Regulamentando a IA: O Papel dos Arquitetos de IA
Examinando a necessidade de regras e a introdução de Arquitetos de IA pra segurança.
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A inteligência artificial (IA) tá mudando várias partes da nossa vida, mas também traz riscos que podem afetar a saúde, a segurança e os direitos das pessoas. Com mais gente usando sistemas de IA, entender como funcionam e garantir que sejam seguros é essencial. Isso levou a discussões sobre a necessidade de Regulamentos adequados pra controlar as tecnologias de IA. Uma área que tá em foco é a ideia de tornar certos profissionais responsáveis por supervisionar o uso da IA pra garantir que não cause danos.
A Necessidade de Regulação na IA
Os sistemas de IA, às vezes, cometem erros ou causam danos não intencionais. Esses problemas mostraram a necessidade clara de regras e regulamentos que protejam os indivíduos. Embora algumas leis já existam, ainda não há um acordo sobre como criar uma estrutura sólida que garanta a segurança da IA. As discussões atuais destacam diferentes maneiras de responsabilizar as empresas pela tecnologia que produzem. Mas, as corporações muitas vezes criam estruturas que limitam a responsabilidade pessoal, dificultando a atribuição de culpa quando algo dá errado.
Pra melhorar a responsabilização, sugerem que seja introduzido um novo tipo de papel profissional, o Arquiteto de IA (AIA). Esse cara seria responsável por garantir que os sistemas de IA sejam projetados de forma segura e que sigam as regulamentações. O AIA explicaria as decisões dos modelos de IA para os interessados, ajudando todo mundo a entender como a tecnologia funciona.
Responsabilidade através de Profissionais Regulamentados
Profissionais regulamentados, como médicos, advogados e engenheiros, são controlados por leis e precisam atender a qualificações específicas. O trabalho deles muitas vezes impacta diretamente a vida das pessoas, então têm padrões altos. Em contraste, muitas pessoas envolvidas na criação de sistemas de IA não têm o mesmo nível de regulação. Essa lacuna de responsabilidade gera preocupações, já que quem projeta a IA pode impactar bastante a sociedade.
A ideia de tornar os desenvolvedores de IA responsáveis através de uma profissão formal tá ganhando força. Criar um papel bem definido para os Arquitetos de IA poderia estabelecer um sistema onde esses indivíduos seriam legalmente responsáveis pela segurança e transparência dos modelos de IA.
O Papel do Arquiteto de IA
O Arquiteto de IA teria um papel crucial em supervisionar todo o ciclo de vida dos sistemas de IA, desde o desenvolvimento até a implementação. Suas Responsabilidades incluiriam:
Garantir um Design Seguro: Os Arquitetos de IA garantiriam que os dados usados pra treinar os sistemas de IA sejam confiáveis e que o design siga as melhores práticas. Eles se manteriam atualizados sobre os últimos desenvolvimentos tecnológicos.
Conformidade com Regulamentações: O AIA seria responsável por checar se os sistemas de IA atendem aos padrões legais. Essa tarefa inclui garantir que as explicações dos modelos de IA sejam claras e precisas.
Gerenciar Conflitos de Interesse: Em situações onde os interesses de uma empresa conflitam com a necessidade de segurança pública, o AIA teria que priorizar o bem-estar do público em vez dos interesses corporativos. Esse papel se assemelharia ao de um advogado que deve agir no melhor interesse de seus clientes enquanto segue padrões éticos.
Fornecer Explicações: O AIA teria a tarefa de explicar as decisões da IA de um jeito que seja compreensível para os interessados. Isso é particularmente importante quando os modelos de IA tomam decisões em questões críticas como saúde ou aprovações de empréstimos.
Responsabilidade e Seguro: Os Arquitetos de IA teriam um seguro de responsabilidade profissional. Esse seguro protegeria indivíduos que pudessem sofrer danos devido às decisões tomadas pelo arquiteto, garantindo que haja soluções financeiras para aqueles que não estão protegidos por grandes corporações.
A Importância da IA Explicável
A IA Explicável (XAI) é um aspecto crucial dos sistemas modernos de IA. Isso envolve tornar as decisões da IA transparentes e compreensíveis para usuários e interessados. Um problema comum é que as explicações podem ser distorcidas pra favorecer os interesses da empresa que implanta a IA, em vez de fornecer um relato claro de como uma decisão foi tomada. Isso compromete a confiança na tecnologia.
O AIA seria responsável por garantir que a XAI seja implementada corretamente. Isso significa que as explicações da IA devem ser imparciais e refletir com precisão como a IA chegou às suas conclusões. Com a supervisão do AIA, espera-se que a confiança em tecnologias de IA transparentes e compreensíveis cresça.
Desafios na Implementação da XAI
Criar sistemas de IA realmente explicáveis não é sem seus desafios. Os designers desses sistemas frequentemente se concentram em detalhes técnicos, o que pode dificultar a compreensão dos resultados pelos usuários finais. Alguns obstáculos potenciais incluem:
Explicações Alteradas: As empresas podem fornecer explicações que protejam seus interesses em vez dos usuários ou interessados. Essa prática leva à desconfiança e levanta preocupações éticas.
Design Centrado no Usuário: Projetar IA que se comunique efetivamente sua lógica requer uma mudança de uma abordagem puramente técnica para uma que considere a experiência do usuário. Mais envolvimento dos usuários no processo de design pode levar a resultados melhores.
Questões Legais e Éticas: Sem regulamentações claras, as empresas podem optar por ignorar diretrizes éticas, levando a uma supervisão ineficaz. O papel regulador do AIA ajudaria a garantir que as diretrizes sejam seguidas de maneira consistente.
Cenário Regulatório Atual
Atualmente, muitas profissões existentes são regulamentadas por leis que garantem a responsabilidade. Isso inclui regras sobre quem pode atuar nessas áreas e quais qualificações são necessárias. A ideia de ter uma profissão regulamentada para IA pode parecer assustadora, mas tá sendo discutida com mais urgência à medida que as tecnologias de IA evoluem.
Na Europa, por exemplo, há movimentos pra introduzir regulamentações especificamente voltadas pra IA. É essencial que as regulações deixem claro as responsabilidades daqueles que criam e supervisionam sistemas de IA pra proteger consumidores e garantir conduta ética.
Avançando com a Regulação da IA
Avançar em direção a uma estrutura regulamentada para IA provavelmente vai exigir uma abordagem multifacetada. Os passos principais podem incluir:
Estabelecer Corpos Reguladores: Formar organizações responsáveis por definir os padrões e práticas para profissionais de IA. Esses órgãos avaliariam qualificações e garantiriam conformidade.
Criar Requisitos Educacionais: Delimitar o treinamento e as qualificações necessárias para os Arquitetos de IA estabeleceria um caminho claro pra quem tá entrando na profissão.
Implementação Gradual: Introduzir requisitos regulatórios de forma gradual ajudaria as empresas a se adaptarem sem enfrentar dificuldades excessivas. Começar com a contratação governamental poderia criar um incentivo pra corporações contratarem Arquitetos de IA.
Avaliação Contínua: Colocar sistemas em prática pra avaliar a eficácia do AIA e da estrutura regulatória à medida que a tecnologia e a sociedade continuam a evoluir.
Conclusão
O crescimento rápido da tecnologia de IA exige uma abordagem responsável pra sua governança. Ao incorporar profissionais regulamentados como o Arquiteto de IA na estrutura regulatória, podemos aumentar a responsabilidade e reforçar a confiança pública nos sistemas de IA. À medida que navegamos pelas complexidades da IA, é vital priorizar transparência, segurança e considerações éticas, garantindo que indivíduos e a sociedade estejam protegidos de possíveis danos associados a essas poderosas tecnologias.
Título: Statutory Professions in AI governance and their consequences for explainable AI
Resumo: Intentional and accidental harms arising from the use of AI have impacted the health, safety and rights of individuals. While regulatory frameworks are being developed, there remains a lack of consensus on methods necessary to deliver safe AI. The potential for explainable AI (XAI) to contribute to the effectiveness of the regulation of AI is being increasingly examined. Regulation must include methods to ensure compliance on an ongoing basis, though there is an absence of practical proposals on how to achieve this. For XAI to be successfully incorporated into a regulatory system, the individuals who are engaged in interpreting/explaining the model to stakeholders should be sufficiently qualified for the role. Statutory professionals are prevalent in domains in which harm can be done to the health, safety and rights of individuals. The most obvious examples are doctors, engineers and lawyers. Those professionals are required to exercise skill and judgement and to defend their decision making process in the event of harm occurring. We propose that a statutory profession framework be introduced as a necessary part of the AI regulatory framework for compliance and monitoring purposes. We will refer to this new statutory professional as an AI Architect (AIA). This AIA would be responsible to ensure the risk of harm is minimised and accountable in the event that harms occur. The AIA would also be relied on to provide appropriate interpretations/explanations of XAI models to stakeholders. Further, in order to satisfy themselves that the models have been developed in a satisfactory manner, the AIA would require models to have appropriate transparency. Therefore it is likely that the introduction of an AIA system would lead to an increase in the use of XAI to enable AIA to discharge their professional obligations.
Autores: Labhaoise NiFhaolain, Andrew Hines, Vivek Nallur
Última atualização: 2023-06-15 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.08959
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.08959
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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