A Realidade Misturada Melhora a Interação Humano-Robô nos Trabalhos
Esse sistema melhora como a galera trabalha com robôs, deixando as tarefas mais fáceis e rápidas.
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Índice
- A Necessidade de uma Melhor Interação com Robôs
- Aprimoramento da Realidade em Ambientes de Trabalho
- Como a Realidade Mista Funciona para Interação com Robôs
- Exemplo do Mundo Real: Intralogística
- Testando a Abordagem MR
- Configuração Experimental
- Resultados do Experimento
- Feedback dos Usuários
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
À medida que os Robôs estão se tornando mais comuns nos locais de trabalho, está surgindo uma necessidade de formas de interagir com eles que sejam fáceis de usar, rápidas e portáteis. Nas fábricas, os trabalhadores devem conseguir trabalhar com robôs de maneira eficiente e sem muito esforço. Para tornar isso possível, tecnologias que melhoram como vemos e interagimos com nosso entorno estão sendo usadas, especialmente em áreas como manufatura e logística. Este artigo fala sobre um sistema que usa realidade mista para ajudar as pessoas a interagir com diferentes tipos de robôs em ambientes de trabalho agitados.
A Necessidade de uma Melhor Interação com Robôs
Nos últimos anos, o número de robôs usados em fábricas e indústrias de serviços aumentou muito. Os robôs mais antigos eram grandes e caros, encontrados principalmente em fábricas grandes. No entanto, os novos robôs colaborativos trabalham de perto com as pessoas, tornando-os mais acessíveis para pequenos negócios. Como agora as fábricas têm vários robôs trabalhando juntos, é importante que os operadores humanos interajam com essas máquinas de forma fácil e eficaz. Eles muitas vezes compartilham espaço e tarefas com robôs, o que torna essencial encontrar novas maneiras de controlá-los e programá-los.
Maneiras naturais de comunicar e interagir com robôs-como usar comandos de voz, gestos e até expressões faciais-estão se tornando mais comuns. Esses métodos facilitam o controle dos robôs, já que os usuários não precisam aprender linguagens de programação complexas. Por exemplo, conversar com um robô pode imitar como os humanos costumam se comunicar entre si.
Aprimoramento da Realidade em Ambientes de Trabalho
Existem duas técnicas principais usadas para melhorar nossa interação com robôs: Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR). A VR cria um ambiente digital completo no qual os usuários podem se imergir, permitindo que eles interajam com versões virtuais dos robôs. Essa abordagem ajuda as pessoas a se treinarem e ganharem confiança antes de trabalhar com máquinas reais.
A AR, por outro lado, adiciona informações digitais ao mundo real. Isso significa que os usuários podem ver notas e sinais úteis relacionados às tarefas em mão. Por exemplo, um trabalhador pode ver setas indicando por onde um robô deve ir ou receber alertas sobre potenciais problemas de segurança. Enquanto a AR é útil para fornecer informações, ela não permite que os usuários interajam profundamente com os elementos virtuais.
A realidade mista (MR) combina o melhor da VR e da AR. Na MR, os usuários podem ver elementos digitais que interagem com o mundo real, como um robô virtual que eles podem manipular. Isso significa que, quando os usuários querem comandar um robô, eles podem fazer isso interagindo com sua cópia digital que aparece na frente deles.
Como a Realidade Mista Funciona para Interação com Robôs
A abordagem MR permite que os usuários controlem as ações dos robôs usando representações digitais. Isso significa que, quando um usuário quer mover um robô, ele pode fazer isso através de sua réplica virtual em vez de usar um controle físico. Esse método possibilita interações mais intuitivas, pois os usuários podem ver o robô que estão controlando em tempo real.
Para o sistema MR funcionar, os usuários precisariam usar óculos especiais que os mostram o ambiente de realidade mista. Com esses óculos, um usuário pode ver uma versão virtual do robô em seu espaço de trabalho. Quando eles querem interagir com ele, podem simplesmente gesticular ou falar comandos para a versão virtual.
Essa abordagem tem várias vantagens. Primeiro, os usuários não precisam carregar dispositivos físicos, facilitando a gestão de suas tarefas. Em segundo lugar, ter um controle virtual que aparece perto da mão do usuário pode melhorar a experiência, pois eles podem interagir livremente sem procurar um controle.
Exemplo do Mundo Real: Intralogística
Para ilustrar como essa interação MR pode funcionar, vamos considerar um cenário em um ambiente de intralogística. Em armazéns, os operadores muitas vezes precisam mover mercadorias. Nesse tipo de configuração, diferentes robôs, como drones e veículos guiados automatizados (AGVs), podem ser usados para ajudar nessas tarefas.
Drones podem levantar e transportar itens pelo armazém, economizando caminhadas longas para os operadores. AGVs podem lidar com tarefas repetitivas, como transportar mercadorias de uma área para outra. Em ambos os casos, os operadores humanos podem precisar interagir com esses robôs para guiá-los por caminhos específicos ou para comandá-los a pegar itens.
No sistema MR proposto, avatares para cada robô poderiam ser criados. Esses avatares se pareceriam com os robôs reais e se moveriam em sincronia com eles. Com a configuração de MR, os operadores podem ver uma representação virtual de um drone quando precisam comandá-lo a pegar uma caixa. Eles também podem ver setas que ajudam a guiar os movimentos do drone. Botões para ações específicas, como pegar ou soltar itens, também estariam disponíveis na interface MR.
Testando a Abordagem MR
Para avaliar quão eficaz é o sistema MR, foi realizado um experimento para compará-lo com controladores tradicionais, como joypads. Os participantes tiveram que realizar tarefas envolvendo tanto o sistema MR quanto os joypads. A habilidade deles de comandar robôs com cada sistema foi observada e medida.
Durante o experimento, os participantes lidaram com tarefas que exigiam mover itens em uma mesa e interagir com os robôs. A tarefa principal era mover caixas, enquanto as tarefas secundárias envolviam guiar os AGVs e comandar os drones a pegar itens.
Configuração Experimental
Os testes foram projetados em um ambiente virtual realista que imitava um armazém. Os participantes foram apresentados ao experimento, que incluía um tutorial para usar o sistema MR. Eles também precisaram assinar um termo de consentimento antes de começar.
Cada participante completou as tarefas usando tanto o sistema MR quanto o joypad. Após cada tarefa, eles responderam perguntas sobre quão utilizáveis acharam os sistemas. Esse feedback ajudaria os pesquisadores a entender os pontos fortes e fracos de cada método.
Resultados do Experimento
Os resultados mostraram que os participantes completaram as tarefas mais rapidamente ao usar o sistema MR do que com joypads. Essa eficiência aumentada foi particularmente notável na rapidez com que eles responderam a novas tarefas, já que a configuração MR forneceu notificações imediatas.
Embora o método joypad possa ter sido ligeiramente mais rápido para executar comandos, os participantes relataram que a abordagem MR parecia mais amigável no geral. Muitos apreciaram como os elementos virtuais os guiavam nas interações, facilitando o comando dos robôs.
Feedback dos Usuários
Os participantes foram questionados sobre suas experiências usando ambos os métodos de interação. Muitos preferiram a abordagem MR pelo seu design intuitivo. A capacidade de ver os robôs e seus controles digitais correspondentes em tempo real fez com que se sentissem mais no controle. No entanto, alguns também notaram que se sentiam mais confiantes ao usar joypads, já que já estavam familiarizados com eles.
O feedback indicou que, enquanto a interface MR era nova e exigia algum aprendizado, a orientação fornecida pelas representações virtuais ajudou os usuários a entender o que fazer. Em contraste, usar joypads frequentemente exigia recordar ações específicas associadas aos botões, o que poderia ser confuso às vezes.
Conclusão
Essa nova abordagem usando realidade mista oferece uma maneira promissora de ajudar as pessoas a interagir com robôs. Ao permitir que os usuários controlem réplicas virtuais de robôs, o sistema reduz a necessidade de controladores físicos e melhora a experiência geral.
À medida que os robôs se tornam mais comuns em várias indústrias, encontrar maneiras eficientes e amigáveis de trabalhar com eles é essencial. A abordagem de interação baseada em MR proposta mostra um potencial significativo para melhorar como os humanos se envolvem com robôs em muitos ambientes, especialmente em logística e manufatura.
As respostas positivas dos usuários indicam que, com mais desenvolvimento e prática, os sistemas de realidade mista poderiam se tornar um método padrão para interação homem-robô. O feedback imediato e a facilidade de comandos no ambiente MR poderiam levar a locais de trabalho mais seguros e eficientes.
Título: A Mixed Reality System for Interaction with Heterogeneous Robotic Systems
Resumo: The growing spread of robots for service and industrial purposes calls for versatile, intuitive and portable interaction approaches. In particular, in industrial environments, operators should be able to interact with robots in a fast, effective, and possibly effortless manner. To this end, reality enhancement techniques have been used to achieve efficient management and simplify interactions, in particular in manufacturing and logistics processes. Building upon this, in this paper we propose a system based on mixed reality that allows a ubiquitous interface for heterogeneous robotic systems in dynamic scenarios, where users are involved in different tasks and need to interact with different robots. By means of mixed reality, users can interact with a robot through manipulation of its virtual replica, which is always colocated with the user and is extracted when interaction is needed. The system has been tested in a simulated intralogistics setting, where different robots are present and require sporadic intervention by human operators, who are involved in other tasks. In our setting we consider the presence of drones and AGVs with different levels of autonomy, calling for different user interventions. The proposed approach has been validated in virtual reality, considering quantitative and qualitative assessment of performance and user's feedback.
Autores: Valeria Villani, Beatrice Capelli, Lorenzo Sabattini
Última atualização: 2023-07-12 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2307.05280
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2307.05280
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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