Novas Abordagens na Pesquisa de Estrutura de Proteínas
Avanços na pesquisa de proteínas ajudam a entender melhor as formas e funções.
― 7 min ler
As proteínas são moléculas super importantes que fazem várias funções no nosso corpo, tipo ajudar a combater infecções e acelerar reações químicas. O jeito que uma proteína funciona muitas vezes depende da sua forma. Uma proteína pode mudar de forma, adotando diferentes formatos que podem afetar como ela interage com outras moléculas. Mas estudar essas formas pode ser complicado.
A Importância da Estrutura da Proteína
Os pesquisadores têm tentado criar modelos detalhados de proteínas pra ver como suas formas se relacionam com suas funções. Esses modelos ajudam os cientistas a desenhar novos remédios e entender doenças. Apesar do grande avanço em definir as estruturas de algumas proteínas usando técnicas de imagem avançadas, ainda existem desafios para conectar essas estruturas com como as proteínas funcionam na vida real.
Usando Novas Ferramentas pra Estudar Proteínas
Uma técnica promissora pra estudar proteínas é chamada de transferência de energia de ressonância de Förster de molécula única (SmFRET). Esse método permite que os pesquisadores observem como as proteínas mudam de forma usando dois marcadores especiais que podem relatar as distâncias entre partes da proteína. Medindo a luz emitida por esses marcadores, os cientistas podem coletar informações sobre as distâncias e movimentos de diferentes partes da proteína.
O Desafio dos Dados Escassos
Embora o smFRET seja uma ferramenta poderosa, ele tem suas limitações. Cada experimento foca em uma parte pequena da proteína e não consegue dar uma visão completa. Por causa disso, algumas formas e movimentos das proteínas podem ser perdidos. Os pesquisadores muitas vezes têm que fazer muitos experimentos pra entender toda a variedade de formas que uma proteína pode assumir, o que pode ser demorado e complexo.
Combinando Experimentos e Simulações
Pra superar algumas dessas limitações, os pesquisadores estão combinando dados experimentais do smFRET com simulações em computador. Fazendo isso, eles esperam criar modelos mais precisos das estruturas das proteínas que levam em conta como as proteínas mudam de forma de maneira dinâmica. Essa fusão de dados reais e previsões simuladas pode resultar em melhores insights sobre como as proteínas funcionam.
O Papel da Cinética nas Medições
Uma área que foi deixada de lado em estudos anteriores é o tempo das medições feitas durante os experimentos de smFRET. Cada medição média as formas e movimentos que ocorrem ao longo de um tempo específico. Se uma proteína muda de forma rapidamente, essas mudanças podem ser suavizadas, levando a uma compreensão menos precisa de seu comportamento. Agora, os pesquisadores estão focando em como essa média temporal pode afetar os resultados dos estudos de proteínas.
Melhorando o Acordo Entre Dados e Simulações
Pra melhorar a conexão entre os resultados experimentais e as simulações, os pesquisadores desenvolveram métodos pra levar em conta os efeitos da média temporal ao prever distâncias e interações em proteínas. Aplicando essas novas técnicas a sistemas reais de proteínas, eles descobriram que as previsões das simulações em computador se alinham muito mais com os achados experimentais.
Estudos de Caso em Pesquisa de Proteínas
Pra mostrar a eficácia dessa nova abordagem, os pesquisadores estudaram três proteínas diferentes. A primeira é a Apolipoproteína E4, que tem regiões estáveis e flexíveis. A segunda é a Lisoenzima T4, uma proteína bem estruturada. A terceira é a amiloide-β40, uma proteína desordenada. Cada uma dessas proteínas apresenta desafios únicos, e aplicar ajustes de média temporal melhora significativamente a precisão das previsões para cada uma.
Descobertas da Apolipoproteína E4
A Apolipoproteína E4 é conhecida por desempenhar um papel no transporte de colesterol e está ligada à doença de Alzheimer. Os pesquisadores usaram smFRET pra medir distâncias entre partes específicas dessa proteína. Eles descobriram que não levar em conta os movimentos rápidos da proteína levava a previsões imprecisas. Quando incluíram a média temporal em seus modelos, as previsões combinaram melhor com os dados experimentais, revelando mais sobre as diferentes formas que a proteína pode adotar.
Insights Obtidos da Lisoenzima T4
A Lisoenzima T4 é uma proteína mais estável, o que a torna uma boa candidata pra testar essas novas técnicas de modelagem. Medindo distâncias entre partes da proteína com smFRET e incluindo a média temporal nas simulações, os pesquisadores conseguiram alinhar melhor os resultados experimentais. Isso mostrou que considerar a velocidade com que a proteína muda de forma era essencial pra previsões precisas.
Os Desafios com a Amiloide-β40
A amiloide-β40 é uma proteína problemática, muitas vezes associada à doença de Alzheimer, e é conhecida por ter uma estrutura desordenada. Sua natureza flexível torna difícil modelá-la com precisão. Os pesquisadores descobriram que mesmo depois de considerar a média temporal, variações nos Campos de Força usados nas simulações levaram a discrepâncias entre os comportamentos previstos e observados da proteína. Isso destacou a importância de usar os parâmetros de simulação certos ao estudar proteínas desordenadas.
A Importância dos Campos de Força
No contexto das simulações de proteínas, campos de força são modelos matemáticos que descrevem como os átomos interagem dentro da proteína. Escolher o campo de força certo é crucial porque isso pode afetar muito os resultados da simulação. Para a amiloide-β40, os pesquisadores descobriram que certos campos de força davam melhores previsões do seu comportamento comparados a outros, impactando o acordo entre simulações e experimentos.
Descobrindo Novas Estruturas de Proteínas
Uma descoberta interessante durante os estudos foi sobre a Lisoenzima T4. Os pesquisadores notaram uma população minoritária de formas de proteína que não tinham sido previamente observadas em estudos estruturais clássicos. Essa descoberta levou eles a realizar simulações direcionadas pra explorar essas novas formas, sugerindo o potencial de descobrir aspectos desconhecidos do comportamento das proteínas.
Direções Futuras na Pesquisa de Proteínas
A abordagem combinada de usar smFRET e simulações enquanto considera a média temporal abre novas avenidas pra entender proteínas. Isso pode levar a um melhor desenho de remédios e terapias ao fornecer insights sobre como as proteínas funcionam em saúde e doença.
Conclusão
O estudo das proteínas e suas funções é um campo complexo. Usando técnicas experimentais avançadas e simulações sofisticadas, os pesquisadores podem obter uma compreensão mais profunda das formas e movimentos das proteínas. Considerar o timing das medições e melhorar os métodos de simulação pode aumentar significativamente a precisão das previsões. Esse trabalho não só ajuda a entender proteínas específicas, mas também abre caminho pra aplicações mais amplas em biologia e medicina. À medida que modelos e métodos mais sofisticados são desenvolvidos, podemos esperar ver avanços contínuos na nossa compreensão da dinâmica das proteínas e suas implicações para a saúde e doença.
Título: Accounting for fast vs slow exchange in single molecule FRET experiments reveals hidden conformational states
Resumo: Proteins are dynamic systems whose structural preferences determine their function. Unfortunately, building atomically detailed models of protein structural ensembles remains challenging, limiting our understanding of the relationships between sequence, structure, and function. Combining single molecule Forster resonance energy transfer (smFRET) experiments with molecular dynamics simulations could provide experimentally grounded, all-atom models of a proteins structural ensemble. However, agreement between the two techniques is often insufficient to achieve this goal. Here, we explore whether accounting for important experimental details like averaging across structures sampled during a given smFRET measurement is responsible for this apparent discrepancy. We present an approach to account for this time-averaging by leveraging the kinetic information available from Markov state models of a proteins dynamics. This allows us to accurately assess which timescales are averaged during an experiment. We find this approach significantly improves agreement between simulations and experiments in proteins with varying degrees of dynamics, including the well-ordered protein T4 lysozyme, the partially disordered protein apolipoprotein E (ApoE), and a disordered amyloid protein (A{beta}40). We find evidence for hidden states that are not apparent in smFRET experiments because of time averaging with other structures, akin to states in fast exchange in NMR, and evaluate different force fields. Finally, we show how remaining discrepancies between computations and experiments can be used to guide additional simulations and build structural models for states that were previously unaccounted for. We expect our approach will enable combining simulations and experiments to understand the link between sequence, structure, and function in many settings.
Autores: Gregory R Bowman, J. J. Miller, U. L. Mallimadugula, M. I. Zimmerman, M. D. Stuchell-Brereton, A. Soranno
Última atualização: 2024-06-03 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.06.03.597137
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.06.03.597137.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao biorxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.