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Novas Descobertas em Física de Partículas: Além do Modelo Padrão

Cientistas estão investigando anomalias e a possível existência de novas partículas.

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A física de partículas é a parte da ciência que estuda os menores blocos de construção da matéria e as forças que atuam entre eles. Essas partículas são os componentes básicos de tudo que vemos ao nosso redor, desde estrelas e planetas até o ar que respiramos. Entender essas partículas ajuda os cientistas a explicar como o universo funciona.

O Modelo Padrão da Física de Partículas

No coração da física de partículas tá uma teoria chamada Modelo Padrão. Esse modelo descreve as partículas fundamentais conhecidas e suas interações. Ele foi testado em inúmeras experiências e é amplamente aceito como uma descrição válida de como as partículas se comportam, exceto por uma força importante: a gravidade.

O Modelo Padrão consegue prever muitos comportamentos das partículas, incluindo como elas interagem através de três forças fundamentais: a eletromagnética, a fraca e a forte. A partícula mais famosa desse modelo é o bóson de Higgs, que foi descoberto no Grande Colisor de Hádrons (LHC) em 2012. Ele ajuda a explicar por que algumas partículas têm massa.

A Busca por Novas Partículas

Apesar de o Modelo Padrão ter sido bem sucedido, os cientistas acreditam que pode haver mais na história. Existem várias teorias que sugerem a existência de partículas que não são descritas pelo Modelo Padrão. Essas partículas podem ajudar a explicar alguns mistérios do universo, como a matéria escura e o desequilíbrio entre matéria e antimatéria.

Uma área de interesse é a ideia de partículas adicionais de Higgs, que não fazem parte do modelo atual. Essas novas partículas podem ter propriedades diferentes e podem ajudar a resolver questões não respondidas na física. Os cientistas estão constantemente procurando sinais dessas novas partículas nas colisões de alta energia no LHC.

Anomalias nos Dados

Experimentos recentes no LHC mostraram alguns resultados surpreendentes. Medições de certos processos, especialmente os envolvendo quarks top e Léptons, não se alinharam com as previsões do Modelo Padrão. Essa discrepância pode ser um sinal de que nova física está em jogo.

Por exemplo, quando os cientistas analisam com que frequência certos processos de decaimento de partículas acontecem, eles descobriram que as medições reais se desviam do que o Modelo Padrão espera. Essas descobertas levaram a especulações de que pode haver novas partículas contribuindo para esses processos, resultando em comportamentos inesperados.

Analisando Distribuições de Léptons

Léptons são um tipo de partícula elementar, incluindo elétrons e neutrinos. Em colisões de partículas, examinar a distribuição de léptons pode fornecer informações valiosas. Ao analisar quantos léptons são produzidos e como eles se comportam, os cientistas podem obter insights sobre os processos subjacentes.

Em estudos recentes, os cientistas focaram nas distribuições diferenciais de léptons em experimentos de colisão. Eles mediram o número de certos tipos de léptons produzidos durante as colisões e compararam esses dados com as previsões do Modelo Padrão. As distribuições observadas frequentemente mostraram diferenças significativas, levantando perguntas sobre a validade do modelo atual.

O Papel da Nova Física

Dadas as tensões entre os dados observados e as previsões do Modelo Padrão, é razoável considerar que nova física pode estar influenciando esses resultados. Os cientistas propõem modelos onde novas partículas semelhantes ao Higgs poderiam estar envolvidas, contribuindo para as discrepâncias observadas.

Essas novas partículas podem ser leves e interagir com partículas conhecidas de maneiras que alteram os resultados esperados nas colisões. Entender como essas novas partículas se encaixariam na estrutura da física de partículas é uma área crítica de pesquisa.

Um Modelo de Referência Específico

Uma abordagem que os cientistas adotam é criar modelos simplificados que propõem como novas partículas poderiam ser produzidas e como elas decairiam. Por exemplo, se uma nova partícula escalar é produzida em colisões de alta energia, ela pode decair em partículas mais leves, como léptons. Ao estudar os padrões de decaimento e taxas, os pesquisadores podem derivar parâmetros que ajudam a prever o que procurar nos experimentos.

A produção dessas novas partículas poderia ocorrer através de mecanismos como a fusão de gluons, onde gluons (partículas que mediam a força forte) colidem e criam novas partículas. Estabelecendo um modelo de referência, os cientistas podem entender melhor como esses processos podem revelar novas física.

Coletando Dados e Ajustando Modelos

Para testar essas ideias, os pesquisadores analisam grandes quantidades de dados coletados de experimentos de colisão. Eles focam em várias distribuições e as analisam para encontrar padrões consistentes com nova física. A análise envolve simular resultados esperados com base no Modelo Padrão e compará-los com medições reais.

Essa comparação ajuda os cientistas a identificar se as discrepâncias são apenas ruídos estatísticos ou se apontam para fenômenos reais que precisam de explicação. Se a nova física estiver causando desvios significativos, os cientistas atualizarão seus modelos de acordo.

Importância das Descobertas

As descobertas de diferenças entre resultados esperados e observados são cruciais. Elas não apenas desafiam teorias atuais, mas também abrem portas para novas ideias e perguntas. Investigar essas anomalias pode levar a teorias inovadoras que expandem nossa compreensão do universo.

À medida que os cientistas coletam mais dados e refinam suas análises, a clareza em torno dessas descobertas melhora. Cada nova medição adiciona ao corpo de conhecimento e pode apoiar teorias existentes ou fazer os cientistas repensarem sua compreensão da física de partículas.

Implicações para o Futuro

A busca por novas partículas e entender suas implicações vai além da curiosidade acadêmica. Descobertas em física de partículas podem ter efeitos de longo alcance na tecnologia e na nossa compreensão do universo. Por exemplo, avanços em detectores de partículas e técnicas de análise de dados têm aplicações em outros campos científicos, incluindo medicina e ciência dos materiais.

Além disso, entender a natureza fundamental do universo responde a perguntas antigas sobre sua origem, composição e destino. Cada nova descoberta no campo da física de partículas contribui para a grande narrativa da ciência, conectando diferentes disciplinas e inspirando futuras gerações de cientistas.

Conclusão

A exploração da física de partículas continua a trazer surpresas e desafios. Enquanto o Modelo Padrão serve como uma base crucial, a busca por novas partículas e explicações para anomalias mantém o campo dinâmico. À medida que os cientistas se aprofundam nos mistérios do universo, eles permanecem comprometidos em testar suas teorias e expandir os limites do conhecimento.

A jornada pela física de partículas não é apenas sobre descobrir novas partículas, mas também sobre entender a essência da matéria e as forças que moldam nosso universo. À medida que o campo evolui, os cientistas continuarão investigando a interação entre partículas, buscando insights sobre as leis fundamentais que governam a realidade.

Fonte original

Título: Uncovering New Higgses in the LHC Analyses of Differential $t\bar t$ Cross Sections

Resumo: Statistically significant tensions between the Standard Model (SM) predictions and the measured lepton distributions in differential top cross-sections emerged in LHC Run~1 data and became even more pronounced in Run~2 analyses. Due to the level of sophistication of the SM predictions and the performance of the ATLAS and CMS detectors, this is very remarkable. Therefore, one should seriously consider the possibility that these measurements are contaminated by beyond-the-SM contributions. In this article, we use differential lepton distributions from the latest ATLAS $t\bar t$ analysis to study a new physics benchmark model motivated by existing indications for new Higgses: a new scalar $H$ is produced via gluon fusion and decays to $S^\prime$ ($95\,$GeV) and $S$ ($152\,$GeV), which subsequently decay to $b\bar b$ and $WW$, respectively. In this setup, the total $\chi^2$ is reduced, compared to the SM, resulting in $\Delta\chi^2=34$ to $\Delta\chi^2=158$, depending on the SM simulation used. Notably, allowing $m_S$ to vary, the combination of the distributions points towards $m_S\!\approx\!150\,$GeV which is consistent with the existing $\gamma \gamma$ and $WW$ signals, rendering a mismodelling of the SM unlikely. Averaging the results of the different SM predictions, a non-vanishing cross-section for $pp\to H\to SS^\prime\to b\bar b WW$ of $\approx\!13$pb is preferred. If $S^\prime$ is SM-like, this cross-section, at the same time explains the $95\,$GeV $\gamma\gamma$ excess, while the dominance of $S\to WW$ suggests that $S$ is the neutral component of the $SU(2)_L$ triplet with hypercharge~0.

Autores: Sumit Banik, Guglielmo Coloretti, Andreas Crivellin, Bruce Mellado

Última atualização: 2023-08-15 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.07953

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.07953

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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