Apresentando aICP: Uma Nova Abordagem para Monitorar a Pressão Intracraniana
aICP usa dados rotineiros pra avaliar a pressão intracraniana de forma não invasiva.
― 7 min ler
Índice
A pressão alta dentro do crânio, conhecida como Pressão Intracraniana elevada (ICP), rola com frequência em lesões graves no cérebro, como AVCs ou traumas. Essa condição pode causar mais danos no cérebro. O jeito mais comum de monitorar a ICP é por métodos invasivos, que podem colocar os pacientes em risco de infecções e sangramentos. Isso limita a frequência com que esses monitores podem ser usados.
Existem métodos não invasivos para estimar a ICP, tipo usar Doppler transcraniano (TCD) e medir o diâmetro da bainha do nervo óptico (ONSD). Esses métodos mostram potencial pra detectar ICP elevada, mas também têm suas limitações. Eles precisam de habilidades e ferramentas especiais que nem sempre estão disponíveis. Sem contar que Resultados precisos dependem de um médico suspeitar de ICP alta desde o começo, o que pode fazer com que alguns casos sejam negligenciados. Além disso, essas técnicas podem variar na precisão do monitoramento da ICP.
Reconhecendo esses desafios, os pesquisadores estão buscando novas maneiras de conectar Dados Fisiológicos às condições do cérebro. No entanto, muitos desses estudos têm amostras pequenas e filtros de dados rigorosos que dificultam aplicar os achados a situações do mundo real.
Apresentando aICP
Pra resolver esses problemas, a gente traz um novo método chamado pressão intracraniana derivada de inteligência artificial (aICP). Esse sistema foi desenvolvido pra prever ICP alta usando dados fisiológicos coletados de pacientes em unidades de terapia intensiva. O Modelo analisa dados rotineiros, registrados segundo a segundo, pra avaliar se os níveis de ICP estão elevados.
Pra construir esse modelo, os pesquisadores começaram com um grupo de pacientes de um banco de dados público que incluía pacientes com monitoramento direto da ICP. Depois, testaram o modelo usando dados de outro hospital pra ver se funcionava bem fora do grupo original. Por fim, eles analisaram um grupo maior de pacientes que não tiveram monitoramento direto da ICP, mas tinham outros dados fisiológicos. Eles examinaram as conexões entre as previsões da aICP e vários resultados clínicos.
Fontes de Dados
O estudo usou dados de duas fontes principais. A primeira foi o MIMIC III Waveform Database, que tem registros de mais de 10.000 pacientes em terapia intensiva em um hospital de 2001 a 2012. A segunda fonte veio do Hospital Mount Sinai, que teve dados de quase 51.000 pacientes admitidos entre 2018 e 2022.
A partir dessas fontes, os pesquisadores criaram três grupos. Um grupo foi usado pra treinar e validar o modelo aICP com pacientes que tinham monitoramento direto da ICP. O segundo grupo foi usado pra testar a precisão do modelo em um ambiente diferente. O terceiro grupo incluía pacientes sem monitoramento de ICP. Os pesquisadores queriam ver quão bem a aICP poderia indicar riscos relacionados à saúde deles.
Dados Usados no Estudo
Pra todos os três grupos de pacientes, os pesquisadores incluíram vários tipos de dados, como pressão arterial, frequência cardíaca, padrões de respiração e medições de fluxo sanguíneo. Pros grupos que tinham medições diretas de ICP, eles também incorporaram essas leituras na análise.
Pra garantir consistência, os dados foram ajustados pra combinar a mesma frequência de registro. Os pesquisadores filtraram os dados pra remover qualquer entrada incompleta ou incorreta, o que ajudou a refinar o conjunto de dados pra um treinamento mais confiável do modelo.
Construindo o Modelo
O modelo aICP foi criado usando uma rede neural, um tipo de ferramenta de aprendizado de máquina projetada pra analisar dados. Esse modelo pega os dados fisiológicos e faz previsões segundo a segundo sobre se um paciente tem níveis elevados de ICP. O sistema é baseado em um design avançado que foca em reconhecer padrões em dados de séries temporais, que é vital pra acompanhar mudanças na saúde ao longo do tempo.
Durante a fase de treinamento, o modelo aprendeu com uma grande quantidade de dados, ajustando seus parâmetros com base em quão bem ele se saiu em prever os níveis de ICP. Testes de validação foram feitos pra garantir que as previsões do modelo fossem precisas e confiáveis.
Avaliando o Desempenho do Modelo
Os pesquisadores mediram quão bem o modelo aICP se saiu usando diferentes métricas, como precisão, sensibilidade e especificidade. Essas medições ajudam a determinar quão corretamente o modelo pode identificar pacientes com ICP alta. Nos testes, o modelo mostrou um alto nível de precisão, indicando que poderia detectar efetivamente ICP elevada.
Uma validação adicional foi feita usando o conjunto de dados externo do Hospital Mount Sinai. Aqui, o modelo também demonstrou um desempenho forte, confirmando que funcionava bem além do grupo inicial de treinamento.
Conectando aICP aos Resultados dos Pacientes
Pra avaliar como a aICP se relaciona à saúde dos pacientes, os pesquisadores olharam pro grupo de pacientes não invasivos. Eles calcularam pontuações de risco baseadas nas previsões da aICP e conectaram essas pontuações a vários problemas de saúde. Pontuações de risco mais altas estavam associadas a uma maior probabilidade de condições sérias, como AVCs e cirurgias no cérebro.
Além disso, os pesquisadores agruparam os pacientes com base nas pontuações de risco pra ver se a aICP poderia ajudar a identificar aqueles que talvez precisassem de mais monitoramento ou intervenção. Os resultados mostraram que os pacientes na categoria de alto risco eram significativamente mais propensos a enfrentar problemas graves, como sangramento no cérebro.
Ampliando a Busca por Conexões
Os pesquisadores também queriam entender se a aICP estava relacionada a outros problemas de saúde além das condições cerebrais. Eles descobriram que o aumento da aICP estava ligado a vários problemas não neurológicos, como problemas nos rins e no fígado. Isso amplia os potenciais usos da aICP e mostra como ela poderia fornecer insights sobre a saúde geral do paciente.
Limitações e Direções Futuras
Embora a aICP mostre promessas como uma nova ferramenta pra prever ICP, ela tem algumas limitações. Foi testada usando um dos maiores conjuntos de dados clínicos pra esse propósito, mas o segundo conjunto era menor. Diferenças em fatores demográficos, como raça e outras condições de saúde, podem afetar quão bem as descobertas se aplicam a diferentes grupos de pacientes.
Mais estudos com grupos diversos são necessários pra confirmar as descobertas e explorar como a aICP pode ser usada em situações do mundo real. Os pesquisadores veem isso como um passo importante pra fazer da aICP uma ferramenta valiosa na prática clínica.
Conclusão
Em resumo, o modelo aICP oferece uma nova forma de monitorar a pressão intracraniana sem os riscos associados aos métodos invasivos. Ele utiliza dados fisiológicos rotineiros, tornando-o acessível pra uso em vários ambientes médicos. O modelo não só mostra um desempenho forte em identificar ICP elevada, mas também destaca seu potencial pra melhorar os resultados dos pacientes ao detectar condições que poderiam passar despercebidas. À medida que o campo médico continua a evoluir, ferramentas como a aICP podem desempenhar um papel crucial na melhoria do atendimento e segurança dos pacientes em uma ampla gama de questões de saúde.
Título: Derivation, External Validation and Clinical Implications of a deep learning approach for intracranial pressure estimation using non-cranial waveform measurements
Resumo: ImportanceIncreased intracranial pressure (ICP) is associated with adverse neurological outcomes, but needs invasive monitoring. ObjectiveDevelopment and validation of an AI approach for detecting increased ICP (aICP) using only non-invasive extracranial physiological waveform data. DesignRetrospective diagnostic study of AI-assisted detection of increased ICP. We developed an AI model using exclusively extracranial waveforms, externally validated it and assessed associations with clinical outcomes. SettingMIMIC-III Waveform Database (2000-2013), a database derived from patients admitted to an ICU in an academic Boston hospital, was used for development of the aICP model, and to report association with neurologic outcomes. Data from Mount Sinai Hospital (2020-2022) in New York City was used for external validation. ParticipantsPatients were included if they were older than 18 years, and were monitored with electrocardiograms, arterial blood pressure, respiratory impedance plethysmography and pulse oximetry. Patients who additionally had intracranial pressure monitoring were used for development (N=157) and external validation (N=56). Patients without intracranial monitors were used for association with outcomes (N=1694). ExposuresExtracranial waveforms including electrocardiogram, arterial blood pressure, plethysmography and SpO2. Main Outcomes and MeasuresIntracranial pressure > 15 mmHg. Measures were Area under receiver operating characteristic curves (AUROCs), sensitivity, specificity, and accuracy at threshold of 0.5. We calculated odds ratios and p-values for phenotype association. ResultsThe AUROC was 0.91 (95% CI, 0.90-0.91) on testing and 0.80 (95% CI, 0.80-0.80) on external validation. aICP had accuracy, sensitivity, and specificity of 73.8% (95% CI, 72.0%-75.6%), 99.5% (95% CI 99.3%-99.6%), and 76.9% (95% CI, 74.0-79.8%) on external validation. A ten-percentile increment was associated with stroke (OR=2.12; 95% CI, 1.27-3.13), brain malignancy (OR=1.68; 95% CI, 1.09-2.60), subdural hemorrhage (OR=1.66; 95% CI, 1.07-2.57), intracerebral hemorrhage (OR=1.18; 95% CI, 1.07-1.32), and procedures like percutaneous brain biopsy (OR=1.58; 95% CI, 1.15-2.18) and craniotomy (OR = 1.43; 95% CI, 1.12-1.84; P < 0.05 for all). Conclusions and RelevanceaICP provides accurate, non-invasive estimation of increased ICP, and is associated with neurological outcomes and neurosurgical procedures in patients without intracranial monitoring.
Autores: Girish N Nadkarni, F. Gulamali, P. Jayaraman, A. S. Sawant, J. Desman, B. Fox, A. Chang, B. Y. Soong, N. Arivazaghan, A. S. Reynolds, S. Q. Duong, A. Vaid, P. Kovatch, R. Freeman, I. S. Hofer, A. Sakhuja, N. S. Dangayach, D. S. Reich, A. Charney
Última atualização: 2024-01-30 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.01.30.24301974
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.01.30.24301974.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao medrxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.