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Modelos de Previsão de Estresse Personalizados Usando Dados de Dispositivos Vestíveis

Novo método prevê estresse com poucos dados usando aprendizado auto-supervisionado.

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O Estresse é um problema comum que pode trazer várias questões de saúde. Conseguir prever estresse usando dados coletados de Dispositivos Vestíveis é uma área de pesquisa super importante. Se a gente conseguir prever estresse em tempo real, dá pra criar soluções digitais que ajudam as pessoas a lidarem com isso na hora. Um jeito de medir o estresse é analisando a atividade eletrodérmica (EDA), que vê as mudanças na condutância da pele que costumam rolar quando a pessoa tá estressada. Mas prever estresse usando machine learning pode ser complicado por causa de problemas como a falta de rótulos claros, a quantidade enorme de dados e como o estresse se manifesta de formas diferentes em cada pessoa.

Pra superar esses desafios, a gente propõe um método que foca em treinar modelos individuais pra cada pessoa. Com isso, a ideia é captar como os níveis de estresse de cada um mudam ao longo do tempo usando só alguns poucos pontos de dados. Começamos treinando uma rede neural com uma abordagem de Aprendizado Auto-Supervisionado. Isso significa que o modelo aprende com os próprios dados, sem precisar de muitos exemplos rotulados. Testamos nosso método usando um dataset chamado Wearable Stress and Affect Detection (WESAD) e comparamos nossos modelos Personalizados com modelos padrão que não usam essa abordagem.

A Importância da Previsão de Estresse

Estresse crônico pode prejudicar seriamente a saúde de uma pessoa. Pode causar problemas como doenças cardíacas, pressão alta e imunidade baixa. Infelizmente, muitas pessoas não conseguem gerenciar o estresse direito. Pesquisadores começaram a estudar como a gente pode usar dispositivos vestíveis pra monitorar estresse em tempo real. Assim, quando alguém tá estressado, pode receber avisos pra agir. Mas os métodos tradicionais de previsão de estresse precisam de muitos dados de cada usuário, o que pode dificultar a aplicação dessas técnicas na vida real.

Nosso estudo apresenta uma nova forma de criar modelos personalizados de previsão de estresse usando só alguns exemplos rotulados dos usuários. Dispositivos vestíveis de consumo podem medir vários biosinais, incluindo EDA, eletrocardiogramas (ECG) e taxas de respiração. EDA é especialmente útil pra medir estresse porque é sensível às mudanças na umidade da pele devido ao suor.

Aprendizado Auto-Supervisionado Explicado

Redes neurais profundas (DNNs) se tornaram ferramentas essenciais em machine learning. Elas conseguem aprender padrões complexos e fazer previsões baseadas nos dados que recebem. DNNs são particularmente promissoras pra analisar biosinais porque conseguem identificar padrões sem exigir muita limpeza de dados ou seleção de características. No entanto, criar um modelo universal pra prever estresse tem seus desafios por causa das diferenças individuais em como o estresse afeta as pessoas.

Em vez de um modelo único pra todo mundo, a gente propõe um método que desenvolve modelos individuais pra cada usuário. Essa abordagem personalizada permite que sistemas de sensoriamento móvel funcionem em um nível clinicamente útil. Um desafio pra desenvolver modelos personalizados é conseguir dados rotulados suficientes pra treinar. Muitas vezes, os rótulos vêm de relatos dos usuários, que podem ser inconsistentes e cansativos de coletar.

A pesquisa atual sobre EDA geralmente foca no aprendizado supervisionado, mas essa abordagem não usa todos os dados não rotulados disponíveis. Usuários de dispositivos vestíveis geram muitos dados ao longo do tempo, mas só alguns rótulos indicam eventos de saúde significativos. Nossa solução é utilizar aprendizado auto-supervisionado pra captar insights dos dados sem depender de rótulos extensivos.

O Processo de Aprendizado Personalizado

Sugerimos um processo em duas etapas pra treinar modelos de sensoriamento móvel que prevêem estresse com só alguns exemplos rotulados. A primeira etapa é usar aprendizado auto-supervisionado pra entender o comportamento base dos biosinais de cada usuário. A segunda etapa é ajustar esse modelo pré-treinado pra fazer previsões de estresse.

Na etapa auto-supervisionada, o modelo aprende a prever partes que estão faltando nos dados, o que ajuda a entender os padrões típicos de biossinais do usuário. Depois disso, a gente ajusta o modelo pra prever estresse usando os dados rotulados disponíveis. Esse método nos permite aprender representações eficazes dos biosinais do usuário sem precisar de muitos exemplos rotulados.

Dataset e Metodologia

Pra avaliação, a gente usou o dataset WESAD, que contém vários sinais fisiológicos coletados de participantes em diferentes estados emocionais, incluindo condições neutras e estressadas. Os participantes foram monitorados usando dispositivos que conseguem coletar diferentes biosinais, como EDA e ECG.

Focamos nos sinais de EDA porque são amplamente reconhecidos como indicadores de estresse. Os participantes responderam a um conjunto de perguntas pra avaliar como estavam se sentindo, e usamos as respostas deles como os rótulos pras nossas previsões. Pra representar esses rótulos corretamente, transformamos as avaliações em probabilidades que refletem diferentes níveis de estresse.

Pré-Treinamento Auto-Supervisionado

A abordagem de pré-treinamento auto-supervisionado envolve treinar um modelo pra aprender com os dados sem precisar de rótulos verdadeiros. Durante esse processo, o modelo aprende a prever o próximo segmento dos dados do biosinal. Usamos uma rede neural convolucional 1D (CNN) pra essa tarefa, que consegue aprender automaticamente características importantes dos dados sem precisar de ajustes manuais.

O modelo é pré-treinado no sinal de EDA de cada participante, permitindo que ele capture a dinâmica única dos biosinais deles. Ao focar em como o sinal muda ao longo do tempo, criamos uma representação robusta que pode ser usada depois pra prever estresse.

Ajuste Fino pra Previsão de Estresse

Depois que a gente pré-treina o modelo, adaptamos ele pra tarefa real de prever níveis de estresse. Nessa fase, modificamos o modelo pra incluir novas camadas que visam especificamente prever estresse com base nas representações aprendidas. Aí comparamos a performance desse modelo ajustado com um modelo supervisionado padrão pra ver quanto o pré-treinamento auto-supervisionado ajuda.

Resultados e Descobertas

Nossas descobertas mostram que os modelos desenvolvidos por meio do aprendizado auto-supervisionado têm um desempenho melhor do que os modelos supervisionados tradicionais com bem menos pontos de dados rotulados. Em muitos casos, o modelo auto-supervisionado precisa de menos de 30% dos dados rotulados que os modelos tradicionais precisam pra alcançar níveis de desempenho semelhantes.

Além disso, a gente descobriu que os modelos que usam técnicas auto-supervisionadas foram mais estáveis em diferentes execuções de treinamento. Essa consistência é crucial, especialmente quando se trabalha com dados rotulados limitados ou de baixa qualidade. Os modelos supervisionados padrão mostraram mais variabilidade no desempenho, o que pode ser uma preocupação em aplicações práticas.

Implicações para Sistemas de Sensoriamento Móvel

As descobertas desse estudo têm implicações significativas para sistemas de sensoriamento móvel que visam detectar condições de saúde mental como estresse. Usando modelos individuais, podemos ajustar previsões pra cada usuário, abordando a questão comum da subjetividade nos rótulos de estresse. Essa abordagem simplifica o processo de coleta de dados, já que os usuários só precisam fornecer alguns exemplos, tornando mais provável que eles se engajem com o sistema.

Esses modelos personalizados podem ser aplicados em várias configurações, como aplicativos de smartphone ou dispositivos vestíveis que monitoram níveis de estresse em tempo real. Dependendo das preferências do usuário, uma plataforma pode ser mais adequada que outra, permitindo uma adoção mais ampla dessas tecnologias.

Limitações e Pesquisa Futura

Apesar de esse estudo oferecer resultados promissores, é essencial reconhecer suas limitações. Nossa pesquisa foi baseada em um único dataset, que pode não representar totalmente a diversidade dos biosinais em diferentes populações. Pesquisas futuras devem incluir múltiplos datasets e explorar a integração de diferentes tipos de biosinais pra aprimorar as capacidades preditivas desses modelos.

Além disso, precisamos investigar como diferentes fatores nos dados de biosinais contribuem pras previsões de estresse. Aumentar a interpretabilidade desses modelos ajudará a aumentar a aceitação e a aplicação deles em contextos de saúde.

À medida que avançamos, será interessante ver se nossa abordagem de aprendizado auto-supervisionado se generaliza pra outros eventos de saúde que podem não ter a mesma correlação clara que EDA e estresse. Se for bem-sucedida, essa metodologia pode ter um impacto significativo em várias áreas, incluindo tecnologia vestível e soluções de saúde móvel.

Conclusão

Resumindo, a gente apresentou um método pra personalizar modelos de previsão de estresse que exigem pouca anotação manual. Ao aproveitar o aprendizado auto-supervisionado, conseguimos captar eficazmente as respostas fisiológicas únicas de cada um ao estresse. Nossos resultados indicam que essa abordagem não só melhora o desempenho das previsões de estresse, mas também reduz o esforço exigido dos usuários. Isso tem potencial pra melhorar intervenções de gerenciamento de estresse e abrir caminho pra soluções digitais de saúde mais personalizadas.

Fonte original

Título: Personalization of Stress Mobile Sensing using Self-Supervised Learning

Resumo: Stress is widely recognized as a major contributor to a variety of health issues. Stress prediction using biosignal data recorded by wearables is a key area of study in mobile sensing research because real-time stress prediction can enable digital interventions to immediately react at the onset of stress, helping to avoid many psychological and physiological symptoms such as heart rhythm irregularities. Electrodermal activity (EDA) is often used to measure stress. However, major challenges with the prediction of stress using machine learning include the subjectivity and sparseness of the labels, a large feature space, relatively few labels, and a complex nonlinear and subjective relationship between the features and outcomes. To tackle these issues, we examine the use of model personalization: training a separate stress prediction model for each user. To allow the neural network to learn the temporal dynamics of each individual's baseline biosignal patterns, thus enabling personalization with very few labels, we pre-train a 1-dimensional convolutional neural network (CNN) using self-supervised learning (SSL). We evaluate our method using the Wearable Stress and Affect prediction (WESAD) dataset. We fine-tune the pre-trained networks to the stress prediction task and compare against equivalent models without any self-supervised pre-training. We discover that embeddings learned using our pre-training method outperform supervised baselines with significantly fewer labeled data points: the models trained with SSL require less than 30% of the labels to reach equivalent performance without personalized SSL. This personalized learning method can enable precision health systems which are tailored to each subject and require few annotations by the end user, thus allowing for the mobile sensing of increasingly complex, heterogeneous, and subjective outcomes such as stress.

Autores: Tanvir Islam, Peter Washington

Última atualização: 2023-08-04 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.02731

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.02731

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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