Melhorando Modelos de IA Contra Ataques Adversariais
Um novo método equilibra a robustez do modelo e a generalização contra entradas complicadas.
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Redes neurais profundas, que ajudam a alimentar muitos sistemas de inteligência artificial (IA), podem ter dificuldades com certos tipos de entradas complicadas conhecidas como Exemplos Adversariais. Esses exemplos são criados fazendo mudanças sutis em entradas normais que enganam o modelo e fazem ele cometer previsões erradas. Essa vulnerabilidade gera preocupações grandes em aplicações onde a precisão é fundamental.
O Desafio do Treinamento Adversarial
Pra lidar com o problema dos exemplos adversariais, foi desenvolvida uma técnica chamada Treinamento Adversarial (TA). O TA treina o modelo usando tanto entradas normais quanto esses exemplos adversariais, com a intenção de melhorar a resistência do modelo a essas entradas complicadas. Porém, essa abordagem costuma ter uma desvantagem: o modelo pode perder a capacidade de generalizar bem para dados novos e não vistos. Em termos mais simples, enquanto o modelo pode se sair melhor nas entradas complicadas que foi treinado, pode ter dificuldade com entradas normais que nunca viu antes.
Apresentando uma Nova Solução
Neste papo, apresentamos uma nova abordagem chamada Ajuste Crítico Robusto (ACR). Esse método busca melhorar a habilidade dos modelos de generalizar enquanto ainda são robustos a exemplos adversariais. A ideia principal é reconhecer certas partes do modelo que são menos críticas para seu desempenho contra exemplos adversariais. Focando nessas partes menos críticas, conseguimos ajustar o modelo pra lidar melhor com novas entradas sem perder suas defesas contra exemplos adversariais.
Entendendo a Criticidade Robusta de Módulos
Uma parte chave dessa abordagem é o conceito de Criticidade Robusta de Módulos (CRM). Essa medida ajuda a determinar quais partes do modelo são essenciais pra manter sua robustez contra ataques adversariais. Encontrando as partes que têm o menor impacto no desempenho do modelo em condições adversariais, podemos focar nelas pra Ajuste fino.
O Processo de Ajuste Fino
O processo de ACR consiste em três passos principais:
Identificando o Módulo Não-Crítico-Robusto: Começamos calculando a CRM para diferentes partes do modelo. O módulo com a menor pontuação de CRM é identificado como o módulo não-crítico-robusto, o que significa que ajustar seus parâmetros não deve prejudicar a robustez geral do modelo.
Ajustando o Módulo Não-Crítico-Robusto: Uma vez que identificamos o módulo não-crítico-robusto, congelamos os parâmetros do resto do modelo e seguimos pra ajustar só essa parte usando dados de entrada normais. O objetivo aqui é melhorar a capacidade de Generalização do modelo sem sacrificar suas defesas adversariais.
Encontrando o Melhor Conjunto de Pesos: Após a etapa de ajuste, combinamos os pesos originais do modelo com os pesos recém-ajustados do módulo não-crítico-robusto. Essa combinação é feita através de interpolação, permitindo que a gente alcance um equilíbrio entre manter a robustez e melhorar a generalização.
Testando a Eficácia do ACR
Pra avaliar quão bem o ACR funciona, aplicamos esse método em vários modelos de redes neurais conhecidos, incluindo ResNet18 e WideResNet34-10, usando conjuntos de dados populares como CIFAR10, CIFAR100 e Tiny-ImageNet. Os experimentos mostraram que o ACR pode melhorar significativamente tanto as capacidades de generalização dos modelos quanto sua robustez a exemplos adversariais. Em alguns casos, os modelos tiveram um aumento de cerca de 5% na capacidade de generalização enquanto mantinham ou melhoravam ligeiramente suas defesas adversariais.
Insights dos Experimentos
Através dos nossos experimentos, surgiram várias descobertas interessantes. Um ponto chave foi que ajustar o módulo não-crítico-robusto poderia reduzir efetivamente o conflito entre generalização e robustez adversarial. Isso implica que as duas características podem ser melhoradas ao mesmo tempo, em vez de estarem em conflito uma com a outra.
Além disso, descobrimos que a existência de módulos não-críticos-robustos sugere que os processos de treinamento adversarial muitas vezes não utilizam totalmente o potencial dos modelos de aprendizado profundo. Essa descoberta abre oportunidades para avanços futuros em como os modelos são treinados pra serem robustos e adaptáveis.
Diferentes Abordagens de Ajuste Fino
Nos experimentos, também exploramos várias maneiras de ajustar o modelo. Comparamos o ajuste do módulo não-crítico-robusto com outros métodos, incluindo o ajuste fino completo do modelo todo ou apenas da última camada. Nossos resultados indicaram que, embora todas as técnicas melhorassem a generalização, ajustar o módulo não-crítico-robusto preservava a robustez adversarial do modelo.
Além disso, examinamos se ajustar vários módulos não-críticos-robustos teria resultados ainda melhores. No entanto, os achados sugeriram que essa abordagem não superou o ajuste de um único módulo não-crítico-robusto. Parece que focar em uma área crucial pode ser mais efetivo do que espalhar ajustes por várias partes do modelo.
Implicações para Pesquisas Futuras
As descobertas do nosso trabalho sugerem que a maneira como pensamos sobre o treinamento de modelos precisa de refinamento. A ideia de que generalização e robustez devem sempre competir pode não ser mais verdadeira. Em vez disso, existem métodos como o ACR que permitem melhorias em ambas as áreas sem sacrificar uma pela outra.
Além disso, nossos resultados mostraram que ajustar modelos treinados adversarialmente pode não distorcer as características úteis aprendidas durante o treinamento adversarial, ao contrário de algumas crenças anteriores. Isso sugere que uma exploração mais profunda do ajuste poderia levar a técnicas de treinamento ainda mais eficazes que melhoram tanto o desempenho do modelo quanto sua robustez.
Conclusão
A pesquisa e os métodos discutidos aqui oferecem uma perspectiva promissora sobre como treinar modelos de IA de forma eficaz. Ao aproveitar a redundância nos parâmetros do modelo através de estratégias como o ACR, conseguimos alcançar melhores capacidades de generalização sem comprometer a robustez necessária pra enfrentar desafios adversariais. Isso abre novas avenidas para o desenvolvimento de sistemas de IA mais confiáveis, empurrando os limites do que a inteligência artificial pode alcançar em várias aplicações.
Título: Improving Generalization of Adversarial Training via Robust Critical Fine-Tuning
Resumo: Deep neural networks are susceptible to adversarial examples, posing a significant security risk in critical applications. Adversarial Training (AT) is a well-established technique to enhance adversarial robustness, but it often comes at the cost of decreased generalization ability. This paper proposes Robustness Critical Fine-Tuning (RiFT), a novel approach to enhance generalization without compromising adversarial robustness. The core idea of RiFT is to exploit the redundant capacity for robustness by fine-tuning the adversarially trained model on its non-robust-critical module. To do so, we introduce module robust criticality (MRC), a measure that evaluates the significance of a given module to model robustness under worst-case weight perturbations. Using this measure, we identify the module with the lowest MRC value as the non-robust-critical module and fine-tune its weights to obtain fine-tuned weights. Subsequently, we linearly interpolate between the adversarially trained weights and fine-tuned weights to derive the optimal fine-tuned model weights. We demonstrate the efficacy of RiFT on ResNet18, ResNet34, and WideResNet34-10 models trained on CIFAR10, CIFAR100, and Tiny-ImageNet datasets. Our experiments show that \method can significantly improve both generalization and out-of-distribution robustness by around 1.5% while maintaining or even slightly enhancing adversarial robustness. Code is available at https://github.com/microsoft/robustlearn.
Autores: Kaijie Zhu, Jindong Wang, Xixu Hu, Xing Xie, Ge Yang
Última atualização: 2023-08-01 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.02533
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.02533
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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