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Acompanhando as Mudanças na Gravidez: Um Estudo Completo

Pesquisas mostram medições chave das mudanças no útero e colo do útero durante a gravidez.

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Índice

A Gravidez é um processo complicado em que o corpo da mulher se prepara para suportar um bebê que tá crescendo. Isso envolve várias mudanças, especialmente no Útero e no colo do útero. O útero é um órgão forte e muscular que cresce de cerca de 70 gramas quando não tá grávida até uns 1100 gramas quando o bebê tá prestes a nascer. Ele pode se expandir de um volume bem pequeno até cerca de 5 litros enquanto o bebê se desenvolve.

Durante a gravidez, o colo do útero, que conecta o útero à vagina, precisa ficar fechado pra manter o bebê seguro. As membranas que cercam o bebê e o líquido amniótico também precisam ficar intactas pra proteger contra infecções. Quando chega a hora do bebê nascer, essas funções mudam. As membranas estouram, o colo do útero se abre e o útero se contrai pra empurrar o bebê pra fora.

Riscos de Parto Prematuro

Uma das maiores preocupações durante a gravidez é o parto prematuro, que é quando um bebê nasce antes de 37 semanas de gestação. Essa condição afeta mais de 10% dos bebês no mundo e é uma das principais causas de morte em crianças com menos de cinco anos. Algumas razões para o parto prematuro incluem o útero sendo esticado demais, membranas estourando cedo e problemas com o colo do útero.

Mas os médicos não entendem completamente por que a maioria dos partos prematuros acontece, então é difícil prevenir. Pra melhorar nosso conhecimento e encontrar soluções, pesquisadores estão usando modelos de computador pra estudar como o útero e o colo do útero funcionam durante a gravidez.

O Papel da Tecnologia

A gravidez tem desafios únicos quando se trata de monitoramento. Por isso, os pesquisadores usam técnicas não invasivas como ultrassonografia pra coletar informações sobre como o corpo muda. Organizações grandes na área da saúde entendem a importância desses modelos. Por exemplo, nos Estados Unidos, a FDA criou um grupo focado em modelagem para dispositivos médicos, enquanto outras organizações estabeleceram padrões pra esses modelos.

Usar métodos de computador avançados permitiu que os pesquisadores coletassem dados valiosos em áreas como saúde do coração e crescimento de tumores. Na gravidez, esses modelos personalizados podem incluir cicatrizes cirúrgicas de partos anteriores. No entanto, um grande desafio é que não há dados suficientes sobre como os tecidos nos corpos das mulheres grávidas mudam ao longo da gravidez.

Contexto Histórico

As primeiras Medições reais do tamanho e da forma do sistema reprodutivo das mulheres durante a gravidez foram registradas em 1950. Naquela época, os médicos usaram raios-x pra olhar o útero de 15 mulheres grávidas em diferentes estágios. Infelizmente, raios-x não são muito bons em capturar tecidos moles, e não são mais comumente usados para acompanhamento pré-natal.

Em 2010, novas técnicas de ultrassonografia foram usadas pra medir a tensão nas paredes uterinas em 320 gravidezes. Essas técnicas registraram várias medições do útero, mas não incluíram o colo do útero. Como o colo do útero é crucial durante a gravidez, muitos estudos se concentraram em medir seu comprimento como uma forma de prever o parto prematuro.

Em 2021, novas pesquisas publicaram medições detalhadas do útero e do colo do útero e disponibilizaram essas informações pra ajudar outros pesquisadores a estudar mais sobre a gravidez.

Novo Estudo de Pesquisa

Um estudo recente foi realizado pra medir as mudanças no útero e no colo do útero em mulheres que estavam em baixo risco de parto prematuro. Esse estudo envolveu tirar imagens e fazer medições de ultrassonografia em diferentes momentos ao longo da gravidez. Os pesquisadores coletaram dados em quatro etapas: no final do primeiro trimestre, na metade do segundo trimestre, no final do segundo trimestre e na metade do terceiro trimestre.

Cinquenta mulheres participaram do estudo, que durou de abril de 2019 até junho de 2023. Todas as participantes tiveram gravidezes sem complicações, ou seja, não tiveram problemas significativos que pudessem afetar o estudo, como histórico de parto prematuro ou cirurgias no colo do útero.

Durante cada visita, os pesquisadores registraram vários detalhes, incluindo a idade, altura, peso e histórico de gravidez das mulheres. Também acompanharam quaisquer complicações ou eventos significativos, como se as mulheres tiveram algum sangramento.

Medições Realizadas

Pra medir a rigidez do colo do útero, os pesquisadores usaram um dispositivo que funcionava aplicando sucção no colo do útero durante um exame com espéculo. Esse processo foi feito com cuidado, e clínicos treinados o realizaram pra garantir a precisão.

Exames de ultrassonografia foram realizados pra coletar imagens da anatomia materna. Técnicas especiais foram usadas pra obter dados sobre o tamanho e a forma do útero e do colo do útero. Os pesquisadores anotaram várias medições importantes durante cada visita, que incluíram o seguinte:

  • Medições do comprimento e da largura do útero em diferentes direções.
  • A espessura do segmento inferior do útero.
  • O comprimento do colo do útero.

Essas medições ajudam a criar um quadro mais claro de como o corpo muda durante a gravidez.

Mudanças Durante a Gravidez

O estudo confirmou que várias medições, como o diâmetro do útero, aumentaram conforme a gravidez avançava. Especificamente, o maior aumento foi notado na medida vertical, enquanto a largura medida de frente pra trás aumentou a uma taxa mais lenta. Isso faz sentido, já que o útero tem mais espaço acima pra se expandir em comparação com as limitações dos ossos pélvicos abaixo.

Curiosamente, conforme a gravidez avançava, a espessura do segmento inferior do útero e o comprimento do colo do útero diminuíram. Isso significa que o colo do útero fica mais curto e mais macio enquanto o corpo se prepara pra entrega. A mudança mais significativa na rigidez aconteceu durante a transição do final do primeiro trimestre pro meio do segundo trimestre.

Comparando Resultados

Os pesquisadores compararam seus resultados com estudos anteriores pra ver quão consistentes eram seus dados com descobertas passadas. Eles descobriram que seus resultados eram similares em relação à espessura do segmento inferior do útero. Isso mostrou que as medições eram válidas e alinhadas com o que outros estudos relataram.

Pesquisas ao longo dos anos mostraram que o colo do útero amolece conforme a gravidez avança. Isso é essencial porque ajuda a preparar o corpo para o parto. Os dados coletados neste estudo combinam com as descobertas anteriores, sugerindo que a rigidez do colo do útero diminui ao longo do tempo.

Limitações do Estudo

Embora o estudo tenha fornecido informações valiosas, havia algumas limitações. Por exemplo, a maioria das participantes era de um mesmo grupo racial, e expandir a diversidade dos participantes é essencial. Além disso, alguns dados estavam incompletos devido a conflitos de agendamento, mudanças de prestadores de saúde ou outros motivos.

As variações nas técnicas de medição e as diferenças individuais também poderiam impactar os resultados. Apesar desses desafios, o estudo estabeleceu uma base sólida pra futuras pesquisas sobre como o corpo muda durante uma gravidez saudável.

Conclusão

Essa pesquisa oferece uma visão abrangente de como o corpo de uma mulher evolui durante a gravidez. As medições realizadas fornecem informações cruciais sobre o útero, colo do útero e o bebê em desenvolvimento. Compreender essas mudanças ajuda a informar melhores práticas médicas e melhorar como monitoramos as gravidezes pra prever complicações potenciais como o parto prematuro.

Com os avanços na tecnologia e nos métodos de pesquisa, podemos continuar a refinar nosso entendimento sobre a gravidez, levando a melhores cuidados para mães e seus bebês.

Fonte original

Título: Uterus and cervix anatomical changes and cervix stiffness evolution throughout pregnancy

Resumo: The coordinated biomechanical performance, such as uterine stretch and cervical barrier function, within maternal reproductive tissues facilitates healthy human pregnancy and birth. Quantifying normal biomechanical function and detecting potentially detrimental biomechanical dysfunction (e.g., cervical insufficiency, uterine overdistention, premature rupture of membranes) is difficult, largely due to minimal data on the shape and size of maternal anatomy and material properties of tissue across gestation. This study quantitates key structural features of human pregnancy to fill this knowledge gap and facilitate three-dimensional modeling for biomechanical pregnancy simulations to deeply explore pregnancy and childbirth. These measurements include the longitudinal assessment of uterine and cervical dimensions, fetal weight, and cervical stiffness in 47 low-risk pregnancies at four time points during gestation (late first, middle second, late second, and middle third trimesters). The uterine and cervical size were measured via 2-dimensional ultrasound, and cervical stiffness was measured via cervical aspiration. Trends in uterine and cervical measurements were assessed as time-course slopes across pregnancy and between gestational time points, accounting for specific participants. Patient-specific computational solid models of the uterus and cervix, generated from the ultrasonic measurements, were used to estimate deformed uterocervical volume. Results show that for this low-risk cohort, the uterus grows fastest in the inferior-superior direction from the late first to middle second trimester and fastest in the anterior-posterior and left-right direction between the middle and late second trimester. Contemporaneously, the cervix softens and shortens. It softens fastest from the late first to the middle second trimester and shortens fastest between the late second and middle third trimester. Alongside the fetal weight estimated from ultrasonic measurements, this work presents holistic maternal and fetal patient-specific biomechanical measurements across gestation.

Autores: Kristin Myers, E. M. Louwagie, S. R. Russell, J. C. Hairston, C. Nottman, C.-L. Nhan-Chang, K. Fuchs, C. Gyamfi-Bannerman, W. Booker, M. Andrikopoulou, A. Friedman, N. Zork, R. Wapner, J. Vink, M. Mourad, H. Feltovich, M. House

Última atualização: 2024-05-03 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.05.01.592023

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.05.01.592023.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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