Gerenciamento de Recursos em Ambientes de Service Mesh
Uma estrutura para otimizar o desempenho em sistemas de infraestrutura compartilhada.
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Índice
Gerenciar o desempenho de serviços que rodam em uma infraestrutura compartilhada pode ser complicado. Isso é especialmente verdade quando os serviços têm necessidades diferentes e quando a demanda por serviços muda com o tempo. Este artigo discute uma estrutura que usa um sistema inteligente para gerenciar recursos para serviços que rodam em uma service mesh-um tipo de rede que conecta microserviços.
O objetivo dessa estrutura é garantir que cada serviço atenda suas metas de desempenho, como manter as delays baixas e maximizar o número de requisições atendidas. Usando um método chamado aprendizado por reforço, a estrutura treina um agente de computador para ajustar os recursos com base nas necessidades em tempo real.
O que é uma Service Mesh?
Uma service mesh é um sistema que ajuda a gerenciar a comunicação entre diferentes partes de uma aplicação composta por microserviços. Cada microserviço é um programinha pequeno e especializado que lida com uma tarefa específica. Em uma service mesh, esses microserviços podem se comunicar entre si pela rede, parecido com como as pessoas conversam umas com as outras. A mesh ajuda a garantir que essas comunicações aconteçam de forma suave e eficiente.
A service mesh é estruturada como um gráfico. Cada ponto, ou nó, representa um microserviço, e as linhas que os conectam mostram como eles interagem. Essa configuração pode lidar com vários tipos de aplicações, incluindo aquelas que precisam de processamento de dados ou tarefas de aprendizado de máquina.
Desafios na Gestão do Desempenho
Conseguir um bom desempenho em uma service mesh é difícil. Os serviços costumam ter demandas flutuantes, e pode ser que não consigam os recursos separados que precisam por causa da natureza compartilhada da infraestrutura. Por isso, para manter os serviços funcionando bem, é essencial ajustar dinamicamente os recursos alocados para eles.
Por exemplo, se um serviço ficar mais movimentado, pode precisar de mais poder computacional ou memória. O sistema de gerenciamento deve ser capaz de realocar recursos rapidamente para atender a essas necessidades que mudam. As ações de controle podem incluir redimensionar servidores, mudar como as requisições são encaminhadas, ou até mesmo pausar temporariamente algumas requisições.
Objetivos de Gestão
Os objetivos de gestão são as metas específicas estabelecidas para os serviços na mesh. Eles podem envolver diversos fatores, incluindo:
- Tempo de Resposta: O tempo que leva para processar uma requisição de serviço.
- Throughput: O número de requisições que um serviço pode atender em um determinado período.
- Custo: As implicações financeiras do uso de recursos.
- Diferenciação de Serviço: Tratar diferentes serviços de acordo com suas necessidades.
Ao estabelecer objetivos de gestão claros, a estrutura pode alinhar melhor a alocação de recursos com as necessidades de desempenho.
Como a Estrutura Funciona
A estrutura opera definindo primeiro os objetivos de gestão e, em seguida, determinando as melhores maneiras de alcançá-los por meio de várias ações. Essas ações incluem encaminhar requisições para microserviços específicos, bloquear certas requisições e escalar os recursos para cima ou para baixo conforme necessário.
Aprendendo por Simulação
Treinar um agente de computador para lidar com ações de controle pode levar um tempo longo quando feito em um ambiente ao vivo. Essa estrutura usa um simulador para acelerar o processo de treinamento. Testando a estrutura primeiro em um ambiente virtual, o agente pode aprender a reagir a diferentes cenários muito mais rápido.
A simulação permite que o agente pratique em um ambiente controlado com padrões de carga predefinidos, o que imita condições do mundo real. Uma vez que o agente está adequadamente treinado, suas políticas aprendidas podem ser testadas na mesh de serviço real.
Treinando o Agente
O agente aprende através de um processo de tentativa e erro. Começa sem conhecimento e gradualmente melhora ao interagir com o ambiente. A cada passo, o agente toma decisões com base no estado atual do sistema e recebe feedback sobre suas ações.
A função de recompensa é essencial aqui. Ela mede quão bem as ações do agente estão atendendo aos objetivos de gestão. Por exemplo, se o agente consegue reduzir os tempos de resposta e aumentar o throughput, recebe feedback positivo. Se não, ajusta sua estratégia.
Avaliando a Estrutura
Após o treinamento, a efetividade da estrutura é avaliada em um ambiente de teste, que é um ambiente controlado projetado para avaliar o desempenho da estrutura. Aqui, várias métricas são registradas, como tempos de resposta, throughput e uso de recursos.
A estrutura pode suportar múltiplos serviços com diferentes objetivos de gestão ao mesmo tempo. Essa flexibilidade é crucial para ambientes complexos, onde diferentes serviços podem ter necessidades concorrentes.
Experimentando com Diferentes Cenários
A estrutura foi testada em vários cenários. Cada cenário envolve diferentes objetivos de gestão e cargas. Por exemplo, um cenário focou em maximizar o throughput de dois serviços de informação, enquanto outro buscou minimizar custos garantindo que cada serviço atendesse suas metas de desempenho.
Durante esses testes, o sistema monitorou continuamente as métricas de desempenho para garantir que pudesse se adaptar às mudanças na carga e nas requisições de serviço de forma dinâmica.
Benefícios de Usar um Simulador
Usar um simulador reduz significativamente o tempo de treinamento do agente. O experimento mostrou que treinar no simulador é muito mais rápido do que trabalhar diretamente no sistema-alvo. No entanto, pode haver uma perda de eficácia de desempenho quando o agente se move do simulador para o ambiente real devido a diferenças nas condições.
Aplicações no Mundo Real
A estrutura é projetada com Aplicações do Mundo Real em mente. Ela pode ajudar organizações a gerenciar seus serviços em nuvem de forma mais eficaz, garantindo que os recursos sejam usados de maneira inteligente sem comprometer o desempenho. Isso é particularmente útil em ambientes de nuvem onde muitos serviços e aplicações competem por recursos.
Trabalho Futuro
A estrutura mostra potencial, mas há áreas para melhorar. Estudos futuros irão validar a estrutura em aplicações mais complexas baseadas em microserviços, já que cenários práticos frequentemente envolvem mais serviços do que os testados aqui.
Além disso, há planos para permitir que a estrutura adapte políticas em tempo real, respondendo a falhas do sistema ou mudanças no ambiente sem precisar reiniciar o processo de treinamento. Essa adaptação dinâmica vai melhorar a usabilidade e a eficácia da estrutura em ambientes de produção.
Conclusão
Em resumo, a estrutura proposta fornece um método estruturado para gerenciar objetivos de desempenho em service meshes. Usando aprendizado por reforço e simulação, ela permite que organizações aloque dinamicamente recursos para atender suas metas de gestão específicas. A capacidade de suportar vários serviços com diferentes necessidades simultaneamente faz dessa estrutura uma ferramenta valiosa para gestão de recursos em ambientes complexos de nuvem.
Os resultados da estrutura demonstram sua potencial eficácia, preparando o terreno para futuras melhorias e adaptações em aplicações do mundo real. No final das contas, isso contribui para uma entrega de serviços mais eficiente e confiável na infraestrutura moderna, abrindo caminho para melhores práticas de gestão de recursos diante das demandas de serviço em evolução.
Título: A Framework for dynamically meeting performance objectives on a service mesh
Resumo: We present a framework for achieving end-to-end management objectives for multiple services that concurrently execute on a service mesh. We apply reinforcement learning (RL) techniques to train an agent that periodically performs control actions to reallocate resources. We develop and evaluate the framework using a laboratory testbed where we run information and computing services on a service mesh, supported by the Istio and Kubernetes platforms. We investigate different management objectives that include end-to-end delay bounds on service requests, throughput objectives, cost-related objectives, and service differentiation. We compute the control policies on a simulator rather than on the testbed, which speeds up the training time by orders of magnitude for the scenarios we study. Our proposed framework is novel in that it advocates a top-down approach whereby the management objectives are defined first and then mapped onto the available control actions. It allows us to execute several types of control actions simultaneously. By first learning the system model and the operating region from testbed traces, we can train the agent for different management objectives in parallel.
Autores: Forough Shahab Samani, Rolf Stadler
Última atualização: 2023-06-25 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.14178
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.14178
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/
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