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Investigando a Dinâmica da Matéria Ativa Quântica

Uma olhada em como a mecânica quântica influencia o comportamento de partículas ativas.

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A matéria ativa refere-se a sistemas compostos por partículas que consomem energia do ambiente e se movem de forma autônoma. Essas partículas podem ser organismos vivos, como peixes e aves, ou elementos não vivos, como unidades robóticas. O estudo da matéria ativa tem ganhado destaque em várias áreas, incluindo física, biologia e química.

Nos últimos anos, os pesquisadores têm se concentrado em entender as diferenças e semelhanças entre as regras da matéria ativa em sistemas clássicos e quânticos. Enquanto a matéria ativa clássica é bem estabelecida, a matéria ativa quântica ainda carece de uma base teórica sólida.

Matéria Ativa Clássica

A matéria ativa clássica é um tema de pesquisa extensa. Estudos mostraram comportamentos únicos associados à matéria ativa, como ordem de longo alcance e flutuações no número de partículas. As partículas ativas de Brownianas, que são modelos simples de matéria ativa, demonstraram como a absorção de energia influencia o movimento das partículas. Esses modelos geralmente assumem que as partículas podem absorver energia, convertê-la em energia cinética e se mover de acordo.

Uma descoberta significativa em sistemas clássicos é que essas partículas tendem a formar grupos ou aglomerados, levando a um movimento coordenado. Isso é visto em bandos de aves ou cardumes de peixes. O movimento desses grupos é frequentemente influenciado por interações individuais, resultando em padrões e dinâmicas complexas.

Matéria Ativa Quântica

O conceito de matéria ativa quântica examina como esses princípios se aplicam em sistemas quânticos. Nesses sistemas, as regras podem ser diferentes devido à influência da mecânica quântica. O principal objetivo da pesquisa em matéria ativa quântica é definir como partículas quânticas podem exibir comportamentos ativos enquanto mantêm suas características quânticas fundamentais.

Embora algumas tentativas tenham sido feitas para introduzir a matéria ativa na mecânica quântica, muitos estudos se basearam em modelos clássicos. Isso gerou uma lacuna na compreensão de como a matéria ativa se comporta em nível quântico. Os pesquisadores buscam criar um modelo unificado que possa explicar tanto a matéria ativa clássica quanto a quântica de maneira consistente.

O Modelo Quântico Proposto

Para preencher a lacuna entre a matéria ativa quântica e clássica, um novo modelo foi proposto. Esse modelo utiliza caminhadas quânticas não-hermitianas, permitindo a inclusão de características quânticas enquanto mantém o comportamento ativo.

Nesse modelo, as partículas têm estados internos distintos, como estados fundamental e excitado. A introdução de um operador que facilita transições entre esses estados ajuda a criar um sistema onde a energia é tirada do ambiente. À medida que as partículas absorvem energia, elas podem se tornar mais ativas e se mover de maneira autônoma.

Manipulando parâmetros específicos dentro da estrutura da caminhada quântica, os pesquisadores podem explorar como a absorção de energia influencia o movimento das partículas quânticas. Um aspecto interessante é que a energia e o momento não são conservados nesse sistema. Essa não-conservação leva a comportamentos dinâmicos que diferem dos modelos quânticos tradicionais.

Observando Comportamentos Quânticos

Em sistemas unidimensionais, a partícula ativa quântica proposta exibe atividade aumentada à medida que a absorção de energia aumenta. Nas simulações, as partículas mostram uma tendência a escalar barreiras potenciais, semelhante às partículas ativas de Brown. Esse comportamento sugere que as partículas quânticas podem compartilhar certas características com suas contrapartes clássicas, enquanto ainda apresentam propriedades quânticas únicas.

As simulações revelam resultados intrigantes. Por exemplo, o movimento das partículas quânticas pode se tornar notavelmente ativo, com variações nos comportamentos observadas em diferentes níveis de energia. A distribuição de probabilidade das partículas também muda, indicando como a energia impacta seu movimento e arranjo espacial.

Em sistemas bidimensionais, os pesquisadores expandiram o modelo para incluir estados internos e interações adicionais. Essa variação permite uma exploração mais rica da dinâmica das partículas. Notavelmente, as partículas ativas quânticas em duas dimensões podem manter um ciclo limite, um comportamento que não é normalmente observado em sistemas clássicos. Isso significa que elas podem permanecer confinadas a uma certa região enquanto ainda se movem ativamente.

Energia e Movimento em Sistemas Quânticos

A absorção de energia na matéria ativa quântica influencia significativamente como as partículas se comportam. Ao continuamente retirar energia do ambiente, as partículas podem alterar seus estados internos, levando a movimentos diversos. Esse aspecto espelha os comportamentos vistos em partículas ativas clássicas, onde a disponibilidade de energia dita o nível de atividade.

No estudo da matéria ativa quântica, os pesquisadores podem se concentrar em dois comportamentos principais: a não-conservação de energia e a dependência do movimento em relação aos estados internos. Essas características revelam como os sistemas quânticos diferem dos clássicos. A não-conservação de energia pode resultar em flutuações temporárias na dinâmica das partículas, enquanto a não-conservação do momento leva a padrões de movimento não homogêneos.

Em termos práticos, a influência desses comportamentos pode ser vista em simulações onde partículas quânticas interagem com seu ambiente. A absorção de energia muda como elas se movem e interagem, proporcionando novas percepções tanto na mecânica quântica quanto na matéria ativa.

Realização Experimental

A estrutura teórica estabelecida para a matéria ativa quântica não é apenas um conceito abstrato; ela tem aplicações experimentais potenciais. Caminhadas quânticas têm sido realizadas em vários sistemas, incluindo átomos frios e sistemas de fótons. Esses sistemas existentes podem servir como plataformas para explorar o modelo proposto.

Ao utilizar dispositivos capazes de controlar estados de energia, os pesquisadores podem criar experimentalmente partículas ativas quânticas que imitam os comportamentos observados nas simulações. Essa dimensão experimental oferece um caminho empolgante para investigações adicionais e validação dos conceitos teóricos.

Conclusão

O estudo da matéria ativa quântica representa um passo significativo para conectar a física clássica e quântica. A introdução de caminhadas quânticas não-hermitianas oferece uma maneira nova de explorar a dinâmica das partículas ativas em nível quântico.

Ao definir partículas ativas quânticas que interagem com a energia do ambiente, os pesquisadores podem observar comportamentos que lembram a matéria ativa clássica, enquanto também revelam fenômenos quânticos únicos. O potencial de realizar experimentalmente esses conceitos abre novas vias para pesquisa, prometendo desenvolvimentos empolgantes tanto na compreensão teórica quanto nas aplicações práticas.

A distinção entre a conservação de energia e momento nesses sistemas introduz uma complexidade adicional à mecânica quântica, incentivando mais investigações sobre a natureza da matéria ativa. À medida que os pesquisadores continuam a explorar essas ideias, o campo da matéria ativa quântica pode trazer insights que enriquecem nossa compreensão tanto da física quântica quanto dos comportamentos de sistemas autônomos.

Fonte original

Título: Proposal of a quantum version of active particles via a nonunitary quantum walk

Resumo: The main aim of the present paper is to define an active particle in a quantum framework as a minimal model of quantum active matter and investigate the differences and similarities of quantum and classical active matter. Although the field of active matter has been expanding, most research has been conducted on classical systems. Here, we propose a truly deterministic quantum active-particle model with a nonunitary quantum walk as the minimal model of quantum active matter. We aim to reproduce results obtained previously with classical active Brownian particles; that is, a Brownian particle, with finite energy take-up, becomes active and climbs up a potential wall. We realize such a system with nonunitary quantum walks. We introduce new internal states, the ground state and the excited state, and a new nonunitary operator $N(g)$ for an asymmetric transition between the two states. The non-Hermiticity parameter $g$ promotes the transition to the excited state; hence, the particle takes up energy from the environment. For our quantum active particle, we successfully observe that the movement of the quantum walker becomes more active in a nontrivial manner as we increase the non-Hermiticity parameter $g$, which is similar to the classical active Brownian particle. We also observe three unique features of quantum walks, namely, ballistic propagation of peaks in one dimension, the walker staying on the constant energy plane in two dimensions, and oscillations originating from the resonant transition between the ground state and the excited state both in one and two dimensions.

Autores: Manami Yamagishi, Naomichi Hatano, Hideaki Obuse

Última atualização: 2024-11-15 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.15319

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.15319

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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