Avaliação de Desempenho em Ambientes FaaS
Uma análise profunda do desempenho do FaaS e seu impacto na computação em nuvem.
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Índice
A computação em nuvem é uma forma de usar tecnologia pela internet. Em vez de armazenar dados em um computador físico ou servidor, os usuários conseguem acessar aplicativos e armazenamento remotamente. Isso facilita a vida de pessoas e empresas na hora de usar tecnologia sem precisar de equipamentos avançados nas suas instalações. Uma forma popular de computação em nuvem é a Function as a Service (Faas), que permite aos usuários rodar pequenos trechos de código em resposta a eventos específicos.
Computação sem servidor?
O que éComputação sem servidor é um modelo de computação em nuvem onde os desenvolvedores podem criar e rodar aplicativos sem se preocupar em gerenciar servidores. Com a computação sem servidor, os aplicativos são divididos em pequenas funções que rodam em resposta a vários gatilhos, como pedidos da web ou alterações em um banco de dados. Esse método permite que os desenvolvedores foquem mais na codificação e menos na infraestrutura.
Os sistemas FaaS funcionam como a espinha dorsal da computação sem servidor. Eles criam um ambiente onde os desenvolvedores podem implantar, gerenciar e executar suas funções. Esses sistemas trabalham enfileirando pedidos, o que ajuda a gerenciar o tráfego e evitar sobrecarga. Como resultado, o sistema pode se ajustar automaticamente à demanda sem causar atrasos no serviço.
A Importância da Avaliação de Desempenho
Entender como os sistemas FaaS se saem é essencial. Isso ajuda desenvolvedores e organizações a tomar decisões informadas ao configurar e gerenciar seus sistemas. A avaliação de desempenho envolve analisar aspectos-chave, como quão rápido as funções respondem, quantos pedidos o sistema pode lidar e como os recursos são usados.
Ao estudar o desempenho, as empresas podem identificar problemas potenciais que podem surgir durante períodos de alta demanda, otimizar seus recursos e melhorar a experiência do usuário.
Abordagem Experimental
No nosso estudo, analisamos vários sistemas FaaS implantados em diferentes ambientes. Isso incluiu locais como servidores locais e grandes provedores de nuvem como AWS e Azure. O objetivo era coletar dados sobre como esses sistemas se comportavam em diferentes condições.
Montamos experimentos para testar como diferentes fatores afetavam o desempenho dos sistemas FaaS. Esses fatores incluíam a taxa de pedidos, a quantidade de memória alocada para as funções e o hardware utilizado.
Os dados foram coletados em tempo real enquanto as funções eram executadas. Esses dados ajudariam a entender como mudanças na configuração afetavam o comportamento e o desempenho do sistema.
Analisando os Resultados
A análise dos nossos experimentos focou no tempo de espera e no tempo de execução das funções. O tempo de espera é quanto tempo um pedido fica parado antes de ser processado, enquanto o tempo de execução é quanto tempo leva para rodar a função em si.
Nossos achados mostraram padrões interessantes sobre o desempenho em diferentes configurações. Por exemplo, ao testar com baixas taxas de pedidos, descobrimos que o sistema se comportou de forma estável com tempos de espera mínimos. No entanto, à medida que a taxa de pedidos aumentava, os sistemas começaram a mostrar sinais de estresse, resultando em tempos de espera mais longos e execução mais lenta.
Em nossas observações, notamos que usar contêineres maiores com mais memória nem sempre levava a um desempenho melhor. Em algumas situações, o sistema podia ficar sobrecarregado, levando a tempos de execução mais longos, especialmente quando muitas funções competiam por recursos compartilhados.
Variações no Desempenho por Ambiente
Nossos experimentos revelaram que cada ambiente de nuvem tinha seus prós e contras. Por exemplo, um servidor local se saiu bem com baixa carga, mas teve dificuldades durante picos de tráfego. Em comparação, outro serviço de nuvem lidava bem com alta demanda, mas tinha problemas com “cold starts” – quando uma função demora mais para iniciar porque não foi usada recentemente.
Cold starts são críticos porque podem aumentar os tempos de espera e o desempenho geral. Descobrimos que diferentes configurações enfrentaram níveis variados de sucesso ao gerenciar esses cold starts.
Alocação de Recursos
Gestão de Tráfego eGerenciar pedidos de entrada de forma eficiente é um grande desafio em sistemas FaaS. Exploramos como diferentes estratégias de gerenciamento de tráfego influenciavam o desempenho. Ao entender os padrões de pedidos e ajustar conforme necessário, conseguimos reduzir os tempos de espera e equilibrar as cargas de trabalho de forma mais eficaz.
A alocação de recursos é outro aspecto importante. Observamos como o sistema aloca memória e poder de processamento para diferentes funções. Uma alocação adequada pode ajudar a evitar gargalos durante os horários de pico, garantindo que cada função tenha o que precisa para rodar de forma eficiente.
A Necessidade de um Agendamento Eficaz
Um agendamento eficaz das funções é essencial para o desempenho ideal. Isso envolve determinar onde e quando as funções devem rodar com base na carga atual e nas capacidades do sistema. Ao analisar os dados coletados, conseguimos identificar tendências no desempenho das funções que ajudariam a informar melhores práticas de agendamento.
Descobrimos que diferentes configurações exigiam estratégias de agendamento únicas. Isso significa que aplicar uma abordagem única para todos poderia levar a uma redução na eficiência.
Conclusão
A pesquisa realizada trouxe insights valiosos sobre o desempenho dos sistemas FaaS em várias condições. Ao examinar como os sistemas respondem a diferentes cargas e padrões de pedidos, podemos tirar conclusões importantes sobre como otimizar ambientes de computação em nuvem para melhor eficiência e desempenho.
Esses achados podem guiar organizações nas suas decisões sobre implementação em nuvem e gestão de recursos. Entender a troca entre tempo de espera e tempo de execução, bem como as implicações de usar diferentes serviços de nuvem, permite um melhor planejamento e execução dos sistemas FaaS.
Resumindo, à medida que a computação em nuvem continua a evoluir, mais pesquisas serão cruciais para refinar nosso entendimento e otimizar os sistemas que a suportam. O uso de arquiteturas sem servidor como FaaS pode trazer benefícios significativos para desenvolvedores e empresas, desde que sejam implementadas e gerenciadas de forma eficaz.
Título: Empirical Investigation of Factors influencing Function as a Service Performance in Different Cloud/Edge System Setups
Resumo: Experimental data can aid in gaining insights about a system operation, as well as determining critical aspects of a modelling or simulation process. In this paper, we analyze the data acquired from an extensive experimentation process in a serverless Function as a Service system (based on the open source Apache Openwhisk) that has been deployed across 3 available cloud/edge locations with different system setups. Thus, they can be used to model distribution of functions through multi-location aware scheduling mechanisms. The experiments include different traffic arrival rates, different setups for the FaaS system, as well as different configurations for the hardware and platform used. We analyse the acquired data for the three FaaS system setups and discuss their differences presenting interesting conclusions with relation to transient effects of the system, such as the effect on wait and execution time. We also demonstrate interesting trade-offs with relation to system setup and indicate a number of factors that can affect system performance and should be taken under consideration in modelling attempts of such systems.
Autores: Anastasia-Dimitra Lipitakis, George Kousiouris, Mara Nikolaidou, Cleopatra Bardaki, Dimosthenis Anagnostopoulos
Última atualização: 2023-07-26 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2307.14312
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2307.14312
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/
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