Robôs Bipedais: Aprendendo a Andar Como a Gente
Pesquisadores desenvolvem robôs bipédais que aprendem a andar através da prática e dos movimentos dos animais.
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Índice
- Como os Animais Inspiram o Design de Robôs
- O Modelo do Robô
- O que é Motor Babbling?
- Aprendendo a Andar
- Passos Envolvidos
- O Ambiente É Importante
- Condições Diferentes para Testes
- Observando os Resultados
- Comparação dos Tipos de Babbling
- Montagem do Experimento
- Recursos de Design
- Técnicas de Análise de Dados
- Visão Geral dos Resultados
- Principais Descobertas
- Conclusão
- Direções Futuras
- Fonte original
- Ligações de referência
Robôs bípedes são máquinas que andam em duas pernas, tipo humanos. Eles enfrentam vários desafios, como equilíbrio, movimento suave e adaptação a diferentes terrenos. Os pesquisadores tão interessados em criar robôs que conseguem aprender a andar quase como humanos, praticando e vivenciando o ambiente.
Como os Animais Inspiram o Design de Robôs
Muitos robôs se inspiram em como os animais se movem. Os animais têm uma habilidade incrível de ajustar seus movimentos de acordo com o ambiente. Essa habilidade vem do cérebro e do corpo trabalhando juntos. Da mesma forma, os pesquisadores querem fazer robôs bípedes que consigam adaptar seus movimentos ao andar.
O Modelo do Robô
O robô desse estudo tem um design único. Ele tem mais motores do que realmente precisa pra se movimentar. Esse motor extra permite mais controle sobre os movimentos. O robô aprende a andar movendo seus membros de um jeito que imita o movimento natural dos animais. Isso inclui usar métodos como "motor babbling".
O que é Motor Babbling?
Motor babbling é uma fase onde o robô move as pernas aleatoriamente. Assim como um bebê aprende a se mover tentando diferentes movimentos, o robô explora maneiras de andar. Tem dois tipos de babbling: babbling ingênuo e babbling natural.
Babbling Ingênuo: Nesse caso, o robô movimenta seus motores de forma aleatória. Ele não considera o que tá ao redor, o que pode levar a movimentos erráticos.
Babbling Natural: Aqui, o robô faz seus movimentos com base em como as pernas funcionariam juntas. Ele evita que os motores briguem entre si e cria um padrão de movimento mais lógico, ajudando a aprender de forma mais eficaz.
Aprendendo a Andar
A aprendizagem do robô pra andar acontece em várias etapas. Começa com babbling, onde ele coleta dados sobre como mover as pernas. Depois, usa um programa de computador pra entender e replicar os movimentos que deram certo.
Passos Envolvidos
- Coleta de Dados: Por dois minutos, o robô movimenta as pernas livremente pra pegar informações sobre possíveis movimentos.
- Treinamento de um Modelo: Com os dados, o sistema de controle do robô aprende quais movimentos levam a andar.
- Teste: O robô treina movendo as pernas pra seguir um objetivo, que pode estar acima do solo, levemente tocando o solo ou abaixo do solo.
O Ambiente É Importante
A forma como o robô anda muda dependendo do ambiente. Quando as pernas do robô estão no ar, ele consegue se mover mais livremente. Mas, quanto mais perto do chão, mais ele precisa se adaptar. Dependendo de onde os movimentos alvo estão configurados-se acima do chão, levemente tocando o chão ou completamente abaixo do chão-o robô muda sua abordagem.
Condições Diferentes para Testes
- Movimentos no Ar: O robô só precisa se preocupar com sua mecânica.
- Contato Leve com o Solo: Os movimentos do robô são parcialmente restringidos pelo chão.
- Abaixo do Nível do Solo: Movimentos são severamente restritos, exigindo um planejamento cuidadoso pra ter sucesso.
Observando os Resultados
Enquanto o robô pratica andar, os pesquisadores medem o quão bem ele consegue alcançar as metas de movimento em diferentes condições. Durante os testes, a eficácia dos dois tipos de babbling é comparada. Os resultados mostraram que o babbling natural leva a taxas de sucesso de caminhada melhores e movimentos mais suaves.
Comparação dos Tipos de Babbling
- Sucesso com Babbling Natural: O robô aprendeu a andar com sucesso na maioria dos testes usando babbling natural.
- Desafios com Babbling Ingênuo: O babbling ingênuo não produziu uma caminhada eficaz.
Montagem do Experimento
Os pesquisadores usaram um robô físico, projetado com componentes específicos que ajudam a reduzir peso e melhorar eficiência. Esse robô tem uma estrutura parecida com músculos, onde motores puxam cordas (tendões) pra criar movimento sem partes pesadas.
Recursos de Design
- Material Leve: Estruturas de alumínio são usadas pra manter o robô leve.
- Sistema de Tendão: Motores puxam os tendões pra criar movimentos, semelhante às ações musculares nos animais.
- Suporte Gantry: Uma estrutura de apoio mantém o robô em pé enquanto ele pratica.
Análise de Dados
Técnicas dePra entender o desempenho do robô, os especialistas analisam os dados coletados durante os testes de caminhada. Duas técnicas principais são usadas pra essa análise:
- Cálculo de Dispersão: Isso ajuda a medir quão bem o robô consegue explorar diferentes movimentos das pernas.
- Análise de Flutuação Detrendida (DFA): Isso examina quão consistentes os movimentos do robô são ao longo do tempo. Uma pontuação mais alta indica um movimento melhor e mais confiável.
Visão Geral dos Resultados
Nos testes, o robô mostrou diferentes níveis de sucesso dependendo do tipo de babbling e das condições. Por exemplo, quando os movimentos desejados eram configurados um centímetro abaixo do solo, as taxas de sucesso saltaram pra 100%. Ele conseguiu aprender a andar rápida e eficientemente.
Principais Descobertas
- Babbling Natural: Levou a uma melhora notável na taxa de sucesso de caminhada e velocidade.
- Babbling Ingênuo: Menos eficaz e frequentemente resultou na falha em andar.
Conclusão
Através desses experimentos, os pesquisadores mostraram o potencial dos robôs bípedes de aprender com suas experiências e ambientes. As descobertas mostram que, imitando os movimentos dos animais e usando estratégias de aprendizado eficazes, os robôs podem se adaptar a novas condições e andar de forma mais eficiente.
Direções Futuras
Essa pesquisa abre muitas portas pra melhorar o movimento dos robôs. Robôs futuros podem integrar processos de aprendizado mais complexos e utilizar outros métodos, como manter o equilíbrio ou se adaptar a mais terrenos. O objetivo é criar máquinas que consigam aprender e se mover tão naturalmente quanto criaturas vivas.
Título: Brain-Body-Task Co-Adaptation can Improve Autonomous Learning and Speed of Bipedal Walking
Resumo: Inspired by animals that co-adapt their brain and body to interact with the environment, we present a tendon-driven and over-actuated (i.e., n joint, n+1 actuators) bipedal robot that (i) exploits its backdrivable mechanical properties to manage body-environment interactions without explicit control, and (ii) uses a simple 3-layer neural network to learn to walk after only 2 minutes of 'natural' motor babbling (i.e., an exploration strategy that is compatible with leg and task dynamics; akin to childsplay). This brain-body collaboration first learns to produce feet cyclical movements 'in air' and, without further tuning, can produce locomotion when the biped is lowered to be in slight contact with the ground. In contrast, training with 2 minutes of 'naive' motor babbling (i.e., an exploration strategy that ignores leg task dynamics), does not produce consistent cyclical movements 'in air', and produces erratic movements and no locomotion when in slight contact with the ground. When further lowering the biped and making the desired leg trajectories reach 1cm below ground (causing the desired-vs-obtained trajectories error to be unavoidable), cyclical movements based on either natural or naive babbling presented almost equally persistent trends, and locomotion emerged with naive babbling. Therefore, we show how continual learning of walking in unforeseen circumstances can be driven by continual physical adaptation rooted in the backdrivable properties of the plant and enhanced by exploration strategies that exploit plant dynamics. Our studies also demonstrate that the bio-inspired codesign and co-adaptations of limbs and control strategies can produce locomotion without explicit control of trajectory errors.
Autores: Darío Urbina-Meléndez, Hesam Azadjou, Francisco J. Valero-Cuevas
Última atualização: 2024-02-04 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2402.02387
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2402.02387
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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