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Os Gigantes Quietos: Estudando Galáxias Inativas

Descobertas recentes mostram informações sobre galáxias enormes e a paralisação da formação de estrelas.

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Galáxias massivas têm histórias interessantes, principalmente quando se trata de formação de estrelas. Muitas das maiores galáxias do universo pararam de criar novas estrelas há muito tempo. Uma razão pra isso é relacionada aos buracos negros supermassivos que estão no centro dessas galáxias. Embora se saiba que esses buracos negros têm um efeito, o processo exato que para a formação de estrelas não é totalmente conhecido. Esse mistério surge porque muitas das grandes galáxias que pararam de formar estrelas fizeram isso bilhões de anos atrás.

Observações de uma Galáxia Quiescente

Observações recentes focaram em uma galáxia grande e inativa, oferecendo insights sobre suas características. Usando instrumentos especiais, os pesquisadores conseguiram medir várias propriedades dessa galáxia, como sua massa e quão rápido está formando estrelas agora. A análise da luz da galáxia indicou que metade das suas estrelas se formou em um tempo específico no passado, mas a formação atual de estrelas é mínima.

Os pesquisadores descobriram fluxos de gás saindo da galáxia, tanto ionizados quanto neutros, que são importantes pra entender o que acontece com os materiais necessários para a formação de estrelas. A velocidade desses fluxos foi surpreendente, já que era muito mais rápida do que poderia ser explicada apenas por processos normais de formação de estrelas.

Núcleo Galáctico Ativo

Essa galáxia em particular é conhecida por ter um núcleo galáctico ativo (AGN), o que sugere que os fluxos são influenciados pelo Feedback do buraco negro supermassivo em seu centro. As medições mostraram que as taxas de saída de gás são significativamente mais altas do que a taxa atual de formação de estrelas, sugerindo uma forte conexão entre a atividade do buraco negro e a capacidade da galáxia de criar novas estrelas.

A História da Formação de Estrelas

Ao estudar a luz da galáxia em diferentes comprimentos de onda, os pesquisadores mapearam sua história de formação de estrelas. O estudo descobriu que a formação de estrelas foi bastante vigorosa em um determinado momento, mas diminuiu gradualmente até o ponto em que a galáxia parece inativa hoje.

As observações deixaram claro que o "quenching", ou o processo de parar a nova formação de estrelas, pode acontecer sem destruir completamente a estrutura existente da galáxia. Mesmo que as galáxias massivas de hoje pareçam bem diferentes de suas formas anteriores, elas ainda dão pistas sobre seu passado.

Transição Entre Formadora de Estrelas e Quiescente

À medida que as galáxias evoluem, elas passam por transições que podem mudar sua estrutura e capacidades de formação de estrelas. Por exemplo, uma galáxia pode ter um surto de formação de estrelas devido a uma fusão com outra galáxia. Esse processo geralmente envolve muito gás sendo direcionado para o centro da galáxia, resultando em explosões brilhantes de formação de estrelas, também conhecidas como "starbursts".

No entanto, o estudo da galáxia observada sugere que ela já fez a transição para um estado quiescente. Ela parece estar nos estágios finais dessa transição, caracterizada pela fusão com galáxias satélites menores. Essas fusões também podem influenciar como uma galáxia evolui e podem até levar a mudanças na atividade do buraco negro supermassivo central.

Análise Detalhada da Estrutura

Técnicas de imagem de alta resolução foram usadas para examinar a estrutura da galáxia. A distribuição da luz da galáxia revelou uma rotação organizada, indicando que as estrelas nessa galáxia se movem de maneira regular. Esse movimento estruturado é um sinal de estabilidade dinâmica no sistema, contrastando com o que se poderia esperar se a galáxia estivesse em uma fase caótica de fusão.

Painéis de imagens tiradas durante esse estudo mostraram diferentes aspectos da estrutura da galáxia, destacando como várias características podem ser analisadas para entender os processos subjacentes em ação. Também foi observado que a luz do gás ionizado estava mais espalhada comparada à luz estelar, o que forneceu mais insights sobre como o meio interestelar (ISM) é afetado por eventos como fluxos de gás e fusões.

Explorando Fluxos de Gás

Os fluxos de gás são cruciais para entender como as galáxias interagem com seu entorno. Quando galáxias massivas param de formar estrelas, o gás necessário para a formação de estrelas pode ser consumido em starbursts ou expelido devido ao feedback de buracos negros supermassivos. O estudo indicou que as taxas de saída eram significativamente mais altas do que as taxas de formação de estrelas, fornecendo evidências para a remoção eficaz de gás da galáxia.

Os pesquisadores observaram que o fluxo de gás neutro não só era maior em volume, mas também desempenhava um papel crítico em manter esse estado inativo de formação de estrelas. A capacidade desses fluxos de remover gás em taxas tão altas apoia a ideia de que buracos negros supermassivos podem ter efeitos de longa alcance em suas galáxias hospedeiras.

O Papel das Fusões

Fusões entre galáxias são comuns, especialmente no universo inicial. Essas interações podem trazer quantidades significativas de gás para a região central das galáxias, potencialmente alimentando nova formação de estrelas. No entanto, para a galáxia estudada, as evidências sugeriram um resultado diferente. Em vez de levar à formação de novas estrelas, as fusões pareciam contribuir para a expulsão de gás.

As dinâmicas complexas resultantes do processo de fusão revelaram uma interação ativa entre os fluxos de entrada e de saída de gás. Entender como esses processos se juntam é crucial para juntar a história da evolução das galáxias e o fechamento da formação de estrelas.

Principais Descobertas sobre a Estrutura da Galáxia

A imagem detalhada e a análise forneceram insights significativos sobre a estrutura da galáxia. A distribuição da luz não era uniforme; algumas áreas pareciam mais brilhantes, indicando regiões onde as estrelas estão mais concentradas. Esses mapas de densidade de massa estelar superficial e idade destacaram que a galáxia é predominantemente composta por estrelas mais velhas.

Os dados também revelaram que a maior parte da massa da galáxia estava ligada a uma população estelar que se formou antes, apontando para um período de formação ativa de estrelas que foi uma marca da história da galáxia.

Entendendo os Impactos do Feedback

O feedback do buraco negro supermassivo é um fator fundamental para determinar o destino de uma galáxia. O estudo observou que a galáxia analisada exibia sinais de forte feedback devido à atividade do buraco negro. Evidências desse feedback incluíram gás sendo empurrado para fora da galáxia, interferindo nas condições necessárias para a formação de estrelas.

As implicações de tais efeitos de feedback são profundas. Elas sugerem que galáxias podem fazer a transição de fases de formação ativa de estrelas para estados Quiescentes devido à influência de seus buracos negros centrais. Essa compreensão ajuda a explicar por que muitas galáxias massivas parecem tão diferentes agora em comparação com fases anteriores de sua evolução.

Comparação Entre Galáxias

Ao analisar a galáxia estudada em comparação com outras, ficou claro que galáxias de tamanhos e condições semelhantes podem apresentar uma ampla gama de comportamentos. Os contrastes em como diferentes galáxias respondem a seus ambientes apontam para uma complexa interação de fatores, incluindo fusões, fluxos de gás e a atividade de seus buracos negros.

Estudando várias galáxias, os cientistas podem construir uma imagem mais completa da evolução galáctica, destacando como algumas galáxias podem se tornar quiescentes enquanto outras permanecem vibrantes e formando estrelas.

O Futuro da Astronomia Observacional

As descobertas dessa pesquisa ilustram a importância da espectroscopia e imagem de alta resolução em revelar os detalhes ocultos da formação e evolução das galáxias. Com as tecnologias avançando, os astrônomos podem investigar mais a fundo o passado do universo, dando uma visão das condições que levaram às galáxias que vemos hoje.

O futuro promete mais exploração sobre a dinâmica das galáxias massivas, especialmente no contexto do feedback de AGN e fusões de galáxias. Tais investigações serão essenciais para entender não só as histórias de galáxias individuais, mas também a narrativa mais ampla da evolução do universo.

Conclusão

O estudo de galáxias massivas e sua história de formação de estrelas fornece insights valiosos sobre a evolução do universo. Através de observações e análises cuidadosas, os pesquisadores revelam as interações complexas de fluxos de gás, atividades de buracos negros e eventos de fusão que moldam as propriedades das galáxias ao longo do tempo.

À medida que os cientistas continuam a explorar esses fenômenos cósmicos, eles fortalecem nossa compreensão de como as galáxias mais massivas fazem a jornada da formação ativa de estrelas para a quiescência, abrindo caminho para futuras descobertas no campo da astronomia.

Fonte original

Título: A fast-rotator post-starburst galaxy quenched by supermassive black-hole feedback at z=3

Resumo: There is compelling evidence that the most massive galaxies in the Universe stopped forming stars due to the time-integrated feedback from their central super-massive black holes (SMBHs). However, the exact quenching mechanism is not yet understood, because local massive galaxies were quenched billions of years ago. We present JWST/NIRSpec integral-field spectroscopy observations of GS-10578, a massive, quiescent galaxy at redshift z=3.064. From the spectrum we infer that the galaxy has a stellar mass of $M_*=1.6\pm0.2 \times 10^{11}$ MSun and a dynamical mass $M_{\rm dyn}=2.0\pm0.5 \times 10^{11}$ MSun. Half of its stellar mass formed at z=3.7-4.6, and the system is now quiescent, with the current star-formation rate SFR

Autores: Francesco D'Eugenio, Pablo Perez-Gonzalez, Roberto Maiolino, Jan Scholtz, Michele Perna, Chiara Circosta, Hannah Uebler, Santiago Arribas, Torsten Boeker, Andrew Bunker, Stefano Carniani, Stephane Charlot, Jacopo Chevallard, Giovanni Cresci, Emma Curtis-Lake, Gareth Jones, Nimisha Kumari, Isabella Lamperti, Tobias Looser, Eleonora Parlanti, Hans-Walter Rix, Brant Robertson, Bruno Rodriguez Del Pino, Sandro Tacchella, Giacomo Venturi, Chris Willott

Última atualização: 2023-08-11 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.06317

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.06317

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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