Robôs e Gatos: Uma Nova Interação
Esse projeto examina como os robôs podem interagir e entreter nossos pets.
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Índice
Nos últimos anos, os Robôs começaram a ficar mais comuns nas nossas casas. Eles ajudam com tarefas do dia a dia, como limpar ou entregar coisas. À medida que os robôs se integram à nossa vida, eles acabam entrando em contato com pets e outros animais. Às vezes, essas interações acontecem de forma inesperada, tipo um gato montando em um robô aspirador ou um cachorro confundido com um robô de entrega. Mas, também tem potencial para interações mais intencionais, onde os robôs podem ser projetados para interagir com os animais de formas benéficas.
Um projeto legal nessa área se chama Cat Royale. Esse projeto tinha como objetivo criar um ambiente divertido onde três Gatos pudessem brincar com um braço robótico. A ideia era testar como podemos projetar robôs que considerem não apenas as necessidades humanas, mas também as dos animais. Durante doze dias, os gatos e o robô interagiram por seis horas todos os dias. O projeto queria entender como criar um mundo seguro e divertido tanto para os gatos quanto para o robô.
A Experiência do Cat Royale
O principal atrativo do projeto Cat Royale era uma jaula feita especialmente para os gatos. Essa “utopia felina” era um espaço luxuoso que atendia às necessidades dos gatos e também era visualmente atraente para o público. A jaula tinha poleiros para os gatos subirem e observarem de cima, esconderijos para se refugiarem quando precisavam de espaço e brinquedos interativos que o robô podia movimentar para entreter.
O braço robótico no coração do projeto tinha a tarefa de interagir com os gatos através de vários brinquedos e Atividades. A equipe queria garantir que os movimentos do robô fossem divertidos e seguros para os gatos. O robô poderia agitar penas, distribuir petiscos e até arrastar cordas para os gatos perseguirem. Ao longo dos doze dias, o robô ofereceu mais de 500 atividades diferentes para os gatos.
Envolvimento Humano
Enquanto o projeto focava na interação entre gatos e robôs, o envolvimento humano também foi crucial. A equipe era diversa, incluindo artistas, especialistas em comportamento animal e pesquisadores. O papel deles era garantir o bem-estar dos gatos e monitorar as interações do robô com eles. Como os robôs operavam autonomamente até certo ponto, sempre havia operadores Humanos por perto para intervir, se necessário.
O monitoramento foi essencial durante o projeto. A equipe prestou atenção especial aos níveis de estresse e felicidade dos gatos. O responsável pelo bem-estar animal avaliava regularmente os gatos para garantir que estivessem confortáveis e engajados. Esse acompanhamento humano permitiu que a equipe reagisse rapidamente se os gatos mostrassem sinais de desconforto ou se os movimentos do robô se tornassem problemáticos.
Entendendo as Interações
O objetivo principal do Cat Royale era entender como os robôs poderiam interagir positivamente com os animais. A maior parte do tempo, o robô interagia com os gatos de maneiras divertidas. A equipe notou que os gatos reagiam positivamente aos movimentos e às atividades de brincadeira do robô. Eles estavam sempre participando ativamente e interagindo com os brinquedos fornecidos pelo robô.
No entanto, nem todas as interações foram tranquilas. Às vezes, os movimentos do robô ficavam presos em objetos diferentes, ou os gatos puxavam os brinquedos de maneiras inesperadas. Durante esses momentos, os operadores humanos precisavam intervir e ajustar as atividades do robô para manter a segurança. No geral, parecia que os gatos estavam curtindo o tempo na jaula, sem incidentes de estresse ou lesões registrados durante o projeto.
Projetando o Ambiente
Uma parte essencial do projeto foi criar o ambiente certo tanto para os gatos quanto para o robô. A jaula foi projetada com vários componentes em mente. Tinha que ser segura para os gatos, mas também permitir que o robô operasse livremente. A equipe teve que considerar diversos elementos, incluindo o layout do espaço, os materiais usados e como o ambiente seria visualmente atraente tanto para os gatos quanto para os espectadores humanos.
O design da jaula passou por várias iterações. Desde os esboços iniciais até modelos detalhados, a equipe trabalhou para incorporar o feedback de especialistas em comportamento animal. Foi essencial criar um ambiente onde os gatos se sentissem seguros, mas também estimulados. Isso significava oferecer espaços para se esconder e observar, além de garantir que o robô pudesse operar sem causar estresse aos animais.
Desafios Principais
Apesar do sucesso do projeto Cat Royale, diversos desafios surgiram ao longo do processo. Criar um espaço que funcione bem tanto para robôs quanto para animais não é fácil. Um dos aspectos críticos era garantir que o robô pudesse interagir efetivamente com os gatos sem causar danos ou estresse. Isso exigiu um delicado equilíbrio entre projetar atividades envolventes e garantir a segurança de todos os participantes.
Outro desafio foi a imprevisibilidade do comportamento animal. Diferente dos robôs, que podem ser programados para seguir padrões específicos, os animais podem agir de forma espontânea. Isso significa que as pessoas envolvidas no projeto precisavam estar atentas e prontas para agir conforme as necessidades dos gatos.
No geral, os artistas e pesquisadores por trás do Cat Royale perceberam que projetar para interações entre múltiplas espécies envolve uma compreensão profunda tanto da tecnologia quanto do comportamento animal. As lições aprendidas com esse projeto podem informar futuros designs de robôs que interajam com pets em mais lares.
Insights para o Futuro do Design de Robôs
As lições do Cat Royale ressaltam a importância de considerar o ambiente mais amplo em que robôs e animais interagem. Isso significa entender como tanto o espaço físico quanto as dinâmicas sociais desempenham um papel na forma como essas interações ocorrem.
Uma conclusão importante é a relevância do envolvimento humano. Embora os robôs possam operar autonomamente, ter humanos presentes para monitorar e intervir quando necessário pode melhorar a segurança e a experiência tanto dos animais quanto dos robôs. Esse elemento humano pode ajudar a promover uma relação mais harmoniosa entre as espécies.
Além disso, o projeto destacou que criar um "mundo robótico" envolve mais do que apenas a tecnologia em si. Exige um planejamento cuidadoso e o design do ambiente para garantir que atenda às necessidades de todas as partes envolvidas. Isso inclui garantir que existam lugares onde os animais se sintam seguros e incentivar interações que sejam positivas e enriquecedoras.
Conclusão
Cat Royale serve como uma exploração inovadora das interações entre múltiplas espécies, envolvendo robôs e animais. O projeto destaca o potencial dos robôs para proporcionar engajamento significativo para os pets, mas também ilustra as complexidades envolvidas no design para essas interações. Avançando, podemos aproveitar essas percepções para criar melhores ambientes e tecnologias que priorizem o bem-estar e a felicidade dos nossos companheiros animais, enquanto aproveitamos as possibilidades oferecidas pela robótica e automação nas nossas casas.
À medida que continuamos a explorar a interseção entre tecnologia e vida cotidiana, projetos como o Cat Royale abrem caminho para uma relação mais compreensiva entre diferentes espécies, nos encorajando a apreciar as dinâmicas únicas que surgem quando a tecnologia e a natureza se encontram.
Título: Designing Multispecies Worlds for Robots, Cats, and Humans
Resumo: We reflect on the design of a multispecies world centred around a bespoke enclosure in which three cats and a robot arm coexist for six hours a day during a twelve-day installation as part of an artist-led project. In this paper, we present the project's design process, encompassing various interconnected components, including the cats, the robot and its autonomous systems, the custom end-effectors and robot attachments, the diverse roles of the humans-in-the-loop, and the custom-designed enclosure. Subsequently, we provide a detailed account of key moments during the deployment and discuss the design implications for future multispecies systems. Specifically, we argue that designing the technology and its interactions is not sufficient, but that it is equally important to consider the design of the `world' in which the technology operates. Finally, we highlight the necessity of human involvement in areas such as breakdown recovery, animal welfare, and their role as audience.
Autores: Eike Schneiders, Steve Benford, Alan Chamberlain, Clara Mancini, Simon Castle-Green, Victor Ngo, Ju Row Farr, Matt Adams, Nick Tandavanitj, Joel Fischer
Última atualização: 2024-02-23 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2402.15431
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2402.15431
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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Ligações de referência
- https://www.aciconf.org
- https://dl.acm.org/doi/10.1145/3544548.3581166
- https://lordslibrary.parliament.uk/arts-and-creative-industries-the-case-for-a-strategy
- https://dl.acm.org/doi/pdf/10.1145/3411764.3445056
- https://www.worldsciencefestival.com.au/news/cat-royale-twelve-days-three-cats-one-ai-trained-robot
- https://london.sciencegallery.com/ai-artworks/cat-royale
- https://www.verner-panton.com/en/collection/visiona-2/
- https://dl.acm.org/doi/abs/10.1145/3544549.3582734
- https://www.kinovarobotics.com/product/gen3-lite-robots
- https://www.zooniverse.org/projects/blasttheory/cat-royale
- https://youtu.be/uGI8Od22WM4