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Desenvolvendo Habilidades de Resolução de Problemas em Estudantes do Primeiro Ano

Uma nova ferramenta ajuda os alunos do primeiro ano a desenvolver habilidades essenciais de abstração em ciência da computação.

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Fazer a transição do ensino médio para a faculdade pode ser difícil pros calouros. Na faculdade, espera-se que os alunos aprendam os assuntos mais de forma independente, o que pode ser bem assustador. Isso é especialmente verdadeiro em cursos de ciência da computação, onde habilidades em matemática e resolução de problemas são essenciais, mas nem sempre os alunos estão preparados pra isso.

O objetivo desse trabalho é ajudar os calouros a desenvolver as habilidades que eles precisam pra resolver problemas de forma eficaz. Enquanto aprendem a programar, os alunos muitas vezes não percebem a importância do pensamento abstrato, que é necessário pra dividir questões complexas em partes menores e mais fáceis de lidar. Pra resolver isso, foi criada uma ferramenta pra ajudar os alunos a praticar essas habilidades de Abstração.

A Necessidade de Habilidades de Abstração

Abstração na resolução de problemas significa pegar um problema complicado e simplificá-lo pra entender e resolver melhor. Na ciência da computação, os alunos precisam aprender a pegar problemas gerais e representá-los de uma forma que facilite a Programação. Porém, muitos alunos começam a programar direto sem entender bem esse processo, o que pode levar a mal-entendidos e frustrações.

Na sala de aula, os alunos costumam ter dificuldade com conceitos abstratos porque querem resultados imediatos. Eles preferem focar em problemas específicos em vez de gastar tempo na abstração, que parece um processo lento sem resultados claros. Isso pode levar a altas taxas de reprovação, especialmente em cursos introdutórios.

Apresentando Uma Nova Ferramenta para Aprender

Pra ajudar os alunos com esse desafio, uma ferramenta foi desenhada pra apoiar seu aprendizado desde o começo da faculdade. A ferramenta incentiva os alunos a praticarem as habilidades de abstração através de uma série de tarefas de programação gráfica. Isso permite que eles visualizem suas soluções e pensem nos problemas passo a passo.

A ferramenta é usada em um curso introdutório de programação, frequentemente chamado de CS1. Ela permite que os alunos enviem seu trabalho várias vezes, recebendo Feedback imediato sobre seu desempenho. Esse feedback ajuda os alunos a entenderem o que fizeram bem e onde precisam melhorar.

Métodos de Ensino e Engajamento dos Alunos

Nesse curso, manter os alunos engajados é essencial. Atividades regulares são organizadas pra incentivar a participação ativa no aprendizado. Os alunos são incentivados a aplicar suas habilidades de abstração, que são vitais pra qualquer cientista da computação. Essas habilidades também são importantes em outras áreas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Com a ferramenta, os alunos podem dividir problemas em partes menores e resolvê-los um de cada vez. Eles representam suas soluções graficamente, o que ajuda a visualizar seus processos de pensamento e entender como traduzir essas ideias em código.

O uso dessa ferramenta não é só sobre programar; o objetivo é promover uma compreensão mais profunda de como pensar abstratamente sobre problemas. Com a prática regular dessas habilidades, os alunos começam a construir uma base sólida pros estudos futuros.

Estrutura do Curso e Atividades

O curso é estruturado pra permitir que os alunos trabalhem em problemas ao longo do semestre. A cada semana, eles recebem novas tarefas alinhadas com o material que foi abordado em aula. Essas tarefas exigem que os alunos modelem suas soluções graficamente e enviem seu trabalho pra revisão.

Os alunos podem enviar suas soluções várias vezes, o que os incentiva a refletir sobre seus erros e aprender com eles. Eles recebem feedback detalhado sobre suas submissões, o que ajuda a melhorar sua compreensão do assunto. Esse processo também ajuda a reduzir a ansiedade em relação às avaliações, já que os alunos podem praticar sem pressão imediata.

Duas tipos de atividades são incorporadas no curso: a Atividade de Desafio de Programação e outros exercícios opcionais. A Atividade de Desafio de Programação consiste em uma série de declarações que os alunos precisam resolver. Isso permite que eles pratiquem suas habilidades de forma estruturada.

Os exercícios opcionais dão aos alunos a liberdade de enfrentar problemas de uma maneira mais flexível, permitindo que explorem conceitos no seu próprio ritmo. Essa abordagem cria um ambiente de aprendizado onde os alunos se sentem apoiados em seus esforços pra entender ideias complexas.

Entendendo a Participação dos Alunos

Uma parte significativa do curso envolve monitorar como os alunos se engajam com a ferramenta e as atividades. Dados são coletados durante o semestre pra ver como os alunos interagem com a plataforma. Entender a participação ajuda os instrutores a ajustar o material de aprendizado pra apoiar melhor os alunos.

Pesquisas são feitas no final do trimestre pra reunir a opinião dos alunos sobre a ferramenta e sua eficácia. Muitos alunos relatam sentir-se mais motivados e engajados, especialmente quando as atividades estão bem alinhadas com suas necessidades de aprendizado. No entanto, alguns alunos ainda acham desafiador entender completamente os conceitos.

De forma geral, a participação nas atividades tende a aumentar em períodos de avaliação, quando os alunos sentem mais pressão pra se sair bem. Esse padrão revela que muitos alunos só se dedicam a estudar quando tem um prazo. Incentivar um engajamento consistente ao longo do semestre é um objetivo pra melhorar os resultados de aprendizado.

Desafios e Limitações

Apesar das vantagens dessa abordagem, ainda existem desafios a superar. Alguns alunos podem ficar frustrados se não virem resultados imediatos. Além disso, as diferentes origens dos alunos podem criar disparidades no conhecimento básico, especialmente em matemática e no pensamento abstrato.

Aqueles que entram no curso com habilidades matemáticas mais fortes podem se adaptar mais rápido, enquanto outros podem ter dificuldades. Essa disparidade destaca a necessidade de suporte e recursos adicionais pra ajudar todos os alunos a terem sucesso. É crucial criar um ambiente de aprendizado inclusivo onde cada aluno possa prosperar.

Direções Futuras e Expansão da Ferramenta

O objetivo é expandir as funcionalidades da ferramenta pra apoiar uma gama mais ampla de experiências de aprendizado. Isso inclui integrar atividades além da programação, como física e outras áreas de STEM, onde o pensamento abstrato também é super importante.

Adaptando a ferramenta pra diferentes disciplinas, mais alunos poderão se beneficiar dessa abordagem. Ela poderia ser usada pra ensinar conceitos em várias áreas, oferecendo uma estrutura consistente de aprendizado que enfatiza a resolução de problemas e a abstração.

Desenvolvimentos futuros podem incluir adicionar recursos que permitam aos alunos visualizar seu progresso ao longo do tempo e receber feedback mais personalizado. Isso poderia aprimorar seu desenvolvimento e fomentar maior autorregulação nos estudos.

Conclusão

A transição pra educação superior pode ser intimidadora, mas é essencial que os alunos desenvolvam habilidades sólidas de resolução de problemas. Focando na abstração, a ferramenta criada pra esse curso incentiva os alunos a pensarem criticamente e abordarem problemas de forma lógica.

Com prática e feedback regulares, os alunos podem desenvolver as habilidades que precisam pra ter sucesso acadêmico e em suas futuras carreiras. Refinando continuamente essa abordagem e enfrentando desafios, o objetivo é criar um ambiente de aprendizado que fomente crescimento e compreensão em todos os alunos.

Fonte original

Título: Training Students' Abstraction Skills Around a CAF\'E 2.0

Resumo: Shaping first year students' mind to help them master abstraction skills is as crucial as it is challenging. Although abstraction is a key competence in problem-solving (in particular in STEM disciplines), students are often found to rush that process because they find it hard and do not get any direct outcome out of it. They prefer to invest their efforts directly in a concrete ground, rather than using abstraction to create a solution. To overcome that situation, in the context of our CS1 course, we implemented a tool called CAF\'E 2.0. It allows students to actively and regularly practice (thanks to a longitudinal activity) their abstraction skills through a graphical programming methodology. Moreover, further than reviewing students' final implementation, CAF\'E 2.0 produces a personalized feedback on how students modeled their solution, and on how consistent it is with their final code. This paper describes CAF\'E 2.0 in a general setting and also provides a concrete example in our CS1 course context. This paper also assesses students' interaction with CAF\'E 2.0 through perception and participation data. Finally, we explain how CAF\'E 2.0 could extended in another context than a CS1 course.

Autores: Géraldine Brieven, Lev Malcev, Benoit Donnet

Última atualização: 2023-09-18 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2309.09562

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2309.09562

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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