A Resposta Imune à Influenza A e B
Comparar as reações imunes à influenza A e B em furões revela diferenças importantes.
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Índice
- Furões na Pesquisa da Influenza
- Resposta Imunológica à Influenza
- Comparando Influenza A e B em Furões
- Analisando a Expressão Gênica
- Níveis de Citocinas e Quimiocinas
- Respostas de Anticorpos à Infecção
- O Papel das Células Secretoras de Anticorpos
- Correlações Entre Níveis de Vírus e Respostas Imunes
- Conclusões e Direções Futuras
- Fonte original
A Influenza A e B são tipos de vírus que se espalham pelo mundo e podem deixar muita gente doente. Elas são uma grande preocupação para a saúde pública porque podem causar doenças sérias. Proteger a gente desses vírus é fundamental e depende do nosso sistema imunológico para combater a infecção. Quando alguém pega a doença ou se vacina, o corpo produz Anticorpos, que são importantes para reconhecer e lutar contra o vírus. Os cientistas acompanham esses anticorpos para ver como o vírus muda ao longo do tempo, o que ajuda a decidir quais Vacinas criar a cada ano.
Pra entender melhor como o sistema imunológico reage à Influenza B, os pesquisadores usam furões nos seus estudos. Os furões são bons pra pesquisa porque podem ficar doentes com as mesmas cepas do vírus influenza que afetam os seres humanos. Eles têm estruturas pulmonares semelhantes e o mesmo tipo de receptores que o vírus da influenza usa pra entrar nas células. Isso faz dos furões um bom modelo pra estudar como o sistema imunológico reage a esses vírus.
Furões na Pesquisa da Influenza
Em estudos, os pesquisadores infectaram furões com diferentes cepas da influenza A e B pra criar uma fonte de soro que pode ser usada pra estudar a resposta imunológica e melhorar as vacinas. Em mais de duas décadas, mais de 1500 amostras de soro de furões infectados com vírus da influenza foram coletadas. Ao testar essas amostras, os cientistas procuram uma quantidade específica de anticorpos pra ver se podem medir com precisão as variações entre diferentes cepas do vírus.
Pra influenza B, muitas das amostras precisaram de um aumento na dose pra produzir anticorpos suficientes, enquanto apenas uma pequena porcentagem das amostras de influenza A precisou do mesmo aumento. Isso sugere que a resposta imunológica à influenza B não é tão forte quanto à da influenza A.
Além disso, há problemas conhecidos com a eficácia das vacinas contra a influenza B. Um estudo mostrou que menos da metade das pessoas infectadas produziu respostas imunes fortes o suficiente após a vacinação. Em crianças, a eficácia da vacina da influenza B é especialmente baixa, indicando a necessidade de mais pesquisas pra melhorar essas vacinas.
Resposta Imunológica à Influenza
Quando o vírus da influenza entra no corpo, ele desencadeia uma resposta imunológica. Isso envolve receptores especiais nas nossas células que podem reconhecer a presença do vírus. Existem receptores específicos que podem detectar diferentes partes do vírus e fazer o sistema imunológico reagir. Essas reações ajudam a produzir sinais chamados citocinas e interferons, que ajudam o corpo a combater o vírus.
Estudos em camundongos mostraram que certos interferons desempenham um papel crítico na defesa contra infecções por vírus da influenza. Sem essas proteínas, leva mais tempo pro corpo reagir, permitindo que o vírus se espalhe mais facilmente. A resposta do sistema imunológico também envolve a ativação de várias células imunológicas que combatem a infecção e ajudam a construir uma defesa de longo prazo mais forte.
A reação imunológica também leva à produção de anticorpos, que são essenciais pra proteger contra infecções futuras. Certos tipos de anticorpos ajudam a lembrar do vírus e responder rapidamente se o corpo se deparar com ele novamente.
Comparando Influenza A e B em Furões
Em experimentos, os furões foram infectados com os vírus da influenza A e B pra ver como eles reagiam. Os pesquisadores observaram que o vírus da influenza A tende a se reproduzir mais rápido e causar mais doença do que a influenza B. Quando os furões foram infectados, eles mostraram sinais de estarem doentes, como febre alta, perda de peso e letargia.
Infecções com a influenza A levaram a uma resposta imunológica mais rápida e forte em comparação com a influenza B. Por exemplo, furões infectados com influenza A tiveram um pico nos níveis do vírus em um dia, enquanto aqueles infectados com influenza B chegaram ao pico mais tarde. Essa diferença sugere que a influenza A faz um trabalho melhor em ativar as defesas do sistema imunológico.
Conforme os estudos avançaram, os pesquisadores descobriram que a resposta imunológica à influenza A era robusta, enquanto a resposta à influenza B não era tão forte. Isso se refletiu na quantidade de proteínas imunológicas e anticorpos produzidos em resposta a cada vírus.
Analisando a Expressão Gênica
Pra entender como diferentes vírus da influenza afetam a resposta imunológica, os cientistas analisaram a expressão gênica nos furões. Eles notaram diferenças significativas em como os corpos dos furões reagiram à influenza A e B. Pra influenza A, vários genes que ajudam a combater infecções foram ativados mais cedo e com mais força em comparação com aqueles infectados com influenza B.
As medições mostraram que genes específicos de resposta imunológica estavam mais ativos em furões infectados com influenza A, enquanto menos genes mostraram atividade aumentada em quem estava com influenza B. Isso indica que a presença da influenza A provoca uma resposta imunológica mais vigorosa, que é crucial pra combater o vírus de forma eficaz.
Níveis de Citocinas e Quimiocinas
Citocinas e quimiocinas são moléculas de sinalização imunológica que aumentam em resposta à infecção. Os pesquisadores mediram esses níveis no sangue dos furões após a infecção. Os resultados indicaram que os níveis de certas citocinas eram significativamente mais altos em furões infectados com influenza A em comparação com aqueles infectados com influenza B.
Isso sugere que a resposta do sistema imunológico à influenza A não é apenas mais rápida, mas também mais intensa do que à influenza B. Entender as diferenças nessas respostas ajuda a explicar por que algumas vacinas e infecções funcionam melhor do que outras.
Respostas de Anticorpos à Infecção
A resposta imunológica também é medida pela quantidade de anticorpos produzidos após a infecção. Os testes mostraram que os furões infectados com influenza A geraram níveis mais altos de anticorpos nos dias seguintes à infecção. Em comparação, os níveis de anticorpos para aqueles infectados com influenza B foram significativamente mais baixos e levaram mais tempo pra se desenvolver.
Esse atraso na produção de anticorpos em resposta à influenza B pode ser problemático. Se o corpo não produzir anticorpos rápido o suficiente, ele pode não conseguir combater o vírus de forma eficaz. Estudos descobriram que as respostas de anticorpos observadas em furões após a infecção combinaram com estudos anteriores em humanos, indicando que os humanos também podem enfrentar desafios semelhantes com a influenza B.
O Papel das Células Secretoras de Anticorpos
Pra ver como as células B do sistema imunológico estavam reagindo, os pesquisadores fizeram testes procurando por células que produzem anticorpos nos baços e no sangue dos furões. Eles descobriram que, embora as respostas de anticorpos no sangue fossem diferentes entre a influenza A e B, o número de células secretoras de anticorpos no baço e no sangue era menos variável.
Isso pode significar que, mesmo que os anticorpos do soro não sejam tão fortes ou rápidos em resposta à influenza B, as células B ainda podem estar presentes e prontas pra produzir anticorpos se forem suficientemente estimuladas. As diferenças observadas destacam a complexidade da resposta imunológica e sugerem a necessidade de mais estudos pra entender completamente como melhorar as respostas à influenza B.
Correlações Entre Níveis de Vírus e Respostas Imunes
Uma parte importante de entender como o corpo responde a infecções virais é procurar padrões ou correlações entre níveis de vírus, respostas imunes e produção de anticorpos. Os pesquisadores observaram mudanças nas quantidades de vírus no trato respiratório e correlacionaram isso com a atividade de genes imunes.
Havia relações diretas notáveis entre a presença de interferons e os níveis da influenza A. No entanto, as relações pareciam invertidas com a influenza B. Essa descoberta sugere que a influenza A tem uma resposta imunológica mais consistente, permitindo um melhor controle do vírus, enquanto a influenza B não mostra o mesmo padrão.
Conclusões e Direções Futuras
Em resumo, a pesquisa sobre a influenza A e B demonstra diferenças significativas em como cada vírus interage com o sistema imunológico. A influenza A tende a provocar uma resposta mais forte e rápida do corpo, enquanto a influenza B provoca uma reação imunológica retardada e mais fraca. Essas descobertas são críticas para a saúde pública, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento de vacinas e na melhoria de como as vacinações contra a influenza B podem ser feitas de forma mais eficaz.
Entender as diferenças nas respostas imunológicas é chave pra desenvolver melhores vacinas não só pra influenza, mas pra outros vírus que podem representar ameaças à saúde pública. Estudos futuros podem explorar métodos como adicionar agentes que estimulam a imunidade pra melhorar as respostas ou focar em como longa a proteção imunológica dura após a vacinação ou infecção. No geral, essa pesquisa representa um passo importante pra garantir que as pessoas estejam melhor protegidas contra a influenza e vírus semelhantes.
Título: Delay of innate immune responses following influenza B virus infection affects the development of robust antibody response in ferrets
Resumo: Due to its natural influenza susceptibility, clinical signs, transmission, and similar sialic acid residue distribution, the ferret is the primary animal model for human influenza research. Antibodies generated following infection of ferrets with human influenza viruses are used in surveillance to detect antigenic drift and cross-reactivity with vaccine viruses and circulating strains. Inoculation of ferrets, with over 1500 human clinical influenza isolates (1998-2019) resulted in lower antibody responses (HI
Autores: Ted M. Ross, T. Rowe, A. Fletcher, R. A. Richardson, M. Lange, G. A. Sautto, G. A. Kirchenbaum, Y. Hatta, G. Jasso, D. E. Wentworth
Última atualização: 2024-02-19 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.02.19.580935
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.02.19.580935.full.pdf
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