Integrando Novos Conceitos nas Estruturas de Conhecimento
Uma estrutura pra atualizar ontologias com novas ideias usando modelos de linguagem.
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Índice
- A Necessidade de Atualizar Estruturas de Conhecimento
- O Esquema Explicado
- Etapa 1: Procurando por Lugares Candidatos
- Etapa 2: Criando e Expandindo Lugares Candidatos
- Etapa 3: Selecionando o Melhor Lugar
- Usando Modelos de Linguagem
- Os Conjuntos de Dados e Avaliação
- Desafios na Colocação de Conceitos
- Descobertas e Resultados
- Estudos Futuros e Aplicações
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Novas ideias e conceitos surgem o tempo todo em várias áreas, tipo medicina, biologia e tecnologia. Essas ideias precisam ser organizadas dentro de estruturas de conhecimento que a gente chama de Ontologias, que ajudam a organizar a informação. Mas, geralmente, essas ontologias não são completas. Elas precisam de atualizações pra incluir informações novas que vêm de artigos de pesquisa, notícias ou outros textos.
Esse artigo apresenta um esquema simples de três etapas pra inserir novos conceitos em estruturas de conhecimento que já existem usando modelos de linguagem. O esquema envolve procurar por lugares candidatos pra novos conceitos, criar e expandir esses lugares, e, por fim, escolher o melhor pra inserção.
A Necessidade de Atualizar Estruturas de Conhecimento
À medida que a pesquisa avança, novas doenças, espécies e outros fenômenos são relatados. Estruturas de conhecimento, como ontologias, são essenciais pra categorizar essas informações. Elas ajudam a esclarecer as relações entre conceitos e garantem que os dados sejam facilmente acessíveis. Sem atualizações regulares, essas estruturas podem ficar ultrapassadas, levando a lacunas no conhecimento e na compreensão.
Inserir novos conceitos nessas estruturas é um desafio. Isso requer uma consideração cuidadosa de onde a nova informação se encaixa dentro das categorias existentes. Esse processo pode ficar mais fácil com a ajuda de modelos de linguagem, que são programas de computador desenhados pra entender e gerar linguagem humana.
O Esquema Explicado
Etapa 1: Procurando por Lugares Candidatos
A primeira etapa do nosso esquema é identificar locais potenciais dentro da ontologia pra o novo conceito. Isso envolve procurar por lugares adequados onde o novo conceito pode se encaixar com base na sua relação com conceitos existentes.
Usamos modelos de linguagem pra analisar o texto que contém a nova menção e compará-lo com os conceitos disponíveis na ontologia. Essa comparação ajuda a encontrar conexões potenciais ou relações de subsunção entre a nova ideia e os conceitos existentes.
Por exemplo, se um novo conceito é "Artrite psoriásica", o esquema procuraria por categorias existentes relacionadas a artrite ou doenças articulares onde esse novo conceito poderia se encaixar.
Etapa 2: Criando e Expandindo Lugares Candidatos
Uma vez que os lugares potenciais são identificados, a próxima etapa é desenvolver e enriquecer esses lugares candidatos. Isso significa pegar os candidatos iniciais e expandi-los explorando conceitos relacionados na ontologia.
Usando o exemplo anterior, olharíamos todas as relações existentes relacionadas à artrite, incluindo doenças associadas, sintomas e tratamentos. Esse processo de expansão ajuda a esclarecer como o novo conceito interage com o conhecimento existente e garante que tenhamos uma compreensão sólida do seu lugar na estrutura.
Etapa 3: Selecionando o Melhor Lugar
Depois de criar e enriquecer lugares, a etapa final é selecionar o local mais apropriado pro novo conceito. Aqui, analisamos todos os candidatos enriquecidos e os classificamos com base em quão bem se encaixam com o novo conceito.
Esse processo de seleção é crucial porque determina a colocação formal do novo conceito. Vamos escolher o candidato que melhor representa a nova ideia em relação ao conhecimento existente, garantindo que ela seja categoricamente precisa.
Usando Modelos de Linguagem
Modelos de linguagem como BERT e GPT desempenham um papel significativo nesse esquema. Eles ajudam a automatizar o processo, tornando-o mais eficiente e menos propenso a erros humanos. Usando esses modelos, podemos rapidamente analisar textos, identificar relações e tomar decisões informadas sobre onde colocar novos conceitos.
Modelos de linguagem foram treinados com grandes quantidades de dados, permitindo que entendam contexto e significado. Essa habilidade é essencial pra fazer conexões entre novas menções e conceitos existentes na ontologia.
Os Conjuntos de Dados e Avaliação
Pra avaliar a eficácia do nosso esquema, usamos conjuntos de dados criados a partir de uma ontologia bem conhecida chamada SNOMED CT. Essa ontologia contém uma ampla gama de termos médicos e relações, tornando-se um candidato ideal pra testar nosso esquema.
Focamos em identificar quão bem novos conceitos poderiam ser inseridos na ontologia. Pra isso, medimos as taxas de inserção, que nos dizem quantos novos conceitos foram colocados com sucesso em seus lugares adequados.
Nossa avaliação mostrou que o esquema melhorou de forma eficaz a colocação de novos conceitos na ontologia. A etapa de enriquecimento de arestas, em particular, foi benéfica, pois ajudou a aumentar a precisão das colocações sugeridas.
Desafios na Colocação de Conceitos
Apesar dos avanços, colocar novos conceitos em estruturas de conhecimento existentes não é sem seus desafios. Um problema é a complexidade das relações dentro da ontologia. Pode haver muitos lugares potenciais pra um novo conceito, tornando difícil identificar o melhor encaixe.
Além disso, modelos de linguagem, embora poderosos, têm suas limitações. Eles podem ter dificuldades com relações sutis ou conhecimento específico de domínio. Essa limitação pode levar a colocações incorretas ou oportunidades perdidas para a categorização.
Descobertas e Resultados
Nossos experimentos mostraram que usar métodos de representação de dados enriquecidos melhorou significativamente a colocação de novos conceitos. O esquema teve resultados promissores em comparação com métodos tradicionais, demonstrando seu potencial pra aplicações no mundo real.
Surpreendentemente, os modelos de linguagem também mostraram um desempenho encorajador, indicando que esforços futuros poderiam melhorar suas capacidades por meio de treinamento e ajustes adicionais.
Estudos Futuros e Aplicações
Com base em nossas descobertas, recomendamos uma exploração adicional de técnicas avançadas pra melhorar o esquema. Estudos futuros poderiam focar em combinar saídas de modelos de linguagem com a experiência humana pra refinar o processo de colocação.
Outra área de interesse é desenvolver novas métricas pra avaliar a colocação de conceitos. Métricas tradicionais podem não refletir adequadamente as complexidades das estruturas de conhecimento, então desenhar métricas personalizadas contribuiria pra avaliações mais precisas.
Implementar nosso esquema em cenários do mundo real, como em sistemas de saúde ou bancos de dados de pesquisa, poderia melhorar significativamente a forma como novos conceitos são integrados em estruturas de conhecimento existentes. Essa aplicação facilitaria uma melhor recuperação de informações e melhoraria a compreensão geral em várias áreas.
Conclusão
Em resumo, nosso esquema de três etapas fornece uma abordagem sistemática pra inserir novos conceitos em estruturas de conhecimento existentes. Ao aproveitar as capacidades dos modelos de linguagem, podemos identificar eficientemente lugares candidatos, expandir sobre colocações potenciais e selecionar o local mais apropriado pra novas ideias.
À medida que nossa compreensão dos modelos de linguagem continua a crescer, o mesmo acontece com o potencial de aprimorar nossas estruturas de conhecimento. Este trabalho destaca a importância de integrar novas informações e se adaptar ao cenário em constante mudança do conhecimento em várias áreas. Estudos futuros vão focar em refinar ainda mais esses métodos e explorar aplicações práticas em contextos do mundo real.
Título: A Language Model based Framework for New Concept Placement in Ontologies
Resumo: We investigate the task of inserting new concepts extracted from texts into an ontology using language models. We explore an approach with three steps: edge search which is to find a set of candidate locations to insert (i.e., subsumptions between concepts), edge formation and enrichment which leverages the ontological structure to produce and enhance the edge candidates, and edge selection which eventually locates the edge to be placed into. In all steps, we propose to leverage neural methods, where we apply embedding-based methods and contrastive learning with Pre-trained Language Models (PLMs) such as BERT for edge search, and adapt a BERT fine-tuning-based multi-label Edge-Cross-encoder, and Large Language Models (LLMs) such as GPT series, FLAN-T5, and Llama 2, for edge selection. We evaluate the methods on recent datasets created using the SNOMED CT ontology and the MedMentions entity linking benchmark. The best settings in our framework use fine-tuned PLM for search and a multi-label Cross-encoder for selection. Zero-shot prompting of LLMs is still not adequate for the task, and we propose explainable instruction tuning of LLMs for improved performance. Our study shows the advantages of PLMs and highlights the encouraging performance of LLMs that motivates future studies.
Autores: Hang Dong, Jiaoyan Chen, Yuan He, Yongsheng Gao, Ian Horrocks
Última atualização: 2024-03-04 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2402.17897
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2402.17897
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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