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Avanços em Aprendizado por Reforço Composicional Offline para Robótica

Essa pesquisa foca em melhorar a manipulação robótica através de novos conjuntos de dados e estratégias de aprendizado.

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A manipulação robótica envolve usar sistemas robóticos para interagir com objetos no ambiente. Isso pode significar pegar, mover ou controlar várias coisas usando braços robóticos ou dispositivos similares. Um componente chave que ajuda os robôs a aprender como realizar essas tarefas é algo chamado aprendizado por reforço (RL). No aprendizado por reforço, um robô aprende testando diferentes ações e recebendo feedback sobre como essas ações foram executadas. O objetivo é melhorar com o tempo com base nesse feedback.

Uma área promissora no aprendizado por reforço é o RL Offline. Essa abordagem permite que os robôs aprendam com dados existentes em vez de coletar novos dados toda vez. Isso pode economizar muito tempo e recursos. Criar grandes Conjuntos de dados para os robôs aprenderem é essencial. Um método chamado Aprendizado por Reforço Composicional (RL composicional) ajuda nisso. O RL composicional permite que os robôs aprendam várias tarefas com apenas alguns blocos básicos. Ele combina conhecimento de diferentes tarefas para ajudar o robô a se sair melhor em novas tarefas.

A Necessidade de Grandes Conjuntos de Dados

Para os robôs aprenderem de forma eficaz, eles precisam ter acesso a grandes quantidades de dados. Coletar esses dados pode ser caro e demorado, mesmo em ambientes de simulação controlados. Isso desafia os pesquisadores na área de robótica. Eles buscam maximizar os benefícios do aprendizado profundo, que teve muito sucesso em várias áreas, garantindo que conjuntos de dados ricos estejam disponíveis para treinar robôs.

Embora o aprendizado por reforço tenha aberto novas possibilidades, os métodos clássicos exigem que os robôs aprendam interagindo com o ambiente ao longo do tempo. Isso pode ser complicado porque os robôs muitas vezes precisam de uma abundância de dados. O RL offline busca resolver esse desafio treinando os robôs em um conjunto de dados fixo.

Desafios no Aprendizado por Reforço Offline

O aprendizado por reforço offline vem com seu próprio conjunto de desafios. Para treinar um robô de forma eficaz, conjuntos de dados grandes rotulados com funções de recompensa são necessários. Ao contrário de como as etiquetas de imagem podem ser facilmente coletadas por qualquer um, a coleta de etiquetas de recompensa no RL é mais complexa. Além disso, o robô não pode explorar novos estados durante o treinamento. Em vez disso, ele deve usar o conjunto de dados disponível para generalizar seu aprendizado para novos estados nunca vistos. Essa limitação leva a uma discrepância entre os dados vistos durante o treinamento e os cenários do mundo real que o robô encontra.

Além disso, a maioria dos métodos de RL offline foca em problemas de tarefa única. Esse foco limita a escala dos conjuntos de dados e torna mais difícil para o robô generalizar entre diferentes tarefas.

Agentes e Ambientes Composicionais

Para enfrentar esses desafios, os pesquisadores recorreram a agentes e ambientes composicionais. Um agente composicional pode dividir tarefas complexas em partes menores e usar o conhecimento aprendido para lidar com várias tarefas de forma eficaz. Isso significa que um robô pode aprender a fazer várias tarefas entendendo os componentes necessários para cada uma.

Ambientes composicionais podem apresentar uma variedade de tarefas que compartilham características comuns. Essa estrutura compartilhada permite que o robô transfira o que aprendeu de uma tarefa para outra de forma mais eficiente. Os pesquisadores criaram um benchmark chamado CompoSuite para estudar o desempenho desses agentes composicionais na manipulação robótica.

Conjuntos de Dados para RL Composicional Offline

Esta pesquisa introduz vários conjuntos de dados projetados para avançar o aprendizado por reforço composicional offline. Esses conjuntos de dados foram criados usando tarefas da plataforma CompoSuite. Cada conjunto de dados consiste em um milhão de transições - ou seja, sequências de ações realizadas pelo robô junto com as recompensas que recebeu.

Os conjuntos de dados variam no nível de desempenho do robô que os coletou. Alguns foram coletados por robôs experientes que concluíram tarefas com sucesso, enquanto outros foram obtidos de robôs que ainda estavam aprendendo. Um conjunto de dados aleatório também foi criado a partir de um robô não treinado. Cada conjunto de dados serve a um propósito diferente e permite que os pesquisadores examinem como diferentes métodos de aprendizado se saem.

Os conjuntos de dados consistem em configurações de treinamento e avaliação que permitem que os pesquisadores avaliem quão bem os agentes podem aprender políticas de tarefas composicionais. Por exemplo, uma configuração prática permite que os pesquisadores vejam quão bem robôs que treinaram em vários conjuntos de dados podem generalizar para novas tarefas.

Métodos de Coleta de Dados

Para coletar os conjuntos de dados, os pesquisadores treinaram vários robôs usando um tipo específico de aprendizado por reforço chamado Proximal Policy Optimization (PPO). Esse treinamento permite que os robôs aprendam técnicas de manipulação eficazes dentro do benchmark CompoSuite. Cada conjunto de dados inclui transições em que o robô executou tarefas com sucesso ou teve dificuldade para alcançar seus objetivos.

Configurações de Treinamento para Robôs

A pesquisa analisa diferentes configurações de treinamento para analisar a capacidade de um robô de aprender com os conjuntos de dados. Essas configurações ajudam a determinar quão bem os robôs podem extrair informações composicionais das tarefas em que foram treinados. Experimentos foram realizados para avaliar diferentes estratégias de amostragem ao atribuir tarefas para treinar e testar os robôs.

Tipos de Estratégias de Amostragem

  1. Amostragem Uniforme: Esse método envolve treinar o robô em várias tarefas e testá-lo em tarefas não vistas. O objetivo é que o robô generalize seu aprendizado para completar novas tarefas sem experiência anterior.

  2. Amostragem Composicional: Essa estratégia combina dados de conjuntos de dados de especialistas e não especialistas. Ela ajuda a avaliar quão bem o robô pode usar o conhecimento de tarefas bem-sucedidas para realizar tarefas menos bem-sucedidas.

  3. Amostragem Restrita: Nesta configuração mais desafiadora, apenas um número limitado de tarefas de treinamento é fornecido ao robô. Essa abordagem testa a capacidade do robô de generalizar ainda mais seu conhecimento.

Experimentos e Resultados

Para avaliar a eficácia de diferentes configurações de treinamento e conjuntos de dados, os pesquisadores realizaram uma série de experimentos. Cada experimento testou repetidamente vários algoritmos para medir seu desempenho em tarefas de treinamento e zero-shot.

Métricas de Desempenho

As duas principais métricas usadas para medir o desempenho foram retornos cumulativos e taxas de sucesso. Retornos cumulativos referem-se a quão bem o robô se saiu no geral, enquanto as taxas de sucesso determinam quantas tarefas o robô completou com sucesso.

Os experimentos mostraram que todos os robôs testados geralmente tiveram sucesso quando receberam dados de especialistas. No entanto, diferenças de desempenho se tornaram evidentes ao depender de conjuntos de dados menos bem-sucedidos. Em muitas situações, usar políticas composicionais mostrou melhorias em relação aos métodos tradicionais. No entanto, a capacidade do robô de generalizar e se sair bem em novas tarefas continuou sendo um desafio.

Resultados de Diferentes Conjuntos de Dados

  • O conjunto de dados de especialistas apresentou altas taxas de sucesso e números de desempenho.
  • O conjunto de dados médio, que foi coletado de robôs ainda em treinamento, mostrou que, embora os robôs pudessem aprender, eles tiveram dificuldades com a generalização.
  • O conjunto de dados aleatório exibiu baixas taxas de sucesso, pois veio de robôs não treinados.
  • O conjunto de dados médio-replay continha dados coletados durante o processo de treinamento, e os robôs se basearam nisso para aprender melhor.

Conclusão e Trabalhos Futuros

A introdução desses conjuntos de dados destaca a importância do RL composicional offline para a manipulação robótica. A pesquisa mostrou que as técnicas atuais de RL offline não puderam aproveitar efetivamente as estruturas composicionais presentes nas tarefas. Essa constatação aponta para a necessidade de pesquisa e melhoria contínuas nesta área.

Uma direção empolgante para trabalhos futuros envolve encontrar maneiras de melhor modelar a modularidade em redes neurais. Esse esforço pode ajudar os robôs a aprender de forma eficaz e generalizar para tarefas desconhecidas. Além disso, a exploração contínua da transferência de offline para online em configurações de múltiplas tarefas é essencial para aprimorar ainda mais as capacidades dos sistemas robóticos.

Ao liberar esses conjuntos de dados e os achados da pesquisa, os autores esperam incentivar mais estudos sobre aprendizado por reforço offline e composicional para várias aplicações em robótica.

Fonte original

Título: Robotic Manipulation Datasets for Offline Compositional Reinforcement Learning

Resumo: Offline reinforcement learning (RL) is a promising direction that allows RL agents to pre-train on large datasets, avoiding the recurrence of expensive data collection. To advance the field, it is crucial to generate large-scale datasets. Compositional RL is particularly appealing for generating such large datasets, since 1)~it permits creating many tasks from few components, 2)~the task structure may enable trained agents to solve new tasks by combining relevant learned components, and 3)~the compositional dimensions provide a notion of task relatedness. This paper provides four offline RL datasets for simulated robotic manipulation created using the $256$ tasks from CompoSuite [Mendez at al., 2022a]. Each dataset is collected from an agent with a different degree of performance, and consists of $256$ million transitions. We provide training and evaluation settings for assessing an agent's ability to learn compositional task policies. Our benchmarking experiments show that current offline RL methods can learn the training tasks to some extent and that compositional methods outperform non-compositional methods. Yet current methods are unable to extract the compositional structure to generalize to unseen tasks, highlighting a need for future research in offline compositional RL.

Autores: Marcel Hussing, Jorge A. Mendez, Anisha Singrodia, Cassandra Kent, Eric Eaton

Última atualização: 2024-07-15 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2307.07091

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2307.07091

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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