O Papel do Visão na Disseminação do COVID-19
Analisando como os visons de fazenda contribuíram pra transmissão da COVID-19.
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Índice
- Conexão Entre Morcegos e Humanos
- Surtos Iniciais em Visons
- Variantes Principais em Visons
- Casos Humanos Relacionados a Visons
- Agrupamentos de Variantes do Vírus
- Descobertas da Análise Genética
- Estimando Eventos de Transmissão Cruzada
- O Papel dos Visons na Pandemia de COVID-19
- Preocupações Sobre Novas Variantes
- Conclusão
- Direções Futuras
- Fonte original
SARS-CoV-2 é o vírus que causa a pandemia de COVID-19, com milhões de infecções e mortes ao redor do mundo. O vírus foi relacionado a visons criados em fazendas, levantando preocupações sobre sua propagação tanto em visons quanto em humanos.
Conexão Entre Morcegos e Humanos
O parente mais próximo do SARS-CoV-2 é um vírus encontrado em morcegos da espécie rinolofos na China. Esses vírus são bem parecidos, mas não tá claro como o SARS-CoV-2 chegou aos humanos ou se algum animal intermediário teve um papel nisso. Situações semelhantes aconteceram em surtos anteriores, como a relação entre os civetas e o SARS-CoV.
Surtos Iniciais em Visons
Em abril de 2020, surgiram os primeiros surtos de COVID-19 em fazendas de visons na Holanda. Logo depois, a Dinamarca, um grande produtor de visons, enfrentou surtos parecidos. O vírus foi identificado em vários países, incluindo Canadá e EUA. A propagação do SARS-CoV-2 nas fazendas de visons levou a medidas drásticas, incluindo a matança de populações inteiras de visons na Dinamarca.
Variantes Principais em Visons
Durante os surtos, várias variantes do vírus foram identificadas em visons. Uma mutação notável envolveu a proteína Spike, que ajuda o vírus a entrar nas células. Essa mutação foi detectada pela primeira vez na Dinamarca e se espalhou por outras fazendas de visons. Outra mudança significativa foi a deleção de dois aminoácidos na proteína Spike, que também estava ligada à propagação do vírus.
Casos Humanos Relacionados a Visons
Depois do surgimento dessas variantes em visons, casos de COVID-19 em humanos foram relatados no norte da Dinamarca. Uma grande porcentagem de pessoas com conexões a fazendas de visons testou positivo para o vírus. Isso levantou preocupações sobre a possível Transmissão cruzada do SARS-CoV-2.
Agrupamentos de Variantes do Vírus
Conforme a situação da COVID-19 evoluiu em visons, diferentes grupos de variantes surgiram. Os casos iniciais estavam principalmente restritos ao norte da Dinamarca, mas acabaram se espalhando para outras regiões. As principais variantes encontradas em visons foram agrupadas em diferentes clustes com base em sua composição genética.
Descobertas da Análise Genética
Estudos genéticos de amostras de vírus de visons e humanos mostraram semelhanças significativas, indicando que ocorreram eventos de transmissão em ambas as direções. Comparando as sequências, os pesquisadores conseguiram rastrear como o vírus mudou ao longo do tempo e se moveu entre as espécies.
Estimando Eventos de Transmissão Cruzada
Para avaliar com que frequência o vírus pulava entre visons e humanos, os pesquisadores usaram vários métodos para analisar os dados. As estimativas indicaram várias ocorrências de eventos de transmissão em ambas as direções. As informações coletadas destacam a importância de entender a propagação viral e como a criação de animais pode influenciar a saúde pública.
O Papel dos Visons na Pandemia de COVID-19
Infecções de visons criados em fazendas contribuíram para a epidemia de COVID-19 na Dinamarca ao longo de 2020. As medidas de controle mostraram-se ineficazes, levando à matança de milhões de visons. O estudo dos vírus em visons revelou que a maioria estava ligada a algumas variantes principais, com mudanças genéticas específicas associadas ao aumento da infectividade.
Preocupações Sobre Novas Variantes
Havia preocupações de que o vírus pudesse mutar enquanto se espalhava em grandes populações de visons, levando a novas variantes mais perigosas. Embora algumas mudanças tenham sido observadas em visons, essas não se traduziram em ameaças generalizadas à saúde humana antes da matança.
Conclusão
A conexão entre SARS-CoV-2, visons criados em fazendas e humanos fornece um insight crucial sobre a dinâmica das doenças zoonóticas. Entender essas interações é vital para estratégias futuras de prevenção e controle de pandemias. As descobertas revelam a rápida propagação do vírus em visons e o papel significativo dos humanos nesse ciclo de transmissão.
Direções Futuras
Mais pesquisas são necessárias para entender melhor as complexidades da transmissão viral entre espécies. Investigar como as práticas na criação de animais podem afetar a saúde pública será essencial para prevenir surtos futuros. O monitoramento contínuo de vírus em animais e humanos será crucial para a detecção precoce e resposta a infecções emergentes.
Título: Emergence and spread of SARS-CoV-2 variants from farmed mink to humans and back during the epidemic in Denmark, June-November 2020.
Resumo: The severe acute respiratory syndrome coronavirus-2 (SARS-CoV-2) not only caused the COVID-19 pandemic but also had a major impact on farmed mink production in several European countries. In Denmark, the entire population of farmed mink (over 15 million animals) was culled in late 2020. During the period of June to November 2020, mink on 290 farms (out of about 1100 in the country) were shown to be infected with SARS-CoV-2. Genome sequencing identified changes in the virus within the mink and it is estimated that about 4000 people in Denmark became infected with these mink virus variants. However, the routes of transmission of the virus to, and from, the mink have been unclear. Phylogenetic analysis revealed the generation of multiple clusters of the virus within the mink. Detailed analysis of changes in the virus during replication in mink and, in parallel, in the human population in Denmark, during the same time period, has been performed here. The majority of cases in mink involved variants with the Y435F substitution and the H69/V70 deletion within the Spike (S) protein; these changes emerged early in the outbreak. However, further introductions of the virus, by variants lacking these changes, from the human population into mink also occurred. Based on phylogenetic analysis of viral genome data, we estimate, using a conservative approach, that about 17 separate examples of mink to human transmission occurred in Denmark but up to 59 such events (90% credible interval: (39-77)) were identified using parsimony to count cross-species jumps on transmission trees inferred using Bayesian methods. Using the latter approach, 136 jumps (90% credible interval: (117-164)) from humans to mink were found, which may underlie the farm-to-farm spread. Thus, transmission of SARS-CoV-2 from humans to mink, mink to mink, from mink to humans and between humans were all observed. (298 words) Author summaryIn addition to causing a pandemic in the human population, SARS-CoV-2 also infected farmed mink. In Denmark, after the first identification of infection in mink during June 2020, a decision was made in November 2020 to cull all the farmed mink. Within this outbreak, mink on 290 farms (out of about 1100 in the country) were found to have been infected. We showed, by analysis of the viruses from the mink, that the viruses on the farms were mainly of three different, but closely related, types (termed Clusters 2, 3 and 4) that shared certain distinctive features. Thus, we found that many outbreaks in mink resulted from transmission of the virus between mink farms. However, we identified that new introductions of other virus variants, presumably from infected humans, also occurred. Furthermore, we showed that spread of the virus from infected mink to humans also happened on multiple occasions. Thus, transmission of these viruses from humans to mink, mink to mink, from mink to humans and between humans were all observed. (172 words)
Autores: Graham J Belsham, T. B. Rasmussen, A. G. Qvesel, A. G. Pedersen, A. S. Olesen, J. Fonager, M. Rasmussen, R. N. Sieber, M. Stegger, F. F. C. Artavia, M. J. F. Goedknegt, E. R. Thuesen, L. Lohse, S. Mortensen, A. Fomsgaard, A. E. Boklund, A. Botner
Última atualização: 2024-06-06 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.02.13.580053
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.02.13.580053.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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