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Abordando o viés em modelos de visão-linguagem

Novo método reduz preconceitos em VLMs para resultados mais justos.

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Modelos de linguagem-visual (VLMs) juntam dados visuais, tipo imagens, com dados de texto pra ajudar as máquinas a entenderem essas informações juntas. Esses modelos facilitaram a criação de aplicativos úteis que envolvem tanto reconhecimento de imagem quanto processamento de linguagem, como legendagem de imagem ou resposta a perguntas visuais. Mas, às vezes, esses modelos podem refletir os preconceitos sociais encontrados nos dados de treinamento. Por exemplo, podem associar certas profissões mais a um gênero ou raça do que a outros, dependendo de como os dados foram coletados e rotulados.

Esse artigo fala sobre um novo método que visa reduzir esses preconceitos nos VLMs, tornando suas saídas mais justas e representativas. O objetivo é criar modelos que não favoreçam ou discriminem injustamente certos grupos de identidade na hora de interpretar imagens e textos.

O Problema do Preconceito em VLMs

O preconceito nos VLMs surge principalmente dos dados usados pra treiná-los. Se os dados de treinamento incluem mais imagens de homens em papéis profissionais, o modelo pode aprender a associar empregos como "médico" mais a homens do que a mulheres. Isso pode limitar a utilidade do modelo em situações do mundo real onde a Justiça é essencial, como contratações ou aplicação da lei.

O preconceito pode se manifestar de várias formas. Por exemplo, certas profissões podem estar desproporcionalmente ligadas a grupos raciais ou de gênero específicos. Quando um modelo recebe um comando de texto como "foto de um médico", ele pode retornar imagens que refletem esses preconceitos, afetando decisões baseadas em suas saídas.

Novos Métodos pra Combater o Preconceito

Pra lidar com o problema do preconceito, pesquisadores introduziram um método que foca em ajustar como as representações do modelo são criadas. Essa abordagem envolve usar o que chamam de "residuais aditivos". Isso significa aprender uma maneira de modificar as representações visuais que o modelo gera. Assim, as novas representações refletem melhor uma mistura de identidades, em vez de favorecer demais um grupo.

Como o Método Funciona

O método proposto envolve dois processos principais. Primeiro, os pesquisadores criam uma camada adicional que aprende a ajustar a representação original da imagem. Essa camada foca em mascarar qualquer aspecto tendencioso ligado a características de identidade, como raça ou gênero. O objetivo é garantir que a saída seja mais equilibrada e menos propensa a pender para qualquer grupo de identidade específico.

A segunda parte desse método envolve testar novos Conjuntos de dados especificamente criados pra avaliar a justiça dos VLMs. Esse novo conjunto de dados inclui uma variedade de imagens humanas em diferentes cenários, acompanhadas de legendas que têm significados tanto positivos quanto negativos. Assim, o modelo pode ser examinado de maneira mais sutil, mostrando como reage a diferentes contextos.

Melhoria Contínua

É importante notar que esse método não visa eliminar todas as diferenças nas previsões do modelo. Em vez disso, quer reduzir os preconceitos injustos enquanto ainda permite que o modelo mantenha capacidades preditivas úteis. Os pesquisadores buscam encontrar um equilíbrio onde a justiça é melhorada sem sacrificar muito o desempenho do modelo em reconhecer e classificar imagens.

Estrutura de Avaliação

Pra avaliar a justiça nos modelos desenvolvidos, os pesquisadores usaram uma abordagem de duas frentes. De um lado, eles analisaram quão semelhantes eram as saídas de imagem e texto do modelo para diferentes atributos de identidade. Isso envolve medir a relação entre representações de imagem e frases de texto em várias categorias. Um bom resultado significaria que o modelo trata todos os grupos de identidade de forma semelhante, independentemente dos atributos visuais presentes nas imagens.

Do outro lado, eles avaliaram a capacidade do modelo de manter seu poder preditivo. Isso significa garantir que, mesmo após reduzir o preconceito, o modelo ainda consiga identificar e classificar imagens de forma precisa. Eles usaram vários conjuntos de dados, incluindo aqueles que contêm imagens e textos que abrangem diversos contextos.

Conjuntos de Dados Utilizados

Dois conjuntos de dados chave foram usados na análise. O primeiro é um conjunto de dados com imagens de rostos, que inclui várias etiquetas demográficas. Esse conjunto é útil pra entender como as imagens faciais se conectam com descrições de texto, mas falta informações contextuais sobre as cenas.

O segundo conjunto de dados é um recém-criado que oferece uma visão mais ampla das interações humanas em vários cenários. Apresenta imagens de pessoas envolvidas em atividades do dia a dia, com legendas de texto tanto positivas quanto negativas. Esse conjunto permite uma análise mais precisa de como os modelos se comportam em relação aos preconceitos ligados a diferentes identidades em cenários mais realistas.

Treinando os Modelos

A fase de treinamento consiste em dois objetivos principais. O primeiro é garantir que o modelo treinado possa criar representações que não revelem facilmente atributos protegidos como raça ou gênero. Isso é conseguido através de um processo de treinamento controlado que inclui técnicas adversariais que desafiam o modelo a melhorar a justiça de suas saídas.

O segundo objetivo foca em manter a capacidade do modelo de classificar imagens corretamente. Durante o treinamento, cuida-se pra preservar as qualidades que permitem ao modelo executar suas tarefas bem, sem deixar que qualquer associação de identidade domine a representação.

Resultados e Observações

Após implementar a nova estrutura e treinar os modelos, os pesquisadores coletaram resultados pra determinar a eficácia de sua abordagem. As avaliações mostraram melhorias substanciais na justiça entre os vários modelos testados.

Melhorias na Justiça

O novo método reduziu significativamente a extensão na qual certos grupos de identidade foram favorecidos ou desfavorecidos nas saídas do modelo. As métricas usadas pra medição indicaram uma mudança em direção a representações mais equitativas, onde a probabilidade de associar identidades específicas a palavras ou profissões particulares foi equilibrada.

Retenção de Desempenho

Além da justiça, os modelos continuaram a mostrar um desempenho sólido em tarefas padrão como classificação de imagens. As avaliações indicaram que as reduções no preconceito não comprometeram a precisão. Os modelos conseguiram reconhecer objetos, pessoas e contextos tão bem quanto antes das alterações serem feitas.

Limitações e Direções Futuras

Apesar do sucesso dessa estrutura de debiasing, ainda existem algumas limitações. Por exemplo, o modelo ainda pode compensar demais na redução do preconceito, levando a novas formas de enviesamento que favorecem outros grupos de identidade. Pra contrabalançar isso, mais refinamentos nas técnicas de treinamento e na arquitetura do modelo estão planejados.

Os conjuntos de dados usados também servem como um ponto de partida. Pesquisas futuras poderiam se beneficiar da coleta de imagens e legendas mais diversas pra construir uma compreensão mais abrangente do preconceito nas interações visual-linguísticas. Realizar avaliações mais extensas em aplicativos variados vai aumentar a consciência de como esses modelos se saem em relação à justiça.

Conclusão

A introdução de residuais aditivos pra lidar com o preconceito nos modelos de linguagem-visual representa um avanço na criação de sistemas de IA mais justos. Ao focar em melhorar a justiça sem sacrificar o desempenho, os pesquisadores estão abrindo caminho pra futuros avanços. Esses esforços são cruciais pra garantir que ferramentas de IA respeitem e representem a vasta diversidade das experiências e identidades humanas em suas saídas. Esse trabalho contínuo vai continuar a moldar o desenvolvimento de sistemas de IA mais justos e eficazes em aplicações práticas.

Fonte original

Título: DeAR: Debiasing Vision-Language Models with Additive Residuals

Resumo: Large pre-trained vision-language models (VLMs) reduce the time for developing predictive models for various vision-grounded language downstream tasks by providing rich, adaptable image and text representations. However, these models suffer from societal biases owing to the skewed distribution of various identity groups in the training data. These biases manifest as the skewed similarity between the representations for specific text concepts and images of people of different identity groups and, therefore, limit the usefulness of such models in real-world high-stakes applications. In this work, we present DeAR (Debiasing with Additive Residuals), a novel debiasing method that learns additive residual image representations to offset the original representations, ensuring fair output representations. In doing so, it reduces the ability of the representations to distinguish between the different identity groups. Further, we observe that the current fairness tests are performed on limited face image datasets that fail to indicate why a specific text concept should/should not apply to them. To bridge this gap and better evaluate DeAR, we introduce the Protected Attribute Tag Association (PATA) dataset - a new context-based bias benchmarking dataset for evaluating the fairness of large pre-trained VLMs. Additionally, PATA provides visual context for a diverse human population in different scenarios with both positive and negative connotations. Experimental results for fairness and zero-shot performance preservation using multiple datasets demonstrate the efficacy of our framework.

Autores: Ashish Seth, Mayur Hemani, Chirag Agarwal

Última atualização: 2023-03-18 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2303.10431

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2303.10431

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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