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Novas Ideias sobre o Tempo de Formação das Estrelas

A pesquisa mostra como as estrelas ganham massa durante a formação.

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O Tempo da Formação deO Tempo da Formação deEstrelas Reveladomassa e se desenvolvem.Estudo mostra como os protóstars ganham
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Entender como as estrelas se formam é uma grande questão na astrofísica. Uma pergunta central é quando uma estrela atinge sua massa final. Observações mostram que as estrelas ganham a maior parte de sua massa durante um período específico chamado fase protostar. Durante esse tempo, as condições para formar planetas também são estabelecidas. Medir quanto massa os Protostars ganham é importante para explicar como estrelas e planetas se formam.

Porém, descobrir o ganho de massa dos protostars não é fácil. As maneiras usuais de medir as taxas de acreção, como examinar certos padrões de luz chamados de traçadores de acreção, muitas vezes falham porque não são facilmente visíveis nas protostars que estão escondidinhas. Um problema significativo é que a luz precisa passar por muito material, o que a escurece bastante.

No passado, a maioria dos estudos olhou para essas estrelas jovens usando luz no infravermelho próximo, onde alguns padrões de acreção podiam ser vistos. No entanto, essas assinaturas no infravermelho próximo não são os indicadores mais diretos. A melhor e mais direta maneira de observar as propriedades de uma estrela e como ela ganha massa é através da Espectroscopia Óptica. Essa técnica permite que os cientistas estudem a luz das estrelas no intervalo óptico, onde muitas características importantes aparecem.

O que torna a espectroscopia óptica especial é que ela mostra uma imagem mais clara de como as estrelas estão brilhando e como estão ganhando energia. No intervalo do infravermelho próximo, o calor da poeira pode sobrepor-se à luz real de uma estrela, dificultando a visualização do que realmente está acontecendo. A luz óptica vem principalmente da própria estrela e da energia liberada durante o ganho de massa, fornecendo percepções mais claras.

Além disso, como a luz em comprimentos de onda mais curtos se dispersa melhor, mesmo que a luz de uma estrela esteja bloqueada pela poeira, ela ainda pode ser vista se as condições certas estiverem presentes. Essa dispersão oferece uma chance de coletar informações cruciais sobre os processos que ocorrem ao redor da estrela.

A luz emitida por um protostar frequentemente é redirecionada pela poeira e gás ao seu redor, o que pode transformar a luz em comprimentos de onda mais longos. Como resultado, a maior parte da energia dos protostars está na faixa do faro infravermelho, tornando difícil detectá-los no espectro óptico. No entanto, há situações em que um protostar pode ser visto na luz óptica, especialmente se a poeira ao seu redor não for muito densa.

Ao examinar os protostars na região de Orion, os cientistas encontraram uma maneira de identificar contrapartes ópticas fracas, mesmo em áreas congestionadas. O estudo incluiu um total de 62 protostars que foram detectados opticamente e envolveu comparar suas propriedades com uma amostra maior. O objetivo era ver como essas estrelas detectadas opticamente se comparam aos protostars que não são visíveis na luz óptica.

Entre os protostars estudados, a maioria foi encontrada mais desenvolvida do que aqueles não detectados via espectroscopia óptica. Isso indica uma tendência clara: à medida que os protostars envelhecem, eles se tornam mais visíveis em comprimentos de onda ópticos. Curiosamente, nenhuma das estrelas recém-detectadas pertencia ao estágio mais inicial, conhecido como Classe 0.

Ao olhar para o brilho das estrelas detectadas, ficou claro que, embora ainda fossem fracas, eram detectáveis no espectro óptico. Para coletar mais dados, os cientistas usaram telescópios e espectrógrafos avançados para reunir espectros desses protostars.

Para vários dos protostars, características fortes eram visíveis em seus espectros. Essas características fornecem percepções sobre as características da estrela e ajudam a determinar que tipo de estrela é. Em particular, bandas específicas foram notadas, sugerindo que as camadas externas da estrela estavam se formando mais cedo do que se pensava anteriormente. Os dados coletados confirmaram que as camadas externas, ou Fotosferas, dessas estrelas jovens podem se formar nos estágios iniciais da formação estelar.

Apesar das dificuldades em detectar certos padrões de luz, espectros de alguns protostars mostraram sinais de desenvolvimento precoces da fotosfera. Isso apresenta uma nova compreensão de quão rapidamente as estrelas podem desenvolver suas camadas externas. Em muitos casos, as estrelas tinham propriedades semelhantes, mas exibiam características diferentes nos espectros ópticos, o que poderia sugerir variações de temperatura ou estágios de desenvolvimento.

O estudo também investigou as taxas de ganho de massa dessas estrelas. Analisando linhas de emissão fortes nos espectros coletados, os cientistas calcularam taxas de acreção de massa para os protostars. Os resultados mostraram que essas taxas eram semelhantes às encontradas em estrelas mais estabelecidas, destacando um vínculo significativo entre os estágios iniciais do desenvolvimento estelar e as fases posteriores.

As descobertas contribuem significativamente para o conhecimento sobre a formação de estrelas. Parece que, durante a fase protostar, as estrelas existem em um equilíbrio delicado, ganhando massa a taxas que sugerem ou explosões episódicas de crescimento ou acúmulo rápido nos estágios iniciais.

Essa pesquisa amplia a compreensão da comunidade sobre onde as estrelas se encaixam no grande esquema do universo, iluminando, em última análise, como elas vêm a existir. Os resultados também refletem a importância de usar várias técnicas, incluindo a espectroscopia óptica, para desvendar segredos sobre o cosmos.

À medida que os instrumentos astronômicos continuam a evoluir, eles prometem fornecer insights ainda mais profundos sobre os ciclos de vida das estrelas, permitindo uma melhor compreensão de como elas se formam e evoluem. O desafio ainda é processar e interpretar as imensas quantidades de dados que as futuras observações gerarão.

Através deste estudo, os pesquisadores avançaram na compreensão da vida inicial das estrelas, da formação de fotosferas e da dinâmica do ganho de massa durante a fase protostar. À medida que mais dados se tornarem disponíveis, o mistério contínuo da formação estelar provavelmente ficará mais claro, levando a novas perguntas e horizontes na astrofísica.

Fonte original

Título: Optical spectroscopy of Gaia detected protostars with DOT: can we probe protostellar photospheres?

Resumo: Optical spectroscopy offers the most direct view of the stellar properties and the accretion indicators. Standard accretion tracers, such as $H\beta$, $H\alpha$, and, Ca II triplet lines, and most photospheric features, fall in the optical wavelengths. However, these tracers are not readily observable from deeply embedded protostars because of the large line of sight extinction (Av $\sim$ 50-100 mag) toward them. In some cases, however, it is possible to observe protostars at optical wavelengths if the outflow cavity is aligned along the line-of-sight that allows observations of the photosphere, or the envelope is very tenuous and thin such that the extinction is low. In such cases, we can not only detect these protostars at optical wavelengths but also follow up spectroscopically. We have used the HOPS catalog (Furlan et al. 2016) of protostars in Orion to search for optical counterparts for protostars in the Gaia DR3 survey. Out of the 330 protostars in the HOPS sample, an optical counterpart within 2" is detected for 62 of the protostars. For 17 out of 62 optically detected protostars, we obtained optical spectra { (between 5500 to 8900 $\AA$) using the Aries-Devasthal Faint Object Spectrograph \& Camera (ADFOSC) on the 3.6-m Devasthal Optical Telescope (DOT) and Hanle Faint Object Spectrograph Camera (HFOSC) on 2-m Himalayan Chandra Telescope (HCT)}. We detect strong photospheric features, such as the TiO bands in the spectra {(of 4 protostars)}, hinting that photospheres can form early on in the star formation process. We further determined the spectral types of protostars, which show photospheres similar to a late M-type. Mass accretion rates derived for the protostars are similar to those found for T-Tauri stars, in the range of 10$^{-7}$ to 10$^{-8}$ $M_\odot$/yr.

Autores: Mayank Narang, Manoj Puravankara, Himanshu Tyagi, Prasanta K. Nayak, Saurabh Sharma, Arun Surya, Bihan Banerjee, Blesson Mathew, Arpan Ghosh, Aayushi Verma

Última atualização: 2023-08-24 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.12689

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.12689

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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