Analisando o Recrutamento no Crime Organizado e no Terrorismo
Um modelo pra explorar recrutamento em redes de crime organizado e terrorismo.
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Índice
- A Necessidade de Estudar o Recrutamento
- Modelando a Dinâmica do Crime
- Abordagens Anteriores e Lacunas
- O Modelo Proposto
- Interação e Punição
- A Estrutura do Modelo
- Simulação e Abordagens de Campo Médio
- Dinâmica do Crime Organizado
- O Papel da Punição Estatal
- Sociedade Civil e Dinâmicas Criminosas
- Entendendo Redes Terroristas
- A Importância da Propaganda
- Investigando Resultados
- Conclusões e Direções Futuras
- Fonte original
Crime é uma parada séria no mundo de hoje, mas varia muito em como isso afeta os diferentes lugares. Vários fatores, como condições sociais e econômicas, moldam esses padrões. Apesar de existirem várias teorias sobre por que o crime acontece, não se tem dado muita atenção ao crime organizado e aos grupos terroristas em termos de como eles operam ou recrutam novos membros. O Recrutamento é fundamental porque ajuda esses grupos a crescer. Este artigo vai apresentar um modelo para examinar como o crime organizado e o terrorismo funcionam, especialmente no que diz respeito ao recrutamento.
A Necessidade de Estudar o Recrutamento
Entender como as pessoas entram em organizações criminosas e redes terroristas é crucial. Quando indivíduos se juntam a esses grupos, eles podem se envolver em ações ilegais que prejudicam a sociedade. Organizar as atividades deles permite que sejam mais eficazes do que indivíduos agindo sozinhos. Estudos anteriores muitas vezes deixaram de lado o recrutamento, que é uma parte significativa de como esses grupos operam.
Modelando a Dinâmica do Crime
Para examinar melhor o crime organizado e o terrorismo, podemos usar modelos inspirados em conceitos da física e da ciência da computação. Essas abordagens podem dar insights sobre como o crime se desenvolve e interage com a aplicação da lei. Elas também podem ajudar a avaliar programas de reabilitação para infratores. Vários métodos foram usados para estudar o comportamento criminoso, desde modelos simples que olham para a propagação do crime até modelos complexos baseados em teoria dos jogos, onde diferentes jogadores (criminosos, aplicação da lei e sociedade) interagem em cenários competitivos.
Abordagens Anteriores e Lacunas
Apesar do crescente interesse nos padrões de crime, o crime organizado e o terrorismo recebem uma análise limitada. Alguns estudos focam em como a extorsão e o terrorismo se cruzam, mas principalmente olham para as estruturas de rede. No entanto, o aspecto essencial do recrutamento não foi adequadamente explorado. Este artigo tem como objetivo preencher essa lacuna criando um modelo que vai simular como essas redes recrutam membros e operam.
O Modelo Proposto
A gente apresenta um modelo que permite a análise tanto do crime organizado quanto de grupos terroristas. O modelo vai dividir os indivíduos da população em três papéis: cidadãos honestos, criminosos ligados a organizações e lobos solitários que atuam de forma independente. Fazendo isso, conseguimos ver claramente em que circunstâncias se torna atraente entrar em um grupo criminoso ou terrorista.
Punição
Interação eNosso modelo considera várias interações entre os indivíduos, incluindo como a sociedade responde ao crime. Investigações podem ser feitas por autoridades estaduais, pelas próprias organizações criminosas ou até por cidadãos honestos. A punição é um fator crucial, já que muitas vezes influencia o comportamento das pessoas. Muitos estudos mostraram que a presença da punição pode incentivar ações positivas. Isso também é verdade tanto para o crime organizado quanto para grupos terroristas, onde a punição pode ajudar a regular as ações deles.
A Estrutura do Modelo
No nosso modelo, os indivíduos são agrupados aleatoriamente de uma população maior. Nesses pequenos grupos, os indivíduos tomam ações, como cometer um crime, durante uma fase. Depois, ocorre uma fase de investigação onde a punição pode ser aplicada. Os papéis dos indivíduos no modelo podem mudar dependendo dos seus ganhos, que são determinados pelas suas ações e pelas respostas dos outros.
Simulação e Abordagens de Campo Médio
Para validar as previsões do nosso modelo, implementamos uma abordagem de campo médio e complementamos com simulações. O modelo de campo médio assume uma população grande e bem misturada e explora como os indivíduos mudam ao longo do tempo com base nos seus ganhos. As simulações imitam as dinâmicas do mundo real ajustando os papéis conforme as interações entre os indivíduos.
Dinâmica do Crime Organizado
Primeiro, a gente olha como o crime organizado opera dentro desse modelo. Consideramos situações onde grupos de crime organizado existem na sociedade. Aqui, os criminosos competem com lobos solitários pelo controle, muitas vezes levando a conflitos. Os benefícios de se envolver no crime se acumulam individualmente, resultando em uma luta por recursos e poder entre os grupos.
O Papel da Punição Estatal
Em cenários onde o estado não intervém, a dinâmica entre criminosos e lobos solitários pode levar à dominação de um dos grupos. Um estado forte pode desestabilizar as atividades criminosas, enquanto um fraco pode permitir o crescimento de ambos os grupos. O modelo ilustra que o crime organizado pode oferecer algum nível de proteção à sociedade, especialmente quando o estado está inativo.
Sociedade Civil e Dinâmicas Criminosas
Quando a sociedade civil está envolvida na punição, sua presença pode moldar significativamente as dinâmicas do crime. Indivíduos honestos podem exercer controle social, afetando o sucesso do crime organizado e dos lobos solitários. As ações deles podem ajudar a limitar o comportamento criminoso, mas requer uma população equilibrada para fazer mudanças efetivas.
Entendendo Redes Terroristas
Em seguida, examinamos como as redes terroristas se encaixam nesse modelo. Nesse caso, criminosos organizados estão envolvidos em atos de terror, enquanto lobos solitários agem de forma independente. Ao contrário do crime organizado, os terroristas geralmente trabalham em direção a um objetivo comum de desestabilizar a sociedade.
A Importância da Propaganda
Organizações terroristas usam propaganda para incentivar lobos solitários a agir em seu nome. Essa cooperação pode permitir que grupos menores de terror prosperem enquanto ganham força através das ações de atores independentes. Nosso modelo reflete essa relação e explora como o tamanho das redes terroristas influencia o recrutamento e a atividade.
Investigando Resultados
Analisando as interações entre crime organizado e terrorismo, podemos entender como mudanças na punição impactam o sucesso de ambos os grupos. O modelo nos permite observar quais papéis dominam em diversas condições, demonstrando as complexidades que surgem quando diferentes fatores estão em jogo.
Conclusões e Direções Futuras
Resumindo, nosso modelo fornece insights valiosos sobre as dinâmicas do crime organizado e das redes terroristas. Ele destaca a importância do recrutamento, punição e dinâmicas sociais na compreensão do comportamento criminoso. Os resultados estão alinhados com teorias em criminologia, mostrando como o crime organizado pode surgir como uma forma de governança quando o controle estatal é fraco. Da mesma forma, organizações terroristas dependem de vários fatores, incluindo propaganda e ações independentes de lobos solitários.
Os próximos passos nessa pesquisa poderiam envolver a análise de interações mais complicadas entre diferentes organizações criminosas e como essas afetam o crime geral na sociedade. Ao entender essas relações, podemos desenvolver melhor estratégias para lidar com o crime e o terrorismo de forma eficaz. Isso vai requerer mais coleta de dados e a exploração de exemplos do mundo real para validar as descobertas do nosso modelo.
Em conclusão, este estudo ressalta a necessidade de considerar tanto o contexto social quanto as diversas motivações por trás do comportamento criminoso, expandindo nossa compreensão do crime organizado e do terrorismo dentro de sociedades complexas.
Título: Evolutionary dynamics of organised crime and terrorist networks
Resumo: Crime is pervasive into modern societies, although with different levels of diffusion across regions. Its dynamics are dependent on various socio-economic factors that make the overall picture particularly complex. While several theories have been proposed to account for the establishment of criminal behaviour, from a modelling perspective organised crime and terrorist networks received much less attention. In particular, the dynamics of recruitment into such organisations deserve specific considerations, as recruitment is the mechanism that makes crime and terror proliferate. We propose a framework able to model such processes in both organised crime and terrorist networks from an evolutionary game theoretical perspective. By means of a stylised model, we are able to study a variety of different circumstances and factors influencing the growth or decline of criminal organisations and terrorist networks, and observe the convoluted interplay between agents that decide to get associated to illicit groups, criminals that prefer to act on their own, and the rest of the civil society.
Autores: Luis A. Martinez-Vaquero, Valerio Dolci, Vito Trianni
Última atualização: 2024-01-15 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2401.07869
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2401.07869
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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