Identificação de Jatos em Física de Altas Energias no LHC
Analisar jatos de quarks e glúons é fundamental pra avançar na física de partículas.
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Índice
- O que são Jatos?
- A Importância da Identificação de Jatos
- Quarks e Glúons: Diferenças Chave
- Etiquetadores de Jatos
- O Detector ATLAs
- Coleta e Análise de Dados
- Seleção de Eventos e Reconstrução de Jatos
- Medindo Propriedades de Jatos
- O Método da Matriz
- Explorando Incertezas Sistêmicas
- Avaliação de Desempenho
- Resultados e Descobertas
- O Papel dos Fatores de Escala
- Abordando Várias Incertezas
- Conclusão
- Direções Futuras
- Fonte original
Na física de altas energias, especialmente no Grande Colisor de Hádrons (LHC), os cientistas estudam partículas e suas interações. Um aspecto importante dessa pesquisa envolve identificar Jatos que vêm de Quarks ou Glúons. Esses jatos são grupos de partículas produzidas quando quarks ou glúons interagem. Compreender se um jato vem de um quark ou de um gluon é crucial para muitos experimentos, incluindo buscas por novas partículas e medições de partículas conhecidas.
O que são Jatos?
Quando ocorrem colisões de alta energia, quarks e glúons são produzidos. No entanto, eles não existem livres na natureza e rapidamente formam jatos, que são chuvas de partículas. Esses jatos podem ser detectados por detectores de partículas como o ATLAS no LHC. Identificar o tipo de jato ajuda os cientistas a entender os processos fundamentais que acontecem nessas colisões.
A Importância da Identificação de Jatos
A identificação de jatos é crucial por várias razões. Por um lado, melhora a capacidade de encontrar novas física. Sabendo se um jato vem de um quark ou de um gluon, os cientistas conseguem distinguir entre diferentes tipos de interações e partículas. Isso é particularmente importante em cenários como a supersimetria, onde muitos quarks leves podem ser produzidos. A origem precisa dos jatos também ajuda a medir propriedades importantes de partículas conhecidas, como a massa do quark top.
Quarks e Glúons: Diferenças Chave
Quarks e glúons diferem em várias maneiras. Quarks têm uma carga de cor menor em comparação aos glúons, o que afeta como eles criam jatos. Jatos de glúons tendem a ter mais partículas e uma estrutura mais complexa do que jatos de quarks. Essas diferenças podem ser exploradas para desenvolver métodos de etiquetagem de jatos com base em sua origem.
Etiquetadores de Jatos
Este documento discute dois métodos específicos para etiquetar jatos no experimento ATLAS. O primeiro método se baseia na contagem do número de trilhas associadas ao jato. O segundo método usa uma abordagem mais complexa, envolvendo uma árvore de decisão aumentada (BDT) que combina várias características dos jatos. Essas abordagens são avaliadas quanto à sua eficácia em distinguir entre jatos de quark e de gluon.
Detector ATLAs
OO detector ATLAS é um grande instrumento projetado para medir os diferentes tipos de partículas produzidas em colisões de alta energia. Ele cobre quase todo o espaço ao redor do ponto de colisão, o que permite capturar uma ampla gama de partículas. O detector inclui:
- Um detector interno de rastreamento que ajuda a rastrear partículas carregadas.
- Calorímetros que medem a energia das partículas.
- Um espectrômetro de múons que identifica múons, que são semelhantes a elétrons, mas mais pesados.
Esses componentes trabalham juntos para reconstruir os eventos das colisões e coletar dados sobre as partículas produzidas.
Coleta e Análise de Dados
Os dados usados nesta análise foram coletados de 2015 a 2018 durante colisões próton-próton em alta energia. Essas colisões produziram muitos eventos, e os cientistas se concentraram naqueles que atendiam a requisitos específicos de qualidade para garantir precisão. Várias simulações também foram usadas para modelar processos padrão e ajudar a interpretar os dados.
Seleção de Eventos e Reconstrução de Jatos
Para analisar as colisões de forma eficaz, os cientistas selecionaram eventos específicos que apresentavam múltiplos jatos. Eles desenvolveram critérios para garantir que apenas eventos relevantes fossem incluídos. Jatos foram reconstruídos a partir das partículas detectadas, ajudando a definir as propriedades e características dos jatos.
Medindo Propriedades de Jatos
Para etiquetar jatos de forma eficaz, variáveis ou características específicas foram estudadas. Por exemplo, o número de partículas carregadas em um jato é um fator chave. Jatos de glúons tipicamente têm mais partículas carregadas devido à sua maior energia e complexidade. Outro método empregado é o BDT, que avalia uma combinação de pontos de dados para melhorar a precisão da etiquetagem.
O Método da Matriz
Para determinar a eficácia dos etiquetadores de jatos, um método de matriz foi utilizado. Isso envolveu criar distribuições para jatos em diferentes regiões e então estudar essas distribuições para extrair informações úteis sobre jatos de quark e glúon. O objetivo era melhorar a precisão usando dados de jatos com propriedades conhecidas.
Explorando Incertezas Sistêmicas
Existem várias fontes de incerteza que podem afetar as medições realizadas. Essas incluem incertezas de simulações, a calibração da energia do jato e a identificação de trilhas. Ao entender essas incertezas, os cientistas podem refinar suas medições para ter uma imagem mais clara da física subjacente.
Avaliação de Desempenho
O desempenho dos etiquetadores de jatos foi avaliado usando várias métricas. A eficácia de cada método de etiquetagem foi comparada olhando para quão bem eles poderiam identificar corretamente jatos de quark e de gluon. Um método bem-sucedido rejeitará mais jatos de gluon enquanto etiqueta corretamente os jatos de quark.
Resultados e Descobertas
Os resultados mostraram que ambos os métodos de etiquetagem de jatos puderam distinguir com sucesso entre jatos de quark e de gluon. O método BDT geralmente apresentou melhor desempenho em uma faixa de níveis de energia em comparação com o método mais simples baseado na contagem de trilhas. Os resultados iniciais indicaram que o método BDT foi particularmente eficaz na faixa de energia de 500 GeV a 1200 GeV.
O Papel dos Fatores de Escala
Fatores de escala (SF) foram calculados para comparar o desempenho dos etiquetadores de jatos em dados reais versus simulações. Esses fatores fornecem insights sobre quão bem as simulações corresponderam aos dados experimentais reais. A maioria dos SFs medidos ficou entre 0,92 e 1,02, indicando boa concordância entre simulação e dados reais.
Abordando Várias Incertezas
Diferentes fontes de incerteza foram identificadas durante a análise. As incertezas teóricas provinham principalmente das escolhas de modelagem nas simulações. As incertezas experimentais surgiram de vários métodos de calibração. Abordar essas incertezas é fundamental para garantir medições precisas e melhorar análises futuras.
Conclusão
Na física de partículas de altas energias, identificar a origem dos jatos é crítico para uma análise precisa. Os métodos desenvolvidos e avaliados neste estudo aumentam a capacidade de discernir entre jatos de quark e de gluon. À medida que os pesquisadores continuam a refinar essas técnicas, eles fornecerão insights valiosos sobre processos do modelo padrão e potenciais novas físicas.
Direções Futuras
Os desenvolvimentos em andamento nas técnicas de etiquetagem de jatos certamente desempenharão um papel significativo em experimentos futuros no LHC. Ao melhorar a precisão da identificação de jatos, os cientistas estarão melhor equipados para descobrir novas partículas e explorar ainda mais a natureza fundamental da matéria e das forças no universo.
Título: Performance and calibration of quark/gluon-jet taggers using 140 fb$^{-1}$ of $pp$ collisions at $\sqrt{s} = 13$ TeV with the ATLAS detector
Resumo: The identification of jets originating from quarks and gluons, often referred to as quark/gluon tagging, plays an important role in various analyses performed at the Large Hadron Collider, as Standard Model measurements and searches for new particles decaying to quarks often rely on suppressing a large gluon-induced background. This paper describes the measurement of the efficiencies of quark/gluon taggers developed within the ATLAS Collaboration, using $\sqrt{s} = 13$ TeV proton-proton collision data with an integrated luminosity of 140 fb$^{-1}$ collected by the ATLAS experiment. Two taggers with high performances in rejecting jets from gluon over jets from quarks are studied: one tagger is based on requirements on the number of inner-detector tracks associated with the jet, and the other combines several jet substructure observables using a boosted decision tree. A method is established to determine the quark/gluon fraction in data, by using quark/gluon-enriched subsamples defined by the jet pseudorapidity. Differences in tagging efficiency between data and simulation are provided for jets with transverse momentum between 500 GeV and 2 TeV and for multiple tagger working points.
Autores: ATLAS Collaboration
Última atualização: 2024-02-20 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.00716
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.00716
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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