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# Física# Astrofísica das Galáxias

A Evolução das Galáxias Quietas

Estudo revela mudanças de tamanho de galáxias enormes e quietas ao longo do tempo cósmico.

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O estudo das galáxias que pararam de formar estrelas, conhecidas como Galáxias Quiescentes, revela detalhes importantes sobre a evolução do universo. Essas galáxias se formam rápido, mas em número pequeno, e podem dominar a massa total do universo em certos períodos. Este artigo discute descobertas sobre as mudanças de tamanho das galáxias quiescentes massivas do passado distante até o presente e como esses tamanhos parecem mudar com o tempo.

Formação e Evolução das Galáxias

Entender como as galáxias quiescentes massivas mudam de tamanho é fundamental para juntar a história da formação e evolução das galáxias. Nos últimos vinte anos, pesquisas mostraram que essas galáxias começaram a aparecer tão cedo quanto um desvio para o vermelho de 4. Com um desvio para o vermelho de 2, elas começam a representar uma parte significativa da massa estelar total. Isso torna crítico entender a história delas para construir uma visão abrangente da evolução do universo.

Usando câmeras no infravermelho próximo em telescópios como o Hubble, os cientistas já estudaram anteriormente a estrutura dessas galáxias. Foi descoberto que durante um período chamado de Meio-Cósmico, as galáxias quiescentes eram bem pequenas, cerca de cinco vezes menores que suas descendentes hoje em dia. Elas também exibiam altas densidades, o que as torna super interessantes para estudos futuros.

Evolução de Tamanho das Galáxias Quiescentes

Essa seção mergulha nas mudanças de tamanho das galáxias quiescentes ao longo do tempo. Observações mostram que essas galáxias se tornam maiores conforme o tempo passa, o que era esperado devido à expansão do universo. A mudança de tamanho pode ser influenciada por vários processos, como a fusão de galáxias ou os recursos que elas têm para a formação de estrelas.

Os cientistas usaram dados do Telescópio Espacial James Webb (JWST) para ter uma visão mais clara das estruturas dessas galáxias em períodos mais antigos do que era possível anteriormente. Os novos dados permitem uma melhor compreensão de como o tamanho se relaciona com a massa e outros fatores.

Estudos Existentes e Novas Descobertas

Estudos anteriores usando o Hubble tinham limitações devido à tecnologia da época. No entanto, o JWST fornece imagens muito mais nítidas e profundas, permitindo uma melhor avaliação da Evolução do Tamanho das galáxias quiescentes. O foco está nas galáxias com altas Massas, que são menos impactadas por fatores ambientais, permitindo uma visão mais clara do crescimento e das mudanças delas.

Nesse estudo, os cientistas se concentraram em uma amostra de grandes galáxias quiescentes, medindo seus tamanhos em vários comprimentos de onda. As análises revelaram que essas galáxias são, em média, mais compactas no universo primitivo do que são hoje. As descobertas sugerem que a evolução de tamanho delas depende da massa, com galáxias menores evoluindo de forma diferente das maiores.

Métodos e Seleção de Amostra

A pesquisa usou dados de Imagem Profunda do JWST, especificamente de um programa chamado JADES, para selecionar e analisar uma população de galáxias quiescentes. A seleção foi baseada em critérios de cor específicos, garantindo que as galáxias estudadas tivessem as propriedades necessárias para uma análise robusta. Diferentes medições e modelos foram usados para refinar a amostra, aumentando a confiabilidade das descobertas.

Esse processo envolveu um exame cuidadoso de muitas galáxias para identificar aquelas que se encaixavam nos critérios de galáxias quiescentes. Depois de remover galáxias influenciadas por núcleos galácticos ativos (AGN), os pesquisadores ficaram com uma amostra sólida para trabalhar.

Medindo Tamanhos e Analisando Dados

Vários métodos foram empregados para medir os tamanhos das galáxias. A distribuição da luz de cada galáxia foi analisada usando modelagem matemática para derivar uma medida de tamanho conhecida como raio efetivo. Isso envolveu comparar perfis de luz em diferentes comprimentos de onda para avaliar como os tamanhos mudam com base no comprimento de onda da luz.

Os resultados foram consistentes entre várias técnicas, fornecendo confiança nas descobertas. A análise revelou que as galáxias quiescentes mostram fortes mudanças de tamanho à medida que o desvio para o vermelho aumenta, especialmente para as galáxias mais massivas. A relação de tamanho com a massa foi examinada, mostrando que galáxias maiores evoluem de forma diferente das menores.

Resultados da Evolução de Tamanho

As medições indicaram uma tendência clara: o tamanho das galáxias quiescentes diminui com comprimentos de onda mais curtos. Isso significa que, ao examinar essas galáxias na luz ultravioleta, elas parecem maiores do que quando vistas na luz do infravermelho próximo. Essa descoberta aponta para o fato de que diferentes processos estão em ação dentro das galáxias, afetando como elas aparecem com base nos comprimentos de onda usados nas medições.

No geral, as galáxias quiescentes massivas mostraram uma evolução significativa de tamanho ao longo do tempo cósmico.

Dependência da Massa

As mudanças de tamanho observadas nessas galáxias quiescentes não ocorreram de forma uniforme. A pesquisa destacou que galáxias mais massivas tendem a experimentar um crescimento de tamanho mais rápido do que suas contrapartes menos massivas. Isso indica que vários fatores, como a história de formação e processos como fusões, desempenham um papel em como as galáxias evoluem.

Foi descoberto que para galáxias quiescentes de menor massa, a evolução de tamanho seguiu um padrão previsível consistente com o que se espera dos modelos de formação de galáxias. No entanto, para galáxias de massa maior, a evolução foi mais acentuada, sugerindo que processos adicionais, como fusões, contribuem significativamente para o crescimento delas.

Compreendendo Galáxias Quiescentes

O estudo também examinou como os tamanhos das galáxias quiescentes se relacionam com suas massas estelares. A relação mostra que galáxias quiescentes de maior massa tendem a ser maiores. Há também um efeito notável do desvio para o vermelho nessa correlação, com galáxias quiescentes mais massivas sendo significativamente mais massivas em desvios para o vermelho mais baixos.

Uma observação surpreendente foi a evolução do tamanho variada entre galáxias quiescentes mais jovens e mais velhas. Galáxias mais jovens mostraram padrões de crescimento mais alinhados com os modelos esperados, enquanto as mais velhas tiveram histórias mais complicadas, indicando que podem ter passado por processos como fusões que contribuem para o crescimento do tamanho.

Explorando Estruturas Internas

Uma análise da estrutura interna das galáxias quiescentes revelou características complexas que influenciam seus tamanhos e perfis. Essas descobertas sugerem que as galáxias quiescentes não estão apenas crescendo em tamanho; a forma como crescem também está mudando. Galáxias quiescentes mais jovens pareciam ter gradientes de cor mais planos, indicando que suas propriedades internas diferem das galáxias mais velhas.

O estudo apontou para a necessidade de mais pesquisas sobre as propriedades estruturais das galáxias quiescentes para entender melhor como seus tamanhos evoluem. Também destacou que as galáxias quiescentes primordiais mostram características que sugerem que eram compactas na formação, o que é consistente com teorias emergentes de formação de galáxias.

Estudo de Caso: GS-9209

Uma galáxia em particular, GS-9209, foi examinada em detalhe, pois representa uma das primeiras galáxias quiescentes massivas identificadas. A análise mostrou que a GS-9209 se torna cada vez mais compacta ao se olhar de comprimentos de onda ultravioleta para infravermelho próximo. A estrutura dessa galáxia exibia características típicas de galáxias quiescentes compactas, com evidências de gradientes de cor já presentes em um momento tão inicial na história cósmica.

As observações detalhadas da GS-9209 confirmaram as tendências observadas na amostra mais ampla de galáxias quiescentes. Suas propriedades extremas levantaram questões interessantes sobre a história de formação e os caminhos evolutivos de galáxias tão antigas.

Implicações Mais Amplas

As descobertas desta pesquisa têm implicações significativas para nossa compreensão da evolução das galáxias no universo. Elas sugerem que os processos que governam o crescimento e o tamanho das galáxias quiescentes são mais complexos do que se pensava anteriormente, destacando a natureza dinâmica dessas estruturas cósmicas.

As diferenças marcantes observadas na evolução do tamanho com base na massa e na idade reforçam a ideia de que diferentes galáxias quiescentes têm histórias distintas. Os resultados fornecem uma visão de como fatores ambientais e propriedades intrínsecas contribuem para a evolução geral das galáxias ao longo do tempo cósmico.

Conclusão

O estudo das galáxias quiescentes massivas trouxe insights valiosos sobre a natureza da evolução das galáxias por todo o universo. As descobertas ressaltam a importância da exploração contínua usando tecnologias observacionais avançadas, como o JWST, para aprimorar nossa compreensão desses objetos celestiais fascinantes. A investigação contínua sobre a evolução do tamanho das galáxias em diferentes desvios para o vermelho promete desvendar ainda mais a complexa história do universo e as forças que o moldam.

Conforme acumulamos mais dados e refinamos nossos modelos, a complexidade da formação e evolução das galáxias se tornará mais clara, abrindo caminho para futuras descobertas em astrofísica. A pesquisa enfatiza que a evolução das galáxias quiescentes reflete tendências mais amplas no universo, incentivando investigações mais profundas sobre o passado e o futuro da formação de galáxias.

Fonte original

Título: JADES: Rest-frame UV-to-NIR Size Evolution of Massive Quiescent Galaxies from Redshift z=5 to z=0.5

Resumo: We present the UV-to-NIR size evolution of a sample of 161 quiescent galaxies (QGs) with $M_*>10^{10}M_\odot$ over $0.53$ QGs in our sample are very compact, with mass surface densities $\Sigma_e\gtrsim10^{10} M_\odot/\rm{kpc}^2$, and their $R_e$ are possibly even smaller than anticipated from the size evolution measured for lower-redshift QGs. Finally, we take a close look at the structure of GS-9209, one of the earliest confirmed massive QGs at $z_{spec}\sim4.7$. From UV to NIR, GS-9209 becomes increasingly compact, and its light profile becomes more spheroidal, showing that the color gradient is already present in this earliest massive QG.

Autores: Zhiyuan Ji, Christina C. Williams, Katherine A. Suess, Sandro Tacchella, Benjamin D. Johnson, Brant Robertson, Stacey Alberts, William M. Baker, Stefi Baum, Rachana Bhatawdekar, Nina Bonaventura, Kristan Boyett, Andrew J. Bunker, Stefano Carniani, Stephane Charlot, Zuyi Chen, Jacopo Chevallard, Emma Curtis-Lake, Francesco D'Eugenio, Anna de Graaff, Christa DeCoursey, Eiichi Egami, Daniel J. Eisenstein, Kevin Hainline, Ryan Hausen, Jakob M. Helton, Tobias J. Looser, Jianwei Lyu, Roberto Maiolino, Michael V. Maseda, Erica Nelson, George Rieke, Marcia Rieke, Hans-Walter Rix, Lester Sandles, Fengwu Sun, Hannah Übler, Christopher N. A. Willmer, Chris Willott, Joris Witstok

Última atualização: 2024-01-01 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2401.00934

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2401.00934

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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