Avanços no Suporte de Pernas Robóticas para Reabilitação
Novo sistema melhora a interação na reabilitação dos membros inferiores para uma recuperação mais eficaz.
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Índice
- A Necessidade de Reabilitação de Membros Inferiores
- Criando um Novo Sistema
- Importância da Interação Física
- Desafios da Interação de Membros Inferiores
- Visão Geral do Sistema
- Tipos de Interações
- Testando o Sistema
- Resultados dos Testes
- Implementação dos Modos de Interação
- Direções Futuras
- Fonte original
- Ligações de referência
A Interação física entre as pessoas é super importante pra como a gente aprende e faz Movimentos, principalmente quando estamos juntos. Quando se trata de robôs, os pesquisadores focaram mais em como as pessoas interagem com os braços. Mas entender como a galera pode interagir com as pernas também pode trazer novas ideias pra ajudar quem tá tendo problemas de mobilidade.
Reabilitação de Membros Inferiores
A Necessidade deQuando as pessoas têm dificuldades motoras, como depois de um AVC, elas costumam precisar de ajuda pra treinar as pernas. A terapia física tradicional envolve terapeutas guiando os movimentos dos pacientes. Com robôs que ajudam a andar, os terapeutas conseguem dar um suporte melhor. Tem uma lacuna na pesquisa sobre como exoesqueletos para membros inferiores podem melhorar esse suporte durante a reabilitação.
Sistema
Criando um NovoUm novo sistema foi criado pra permitir que duas pessoas interajam enquanto caminham com suportes robóticos nas pernas. Esse sistema faz com que cada pessoa sinta os movimentos e forças com base em como elas e seus parceiros se movem. Num teste, os pesquisadores mostraram que esse sistema podia oferecer vários tipos de interações físicas-algumas eram suaves e outras mais firmes.
O objetivo era ver como essas interações ajudavam os usuários a se moverem juntos. Quando a interação era mais forte, as diferenças nos movimentos diminuíam. Esse foi o primeiro estudo que conseguiu criar conexões físicas entre dois suportes robóticos durante a caminhada.
Importância da Interação Física
As pessoas naturalmente interagem quando fazem tarefas que exigem movimento. Por exemplo, na terapia física, um terapeuta usa o toque pra ajudar um paciente. Avanços recentes em Dispositivos que conectam humanos e robôs permitem explorar como essas ligações melhoram a qualidade do movimento.
Estudos semelhantes com membros superiores mostraram que quando as pessoas trabalhavam juntas, elas conseguiam acompanhar os padrões de movimento mais precisamente. Essa melhoria variava muito dependendo do nível de habilidade dos participantes e de como a conexão virtual era montada. Embora mais pesquisas sejam necessárias, já dá pra ver que estudar como as pessoas interagem fisicamente pode levar a métodos de recuperação melhores pra quem tem problemas motores.
Desafios da Interação de Membros Inferiores
A maioria dos estudos anteriores focou nos braços, e tem pouca evidência sobre como princípios semelhantes se aplicam às pernas. Os pesquisadores descobriram que as pessoas podiam interagir usando dispositivos robóticos, apoiando movimentos simples. No entanto, esses dispositivos eram limitados a movimentos sentados, que não se relacionam diretamente com a caminhada-um aspecto importante pra ter uma vida saudável.
Pra superar essa limitação, um novo esquema de controle foi desenvolvido para suportes robóticos que permite uma interação dinâmica enquanto os usuários andam. Esse sistema é projetado pra conectar duas ou mais pessoas que usam esses dispositivos, permitindo que se movam juntas enquanto recebem o suporte necessário pra reabilitação.
Visão Geral do Sistema
O estudo envolveu testar dois dispositivos robóticos para as pernas que foram modificados pra permitir interação entre os usuários. Esses dispositivos ajudam na caminhada e incluem sensores pra acompanhar o movimento e as forças envolvidas. Os dispositivos se comunicam com um sistema de computador que interpreta os dados e manda comandos pra ajustar os movimentos em tempo real. Essa configuração permitiu um feedback imediato, melhorando a experiência do usuário.
Quando os usuários caminhavam numa esteira, eles podiam ou trabalhar de forma independente ou interagir um com o outro através de diferentes modos. Vários tipos de conexões físicas podiam ser estabelecidas com base em como os usuários se moviam, permitindo várias opções de interação.
Tipos de Interações
As interações podiam variar em rigidez (suave ou dura), direção (unidirecional ou bidirecional) e na área em que aconteciam (juntas específicas ou movimento geral).
Interação no Espaço Articular
Nesse modo, a conexão era baseada na posição e velocidade das juntas dos usuários. Ao acompanhar como cada usuário se movia, o dispositivo podia comandar diferentes níveis de força pra criar uma interação significativa entre as duas pessoas.
Interação no Espaço de Tarefa
Esse método estabelecia conexões entre pontos específicos nas pernas dos usuários, possibilitando conectar os tornozelos diretamente. O sistema aplicava forças calculadas em cada usuário com base nos movimentos das juntas, incentivando ações sincronizadas.
Interação Unidirecional
Em alguns cenários, pode ser útil que um terapeuta faça apenas um usuário sentir a conexão enquanto o outro não. Por exemplo, numa situação de ensino, um usuário pode receber dicas enquanto o outro realiza a tarefa sem feedback direto.
Testando o Sistema
O novo sistema foi testado com duas pessoas saudáveis caminhando juntas numa esteira sob diferentes condições de interação. Os testes mostraram resultados diferentes com base no nível de conexão.
Durante um cenário sem conexão, cada pessoa caminhava no seu próprio ritmo sem orientação, resultando em diferenças visíveis nos movimentos. Mas quando as conexões foram introduzidas, os usuários começaram a se mover mais em sincronia. Os resultados mostraram que à medida que a força da conexão aumentava, as diferenças nos movimentos diminuíam.
Resultados dos Testes
Observando os ângulos das juntas de ambos os usuários durante vários testes revelou tendências interessantes. A condição sem conexão mostrou diferenças maiores no movimento, enquanto interações suaves e duras levaram a diferenças reduzidas em como cada usuário se movia.
Quando as conexões foram ajustadas pra ter “ângulos neutros” específicos, os usuários começaram a exibir novos padrões de movimento, destacando a flexibilidade da conexão.
Nas interações unidirecionais, o usuário líder demonstrou um padrão de marcha desigual, mas influenciou efetivamente os movimentos do usuário seguidor sem que ele recebesse orientação visual. Essa descoberta sugere que dispositivos interativos podem transmitir dicas através de conexões físicas.
Implementação dos Modos de Interação
A equipe de pesquisa identificou três modos principais de interação que poderiam ser úteis em cenários de reabilitação:
Colaboração: Os usuários trabalham juntos em direção a um objetivo comum, apoiando-se enquanto se movem.
Cooperação: Os usuários têm papéis individuais, mas compartilham um objetivo comum, como um professor guiando um aluno.
Competição: Os usuários buscam superar uns aos outros, o que pode fornecer motivação e energia durante o treinamento.
Cada modo serve a um propósito diferente dependendo das necessidades dos usuários. Por exemplo, um modo colaborativo pode ajudar aqueles com capacidades limitadas enquanto reaprendem movimentos. Por outro lado, interações competitivas podem ser úteis em estágios posteriores da reabilitação.
Direções Futuras
Em casos onde os usuários têm forças ou características físicas diferentes, ajustar as propriedades das interações pode ajudar a equilibrar a carga. Os pesquisadores podem explorar mais conexões unidirecionais, onde as forças sentidas por um usuário são comunicadas de forma eficaz ao outro pra melhorar a experiência de aprendizado.
Estudos futuros também vão focar em explorar medidas de segurança, já que forças inesperadas podem levar a quedas ou perda de equilíbrio. Desenvolver protocolos pra garantir interações seguras será fundamental.
No geral, o desenvolvimento dessa infraestrutura representa um passo importante na criação de ferramentas eficazes pra melhorar a reabilitação. Esse novo método permite que os pesquisadores testem vários modelos de interação, ajudando a melhorar os resultados pra pessoas que enfrentam desafios de mobilidade após eventos como AVCs. Ao entender como essas interações podem ajudar no movimento, o futuro da tecnologia de reabilitação parece promissor.
Título: Virtual Physical Coupling of Two Lower-Limb Exoskeletons
Resumo: Physical interaction between individuals plays an important role in human motor learning and performance during shared tasks. Using robotic devices, researchers have studied the effects of dyadic haptic interaction mostly focusing on the upper-limb. Developing infrastructure that enables physical interactions between multiple individuals' lower limbs can extend the previous work and facilitate investigation of new dyadic lower-limb rehabilitation schemes. We designed a system to render haptic interactions between two users while they walk in multi-joint lower-limb exoskeletons. Specifically, we developed an infrastructure where desired interaction torques are commanded to the individual lower-limb exoskeletons based on the users' kinematics and the properties of the virtual coupling. In this pilot study, we demonstrated the capacity of the platform to render different haptic properties (e.g., soft and hard), different haptic connection types (e.g., bidirectional and unidirectional), and connections expressed in joint space and in task space. With haptic connection, dyads generated synchronized movement, and the difference between joint angles decreased as the virtual stiffness increased. This is the first study where multi-joint dyadic haptic interactions are created between lower-limb exoskeletons. This platform will be used to investigate effects of haptic interaction on motor learning and task performance during walking, a complex and meaningful task for gait rehabilitation.
Autores: Emek Barış Küçüktabak, Yue Wen, Matthew Short, Efe Demirbaş, Kevin Lynch, Jose Pons
Última atualização: 2023-07-20 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2307.06479
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2307.06479
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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