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# Informática# Visão computacional e reconhecimento de padrões# Inteligência Artificial

Usando IA pra Encontrar Pets Perdidos

A IA ajuda donos de pets a encontrarem seus animais desaparecidos com tecnologia de reconhecimento de imagem.

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Perder um bichinho pode ser uma experiência dolorosa pros donos. Muita gente fica perdida e ansiosa na hora de procurar seu animalzinho amado. Métodos tradicionais, como colar cartaz ou procurar online, podem levar um tempão e dar trabalho, muitas vezes sem sucesso. Os pets costumam se afastar bastante de casa, o que dificulta ainda mais encontrá-los. Isso acaba deixando os donos frustrados, especialmente se os bichos estão com medo ou confusos.

Pra ajudar com esse problema, um aplicativo de inteligência artificial pode tornar o processo de encontrar pets perdidos mais rápido e preciso. Esse artigo fala sobre uma nova abordagem usando um tipo especial de Rede Neural que consegue diferenciar imagens de pets. Essa tecnologia pode ajudar os donos permitindo que eles enviem fotos de seus bichos perdidos e recebam alertas quando imagens parecidas forem encontradas.

O Problema dos Pets Perdidos

Perder um pet não é só um inconveniente; pode ser super estressante tanto pro bichinho quanto pro dono. Quando os pets desaparecem, eles costumam viajar longe de casa, principalmente se estão assustados. Muitos donos procuram nos bairros próximos, mas às vezes os pets estão só algumas quadras ou bem mais longe.

Na maioria das vezes, os donos contam com a ajuda da galera da comunidade. Infelizmente, não tem um jeito organizado pros voluntários e donos compartilharem informações. Muitas dessas tentativas ficam limitadas porque as pessoas podem não ter visto o pedido original de ajuda, levando a oportunidades perdidas de achar o pet perdido.

Na era da tecnologia, a inteligência artificial pode dar uma força. Ela pode analisar imagens de vários lugares e ajudar a identificar pets que podem se parecer com o perdido. No entanto, comparar imagens pode ser complicado, até pra gente. É aí que entra o novo modelo de rede neural.

Aprendizagem Contrastiva na Visão Computacional

Recentemente, um método chamado aprendizagem contrastiva ganhou destaque como uma solução útil pra distinguir entre diferentes classes de imagens. Essa abordagem treina um modelo pra perceber pequenas diferenças entre imagens comparando pares de dados. Essa técnica tem mostrado grande sucesso em tarefas como classificação de imagens, onde os modelos aprendem a identificar objetos ou cenas com base em características visuais.

Uma das principais vantagens da aprendizagem contrastiva é que ela pode aprender características úteis das imagens sem precisar de muitos dados rotulados. Comparando imagens entre si, o modelo consegue reunir informações importantes que facilitam a identificação de pets específicos em um grande conjunto de dados.

Neste estudo, focamos em criar um modelo que consiga reconhecer imagens de pets com precisão. Treinamos ele usando uma grande coleção de imagens de cães, e os resultados indicam que essa abordagem pode ser uma ferramenta valiosa pra ajudar os donos a encontrarem seus pets perdidos rapidamente.

Construindo o Modelo

Pra fazer esse projeto rolar, precisávamos de uma rede neural forte capaz de aprender representações detalhadas de imagens de pets. Optamos por usar um tipo de rede chamada Vision Transformer, que é eficaz no processamento de imagens. Também incluímos um modelo DEtection TRansformer pra ajudar a extrair imagens de pets de fotos maiores e usamos uma técnica chamada AutoAugment pra melhorar nosso conjunto de dados fazendo pequenas alterações nas imagens.

O próximo passo foi treinar o modelo usando um tipo específico de função de perda. Essa função permite que o modelo aprenda comparando imagens de pets que são semelhantes entre si e aquelas que são diferentes. O objetivo é garantir que o modelo aprenda a identificar pets com precisão sem se confundir com animais que parecem parecidos.

Modelos Transformer Explicados

Modelos Transformer são um tipo de rede neural que têm tido sucesso em várias tarefas, especialmente em processamento de linguagem. Eles conseguem aprender a se concentrar em diferentes partes dos dados de entrada ao mesmo tempo. Fazendo isso, eles conseguem capturar relações que abrangem uma área ampla dentro dos dados.

Além disso, transformers também usam uma técnica chamada atenção multi-cabeça. Isso permite que o modelo olhe para várias partes dos dados de entrada ao mesmo tempo. Os benefícios dessas características vão além de tarefas de linguagem; elas também podem ser aplicadas à classificação de imagens e detecção de objetos.

O Detection Transformer

O Detection Transformer, ou DETR, é um tipo de modelo projetado especificamente pra localizar e classificar objetos dentro de imagens. Ele consiste em duas partes principais: um codificador que processa a imagem e um decodificador que prevê as localizações e classes dos objetos.

Primeiro, o modelo usa uma rede neural convolucional pra coletar características da imagem. Após o processamento, ele passa essas características por um codificador transformer, que ajuda a entender a disposição dos objetos dentro da imagem. Finalmente, o modelo oferece previsões de quantos objetos estão presentes e onde eles estão localizados.

O Vision Transformer

O Vision Transformer (ViT) é outro tipo de modelo que processa imagens de forma diferente dos métodos tradicionais, que normalmente envolvem camadas convolucionais. Em vez disso, o ViT processa imagens quebrando elas em pedaços menores e analisando-as de uma forma semelhante a como as palavras são consideradas na linguagem.

Cada imagem é dividida em pedaços de tamanho igual, que são então transformados em um espaço de alta dimensão. Os blocos transformer analisam esses pedaços, permitindo que o modelo extraia características significativas para classificação. Depois de passar pelas camadas do transformer, o modelo produz probabilidades para cada classe de objetos presentes nas imagens.

AutoAugment

AutoAugment é uma ferramenta usada pra melhorar conjuntos de dados aplicando várias transformações nas imagens. Fazendo isso, o conjunto de dados é artificialmente aumentado, o que pode ajudar a melhorar a robustez do modelo. O AutoAugment encontra as melhores estratégias de aumento de dados através de um algoritmo de busca que pode amostrar diferentes operações de processamento de imagem, como rotações, translações ou mudanças de cor.

Usar AutoAugment nos permite aumentar a variedade de imagens no conjunto de dados, tornando o modelo mais confiável quando enfrenta imagens do mundo real que podem diferir em aparência.

Função de Perda Contrastiva

Pra fazer nosso modelo ser eficaz em reconhecer pets, usamos uma função de perda chamada perda contrastiva. Essa função aprende a criar uma representação das imagens que captura as diferenças e semelhanças entre elas.

A função de perda contrastiva funciona medindo quão distantes estão as representações de exemplos semelhantes e diferentes. O objetivo é reduzir a distância entre imagens semelhantes enquanto aumenta a distância entre aquelas que são diferentes.

Pra treinar o modelo de forma eficaz, usamos um design de rede chamado rede Siamese. Esse tipo de rede consiste em dois modelos idênticos que aprendem a processar diferentes imagens ao mesmo tempo. Essa compreensão compartilhada dos dados ajuda o modelo a fazer previsões precisas.

O Conjunto de Dados

Pra treinar o modelo de forma eficaz, precisávamos de um conjunto substancial de imagens de pets. Coletamos fotos de vários sites de adoção. Esse processo resultou em uma coleção de mais de 31.000 imagens de cães, com cada cão tendo uma média de 2,5 imagens.

As imagens foram pré-processadas recortando os pets das fotos originais e redimensionando-as para um tamanho padrão. Depois, melhoramos o conjunto de dados com AutoAugment pra garantir uma faixa diversificada de imagens. Também criamos um conjunto de testes pra avaliar a performance do modelo, que incluiu quase 9.000 imagens de diferentes pets.

Essas imagens foram emparelhadas pra criar um conjunto de dados de pares rotulados como "mesmo" ou "diferente". Esse processo de emparelhamento nos permitiu garantir que o modelo enfrentasse um conjunto equilibrado de exemplos durante o treinamento.

Treinamento e Avaliação

Pra avaliar a performance do modelo, usamos uma técnica chamada validação cruzada k-fold. Nessa abordagem, dividimos o conjunto de dados em três partes, treinando o modelo em duas partes enquanto testamos na restante. Esse ciclo foi repetido várias vezes, permitindo que tivéssemos uma ideia clara de quão bem o modelo se sai.

Depois de 350 épocas de treinamento, o modelo alcançou uma taxa de acurácia impressionante de 90% no conjunto de testes. Foi essencial confirmar que o modelo não estava se sobreajustando, e descobrimos que as taxas de acurácia permaneceram bastante alinhadas durante o processo de treinamento.

Resultados Detalhados e Perspectivas

Ao avaliarmos o modelo, notamos os valores de perda ao longo do tempo. A perda diminuiu consistentemente, sugerindo que o modelo estava aprendendo de forma eficaz. A perda inicial estava em torno de 1,16, mas caiu pra cerca de 0,04 no final do treinamento. Essa queda constante indica que o modelo está conseguindo identificar as características relevantes nos dados.

Ao examinarmos os erros, percebemos que no início do treinamento, o modelo tinha dificuldade em diferenciar entre os pets, muitas vezes classificando todos os pares como o mesmo pet. No entanto, conforme o treinamento avançava, o modelo aprendeu a distinguir entre diferentes animais, levando a uma diminuição nos erros.

Ao olhar pro conjunto de testes reservado, o modelo mostrou uma taxa média de acurácia de 91,1%. Essa performance indica que o modelo consegue generalizar bem pra novas imagens, tornando-se uma ferramenta confiável pra identificar pets perdidos.

Desafios e Considerações

Apesar do modelo ter se saído bem, alguns desafios precisam ser reconhecidos. Uma preocupação foi a quantidade de falsos positivos durante os testes. Embora uma alta taxa de falso positivo possa parecer preocupante, pode ainda ser benéfica em uma situação real onde o número de pets perdidos é baixo.

Outra consideração foram as alterações na imagem causadas pelo AutoAugment, que às vezes resultaram em mudanças na coloração das imagens dos pets. Embora isso possa impactar a acurácia, pode também ajudar o modelo a aprender características mais robustas que podem se adaptar a variações nas condições do mundo real.

Curiosamente, notamos que a acurácia no conjunto de validação cruzada foi ligeiramente maior do que no conjunto de treinamento. Essa discrepância requer mais investigação, pois pode ser devido a flutuações aleatórias ou diferenças nos conjuntos de dados.

Direções Futuras

Olhando pra frente, há oportunidades de expandir esse trabalho incluindo outros tipos de pets no modelo. Por exemplo, poderíamos primeiro identificar se a imagem contém um cão, gato ou outro animal. Uma vez identificado, um modelo dedicado poderia analisar aquele tipo específico de pet com mais detalhes.

Além disso, a abordagem que descrevemos pode se estender além da identificação de pets. A técnica de aprendizagem contrastiva poderia ser aplicada a outros conjuntos de dados de imagem, permitindo que o modelo diferencie entre vários tipos de objetos. Essa flexibilidade abre muitas possibilidades, como classificação de imagens médicas ou identificação de vida selvagem.

Por fim, pra tornar essa tecnologia acessível pros donos de pets, desenvolvemos um aplicativo web que permite aos usuários enviar imagens de pets perdidos. O aplicativo processa essas imagens e alerta os usuários se pets correspondentes forem encontrados no sistema. Atualizações futuras poderiam incluir opções de busca adicionais baseadas nas características dos pets pra ajudar ainda mais os usuários.

Conclusão

Em conclusão, o desenvolvimento de um modelo de aprendizagem contrastiva pra identificar pets perdidos mostrou grande potencial. Ao processar imagens de forma eficiente e distinguir com precisão entre diferentes pets, podemos fornecer recursos valiosos pra donos de pets que estão procurando por seus companheiros perdidos. À medida que continuamos a refinar e expandir nossa abordagem, há potencial pra melhorar tanto a acurácia quanto a usabilidade da nossa tecnologia, ajudando a reunir mais pets com suas famílias.

Fonte original

Título: LostPaw: Finding Lost Pets using a Contrastive Learning-based Transformer with Visual Input

Resumo: Losing pets can be highly distressing for pet owners, and finding a lost pet is often challenging and time-consuming. An artificial intelligence-based application can significantly improve the speed and accuracy of finding lost pets. In order to facilitate such an application, this study introduces a contrastive neural network model capable of accurately distinguishing between images of pets. The model was trained on a large dataset of dog images and evaluated through 3-fold cross-validation. Following 350 epochs of training, the model achieved a test accuracy of 90%. Furthermore, overfitting was avoided, as the test accuracy closely matched the training accuracy. Our findings suggest that contrastive neural network models hold promise as a tool for locating lost pets. This paper provides the foundation for a potential web application that allows users to upload images of their missing pets, receiving notifications when matching images are found in the application's image database. This would enable pet owners to quickly and accurately locate lost pets and reunite them with their families.

Autores: Andrei Voinea, Robin Kock, Maruf A. Dhali

Última atualização: 2023-04-28 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2304.14765

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2304.14765

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

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