Regressão Simbólica: Uma Nova Abordagem para Análise de Dados
Um olhar sobre métodos de regressão simbólica para encontrar relações matemáticas nos dados.
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Índice
- A Importância do Conhecimento Prévio
- Métodos de Seleção de Modelos
- Combinando Precisão e Simplicidade
- Entendendo Parâmetros e Funções
- Desenvolvendo Priors de Função
- Comparando Diferentes Métodos
- Aplicações no Mundo Real
- O Processo de Implementação
- Desafios e Considerações
- Direções Futuras
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
A Regressão Simbólica (SR) é um método usado pra encontrar expressões matemáticas que descrevem relações em dados. Geralmente, é aplicada em áreas como física e cosmologia, onde os pesquisadores buscam modelar fenômenos complexos. O objetivo é achar uma equação simples que represente bem os dados sem ser complicada demais.
Esse método geralmente envolve escolher entre várias equações potenciais e determinar qual delas explica melhor os dados observados. O desafio, por outro lado, é equilibrar precisão e simplicidade. Enquanto um modelo complexo pode se ajustar melhor aos dados, ele também pode levar ao overfitting, que é quando um modelo vai bem nos dados de treino, mas mal nos novos dados.
A Importância do Conhecimento Prévio
Quando os cientistas escolhem um modelo matemático, eles costumam trazer conhecimento prévio para a equação. Isso significa que eles têm certas expectativas ou preconceitos sobre como a equação deve ser, baseados em experiências anteriores ou teorias estabelecidas. Por exemplo, um pesquisador pode preferir equações mais simples ou que se parecem com fórmulas conhecidas.
Na SR, esse conhecimento prévio pode influenciar como os modelos são construídos e avaliados. Incorporando estruturas e relações conhecidas, os cientistas podem aumentar as chances de encontrar equações significativas que refletem com precisão os fenômenos subjacentes.
Métodos de Seleção de Modelos
A seleção de modelos na regressão simbólica pode ser feita por meio de vários métodos. Dois métodos em destaque são os Métodos Bayesianos e o princípio do comprimento de descrição mínima (MDL).
Métodos Bayesianos
Os métodos bayesianos usam probabilidade pra avaliar a probabilidade de diferentes modelos, dado os dados observados. Usando o teorema de Bayes, dá pra calcular quão provável é um determinado modelo com base no conhecimento prévio e na probabilidade dos dados observados sob aquele modelo.
A ideia básica é começar com um conjunto de modelos candidatos e calcular a probabilidade de cada um deles, considerando os dados. Isso envolve avaliar tanto a probabilidade de observar os dados com aquele modelo quanto a probabilidade prévia do modelo em si. Calculando essas probabilidades, os pesquisadores podem classificar os modelos e escolher o que melhor se ajusta aos dados.
Princípio do Comprimento de Descrição Mínima
O princípio MDL, por outro lado, foca na simplicidade de um modelo. Ele fornece uma forma de avaliar quanta informação é necessária pra descrever os dados com um modelo específico. Esse método penaliza modelos complexos que precisam de mais informação pra serem descritos.
O MDL combina duas partes: a complexidade do modelo, medida em termos do número de parâmetros e operações, e quão bem o modelo se ajusta aos dados. O objetivo é encontrar um modelo que minimize o comprimento total da descrição, penalizando a complexidade desnecessária enquanto recompensa a precisão.
Combinando Precisão e Simplicidade
Tradicionalmente, precisão e simplicidade eram tratadas como objetivos separados na seleção de modelos. Recentemente, porém, houve uma pressão pra combinar essas duas coisas em uma única medida de qualidade.
Uma abordagem é avaliar os modelos baseando-se em quão bem eles se desempenham, levando em conta sua complexidade. Isso significa criar uma métrica que permita aos pesquisadores comparar modelos com base tanto no ajuste aos dados quanto na complexidade de sua estrutura.
Entendendo Parâmetros e Funções
Ao construir modelos matemáticos, os parâmetros desempenham um papel crucial. Esses são os valores específicos dentro de um modelo que podem ser ajustados pra se adequar aos dados. Escolher distribuições prévias eficazes para esses parâmetros é essencial, já que pode influenciar quão bem o modelo se desempenha.
Uma abordagem comum é usar priors uniformes, que tratam todos os possíveis valores de forma igual. No entanto, isso pode levar a problemas porque priors uniformes podem ser impróprios, o que significa que não se integram a um número finito. Em vez disso, incorporar priors mais informativos baseados no conhecimento existente sobre os parâmetros pode levar a um desempenho melhor do modelo.
Desenvolvendo Priors de Função
Além dos parâmetros, a estrutura das funções em si também é crucial. A ideia é definir uma probabilidade prévia para os tipos de funções que se espera ver, com base no conhecimento científico existente. Isso pode ser feito analisando um conjunto de equações conhecidas de uma área específica e determinando quais tipos de operações e combinações são comuns.
O uso de um modelo de linguagem pode ajudar nesse aspecto. Treinando um modelo em equações científicas existentes, os pesquisadores podem atribuir probabilidades a diferentes estruturas com base na frequência com que aparecem no conjunto de treinamento. Essa abordagem permite que o modelo reflita o conhecimento específico da área e equilibre a probabilidade de várias formas funcionais.
Comparando Diferentes Métodos
Pra avaliar a eficácia de diferentes abordagens de seleção de modelos, os pesquisadores costumam aplicá-las a problemas de benchmark estabelecidos. Esses benchmarks permitem uma comparação de quão bem diferentes métodos funcionam em condições controladas, com funções geradoras conhecidas.
Em testes usando funções padrão de benchmark, frequentemente se descobre que métodos baseados apenas na probabilidade nem sempre identificam o modelo correto, especialmente na presença de ruído. Isso indica a necessidade de abordagens que equilibrem precisão do modelo com complexidade.
Aplicações no Mundo Real
Os métodos descritos têm implicações práticas em várias áreas científicas. Por exemplo, em cosmologia, os pesquisadores frequentemente analisam dados de telescópios e satélites pra entender a expansão do universo. Usando regressão simbólica, eles podem derivar equações que descrevem essa expansão em termos de quantidades observáveis, como desvio para o vermelho.
Com esses modelos, os cientistas conseguem obter insights sobre as forças em ação no universo e melhorar sua compreensão da evolução cósmica. A integração do conhecimento da área através de priors ajuda a direcionar a busca por equações mais fisicamente relevantes.
O Processo de Implementação
A implementação da regressão simbólica envolve várias etapas. Primeiro, funções candidatas são geradas com base em operações e estruturas conhecidas. Depois, essas funções são ajustadas aos dados observados usando funções de perda que medem quão bem elas preveem os resultados.
A seleção do modelo é feita usando a abordagem bayesiana ou MDL, dependendo do método empregado. Os resultados são comparados pra determinar qual função atende melhor aos critérios de precisão e simplicidade.
Desafios e Considerações
Existem vários desafios ao lidar com regressão simbólica. Um problema importante é garantir que os modelos não se tornem excessivamente complexos, o que pode levar ao overfitting.
Além disso, a escolha dos priors pode afetar significativamente os resultados. Se os priors não refletem com precisão as relações subjacentes nos dados, isso pode levar a conclusões enganosas. Portanto, é necessário dar uma atenção cuidadosa a como os priors são definidos e implementados.
Direções Futuras
Olhando pra frente, os pesquisadores em regressão simbólica estão explorando várias melhorias pra aprimorar a seleção de modelos e garantir equações mais robustas. Isso inclui desenvolver melhores estruturas pra entender como diferentes operadores interagem dentro das equações e refinar métodos pra selecionar priors.
À medida que as capacidades computacionais continuam a crescer, também haverá oportunidades pra analisar conjuntos de dados maiores e mais complexos, proporcionando insights mais ricos sobre as relações que sustentam diversos fenômenos científicos.
Conclusão
A regressão simbólica é uma ferramenta poderosa pra descobrir relações matemáticas em dados em muitos domínios científicos. Ao aproveitar o conhecimento prévio, equilibrar precisão e simplicidade e refinar critérios de seleção de modelos, os pesquisadores conseguem construir modelos que não só explicam dados existentes, mas também preveem observações futuras. A pesquisa contínua e o desenvolvimento nessa área prometem aprimorar nossa compreensão do mundo natural, permitindo modelar sistemas complexos de forma mais eficaz.
Título: Priors for symbolic regression
Resumo: When choosing between competing symbolic models for a data set, a human will naturally prefer the "simpler" expression or the one which more closely resembles equations previously seen in a similar context. This suggests a non-uniform prior on functions, which is, however, rarely considered within a symbolic regression (SR) framework. In this paper we develop methods to incorporate detailed prior information on both functions and their parameters into SR. Our prior on the structure of a function is based on a $n$-gram language model, which is sensitive to the arrangement of operators relative to one another in addition to the frequency of occurrence of each operator. We also develop a formalism based on the Fractional Bayes Factor to treat numerical parameter priors in such a way that models may be fairly compared though the Bayesian evidence, and explicitly compare Bayesian, Minimum Description Length and heuristic methods for model selection. We demonstrate the performance of our priors relative to literature standards on benchmarks and a real-world dataset from the field of cosmology.
Autores: Deaglan J. Bartlett, Harry Desmond, Pedro G. Ferreira
Última atualização: 2023-06-02 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2304.06333
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2304.06333
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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