Enfrentando a Obesidade Infantil nos EUA
As taxas de obesidade infantil estão aumentando, afetando a saúde e a economia.
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Índice
A Obesidade infantil tá virando um problema sério nos Estados Unidos, afetando a saúde de muitos jovens. Essa condição aumenta as chances de desenvolver problemas de saúde, como problemas cardíacos e diabetes, conforme as crianças crescem. Dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) mostram que o número de crianças e Adolescentes de 2 a 19 anos com obesidade aumentou de 12 milhões, cerca de 17% desse grupo etário, em 2010, para aproximadamente 14,7 milhões ou quase 20% em 2020. Essas tendências são alarmantes e têm efeitos duradouros na saúde e bem-estar da nossa juventude.
Impacto Econômico
A obesidade entre crianças não é só uma questão de saúde; também tem consequências econômicas. O sistema de saúde dos EUA enfrentou custos de cerca de 173 bilhões de dólares em 2021 relacionados à obesidade. É crucial acompanhar as tendências e entender como diferentes fatores, como idade, gênero e nível de renda, se relacionam com as taxas de obesidade entre os jovens. Assim, podemos aumentar a conscientização e trabalhar para prevenir a obesidade nas crianças.
Definindo a Obesidade Adolescente
A obesidade em adolescentes, definidos como aqueles entre 10 e 19 anos, é identificada usando uma medição específica chamada Índice de Massa Corporal (IMC). Se o IMC de um adolescente tá no 95º percentil ou acima pra sua idade e gênero, ele é classificado como obeso. Vários fatores, incluindo idade, gênero e status Socioeconômico, estão ligados às taxas de obesidade entre os jovens. Estudos mostram um aumento notável nas taxas de obesidade, particularmente entre os meninos em comparação com as meninas e entre certos grupos raciais e étnicos.
Desigualdades nas Taxas de Obesidade
Dados recentes revelam que crianças e adolescentes negros e hispânicos têm taxas de obesidade mais altas, em torno de 25% a 26%, em comparação com cerca de 16% para crianças brancas. Além disso, os jovens de famílias de baixa renda tendem a ter taxas de obesidade mais altas do que aqueles de famílias de alta renda. Por exemplo, famílias que ganham menos do que a linha da pobreza têm quase 40% mais chances de ter filhos obesos do que aquelas com Rendas mais altas. Enquanto muitos estudos focaram nas taxas de obesidade em um único momento, há menos que exploram mudanças ao longo de um período mais longo.
Visão Geral do Estudo
Pra investigar essas tendências em detalhe, pesquisadores analisaram dados de uma pesquisa nacional de saúde de 2007 a 2020. O objetivo deste estudo era duplo: examinar as mudanças na média do IMC e nas taxas de obesidade entre adolescentes e explorar como diferentes fatores sociodemográficos se relacionam a essas mudanças. O estudo incluiu quase 10.000 participantes, garantindo uma amostra representativa de adolescentes nos EUA.
Métodos de Coleta de Dados
Os dados vieram da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (NHANES), que usa um método minucioso de amostragem pra representar a população dos EUA. A altura e o peso dos participantes foram medidos seguindo procedimentos padronizados, e seu IMC foi calculado. Diferentes categorias foram estabelecidas para a classificação de peso: abaixo do peso, peso normal, sobrepeso e obeso.
Os principais fatores sociodemográficos considerados neste estudo incluíram idade, gênero, raça/etnia e níveis de renda. A idade foi dividida em dois grupos: 10-14 anos e 15-19 anos. A raça/etnia incluiu brancos não hispânicos, negros não hispânicos, hispânicos e outros. A renda familiar foi categorizada em baixa, média e alta renda, com base em uma escala que mede a renda em relação à linha da pobreza.
Analisando Tendências
Os pesquisadores aplicaram métodos estatísticos pra analisar os dados, destacando os achados de cada grupo. Em pouco mais de uma década, de 2007 a 2020, a média do IMC para adolescentes subiu de cerca de 22,85 para aproximadamente 23,66. A prevalência da obesidade também aumentou, passando de cerca de 21% para quase 24%. Este estudo descobriu que as taxas de obesidade variam por idade, gênero, raça e renda, com alguns grupos experimentando aumentos mais significativos do que outros.
Resultados por Idade e Gênero
Para o grupo mais velho, aqueles de 15-19 anos, a média do IMC subiu significativamente. No entanto, a taxa geral de obesidade não mostrou um aumento substancial em comparação com os adolescentes mais jovens. Entre os gêneros, enquanto os meninos tinham consistentemente taxas de obesidade mais altas, foi notado um aumento significativo entre as meninas ao longo dos anos estudados.
Desigualdades Raciais e Étnicas
Quando analisado por raça e etnia, os adolescentes negros tiveram os maiores aumentos tanto na média do IMC quanto nas taxas de obesidade. A média do IMC deles saltou consideravelmente ao longo dos anos estudados, enquanto os adolescentes hispânicos também mostraram aumentos significativos. Por outro lado, as taxas para outros grupos raciais não mostraram tendências notáveis.
Fatores Econômicos e Obesidade
Olhando para os níveis de renda, adolescentes de famílias de baixa e média renda mostraram aumentos na média do IMC, enquanto aqueles de famílias de alta renda experimentaram uma diminuição nas taxas de obesidade. Isso ressalta uma divisão crescente onde famílias mais ricas têm melhor acesso a recursos que promovem um estilo de vida saudável, contribuindo para taxas mais baixas de obesidade.
Ligações Entre Fatores Sociodemográficos e Obesidade
O estudo descobriu que vários fatores sociodemográficos, incluindo idade, gênero, raça e níveis de renda, estão ligados à média do IMC. Adolescentes de 15-19 anos tinham níveis de IMC mais altos, e adolescentes negros e hispânicos também tinham IMCS mais altos em comparação com seus colegas brancos. Adolescentes de baixa e média renda eram notavelmente mais propensos a serem obesos do que aqueles de famílias de renda mais alta.
Importância de Intervenções Direcionadas
Os achados destacam o problema contínuo da obesidade infantil nos EUA, particularmente entre certos grupos raciais e étnicos e aqueles de famílias de baixa renda. Com a prevalência da obesidade continuando a aumentar, especialmente entre adolescentes negros e hispânicos, há uma necessidade urgente de intervenções direcionadas projetadas pra abordar essas disparidades.
Conclusão
Em resumo, a obesidade infantil é um problema crescente que requer atenção imediata. As taxas crescentes entre adolescentes, particularmente em grupos demográficos específicos, sinalizam a necessidade de iniciativas de saúde pública voltadas a promover estilos de vida mais saudáveis. Ao focar em melhorar o acesso a alimentos saudáveis e atividade física, e enfrentar os desafios enfrentados por famílias de baixa renda, podemos trabalhar pra reduzir as taxas de obesidade e melhorar a saúde geral da juventude do país.
Direções Futuras
À medida que seguimos em frente, a pesquisa deve se concentrar em reduzir as disparidades nas taxas de obesidade e promover a equidade em saúde. Os achados do estudo enfatizam a necessidade de estratégias abrangentes que atendam às necessidades de populações vulneráveis. Isso pode envolver mudanças de políticas, programas comunitários e iniciativas educacionais que forneçam recursos e suporte para as famílias.
Com esses esforços, podemos esperar mudar o cenário atual da obesidade infantil e promover um futuro mais saudável para os adolescentes nos Estados Unidos.
Título: Trends and key disparities of obesity among US adolescents: the NHANES from 2007 to 2020
Resumo: This study aimed to estimate the trends in the body mass index (BMI) and prevalence of obesity among United States (U.S.) adolescents (10-19 years), and to examine the associations between sociodemographic factors and both BMI and obesity prevalence. The 2007-2020 National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), a nationally representative repeated cross- sectional survey data (n = 9,826) were used. Outcomes included: 1) Mean BMI and 2) obesity (yes/no; defined as BMI [≥] 95% percentile). Sociodemographic variables included age, sex, race/ethnicity, and poverty income ratio (PIR; low-income
Autores: Yangyang Deng, S. Yli-Piipari, O. El-Shahawy, k. Tamura
Última atualização: 2023-08-09 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.08.06.23293721
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.08.06.23293721.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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