Auto-Testes de COVID-19: Perspectivas Globais e Desafios
Um olhar sobre o auto-teste para COVID-19 em vários países e seu impacto.
― 5 min ler
Índice
No começo de 2020, a COVID-19 virou uma pandemia mundial, causando vários problemas sociais e econômicos em todo lugar. Pra combater esse vírus, precisavam de testes rápidos e fáceis, principalmente em países com menos recursos. Os testes diagnósticos rápidos baseados em antígenos (Ag-RDTs) se tornaram populares porque são acessíveis, dão resultados em um dia e ajudam a identificar novos casos rapidamente. Esse tipo de teste tinha como objetivo proteger os mais vulneráveis, permitindo tratamento e quarentena na hora.
A Necessidade de Testes
Mesmo com muita gente infectada, só uma parte pequena dos casos de COVID-19 era confirmada por causa da falta de testes. No começo, os testes mais complexos, chamados de PCR, eram o principal método usado pra diagnóstico. Mas a chegada dos Ag-RDTs ofereceu uma opção mais simples e barata, que podia ser acessada por mais pessoas, especialmente em Países de Baixa e Média Renda.
A Ascensão do Auto-teste
Os Ag-RDTs portáteis e fáceis de usar permitiram que as pessoas se testassem sozinhas. O auto-teste foi promovido por organizações de saúde pra várias doenças, incluindo a COVID-19. Estudo mostrou que o auto-teste aumentou o Acesso aos testes, ajudando mais pessoas a conseguirem serviços de prevenção e tratamento. Entender como as pessoas se sentiam sobre o auto-teste pra COVID-19 era importante. Uma pesquisa foi feita com tomadores de decisão na saúde e pesquisadores pra coletar dados sobre o uso do auto-teste no mundo todo.
Configuração do Estudo
De 1 a 11 de fevereiro de 2022, pesquisadores enviaram um questionário online pra oficiais de saúde, implementadores e acadêmicos de países de várias partes do mundo. O objetivo era entender as políticas e experiências relacionadas aos Ag-RDTs de SARS-CoV-2 pra auto-teste. A pesquisa foi divulgada amplamente através das redes sociais e redes profissionais pra coletar respostas diversas.
Participantes
A pesquisa teve respostas de 844 pessoas em 139 países. A maioria dos respondentes eram funcionários do governo ou estavam envolvidos na gestão de esforços contra a COVID-19 em nível nacional.
Resultados sobre Auto-teste de COVID-19
Disponibilidade de Regulamentações e Políticas de Teste
A pesquisa encontrou que muitos países tinham um processo pra aprovar kits de auto-teste. No entanto, países de baixa e média renda relataram ter menos políticas do que os de alta renda. Foi informado que 88% dos Países de alta renda usavam auto-testes, enquanto apenas 19% dos países de baixa e média renda faziam isso.
Populações Alvo para Auto-Teste
A pesquisa indicou que o auto-teste era voltado pra diferentes grupos de pessoas. Esses incluíam aqueles com sintomas de COVID-19 e indivíduos assintomáticos em locais de trabalho e instituições de ensino.
Disposição pra Auto-Teste
A maioria dos participantes da pesquisa achou que suas populações estariam dispostas a usar auto-testes. Essa disposição foi vista tanto em países de alta renda quanto em países de baixa renda. No entanto, muitos respondentes acreditavam que menos da metade da população nacional realmente tinha usado kits de auto-teste.
Relato de Resultados dos Auto-Testes
A pesquisa também investigou como as pessoas relataram os resultados de seus auto-testes. Muitos mecanismos de reporte estavam em vigor, como reportes presenciais ou usando aplicativos. Os participantes indicaram que, embora relatar resultados positivos fosse comum, nem sempre era obrigatório em todas as regiões.
Acesso a Kits de Auto-Teste
O acesso a kits de auto-teste variou bastante entre os respondentes. Mais comumente, esses kits estavam disponíveis em farmácias. Alguns participantes relataram que os kits de auto-teste eram gratuitos para certos usuários, especialmente em países de alta renda.
Benefícios e Desafios Percebidos
Os respondentes compartilharam vários desafios com o auto-teste, como:
- Falta de infraestrutura necessária pra distribuir e armazenar kits
- Pouca compreensão sobre como usar os testes
- Sem treinamento pra equipe ajudar os usuários
- Baixa conscientização entre o público sobre os benefícios do auto-teste
Pra superar esses desafios, muitos sugeriram oferecer um treinamento melhor sobre como usar os auto-testes e aumentar a conscientização pública. Alguns propuseram tornar o auto-teste mais acessível ou gratuito, enquanto outros pediram uma melhor cooperação internacional pra lidar com as lacunas.
Conclusão
Esse estudo trouxe uma visão sobre o estado das políticas e práticas de auto-teste de COVID-19 até o começo de 2022. Mostrou que, enquanto países de alta renda tinham melhor acesso ao auto-teste, ainda havia uma disposição significativa entre as pessoas de países de baixa renda pra usar esses testes. Com várias formas de distribuir kits de teste relatadas, o acesso gratuito parecia ser mais comum em nações mais ricas.
O estudo destacou a importância do envolvimento da comunidade e da educação na implementação bem-sucedida do auto-teste. Apesar dos desafios enfrentados, ficou claro que o auto-teste poderia ter um papel chave na identificação rápida de casos de COVID-19. No geral, os resultados reforçam a necessidade de iniciativas que promovam o auto-teste em todos os países, especialmente aqueles com menos recursos, pra reduzir a diferença no acesso a testes e cuidados de saúde.
Título: COVID-19 self-testing: Countries accelerating policies ahead of WHO guidelines during pandemics: A Global Survey.
Resumo: IntroductionThe widespread use of antigen-detection rapid diagnostic tests (Ag-RDTs) has revolutionized SARS-CoV-2 (COVID-19) testing, particularly through the option of self-testing. The full extent of Ag-RDT utilization for self-testing, however, remains largely unexplored. To inform the development of WHO guidance on COVID-19 self-testing, we conducted a cross-sectional survey to gather the views and experiences of policy makers, researchers, and implementers worldwide. MethodsThe survey was shared through professional networks via email and social media, encouraging onward sharing. We used closed and open-ended questions related to policy and program information concerning the regulation, availability, target population, indications, implementation, benefits, and challenges of COVID-19 self-testing (C19ST). We defined self-testing as tests performed and interpreted by an untrained individual, often at home. Descriptive summaries, cross-tabulations, and proportions were used to calculate outcomes at the global level and by WHO region and World Bank income classifications. ResultsBetween 01 and 11 February 2022, 844 individuals from 139 countries responded to the survey, with 45% reporting affiliation with governments and 47% operating at the national level. 504 respondents from 101 countries reported policies supporting C19ST for a range of use cases, including symptomatic and asymptomatic populations. More respondents from low-and-middle-income countries (LMICs) than high-income countries (HICs) reported a lack of an C19ST policy (61 vs 11 countries) and low population-level reach of C19ST. Respondents with C19ST experience perceived that the tests were mostly acceptable to target populations, provided significant benefits, and highlighted several key challenges to be addressed for increased success. Reported costs varied widely, ranging from specific programmes enabling free access to certain users and others with high costs via the private sector. ConclusionBased on the survey responses, systems for the regulatory review, policy development and implementation of C19STappeared to be much more common in HIC when compared to LIC in early 2022, though most respondents indicated self-testing was available to some extent (101 out of 139 countries) in their country. Addressing such global inequities is critical for ensuring access to innovative and impactful interventions in the context of a public health emergency of international concern. The challenges and opportunities highlighted by survey respondents could be valuable to consider as future testing strategies are being set for outbreak-prone diseases.
Autores: Melody Sakala, C. Johnson, J. Chirombo, J. A. Sacks, R. Baggaley, T. Divala
Última atualização: 2023-08-24 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.08.23.23294474
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.08.23.23294474.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao medrxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.