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Fundamentos da Teoria Musical e da Harmonia

Um guia prático pra entender teoria musical através de harmonia e escalas.

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Índice

Teoria musical é o estudo de como a música funciona. Envolve entender a estrutura e os elementos que compõem a música. Isso inclui aspectos como melodia, harmonia, ritmo e as relações entre diferentes notas musicais. Um conceito importante na teoria musical é a harmonia, que se refere à forma como diferentes notas soam juntas.

Ao aprender sobre harmonia, a gente explora Escalas, formação de acordes e Improvisação. O objetivo é fornecer uma base sólida para entender a harmonia. Ao derivar a estrutura básica de ideias simples, em vez de decorar longas listas de escalas e acordes, fica mais fácil entender os princípios por trás da música.

Uma Nova Abordagem para Aprender Piano

Tradicionalmente, os alunos de piano aprendem a ler notação musical e avançam por peças de dificuldade crescente. No entanto, existe uma abordagem alternativa. Essa abordagem foca em praticar estruturas harmônicas básicas e incentiva os alunos a começarem a improvisar e experimentar com harmonia logo de cara.

Dessa forma, os alunos podem se tornar criadores de música desde as primeiras aulas, como estudantes de arte que não apenas copiam obras de grandes artistas. Essa abordagem complementa os métodos tradicionais ao construir um conjunto diferente de habilidades, separado da leitura à primeira vista e da destreza dos dedos.

Conceitos Chave em Harmonia

Vamos explorar alguns conceitos importantes relacionados à harmonia:

Restrições

Na harmonia, várias vozes se movem ao mesmo tempo. A escolha da escala decide quais notas estão disponíveis. Por exemplo, podemos colocar uma restrição para evitar que duas vozes fiquem muito próximas, pois isso pode criar um som dissonante. Podemos estudar escalas que não incluam notas tão próximas umas das outras.

Completação

Quando limitamos quais escalas podemos usar, também queremos que essas escalas sejam completas. Uma escala completa é aquela onde não podemos adicionar mais notas sem quebrar as regras anteriores. A completude de uma escala pode definir os tipos de escalas comumente usadas na música.

Dualidade

Há uma relação impressionante entre escalas que estão sujeitas a diferentes restrições. É possível entender um tipo de escala através de outro. Essa dualidade apresenta uma forma de conectar diferentes aspectos da harmonia e enriquecer nossa compreensão da música.

Estrutura do Trabalho

Este guia é dividido em várias partes. A primeira parte foca em escalas introdutórias, principalmente escalas maiores e pentatônicas. As próximas seções desenvolvem essas ideias mais a fundo, discutindo como a harmonia se relaciona com diferentes estruturas. Por fim, conectamos a harmonia com a notação musical comum.

Quem Pode Usar Este Guia

Este trabalho tem como objetivo ser acessível para iniciantes, como alunos que estão familiarizados com conceitos básicos de piano. Os leitores devem se sentir confortáveis lendo partituras e ter alguma exposição à notação de acordes. Embora este trabalho enfatize novos conceitos, um entendimento básico de teoria musical é benéfico.

A Conexão Entre Matemática e Música

Este guia não exige um forte conhecimento em matemática, mas pode usar algumas linguagens matemáticas. Isso ajuda a explicar ideias principais de forma mais clara, mas o foco permanece em aplicações práticas para criar arranjos e composições.

O Que Este Trabalho Não Vai Cobrir

Embora busquemos ser amplos em nossa abordagem, evitamos amarrar nossa discussão a associações emocionais específicas, como acordes "felizes" ou "tristes". A música tende a evoluir, e cada geração reinterpreta ideias existentes. Nossa abordagem enfatiza estruturas que podem ser aplicadas em diferentes estilos e contextos.

Direções Futuras

Este guia apresenta conceitos centrais, mas mais exemplos e exercícios práticos ajudarão a aprofundar a compreensão. Esperamos desenvolver mais lições estruturadas no futuro. Por ora, há exercícios suficientes para manter os iniciantes engajados por um bom tempo.

Agradecimentos

Essa abordagem para definir harmonia se baseia em ideias e métodos existentes. Pegamos insights fundamentais e os expandimos de maneiras novas para explorar a harmonia usando conceitos mais simples.

Entendendo o Layout do Piano e Escalas Musicais

Vamos começar discutindo por que o piano é organizado desse jeito. O padrão de teclas pretas e brancas se repete a cada 12 teclas. Cada tecla corresponde a uma corda vibrando, e se a gente corta pela metade o comprimento dessa corda, obtemos uma nota que é uma oitava acima. A relação próxima entre notas específicas cria consonância, por isso o layout do piano favorece a simplicidade dentro de uma única oitava.

Os 12 Tons de uma Oitava

Para entender por que existem 12 tons em uma oitava, considere um único tom vibrando a uma frequência base. Dobrar a frequência resulta na oitava. Para obter novas notas, podemos usar múltiplos da frequência fundamental. Por exemplo, uma quinta perfeita é um intervalo significativo dentro de uma oitava. Esse intervalo divide a oitava em partes menores, levando às 12 notas encontradas no piano.

Na prática, muitas vezes não usamos todas as 12 notas ao mesmo tempo em uma peça. O estudo da harmonia foca em selecionar subconjuntos interessantes dessas notas. Uma estratégia comum é evitar dissonância excessiva ao não usar muitas notas que estão muito próximas.

Principais Pontos de Parada na Música

Quando olhamos para escalas musicais, encontramos pontos de parada interessantes. O primeiro é uma escala pentatônica, que evita notas que estão muito próximas. Essa escala é significativa em muitas tradições musicais porque proporciona um som harmonioso sem muita dissonância.

Outro ponto importante ocorre quando olhamos para a escala maior. Essa escala evita formas mais elevadas de dissonância, o que significa que cria um som agradável que é frequentemente usado na música ocidental.

Duas Noções de Dissonância

Podemos pensar em duas formas de dissonância: blocos e células. Um bloco é quando duas notas estão a um semitom separado, enquanto uma célula envolve três notas agrupadas próximas. Ao definir essas formas de dissonância, podemos classificar as escalas com as quais trabalhamos.

Estruturas Harmônicas e Escalas

Na nossa exploração da harmonia, vemos como várias escalas estão estruturadas. Uma escala pentatônica é um exemplo que evita blocos. Por outro lado, a escala maior foca em evitar células. Esses critérios guiarão nossa compreensão de estruturas harmônicas e formação de acordes.

Formação de Acordes e Voicing

Ao discutir a formação de acordes, podemos olhar para formas simples e construir a partir delas. Por exemplo, podemos formar acordes combinando notas da escala pentatônica. Um acorde maximal pode ser formado sob certas regras, dando liberdade aos músicos para experimentar enquanto mantêm uma base harmônica.

Improvisação e Técnicas de Prática

Improvisar pode ser intimidador, mas focar em escalas pentatônicas pode facilitar o processo. Ao praticar dentro dessa estrutura mais simples, os músicos podem desenvolver suas habilidades mais facilmente.

Ao improvisar, os músicos podem pensar em variações sobre uma melodia enquanto permanecem dentro das notas de uma dada escala. Isso leva a transições mais suaves e frases musicais agradáveis.

Indo Além do Básico

Enquanto focamos inicialmente nas teclas pretas, depois podemos explorar tons adicionais e suas relações harmônicas. Isso inclui entender como as teclas brancas vizinhas podem criar tensão ou complexidade na música.

Uma vez confortáveis com as teclas pretas, os músicos podem experimentar com as outras teclas. Praticar em várias escalas vai aumentar a confiança e aprimorar as habilidades de improvisação.

Conectando Harmonia e Melodia

Ao examinarmos a relação entre harmonia e melodia, descobrimos que certos tons podem realçar a experiência musical geral. Notas externas podem ser adicionadas cuidadosamente para criar mais interesse sem comprometer a estrutura harmônica subjacente.

Essa abordagem permite estruturas musicais mais complexas que ainda podem se manter fiéis aos princípios básicos que estabelecemos.

Ampliando Horizontes

Através dessa exploração da harmonia, descobrimos como várias escalas e acordes se relacionam entre si. Entender as conexões entre a harmonia pentatônica e maior estabelece a base para uma exploração mais profunda da harmonia e das formações de acordes.

O Papel dos Modos

Modos desempenham um papel importante na compreensão da harmonia. Cada modo pode ser visto como uma variação de uma escala maior e tem seu próprio conjunto de características.

Ao fixar um centro tonal, os músicos podem explorar vários modos e seus acordes associados. Essa compreensão permite arranjos musicais mais expressivos e dinâmicos.

Resumo

Este guia cobre os fundamentos da teoria musical pela lente da harmonia. Exploramos a relação entre harmonia e melodia, assim como o papel da improvisação na criação musical. Focando em estruturas e conceitos simples, estabelecemos uma base para aprofundar a exploração no mundo da música.

Músicos podem usar esse conhecimento para desenvolver suas habilidades, criar seus próprios arranjos e encontrar sua voz única na música. Através da prática, experimentação e compreensão dos princípios básicos, qualquer um pode se tornar um criador musical.

Fonte original

Título: Harmony and Duality: An introduction to Music Theory

Resumo: We develop aspects of music theory related to harmony, such as scales, chord formation and improvisation from a combinatorial perspective. The goal is to provide a foundation for this subject by deriving the basic structure from a few assumptions, rather than writing down long lists of chords/scales to memorize without an underlying principle. Our approach involves introducing constraints that limit the possible scales we can consider. For example, we may impose the constraint that two voices cannot be only a semitone apart as this is too dissonant. We can then study scales that do not contain notes that are a semitone apart. A more refined constraint avoids three voices colliding by studying scales that do not have three notes separated only by semitones. Additionally, we require that our scales are complete, which roughly means that they are the maximal sets of tones that satisfy these constraints. As it turns out, completeness as applied to these simple two/three voice constraints characterizes the types of scales that are commonly used in music composition. Surprisingly, there is a correspondence between scales subject to the two-voice constraint and those subject to the three-voice constraint. We formulate this correspondence as a duality statement that provides a way to understand scales subject to one type of constraint in terms of scales subject to the other. Finally, we combine these constraint ideas to provide a classification of chords.

Autores: Maksim Lipyanskiy

Última atualização: 2024-10-02 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2309.10719

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2309.10719

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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