Viscosidade de Cisalhamento no Grafeno: Uma Perspectiva Única
Esse artigo fala sobre o comportamento único da viscosidade de cisalhamento no grafeno em comparação com fluidos tradicionais.
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Índice
A Viscosidade de cisalhamento é uma medida da resistência de um fluido ao fluxo e à deformação. No Grafeno, um material bidimensional especial, essa propriedade é bem interessante por causa da sua estrutura e comportamento únicos. Este artigo explora como a viscosidade de cisalhamento se comporta em sistemas de grafeno em comparação com outros tipos de fluidos, focando especialmente nas suas descrições matemáticas.
O Que É Grafeno?
Grafeno é uma única camada de átomos de carbono dispostos em uma rede hexagonal bidimensional. É conhecido pela sua força excepcional e propriedades elétricas incríveis. Cientistas têm estudado o grafeno para entender seu comportamento em várias condições, especialmente quando se comporta como um fluido.
O Papel da Viscosidade de Cisalhamento
Para qualquer fluido, a viscosidade de cisalhamento é uma propriedade crucial. Ela nos diz quão facilmente o fluido pode fluir quando uma força é aplicada. Na maioria dos fluidos do dia a dia, como água, a viscosidade ajuda a prever como o fluido vai se comportar em diferentes condições. No grafeno, a viscosidade de cisalhamento pode se comportar de maneira diferente por causa das suas propriedades únicas.
Entendendo a Dinâmica de Fluidos
A dinâmica de fluidos é o estudo de como os fluidos se movem. O comportamento do fluido pode ser tipicamente descrito de duas maneiras: não relativístico e relativístico. Fluidos não relativísticos são aqueles em que as velocidades são muito menores que a velocidade da luz, enquanto fluidos relativísticos operam em condições onde as velocidades se aproximam da velocidade da luz. O grafeno, no entanto, não se encaixa perfeitamente em nenhuma das categorias. Seu comportamento exige uma nova abordagem para entender a dinâmica dos fluidos.
Grafeno e Hidrodinâmica de Elétrons
No grafeno, os elétrons podem se mover de uma forma que se parece com o movimento de fluidos. Esse comportamento é conhecido como hidrodinâmica de elétrons. Enquanto fluidos tradicionais dependem de interações simples, os elétrons no grafeno podem mostrar comportamentos complexos por causa de suas propriedades únicas de energia e momento.
Comparando Diferentes Tipos de Fluidos
Para entender melhor a viscosidade de cisalhamento no grafeno, é útil compará-la com outros sistemas de fluidos. Nós categorizamos os fluidos em três tipos amplos:
Fluidos Não Relativísticos: Inclui líquidos comuns como água. O comportamento de fluxo é direto e bem estudado.
Fluidos Relativísticos: Esses fluidos costumam aparecer em ambientes de alta energia, como em experimentos de colisão de íons pesados, onde partículas se movem a velocidades próximas à da luz.
Fluidos de Grafeno: Essa é uma categoria única, porque o comportamento dos elétrons no grafeno não pode ser descrito completamente por modelos nem não relativísticos nem relativísticos. Pensamos nisso como um novo tipo de fluido, que chamamos de hidrodinâmica de grafeno.
Calculando a Viscosidade de Cisalhamento no Grafeno
Para encontrar a viscosidade de cisalhamento no grafeno, começamos entendendo como a energia e o momento estão distribuídos entre os elétrons. Isso envolve usar equações específicas que descrevem como os elétrons se comportam em diferentes condições. As expressões finais que derivamos fornecem insights sobre como a viscosidade de cisalhamento se comporta no grafeno sob várias Temperaturas e Potenciais Químicos.
A Importância da Temperatura e do Potencial Químico
A temperatura e o potencial químico desempenham papéis significativos na determinação da viscosidade de cisalhamento. À medida que a temperatura muda, as interações entre os elétrons também mudam. Da mesma forma, o potencial químico afeta quantos elétrons estão presentes e pode impactar o comportamento do fluxo.
Observando o Fluxo de Elétrons
Em experimentos, pesquisadores observaram como o fluxo de elétrons no grafeno se assemelha ao fluxo de um líquido. Esse comportamento é evidente em padrões semelhantes ao fluxo de fluidos, o que indica a existência da viscosidade de cisalhamento no grafeno.
Diferenças Entre Grafeno e Outros Fluidos
Quando comparamos a viscosidade de cisalhamento do grafeno com a de fluidos não relativísticos e relativísticos típicos, notamos algumas diferenças chave:
Magnitude: A viscosidade de cisalhamento no grafeno geralmente é diferente em escala em comparação com fluidos tradicionais. Pode ser maior ou menor dependendo das condições.
Comportamento em Condições: A viscosidade do grafeno muda de maneiras únicas ao se mover de um domínio para outro, como de um domínio de líquido de Fermi para um domínio de fluido de Dirac.
Entendendo as Razões de Viscosidade
A razão da viscosidade de cisalhamento pela densidade de entropia é outra medida importante. Ela dá uma ideia de quão fluido um material é. No grafeno, à medida que as condições mudam, essa razão pode se aproximar de certos limites, indicando uma transição de um comportamento fluido para outro.
Previsões Teóricas e Medições Experimentais
Enquanto os cálculos teóricos fornecem insights valiosos, medições experimentais reais também são cruciais. Para o grafeno, embora essas medições ainda estejam em andamento, observações anteriores indicaram que os elétrons de fato exibem comportamento semelhante ao de fluidos.
Direções Futuras
Mais pesquisas são essenciais para entender completamente a viscosidade de cisalhamento no grafeno e como ela se compara com outros fluidos. Experimentos mais avançados poderiam ajudar a esclarecer esses comportamentos únicos, especialmente em diferentes faixas de temperatura e potencial químico.
Conclusão
A viscosidade de cisalhamento no grafeno apresenta um tópico fascinante de estudo devido às suas propriedades e comportamentos únicos. Ao examiná-la ao lado de fluidos tradicionais, conseguimos insights sobre as complexidades da dinâmica de fluidos em materiais inovadores como o grafeno. A investigação contínua não apenas aprofundará nossa compreensão do grafeno, mas também contribuirá para o campo mais amplo da física da matéria condensada.
Título: Shear viscosity expression for a graphene system in relaxation time approximation
Resumo: We have gone through the detailed microscopic calculation of the shear viscosity of a 2-dimensional graphene system in the relaxation time approximation-based kinetic theory framework. After getting its final expressions, we compared it with the shear viscosity expressions of other possible 2-dimensional as well as 3-dimensional nonrelativistic and ultra-relativistic fluid systems. The aim of the comparison is to reveal how their different one-body dispersion relations affect their many-body fluid properties like shear viscosity and the viscosity to entropy density ratio. It is also aimed to reveal the 3-dimension to the 2-dimension transformation of their mathematical structures. We have numerically explored the differences in their order of magnitude and dependence on thermodynamical parameters-temperature and chemical potential. Marking two thermodynamical domains-Dirac fluid and Fermi liquid-for a 2-dimensional graphene system, we have noticed that shear viscosity, entropy density as well as their ratios decrease toward saturated values when one goes from Fermi liquid to Dirac fluid domain. When one shifts from mili-electron volt scales of temperature and chemical potential in condensed matter physics location to their mega-electron volt scales in high energy physics location, then the same results may be expected for hot quark matter case, where the transition from the neutron star to early universe domains may be considered as Fermi liquid to Dirac fluid transition.
Autores: Cho Win Aung, Thandar Zaw Win, Gaurav Khandal, Sabyasachi Ghosh
Última atualização: 2024-03-26 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.14747
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.14747
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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