Melhorando a Localização de Drones Internos com Dados de 5G e IMU
Este estudo melhora a localização de drones em prédios usando dados de 5G e medição inercial.
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Índice
Drones, ou veículos aéreos micro (MAVs), estão ficando cada vez mais comuns em lugares fechados. A habilidade deles de fazer coisas como vigilância e entrega os torna bem valiosos. Mas, pra funcionar direitinho, esses drones precisam saber exatamente onde estão e como estão posicionados. Sistemas tradicionais como os Sistemas de Navegação por Satélite Globais (GNSS) têm dificuldade dentro de casa porque os sinais costumam ser bloqueados ou distorcidos. Tem também outras opções como Wi-Fi e Bluetooth, mas eles têm seus próprios problemas, tipo alcance limitado ou precisão ruim.
O Desafio da Localização Interna
Ambientes fechados são complicados. Paredes, móveis e outros objetos podem atrapalhar os sinais, dificultando pros drones saberem onde estão. Métodos tradicionais, como sistemas de navegação inercial (INS), também podem errar com o tempo por causa de erros acumulados. Isso faz com que encontrar um jeito confiável pros drones saberem sua localização seja mais importante do que nunca.
Novas tecnologias, especialmente redes 5G, trazem esperança. O 5G oferece conexões rápidas e uma cobertura melhor, mesmo dentro de casa. Esse trabalho analisa como os dados de Tempo de Chegada (ToA) do 5G podem ser combinados com dados de uma unidade de medida inercial (IMU) pra ajudar os drones a se localizarem dentro de prédios.
A Importância do 5G
As redes 5G usam sinais especializados que podem ajudar a determinar a posição de um drone. Esses sinais medem o tempo que leva pra informação ir do drone até uma estação base. Quanto mais rápidos e confiáveis forem esses sinais, melhor o drone consegue se localizar. Mas, usar apenas dados TOA do 5G pode não dar informações suficientes. É aí que entra a IMU.
As IMUs conseguem medir velocidade angular e aceleração linear. Combinando esses dados com a informação TOA do 5G, podemos alcançar uma localização mais precisa. A IMU ajuda a preencher as lacunas onde o 5G pode ter dificuldades.
Como Fizemos
Pra testar essa ideia, criamos um ambiente simulado usando ferramentas que geram sinais 5G. Como não tínhamos dados reais de drones, usamos o simulador QuaDRiGa pra criar um cenário realista. O objetivo era ver se a fusão dos dados TOA do 5G com a IMU resultaria em melhores resultados de localização.
Montamos várias situações com diferentes números de estações base. Os resultados mostraram que ter mais estações base e uma alta largura de banda na rede 5G melhorava bastante a precisão da localização interna.
Contribuições Principais
As principais contribuições desse trabalho incluem:
- Desenvolver um método pra combinar dados de TOA do 5G com IMUs pra estimar a posição e orientação de um drone.
- Testar nosso método em um conjunto de dados bem conhecido que fornece informações precisas sobre a posição e movimento de um drone.
- Simular diferentes configurações de 5G pra encontrar as melhores condições pra uma localização precisa.
Trabalhos Anteriores
Pouca pesquisa focou em usar 5G pra localização de drones, especialmente quando se trata de combinar vários sensores. A maioria dos estudos anteriores analisou configurações simples e muitas vezes usou tecnologias mais antigas. Normalmente, eles usavam alvos fixos e métodos padrão pra estimar a posição, que podem não funcionar bem em ambientes internos dinâmicos.
Alguns estudos anteriores exploraram os fatores que influenciam o desempenho de posicionamento, mas frequentemente usaram métodos tradicionais que podem não ser sensíveis o suficiente pra situações internas complexas. Em contraste, nosso método incorpora técnicas avançadas pra otimizar a relação entre diferentes medições de sensores.
Nova Abordagem para Localização de Drones
Nosso método envolve criar um modelo de grafo de fatores. Esse modelo ajuda a relacionar diferentes medições de sensores pra estimar a posição do drone. Os 6 DoF (Graus de Liberdade) do drone - sua localização e orientação - são monitorados ao longo do tempo usando uma combinação de dados do 5G e da IMU.
Pra estimar a distância do drone até as estações base, primeiro coletamos os valores de TOA ao longo da trajetória de voo. Simulamos sinais 5G emitidos por várias estações base. Os sinais interagem com o ambiente, sendo influenciados por obstáculos no caminho.
Pra estimar a posição do drone com precisão, alinhamos os dados da IMU com as medições do 5G. A IMU fornece informações críticas sobre o movimento do drone, tornando a estimativa de posição geral mais confiável.
Configurações Experimentais
Pra testar nosso método, nos baseamos no conjunto de dados EuRoC MAV, que contém movimentos detalhados de um drone interno. Colocando várias estações base virtuais no ambiente simulado, conseguimos analisar como diferentes configurações afetavam a precisão da localização.
Nossas simulações foram feitas pra explorar como a combinação de dados 5G com medições de IMU pode melhorar o desempenho da localização de drones. Criamos diferentes cenários com diferentes números de estações base, o que nos ajudou a encontrar as melhores configurações pra uma localização precisa.
Resultados
Nossos testes mostraram resultados promissores. Nos casos em que tivemos mais estações base e maior largura de banda, a precisão da localização melhorou bastante. O erro médio de localização caiu pra menos de 15 cm, o que é impressionante pra ambientes internos onde os sinais costumam ser distorcidos.
Tanto a Erro Absoluto de Trajetória (ATE) quanto a Erro Relativo de Posição (RPE) confirmaram que nosso método pode fornecer resultados de localização consistentes e confiáveis. Uma observação notável dos resultados é que aumentar o número de estações base geralmente leva a uma melhor precisão, embora as melhorias possam diminuir após um certo ponto.
Visualizando os Resultados
Um dos principais resultados das nossas simulações é uma representação visual do caminho estimado do drone. Essa visualização destaca as áreas onde a localização foi precisa e as regiões onde ocorreram erros. Os resultados mostram como o método proposto consegue rastrear a posição do drone mesmo em ambientes complexos.
Velocidade do Método
Além da precisão, a velocidade do processo de localização é crucial pra aplicações em tempo real. Nossos testes indicaram que o processo de otimização pode ser realizado em apenas alguns milissegundos em média. Isso torna viável o uso em cenários onde um retorno imediato é necessário.
Limitações e Trabalhos Futuros
Apesar de nossa abordagem mostrar muito potencial, ela tem algumas limitações. Por exemplo, usar apenas duas estações base dificulta alcançar a melhor precisão. Além disso, a rotação do drone pode se tornar menos confiável devido ao ruído nas medições da IMU.
Trabalhos futuros podem focar em integrar sensores adicionais como câmeras pra fornecer mais pontos de dados para a localização. Isso pode ajudar a melhorar a precisão, especialmente em áreas onde o sinal 5G é fraco ou distorcido. Além disso, incorporar técnicas pra medir a altura absoluta do drone poderia aliviar alguns dos desafios de localização.
Conclusão
Esse trabalho mostra que combinar dados TOA do 5G com medições de IMU pode melhorar bastante a localização interna de drones. A abordagem fornece estimativas precisas de posição e orientação, que são essenciais pra várias aplicações. Olhando pra frente, tem muito potencial pra refinar e expandir essa técnica, especialmente através da integração de múltiplos sensores pra melhor precisão e confiabilidade. Esses avanços podem levar a usos mais eficazes de drones em situações do dia a dia.
Título: Pose Graph Optimization for a MAV Indoor Localization Fusing 5GNR TOA with an IMU
Resumo: This paper explores the potential of 5G new radio (NR) Time-of-Arrival (TOA) data for indoor drone localization under different scenarios and conditions when fused with inertial measurement unit (IMU) data. Our approach involves performing graph-based optimization to estimate the drone's position and orientation from the multiple sensor measurements. Due to the lack of real-world data, we use Matlab 5G toolbox and QuaDRiGa (quasi-deterministic radio channel generator) channel simulator to generate TOA measurements for the EuRoC MAV indoor dataset that provides IMU readings and ground truths 6DoF poses of a flying drone. Hence, we create twelve sequences combining three predefined indoor scenarios setups of QuaDRiGa with 2 to 5 base station antennas. Therefore, experimental results demonstrate that, for a sufficient number of base stations and a high bandwidth 5G configuration, the pose graph optimization approach achieves accurate drone localization, with an average error of less than 15 cm on the overall trajectory. Furthermore, the adopted graph-based optimization algorithm is fast and can be easily implemented for onboard real-time pose tracking on a micro aerial vehicle (MAV).
Autores: Meisam Kabiri, Claudio Cimarelli, Hriday Bavle, Jose Luis Sanchez-Lopez, Holger Voos
Última atualização: 2023-06-16 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.09826
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.09826
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/
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