Novas Ideias sobre Cortinas de Bolhas para Redução de Som
Pesquisas mostram como as cortinas de bolha são eficazes na proteção da vida marinha.
― 7 min ler
Índice
- O que é uma Cortina de Bolhas?
- Por que Estudar Cortinas de Bolhas?
- Objetivo da Pesquisa
- Configuração Experimental
- Equipamentos Usados
- Coleta de Dados
- Observações
- Distribuição da Fração de Vazios
- Distribuição do Tamanho das Bolhas
- Criando um Modelo
- Implicações para a Mitigação do Som
- Conformidade Regulatória
- Direções Futuras
- Conclusão
- Agradecimentos
- Referências
- Fonte original
- Ligações de referência
Cortinas de bolhas são super usadas em ambientes marinhos, especialmente durante a perfuração de estacas no mar. O principal objetivo delas é reduzir os níveis de som pra proteger a vida marinha. Mas prever quão eficazes essas cortinas de bolhas vão ser em diminuir o som tem sido um desafio. Isso rola principalmente porque não existem muitos modelos confiáveis pra entender como elas funcionam. Este artigo apresenta uma pesquisa nova que traz dados importantes sobre cortinas de bolhas.
O que é uma Cortina de Bolhas?
Uma cortina de bolhas é criada soltando ar debaixo d'água através de uma série de tubos. Quando o ar sai, ele forma bolhas que sobem até a superfície. À medida que essas bolhas sobem, elas criam uma cortina de bolhas na água. Essa cortina pode ajudar a absorver ondas sonoras, reduzindo a poluição sonora de atividades como a perfuração de estacas.
Por que Estudar Cortinas de Bolhas?
Estudar cortinas de bolhas é essencial pra garantir que as atividades de construção no mar não prejudiquem a vida marinha. Com as usinas eólicas offshore se tornando mais comuns, é crucial controlar os níveis de barulho durante a construção. Entender como as cortinas de bolhas funcionam permite um design e operação melhores pra atender aos padrões regulatórios.
Objetivo da Pesquisa
O principal objetivo dessa pesquisa foi coletar dados sobre como as cortinas de bolhas se comportam em várias condições. O estudo visava medir e entender como as bolhas se formam, mudam de tamanho e como impactam os níveis de som. Essas informações vão ajudar a criar modelos melhores pra prever a redução de som.
Configuração Experimental
Os experimentos aconteceram em um grande tanque de água doce, que tem 10 metros de profundidade e 31 metros de largura. Uma série de tubos foi colocada no fundo do tanque, e o ar foi bombeado por esses tubos pra criar bolhas. Os pesquisadores mediram as características dessas bolhas, como o tamanho e como elas estavam distribuídas na água.
Equipamentos Usados
Foram usados dois tipos principais de sistemas de medição:
Sonodos Elétricos: Esses dispositivos mediam a fração de vazios, que se refere à quantidade de espaço na água ocupada por bolhas. Eles funcionam detectando quando as bolhas perdem contato com a sonda.
Sistemas Ópticos: Câmeras foram usadas pra tirar fotos das bolhas. Isso permitiu que os pesquisadores analisassem as distribuições de tamanho das bolhas com mais precisão.
Coleta de Dados
Os dados foram coletados em várias alturas e taxas de fluxo. Os pesquisadores registraram como as bolhas mudavam à medida que subiam pela coluna d'água. A atenção foi dada à mudança na fração de vazios e na distribuição do tamanho das bolhas à medida que elas subiam no tanque.
Observações
Durante os experimentos, várias tendências importantes foram observadas.
Distribuição da Fração de Vazios
A pesquisa mostrou que a fração de vazios, ou a proporção de bolhas em relação ao líquido, mudava significativamente com a altura. Perto do bico, bolhas grandes predominavam, mas à medida que subiam, começavam a se quebrar em bolhas menores. Isso indica que o tamanho inicial da bolha pode impactar quão eficaz a cortina é na redução do som.
Distribuição do Tamanho das Bolhas
O estudo descobriu que a distribuição do tamanho das bolhas era relativamente estável a uma certa distância do bico. Mesmo se a taxa de fluxo de ar mudasse, a distribuição do tamanho das bolhas permanecia semelhante quando medida mais longe da fonte.
Criando um Modelo
Com base nos dados coletados, os pesquisadores conseguiram desenvolver um modelo pra prever melhor como as cortinas de bolhas se comportam. Esse modelo incluiu vários componentes-chave:
Atração: Isso se refere a como a água ao redor é puxada pra dentro da cortina de bolhas. O modelo ligou isso à taxa de fluxo de ar, mostrando que diferentes fluxos de ar resultaram em diferentes quantidades de água sendo puxadas pra cortina.
Velocidade de Deslizamento: Isso se refere ao movimento relativo entre as bolhas e a água. Os pesquisadores descobriram que as bolhas se movem pra cima a uma velocidade diferente do líquido ao redor, o que impacta sua eficácia na redução de som.
Transição de Forma Redonda pra Pluma Planar: À medida que as bolhas sobem, elas passam de formar formas redondas individuais pra se fundirem em uma pluma mais ampla. O modelo foi projetado pra levar em conta essa transição pra prever o desempenho com precisão.
Implicações para a Mitigação do Som
A pesquisa enfatiza a importância das cortinas de bolhas na mitigação do som. Quando bem projetadas e operadas, as cortinas de bolhas podem reduzir significativamente os níveis de som durante atividades no mar. No entanto, a eficácia varia com os tamanhos e distribuições das bolhas, que precisam ser controladas pra alcançar um desempenho ideal.
Conformidade Regulatória
À medida que as regulamentações ficam mais rigorosas em relação à poluição sonora subaquática, os resultados dessa pesquisa ajudam os desenvolvedores a entender como atender a esses padrões de forma eficaz. As descobertas destacam a necessidade de modelos bem validados que possam prever a redução de ruído com mais certeza, permitindo a conformidade com as regulamentações ambientais.
Direções Futuras
O estudo abre várias avenidas para futuras pesquisas.
Melhorando Modelos: Embora o modelo atual mostre potencial, refinamentos adicionais poderiam melhorar suas capacidades preditivas. Os pesquisadores esperam combinar o modelo da cortina de bolhas com modelos de propagação de som pra aumentar a precisão.
Estudos de Campo: Estudos adicionais em ambientes marinhos reais vão ajudar a validar os resultados do laboratório. Observar cortinas de bolhas em condições do mundo real pode fornecer insights sobre seu desempenho sob vários fatores ambientais.
Entendendo os Efeitos Ambientais: Mais pesquisas são necessárias pra explorar como diferentes condições da água, como salinidade e temperatura, afetam o comportamento das bolhas e a atenuação do som.
Conclusão
A pesquisa sobre cortinas de bolhas oferece insights valiosos sobre sua eficácia em reduzir o barulho durante a construção offshore. Ao entender o comportamento das bolhas, incluindo suas distribuições de tamanho e como interagem com a água, engenheiros e cientistas marinhos podem desenvolver melhores estratégias para mitigar o som. Este estudo também reforça o papel vital que as cortinas de bolhas desempenham na proteção da vida marinha durante atividades de construção.
Agradecimentos
Esse estudo foi apoiado por várias organizações comprometidas em aprimorar a pesquisa sobre ambientes marinhos. A assistência na condução de experimentos e na troca de conhecimentos contribuiu significativamente para os dados coletados e analisados.
Referências
Os dados deste estudo serão disponibilizados publicamente para uso futuro em pesquisas. Contribuições adicionais para este campo dependerão da colaboração contínua entre pesquisadores, órgãos reguladores e partes interessadas da indústria para promover práticas sustentáveis na construção offshore.
Título: Planar bubble plumes from an array of nozzles: Measurements and modelling
Resumo: Bubble curtains are widely used for sound mitigation during offshore pile driving to protect marine life. However, the lack of well validated hydrodynamic models is a major factor in the inability to predict the sound attenuation of a bubble curtain a priori. We present a new dataset resulting from bubble curtain measurements carried out in a 10m deep and 31m wide freshwater tank. The data describe the evolution of the void fraction profile and the bubble size distribution along the height of the bubble curtain. On this basis, a new relationship is developed for the dependence of the entrainment parameter of the bubble curtain on the air flowrate. In addition, we have extended a recently developed integral model for round bubble plumes to seamlessly capture the transition from initially individual round plumes to a planar plume after their merger. With additional modifications to the entrainment relation, the effective slip velocity and the initial condition for the bubble size distribution, the new model is found to be in good agreement with the data. In particular, the bubble size distribution sufficiently distant from the source is found to be independent of the gas flowrate, both in the data and in the model.
Autores: Simon Beelen, Dominik Krug
Última atualização: 2024-01-18 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2401.09771
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2401.09771
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.