Entendendo o manejo e a conscientização sobre o Diabetes Tipo 1
Um estudo sobre diabetes tipo 1 revela riscos de hipoglicemia e uso de tecnologia.
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Índice
- Quem é afetado pelo Diabetes Tipo 1?
- Gerenciamento da Insulina
- Riscos da Terapia Intensiva
- Consciência Comprometida da Hipoglicemia
- Gerenciamento da Consciência da Hipoglicemia
- Visão Geral do Estudo
- Conteúdo da Pesquisa
- Resultados do Estudo
- Tecnologia e Gerenciamento do Açúcar no Sangue
- Fatores Socioeconômicos
- Direção e Emprego
- Insights sobre Hipoglicemia Severa
- Conclusão e Direções Futuras
- Fonte original
Diabetes Tipo 1 (T1D) é uma condição que afeta como o corpo processa a glicose, um tipo de açúcar encontrado em muitos alimentos. No T1D, o sistema imunológico do corpo ataca e destrói as células do pâncreas que produzem Insulina, um hormônio necessário para converter glicose em energia. As pessoas com T1D precisam de tratamento regular com insulina para controlar os níveis de açúcar no sangue.
Quem é afetado pelo Diabetes Tipo 1?
Na Escócia, cerca de 35.000 pessoas têm T1D. Essa condição geralmente se desenvolve em pessoas mais jovens, mas pode ocorrer em qualquer idade. Gerenciar o T1D exige atenção cuidadosa à dieta, exercícios e terapia com insulina.
Gerenciamento da Insulina
Muita gente com T1D controla sua condição por meio de terapia de reposição de insulina. Isso pode envolver várias injeções de insulina por dia ou usar um dispositivo que entrega insulina continuamente sob a pele. Esses métodos ajudam a manter os níveis de açúcar no sangue dentro de um intervalo alvo.
Riscos da Terapia Intensiva
Pesquisas mostraram que, embora a terapia intensiva com insulina possa reduzir as chances de problemas de saúde a longo prazo relacionados ao T1D, também existe o risco de hipoglicemia. A hipoglicemia ocorre quando os níveis de açúcar no sangue caem muito, podendo causar sintomas como confusão, tremores e, em casos graves, perda de consciência.
Em média, as pessoas com T1D têm cerca de 73 episódios hipoglicêmicos por ano. Isso acontece em parte porque a insulina externa não imita completamente como o corpo produz insulina naturalmente. Outros fatores incluem mudanças nas respostas hormonais durante a hipoglicemia e a incapacidade de reconhecer quando o açúcar no sangue está caindo, afetando cerca de 20-40% das pessoas com T1D.
Consciência Comprometida da Hipoglicemia
Quando as pessoas com T1D não conseguem sentir quando o açúcar no sangue está baixo, elas têm uma condição chamada consciência comprometida da hipoglicemia (IAH). Quem tem IAH está em risco muito maior de hipoglicemia severa, precisando de ajuda para se recuperar desses episódios.
Gerenciamento da Consciência da Hipoglicemia
Pessoas com IAH podem muitas vezes recuperar a consciência da hipoglicemia evitando episódios de baixo açúcar no sangue. Tecnologias avançadas para diabetes, como Monitores Contínuos de Glicose (CGMs) e bombas de insulina, podem ajudar as pessoas a gerenciar seus níveis de açúcar no sangue e a reduzir significativamente o número de eventos hipoglicêmicos.
Visão Geral do Estudo
Um estudo recente fez uma pesquisa com adultos com T1D para ver se a introdução de novas tecnologias de gerenciamento do diabetes afetou as taxas de hipoglicemia severa e IAH. Os participantes foram questionados sobre o uso dessas tecnologias e suas experiências com baixo açúcar no sangue.
A pesquisa foi realizada de julho de 2021 a agosto de 2022. Os participantes eram adultos com 18 anos ou mais e com pelo menos dois anos de diagnóstico de T1D. Aqueles que não puderam completar a pesquisa não foram incluídos. O estudo recebeu aprovação dos comitês de pesquisa relevantes, e todos os participantes deram consentimento.
Conteúdo da Pesquisa
A pesquisa incluía perguntas que mediam a consciência da hipoglicemia usando dois sistemas de pontuação estabelecidos. Os respondentes também forneceram informações sobre seu status de trabalho, educação, histórico de hipoglicemia severa e uso de tecnologia.
Registros de saúde foram revisados para coletar informações demográficas como idade, sexo, duração do diabetes, níveis de açúcar no sangue e uso de insulina. Os pesquisadores também analisaram os níveis de C-peptídeo, um marcador relacionado à produção de insulina.
Resultados do Estudo
Um total de 189 adultos completou a pesquisa. Desses, 17,5% tinham IAH, ou seja, estavam menos cientes dos níveis baixos de açúcar no sangue. No último ano, 15,9% relataram ter tido um episódio hipoglicêmico severo. A média de níveis de açúcar no sangue entre os participantes estava em torno de 60 mmol/mol.
A maioria dos participantes usava múltiplas injeções diárias para o gerenciamento da insulina, enquanto alguns usavam bombas de insulina e monitores contínuos de glicose. A maioria estava usando tecnologia mais antiga, com sistemas mais novos, como sistemas híbridos de circuito fechado, sendo menos comuns nesse grupo.
Tecnologia e Gerenciamento do Açúcar no Sangue
Os dados de quem usava monitores contínuos de glicose mostraram quanto tempo passaram na faixa alvo de açúcar no sangue, bem como com que frequência seus níveis estavam muito baixos ou muito altos. Esses achados mostraram uma relação clara entre o número de vezes que os usuários verificavam sua glicose e seu controle de açúcar no sangue.
O estudo descobriu que as pessoas com IAH tinham níveis médios de açúcar no sangue mais altos e passavam menos tempo dentro da faixa alvo. Elas também eram mais propensas a serem mulheres, mais velhas e desempregadas em comparação com aquelas que estavam cientes de sua hipoglicemia.
Fatores Socioeconômicos
O status socioeconômico parece ter um papel tanto na IAH quanto na hipoglicemia severa. Um número significativo de entrevistados com IAH vinha de contextos mais desfavorecidos. Pessoas dessas áreas eram mais propensas a ter níveis de HbA1c mais altos, o que indica um controle de açúcar no sangue pior.
Direção e Emprego
Muitos participantes tinham carteira de motorista, mas alguns haviam entregado suas carteiras devido a preocupações relacionadas ao gerenciamento do diabetes. As taxas de desemprego também eram mais altas entre aqueles com IAH ou com histórico de hipoglicemia severa.
Insights sobre Hipoglicemia Severa
Participantes que relataram ter sofrido hipoglicemia severa no último ano tinham níveis médios de açúcar no sangue mais altos e eram mais propensos a terem sido hospitalizados devido a problemas relacionados ao diabetes.
O uso de tecnologia para diabetes, principalmente monitores contínuos de glicose e bombas de insulina, não diferiu significativamente daqueles que não experimentaram hipoglicemia severa. No entanto, aqueles que usavam tecnologias mais novas relataram taxas mais baixas de hipoglicemia severa.
Conclusão e Direções Futuras
Esse estudo destaca que a consciência comprometida da hipoglicemia ainda é prevalente entre pessoas com T1D, afetando 17,5% dos entrevistados. Além disso, aqueles com IAH estão em quatro vezes mais risco de hipoglicemia severa. Essa condição é mais comum entre mulheres e pessoas de contextos desfavorecidos.
Embora o uso da tecnologia para diabetes não tenha mostrado diferenças entre grupos de consciência, parece ajudar a reduzir a incidência de hipoglicemia severa. Baixos níveis de C-peptídeo também foram associados a um risco maior de hipoglicemia severa.
Mais pesquisas são necessárias para explorar como tecnologias avançadas para diabetes podem ajudar especificamente aqueles com IAH ou histórico de hipoglicemia severa. É crucial envolver participantes de diferentes contextos socioeconômicos para entender o impacto total das ferramentas de gerenciamento do T1D. Aumentar o acesso a essas tecnologias e recursos de suporte pode melhorar os resultados para aqueles que enfrentam barreiras ao cuidado.
Título: A cross-sectional questionnaire study: impaired awareness of hypoglycaemia remains prevalent in adults with type 1 diabetes and is associated with the risk of severe hypoglycaemia
Resumo: ObjectiveImpaired awareness of hypoglycaemia (IAH) is a risk factor for severe hypoglycaemia (SH) in type 1 diabetes (T1D). Much of the IAH prevalence data comes from older studies where participants did not have the benefit of the latest insulins and technologies. This study surveyed the prevalence of IAH and SH in a tertiary adult clinic population and investigated the associated factors. MethodsAdults ([≥]18 years) attending a tertiary T1D clinic completed a questionnaire, including a Gold and Clarke score. Background information was collected from health records. Results189 people (56.1% female) with T1D (median [IQR] disease duration 19.3 [11.5, 29.1] years and age of 41.0 [29.0, 52.0] years) participated. 17.5% had IAH and 16.0% reported [≥]1 episode of SH in the previous 12 months. Those with IAH were more likely to report SH (37.5% versus 11.7%, p=0.001) a greater number of SH episodes per person (median [IQR] 0 [0,2] versus 0 [0,0] P
Autores: Shareen Forbes, F. Baxter, N. Baillie, R. H. Stimson, F. Gibb, A. Dover
Última atualização: 2024-01-12 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.01.10.24301136
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.01.10.24301136.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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