Dinâmica de Impacto: O Papel dos Gases em Colisões em Alta Velocidade
Este estudo analisa como os gases influenciam impactos hipervelozes e a formação de plasma.
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Índice
Impactos hipervelozes se referem à colisão de objetos em velocidades muito altas. Esses impactos podem acontecer em diversos ambientes, tanto no espaço quanto na Terra. Quando um objeto, tipo uma barra de metal, atinge um alvo, pode gerar muito calor e Pressão, resultando em fenômenos legais, como a formação de Plasma. Plasma é um estado da matéria onde os gases se ionizam e conseguem conduzir eletricidade.
A maioria dos estudos sobre impactos hipervelozes se concentrou em materiais sólidos, sem considerar o que está ao redor. Em muitos casos, a área ao redor é tratada como um vácuo. Mas, na vida real, os impactos geralmente acontecem em ambientes cheios de gases. Este artigo discute um modelo que leva em conta tanto os materiais sólidos que colidem quanto o ambiente fluido ao redor.
O Modelo
No nosso modelo, estudamos como um objeto sólido interage com um gás durante a colisão. Combinamos equações que descrevem como fluidos e gases se comportam com aquelas que explicam o processo de Ionização, que acontece quando um gás se transforma em plasma. O modelo considera três partes principais: o projétil (o objeto que acerta), o alvo (o objeto que é atingido) e o gás ao redor.
Para acompanhar as interações entre essas partes, usamos um método que ajuda a seguir as fronteiras dos materiais conforme elas mudam. Assim, conseguimos capturar com precisão as formas complexas que se formam durante o impacto e evitar a mistura errada dos materiais.
Simulando Impactos
Quando um projétil atinge um alvo, ele gera Ondas de Choque que criam alta pressão e temperatura. Essas ondas de choque conseguem viajar pelos materiais sólidos e pelo gás ao redor, afetando tanto o projétil quanto o alvo.
Nas nossas simulações, observamos como uma barra de tântalo atinge um alvo de vidro de soda-lima em um ambiente de gás argônio. Variando a velocidade do impacto e o tamanho do projétil, conseguimos ver como esses fatores influenciam a pressão e a temperatura geradas durante a colisão.
Descobertas das Simulações
Ondas de Choque: Durante o impacto, uma onda de choque se forma onde o projétil atinge o alvo. Essa onda se espalha e gera uma região de alta pressão. Descobrimos que a pressão no gás atrás da onda de choque pode superar a pressão nos materiais sólidos.
Calor e Formação de Plasma: As altas pressões fazem a temperatura aumentar drasticamente. Em alguns casos, a temperatura do gás se torna muito mais alta do que nos materiais sólidos. Essa alta temperatura pode levar à ionização do gás, resultando na criação de plasma, que contribui para a energia do impacto.
Correlação entre Pressão e Temperatura: Uma relação direta é observada entre a pressão máxima e a temperatura registrada durante o impacto. Velocidades de impacto mais altas levam a maiores pressões e temperaturas. As simulações mostram um padrão claro: conforme o tamanho do projétil aumenta, as pressões e temperaturas também sobem.
Ionização no Gás Argônio: Uma descoberta chave é que, quando a velocidade do impacto é suficientemente alta, a ionização ocorre no gás argônio ao redor. Isso sugere que os gases podem desempenhar um papel significativo na criação de plasma durante impactos hipervelozes.
Importância do Ambiente Fluido
Ignorar o ambiente fluido pode levar a uma compreensão incompleta do processo de impacto. Nossas descobertas indicam que o gás ao redor não só afeta a dinâmica do impacto, mas também contribui significativamente para a geração de plasma. Entender essa interação é crucial para aplicações como a proteção de espaçonaves contra micrometeoritos e outros detritos.
Trabalhos Futuros
Embora este artigo apresente insights valiosos, mais trabalho é necessário para melhorar o modelo e entender todos os fatores envolvidos durante os impactos hipervelozes. Pesquisas futuras poderiam se concentrar em diferentes materiais, gases e várias condições de impacto para desenvolver uma compreensão mais abrangente dessas interações complexas.
Conclusão
Este estudo destaca a importância de considerar o ambiente fluido ao redor durante impactos hipervelozes. Ao desenvolver um novo modelo computacional, ganhamos insights sobre como as interações entre objetos sólidos e gases levam a fenômenos como ondas de choque e formação de plasma. Os resultados reforçam a necessidade de mais pesquisas nesta área, especialmente em relação a como os gases contribuem para os processos que ocorrem em colisões de alta velocidade.
Título: Fluid-Solid Coupled Simulation of Hypervelocity Impact and Plasma Formation
Resumo: The generation of plasma from hypervelocity impacts is an active research topic due to its important science and engineering ramifications in various applications. Previous studies have mainly focused on the ionization of the solid materials that constitute the projectile and the target. In this letter, we consider impact events that occur in a fluid (e.g.,~gas) medium, and present a multiphysics computational modeling approach and associated analysis to predict the behavior of the dynamic fluid-solid interaction that causes the surrounding fluid to ionize. The proposed computational framework is applied to a specific case involving a system of three interacting domains: a copper rod projectile impacting onto a soda lime glass target in a neon gas environment. The impact velocity is varied between 3 km/s and 6 km/s in different simulations. The computational model couples the compressible inviscid Navier-Stokes equations with the Saha ionization equations. The three material interfaces formed among the projectile, the target, and the ambient gas are tracked implicitly by solving two level set equations that share the same velocity field. The mass, momentum, and energy fluxes across the interfaces are computed using the FInite Volume method with Exact two-material Riemann problems (FIVER). The simulation result reveals a region of neon gas with high velocity, temperature, pressure, and mass density, formed in the early stage of the impact mainly due to the hypersonic compression of the fluid between the projectile and the target. For impact velocities higher than 4 km/s, ionization is predicted in this region.
Autores: Shafquat T. Islam, Wentao Ma, John G. Michopoulos, Kevin Wang
Última atualização: 2023-04-10 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2303.08946
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2303.08946
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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