um número específico de imagens tiradas pra garantir uma cobertura completa. Importante lembrar que imagens da cabeça e pescoço não foram incluídas pra proteger a privacidade dos pacientes.
Preparando as Imagens para Análise
Pra facilitar a análise do modelo, todas as imagens precisavam ser padronizadas. As imagens brutas foram redimensionadas pra tamanhos menores e uniformes e organizadas em grades pra criar uma única imagem composta pra cada visita. Quadrados pretos foram usados pra preencher espaços onde não havia imagens, garantindo que o modelo não fosse enganado por áreas vazias.
A equipe também ajustou o brilho e o contraste pra melhorar as imagens sem alterar os detalhes importantes. Enquanto as imagens de treino e teste eram originalmente coloridas, elas foram apresentadas em preto e branco por motivos de privacidade.
Treinando o Modelo de Aprendizado de Máquina
Os pesquisadores aplicaram uma estratégia cuidadosa pra dividir as imagens coletadas em grupos de treinamento e teste. Esse método visava garantir que ambos os grupos tivessem distribuições semelhantes da gravidade das lesões de pele. Um total de 90% das imagens foi usado pra treinar o modelo, enquanto os 10% restantes foram reservados pra testar sua precisão.
Durante o treinamento, o modelo aprendeu a prever as pontuações do PASI analisando como a gravidade das lesões mudava ao longo do tempo. Uma arquitetura popular de aprendizado profundo chamada ResNet34 foi usada, e ela teve um bom desempenho quando testada contra as pontuações reais fornecidas pelos médicos.
Avaliação de Desempenho
O desempenho do modelo foi avaliado usando várias métricas pra determinar quão precisamente ele conseguia prever as pontuações do PASI. Os resultados mostraram uma forte correlação entre as previsões do modelo e as pontuações dadas pelos médicos. O modelo teve um erro absoluto médio de apenas 3,3, que é impressionante dado a escala das pontuações possíveis.
O modelo não mostrou um padrão de superestimar ou subestimar consistentemente as pontuações do PASI, o que é fundamental pra seu uso potencial em ambientes clínicos. Ele conseguiu rastrear mudanças na condição do paciente com precisão, fornecendo insights valiosos sobre a eficácia do tratamento.
Vantagens do Framework de Uma Etapa
Esse novo framework de uma etapa pra avaliar a psoríase não só simplifica o processo, mas também melhora a precisão da pontuação PASI. Ao combinar a análise de várias regiões do corpo em um único modelo, reduz a necessidade de avaliações separadas, tornando o processo mais eficiente.
A tecnologia também promete ser usada em vários ambientes de saúde, incluindo monitoramento remoto. Os pacientes podem se beneficiar de avaliações mais acessíveis e rápidas de sua condição sem precisar visitar a clínica com tanta frequência.
Limitações e Direções Futuras
Apesar dos resultados promissores, ainda existem algumas limitações no estudo. O conjunto de dados não incluiu imagens da cabeça e pescoço, o que significa que o modelo não pode avaliar lesões nessas áreas no momento. Além disso, a pesquisa usou um número relativamente pequeno de imagens, então dados mais extensos ajudariam a melhorar a precisão e confiabilidade do modelo.
À medida que o aprendizado de máquina continua a evoluir, há uma oportunidade de aplicar esses métodos a conjuntos de dados maiores. Isso ajudará a refinar os modelos e garantir que funcionem efetivamente pra grupos de pacientes diversos, levando em conta variações no tom de pele e outros fatores.
Conclusão
Em resumo, o desenvolvimento de um framework de aprendizado profundo pra avaliar a psoríase oferece uma abordagem promissora pra melhorar a precisão da pontuação PASI. Ao usar uma combinação de aprendizado de máquina e dados de imagem clínica, o modelo pode fornecer avaliações confiáveis da gravidade da doença de pele. À medida que a pesquisa avança, há um potencial pra essa tecnologia transformar a forma como a psoríase é monitorada e tratada, melhorando, no final das contas, os cuidados com os pacientes.
O futuro do tratamento da psoríase pode estar em ferramentas que aproveitam a tecnologia pra simplificar as avaliações, facilitando tanto pros prestadores de saúde quanto pros pacientes acompanharem o progresso e ajustarem os tratamentos conforme necessário.
Título: A one-step deep learning framework for psoriasis area and severity prediction trained on interventional clinical trial images
Resumo: Image-based machine learning holds great promise for facilitating clinical care, however the datasets often used for model training differ from the interventional clinical trial-based findings frequently used to inform treatment guidelines. Here, we draw on longitudinal imaging of psoriasis patients undergoing treatment in the Ultima 2 clinical trial (NCT02684357), including 2,700 body images with psoriasis area severity index (PASI) annotations by uniformly trained dermatologists. An image-processing workflow integrating clinical photos of multiple body regions into one model pipeline was developed, which we refer to as the One-Step PASI framework due to its simultaneous body detection, lesion detection, and lesion severity classification. Group-stratified cross-validation was performed with 145 deep convolutional neural network models combined in an ensemble learning architecture. The highest-performing model demonstrated a mean absolute error of 3.3, Lins concordance correlation coefficient of 0.86, and Pearson correlation coefficient of 0.90 across a wide range of PASI scores comprising disease classifications of clear skin, mild, and moderate-to-severe disease. Within-person, time-series analysis of model performance demonstrated that PASI predictions closely tracked the trajectory of physician scores from severe to clear skin without systematically over or underestimating PASI scores or percent changes from baseline. This study demonstrates the potential of image processing and deep learning to translate otherwise inaccessible clinical trial data into accurate, extensible machine learning models to assess therapeutic efficacy.
Autores: Li Wang, Y. Xing, S. Zhong, S. L. Aronson, D. E. Webster, M. H. Crouthamel
Última atualização: 2023-03-24 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.03.23.23287628
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.03.23.23287628.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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