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Aproveitando a Memória Persistente para Gerenciamento de Dados Confiável

Uma nova abordagem para gerenciamento de dados usando tecnologia de memória persistente.

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A Memória Persistente (PMEM) é um novo tipo de memória que consegue guardar dados mesmo quando a energia tá desligada. Isso dá a chance de melhorar como gerenciamos dados que precisam ficar seguros e confiáveis. Mas usar PMEM de forma eficaz ainda é complicado porque precisamos de jeitos de garantir que os dados fiquem seguros e possam ser acessados rapidinho, mesmo quando acontecem erros ou falhas.

Nos sistemas tradicionais, os dados ficam armazenados em discos rígidos ou SSDs, que são mais lentos que a memória principal. Com a introdução do PMEM, a gente pode acessar os dados muito mais rápido e trabalhar com eles de uma forma que não era possível antes. Isso permite criar estruturas de dados, como tabelas hash e gráficos, que conseguem persistir através das falhas, tornando-as mais confiáveis.

O Desafio

O principal desafio em usar PMEM é equilibrar velocidade, segurança e confiabilidade. Quando fazemos mudanças nos dados, a gente quer que essa mudança seja salva de forma segura. Mas salvar dados e fazer mudanças ao mesmo tempo pode deixar tudo lento. A maioria dos sistemas é projetada para funcionar de maneira sequencial, o que significa que não conseguem aproveitar toda a velocidade do PMEM.

Pra aproveitar ao máximo o PMEM, a gente precisa conseguir fazer várias coisas ao mesmo tempo sem perder a confiabilidade. Por exemplo, queremos garantir que se algo der errado, a gente consiga recuperar o último estado bom sem perder dados críticos. Conseguir isso com o software atual não é fácil.

Uma Solução: Novo Runtime de Programação

Pra resolver esses desafios, foi desenvolvido um novo runtime de programação. Esse sistema permite que programadores criem estruturas de dados complexas e persistentes mais facilmente. O objetivo é fornecer ferramentas que permitam aos programadores focar em construir suas aplicações sem se preocupar muito com os detalhes de persistência e confiabilidade.

Esse novo runtime combina várias técnicas:

  1. Log de Operações: Esse log registra as operações realizadas nas estruturas de dados. Ajuda a acompanhar as mudanças e garante que elas sejam salvas corretamente.
  2. Controle de Concorrência: Permitindo que várias operações aconteçam ao mesmo tempo, conseguimos tirar proveito da velocidade do PMEM, garantindo que as operações sejam consistentes.
  3. Interfaces Simplificadas: APIs fáceis de usar ajudam os programadores a criar aplicações sem ter que gerenciar todas as complexidades por conta própria.

Aplicações no Mundo Real

Essa nova abordagem para dados persistentes foi testada em várias aplicações diferentes, cada uma com suas próprias necessidades. Essas aplicações mostram como o novo runtime pode ser aplicado em cenários práticos:

Armazenamento de chave-valor Persistente

Uma das aplicações envolve um armazenamento de chave-valor, que é um tipo de banco de dados usado pra acompanhar valores associados a chaves únicas. Os usuários podem rapidamente recuperar dados usando a chave. O objetivo era ver se um armazenamento de chave-valor simples e eficiente poderia ser construído usando o novo runtime.

Usando PMEM, o armazenamento podia lidar com grandes volumes de dados e realizar operações muito rapidamente. Os testes mostraram que o novo armazenamento de chave-valor poderia superperformar significativamente soluções existentes, demonstrando os benefícios de usar PMEM para gerenciamento de dados rápido e persistente.

Banco de Dados Grafo

Outra aplicação testada foi um banco de dados grafo que gerencia eficientemente relações complexas entre pontos de dados. Grafos são intrinsecamente complexos, e sistemas de armazenamento tradicionais têm dificuldade em acompanhar a necessidade de acesso rápido e atualizações.

Com o novo runtime, o banco de dados grafo foi construído pra lidar com atualizações e consultas de um jeito que tira total proveito da velocidade do PMEM. Os testes mostraram que essa nova abordagem permitiu um acesso mais rápido aos dados e melhor desempenho ao trabalhar com estruturas de grafo.

Backend de Aplicação Web

Por último, o runtime foi testado em um cenário de backend de aplicação web. Aqui, o objetivo era gerenciar conteúdo gerado pelos usuários de forma eficiente, incluindo votos e comentários. O desafio era manter atualizações em tempo real enquanto garantia que o estado do banco de dados permanecesse consistente.

Usando o novo runtime, a aplicação web conseguiu garantir que lidava com atualizações em tempo real de forma eficaz, enquanto armazenava os dados de forma segura e confiável. Os testes mostraram uma melhora significativa no desempenho e na experiência do usuário.

Como Funciona

No coração desse novo sistema tá uma combinação de técnicas de programação avançadas e as propriedades únicas do PMEM. Aqui estão os componentes chave que possibilitam essa funcionalidade:

Log de Operações Acoplado

Uma característica chave é o log de operações, que permite que o sistema registre mudanças feitas nas estruturas de dados. Esse log é integrado de forma bem próxima com a camada de persistência, garantindo que toda mudança seja registrada e possa ser reproduzida se necessário. Isso é crítico para a recuperação em caso de falhas.

Networking em Nível de Usuário

O sistema usa soluções de networking em nível de usuário. Isso permite uma comunicação mais rápida entre diferentes partes do sistema. Em vez de depender de métodos de networking tradicionais que podem deixar o desempenho mais lento, o networking em nível de usuário é mais eficiente e reduz a latência.

Mecanismos de Concorrência

Permitindo que várias operações aconteçam simultaneamente, o sistema consegue fazer melhor uso do PMEM mais rápido. Porém, essa concorrência precisa ser gerenciada com cuidado pra manter a correção e consistência no sistema.

Comutatividade

Comutatividade é um conceito importante nesse novo runtime. Ela permite que certas operações sejam executadas em qualquer ordem sem afetar o resultado geral. Identificando operações que podem ser comutativas, o sistema pode aumentar ainda mais o desempenho ao executá-las de forma concorrente, em vez de sequencial.

Resultados de Desempenho

Os testes e avaliações feitos com esse novo runtime mostraram melhorias significativas de desempenho em várias situações. Os resultados mostram que a combinação de PMEM e as novas técnicas de programação levam a uma melhor velocidade e confiabilidade no gerenciamento de dados.

  • Na aplicação de armazenamento de chave-valor, a taxa de transferência foi dobrada em comparação com sistemas tradicionais.
  • O banco de dados grafo conseguiu lidar com mais consultas por segundo sem aumentar a latência.
  • O backend da aplicação web manteve altos níveis de responsividade mesmo sob carga pesada.

Conclusão

Em resumo, a introdução da memória persistente representa um avanço significativo no gerenciamento de dados. Mas aproveitar todo seu potencial requer novas abordagens no design de software. O desenvolvimento de um novo runtime de programação que combina registro de dados eficiente, operações concorrentes e networking em nível de usuário resolve os desafios principais enfrentados na construção de aplicações persistentes e confiáveis.

Com a capacidade de lidar com diversas aplicações de forma eficaz, esse novo runtime mostra que o futuro do gerenciamento de dados pode ser rápido e confiável. Ao simplificar a tarefa do programador enquanto explora as vantagens únicas do PMEM, podemos esperar uma nova era de gerenciamento de dados eficiente que atenda às crescentes demandas por velocidade e confiabilidade nas nossas aplicações.

Fonte original

Título: Blizzard: Adding True Persistence to Main Memory Data Structures

Resumo: Persistent memory (PMEM) devices present an opportunity to retain the flexibility of main memory data structures and algorithms, but augment them with reliability and persistence. The challenge in doing this is to combine replication (for reliability) and failure atomicity (for persistence) with concurrency (for fully utilizing persistent memory bandwidth). These requirements are at odds due to the sequential nature of replicating a log of updates versus concurrent updates that are necessary for fully leveraging the path from CPU to memory. We present Blizzard -- a fault-tolerant, PMEM-optimized persistent programming runtime. Blizzard addresses the fundamental tradeoff by combining (1) a coupled operations log that permits tight integration of a PMEM-specialized user-level replication stack with a PMEM-based persistence stack, and (2) explicit control over the commutativity among concurrent operations. We demonstrate the generality and potential of Blizzard with three illustrative applications with very different data structure requirements for their persistent state. These use cases demonstrate that with Blizzard, PMEM native data structures can deliver up to 3.6x performance benefit over the alternative purpose-build persistent application runtimes, while being simpler and safer (by providing failure atomicity and replication).

Autores: Pradeep Fernando, Daniel Zahka, Ada Gavrilovska, Amitabha Roy, Subramanya R. Dulloor

Última atualização: 2023-05-15 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.09034

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.09034

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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